OUTROS MUNDOS?
PETECA ASTRAL
nas bancas
Voltamos mais uma vez a
exaltar a crescente aceita����o de
Confiss��es Intimas nas bancas
de todo o Brasil. Paralelamente,
aumenta o n��mero de cartas
para todos os setores, seja o de
orienta����o e informa����o, como
para o Ponto de Encontro e
Opini��o. Em virtude do grande
n��mero de publica����es desta
Editora, tornamos a pedir
aos leitores que enderecem
corretamente a sua
correspond��ncia para Revista '
Confiss��es Intimas
Caixa Postal 1716 Curitiba/
PR/CEP 80000.
Al��m de Peteca quinzenal,
Contos Er��ticos mensal e
Astral bimensal, estar��
circulando nos primeiros dias
de novembro, nas bancas de
todo o Brasil, mais um
lan��amento nosso: Rose,
dedicada ao p��blico feminino,
assim como a Peteca �� para os
rapazes e Confiss��es Intimas
para ambos os sexos.
Mas, certamente Rose contar��
tamb��m com o apoio da
rapaziada, por qu�� n��o?
- ��ndice: 4 - Anatomia do ��rg��o/
11 - A timidez sexual/
12 -Masturba����o/15 - Variantes do
impulso sexual - Sexo oral/
17 - Conjun����o anal/18 - Zoofilia/
19 -Necrofilia/20 - Incesto/
22 -Pedofilia/23 ��� Travestismo/
25 -Transexualismo/28 - Sa��de/
30- Ponto de encontro/34 - Opini��o
Anatomia do org��o
CIRCUNCIS��O/FIMOSE: OPERAR OU N��O? COMO, QUANDO
E COMO? O DEBATE .. .
Circuncis��o/fimose: sim ou n��o?
"Senhor redator: Agradecemos a publica����o
de nossa carta, na ��ntegra, em
Confiss��es Intimas (n��. 1, p��gina 10),
mas conclu��mos que apesar dessa
especial defer��ncia nossos conceitos
n��o foram totalmente acatados. Gostar��amos
de provar o que afirmamos
mas, como n��o somos urologistas, nem
dispomos de muito tempo, no momento,
para uma pesquisa intensa na
literatura m��dica, n��o poderemos faz��-
lo. Tentaremos explicar: eu e
4 confiss��es
minha esposa somos m��dicos e temos
filhos; quando a imprensa leiga, h��
poucos anos atr��s, real��ou trabalhos
m��dicos que atribu��am �� falta de
circuncis��o a ocorr��ncia de carcinoma
do p��nis, resolvemos saber qual a melhor
atitude a tomar: lemos, estudamos
e ouvimos urologistas paulistas e
americanos. Todos os especialistas
consultados, incluindo um judeu, tamb��m
pais, contraindicaram a cirurgia,
embora a literatura pudesse trazer
alguma d��vida. Nosso filho n��o foi
circuncisado. Embora existam muitas
d��vidas, acredita-se que o c��ncer do
p��nis �� doen��a da sujeira, inexistindo
nos povos civilizados que mant��m a
higiene corporal di��ria, com ou sem
circuncis��o e esta ��ltima opera����o n��o
�� in��cua, sendo suas complica����es
muito mais freq��entes que a incid��ncia
de c��ncer peniano. Completando, anexamos
dois trabalhos m��dicos, um
sobre o hist��rico e outro sobre as
conclus��es do Comit�� de Feto e
Rec��m-Nascido da Academia Americana
de Pediatria, sobre circuncis��o,
de 1971, reestudado e publicadas em
1975. S��o por certo publica����es ��teis
para essa revista."(J.C.-S��o Paulo/SP).
Com zelosa freq����ncia temos recomendado,
aqui e atrav��s das p��ginas de
terapia sexual de Peteca, para que
os jovens portadores de casos de fimose
busquem os recursos da cirurgia e
do tratamento sob supervis��o m��dica.
0 relato por carta �� quase sempre
insuficiente e, como temos dito
reiteradas vezes, s�� um m��dico especialista
poder�� avaliar a necessidade
da interven����o cir��rgica.
H�� uma confus��o generalizada sobre
circuncis��o e fimose para descrever o
problema de milhare: '.e jovens.
Fimose �� a estreitura natural ou constri
����o patol��gica da abertura do prep��
cio, que impede seu recuo a glande.
Calcula-se que mais de 50% dos
homens sejam portadores desse pro
blema no p��nis.
"Circuncis��o" (corte ao redor) �� o cor
te da extremidade da pele do prep��
cio puxada para a frente da extremi
dade da glande do p��nis.
Vamos reproduzir os textos enviados
pelo leitor e a seguir voltaremos para
um coment��rio final.
RELAT��RIO DO GRUPO DE
TRABALHO SOBRE A
CIRCUNCIS��O (COMIT�� SOBRE
FETOS RE REC��M-NASCIDOS)
(traduzido da revista "Pediatrics" volume
56 -n��. 4/Outubro de 1975, por
L��gia A. Cardieri Mendon��a)
O Comit�� sobre fetos e rec��m-nascidos da
Academia Americana de Pediatria declarou,
em 1971, que n��o existiam indica����es m��
dicas substanciais para a circuncis��o no
per��odo neonatal. O presente Comit�� fez
uma revis��o dos dados e argumentos a favor
e contra a circuncis��o do rec��m-nascido e
concluiu que n��o h�� base para alterar aquela
afirma����o anterior.
Entretanto, fatores de ordem cultural e religiosa
desempenham um importante papel
na decis��o que ser�� tomada pelos pais,.pelo
pediatra e obstetra a respeito do filho..�� ressponsabilidade
do m��dico -fornecer aos:
pais todos os fatos e informa����es-m��dicas a
respeito da cincuncis��o. A decis��o final ��
deles e deve se basear em informa����es
cient��ficas.
�� bom que a discuss��o com os pais seja feita
no per��odo final da gravidez, quando os
pais estar��o mais receptivos e interessados.
Segue-se um sum��rio a respeito-dos fatores
relacionados com a circuncis��o neonatal
que pode ser apresentado aos pais para que
decidam sobre o assunto:
Preven����o de fimose
Um diagn��stico de fimose n��o pode ser feito
com seguran��a no rec��m-nascido, porque
nessa idade ainda n��o est�� bem marcada a
divis��o entre a glande e a camada mais
profunda do prep��cio do p��nis. H�� verdadeira
necessidade de pesquisa nesta ��rea
para melhorar a precis��o do diagn��stico.
Conclui-se, entretanto, que "fimose do rec��m-
nascido" n��o �� indica����o m��dica v��lida
para a circuncis��o. Realizada mais tarde,
em cerca de 2% a 10% dos homens
que realmente t��m fimose, a circuncis��o
tem a desvantagem do risco anest��sico e
do custo mais caro. Realizada ap��s o per��odo
neonatal, ela deve ser feita em uma ��poca
em que os traumas aos ��rg��os genitais sejam
m��nimos para n��o acarretar poss��veis problemas
psicol��gicos (isto ��, antes que o garoto
entre na escola.)
Facilidade de higieniza����o
Realizada de maneira correta, a circuncis��o
elimina grande parte dos cuidados necess��rios
�� higiene do p��nis. Se ela n��o ��
realizada, deve-se discutir com os pais, de
prefer��ncia antes do nascimento da crian��a,
a necessidade de higiene constante do p��nis.
Ao se recomendar ou n��o a execu����o da
circuncis��o, devem ser levados em conta
in��meros fatores tais como o clima, a
rea����o social e emocional dos futuros pais
quanto �� limpeza do p��nis, a habilidade de
entender e praticar normas de nigiene, etc.
confiss��es 5
Cuidados com o p��nis
H�� evid��ncia, de que o carcinoma do p��nis
jode' ser" evitado pela circuncis��o neonatal,
jfamb��m. h�� evid��ncia de que cuidados
higi��nicos Conferem prote����o semelhante.
Embora a circuncis��o seja um m��todo eficiente
de prevenir o carcinoma do p��nis,
n��o �� recomend��vel sua generaliza����o profil��tica
pelo. fato de se tratar de uma cirurgia
que pode ocasionar complica����es adicionais.
A divulga����o de adequados cuidados higi��nicos
com o p��nis �� prefer��vel como medida
profil��tica.
C��ncer da pr��stata
.At�� agora n��o h�� suficientes evid��ncias
cient��ficas para confirmar que a circuncis��o
reduz a eventual incid��ncia de c��ncer da
pr��stata.
C��ncer da cervix
Uma revis��o da literatura existente indica
que a aus��ncia de circuncis��o n��o ��, por si
s��, uma causa de maior signific��ncia no desenvolvimento
do c��ncer cervical nas mulheres.
Balanite e doen��as ven��reas
A balanite, infec����o da pele posterior, ��
dolorosa e s�� ocorre em homens n��o circuncisados.
Quando ocorre, h�� necessidade de
interven����o cir��rgica em duas etapas: primeiro
um corte dorsal para facilitar o desaparecimento
da inflama����o, e, em seguida,
uma circuncis��o secund��ria.
N��o h�� ainda estudos adequados para determinar
a rela����o entre a circuncis��o e a incid��ncia
de doen��as ven��reas.
Riscos cir��rgicos e seq��elas
A circuncis��o �� um procedimento cir��rgico
que exige cuidadosa t��cnica ass��ptica,
observa����o p��s-operat��ria sistematizada e
acompanhamento ap��s a alta.
Os riscos imediatos da circuncis��o do rec��m-
nascido incluem infec����o local que pode
evoluir para uma septicemia, hemorragia
consider��vel e mutila����o. A retirada incompleta
do prep��cio pode, eventualmente,
ocasionar fimose.
A circuncis��o neonatal predisp��e �� meatite
(inflama����o do canal urin��rio) que pode resul
6 confiss��es
tar em estenose (constri����o) do camal
Desconhece-se a incid��ncia dessa complica����o,
j�� que o diagn��stico de "estenose
meatal" raramente �� feito com bases s��li
das. Excepcionalmente a estenose meatal
�� associada �� hidronefrose ou outra evid��ncia
objetiva de obstru����o do trato
urin��rio. A meatite sem d��vida ocasiona
dores ao urinar, mas a estenose meatal
geralmente �� benigna, a n��o ser em casos
raros.
Contraindica����es para a circuncis��o
O nascimento prematuro, doen��as do rec��m-
nascido, qualquer anomalia cong��nita (especialmente
a hipospadia), ou problemas de
sangramento constituem contraindica����es
severas para a circuncis��o do rec��m-nascido.
O procedimento �� igualmente contraindicado
no per��odo imediato, at�� que tenha
ocorrido completa adapta����o f��sica neonatal
(geralmente 12 �� 24 horas.)
�� particularmente importante evitar a circuncis��o
na pr��pria sala de parto, imediatamente
ap��s o nascimento, porque a enfermidade
neonatal nem sempre �� aparente no
momento. Al��m do que, exp��e a crian��a por
tempo prolongado ��s press��es do frio ambiente.
Conclus��es
Absolutamente n��o h�� indica����o m��dica
para a rotina de circuncis��o de rec��m-nascidos.
O m��dico deve informar completamente
os pais sobre os efeitos m��dicos a
longo prazo, tanto da circuncis��o como de
sua aus��ncia, para que eles fa��am uma
escolha consciente. Essa discuss��o deve ser
feita antes do nascimento, para que os
pais, caso autorizem a opera����o, o fa��am
com base em informa����es verdadeiras.
Um programa de educa����o visando ao cuidado
cont��nuo com a higiene pessoal ofereceria
todas as vantagens da circuncis��o
generalizada, sem os riscos pr��prios ��
qualquer cirurgia. Portanto, a circuncis��o
do rec��m-nascido n��o pode ser considerada
como componente essencial a um cuidado
adequado com a sa��de.
Componentes do grupo de trabalho:
Hugh C. Thompson, M. D. -presidente
Lowell R. king, M. D.
Eric Knox, M. D.
Sheldon B. Korones, M. D.
CIRCUNCIS��O
E "DESCIRCUNCIS��O"
(autor T. Schneider -extra��do do S. A.
Medicai Journal de 27/3/76 ��� pg. 556-558,
tradu����o de L��gia A. Cardieri Mendon��a)
Hist��ria da Circuncis��o
A origem da circuncis��o se perde na Antiguidade.
Depois da trepana����o, a circuncis��o
aparece como a mais antiga opera����o cir��rgica
praticada pela humanidade. A mitologia
eg��pcia menciona que o deus sol, Ra,
mutilou seu p��nis, e do sangue derramado
do ferimento teriam sido criados os deuses
Hu e Sia.
Woodward se refere a um desenho gravado
nas paredes de um t��mulo eg��pcio datado
da sexta dinastia, por volta de 2.600 a. C.
(alguns datam a sexta dinastia de 3503 a
3335 a. C.) que mostra "v��rias circuncis��es
sendo feitas com facas de pedra". Ele tamb��m
afirma que m��mias de seis mil anos ou
mais mostram evid��ncias de circuncis��o.
Remondino chama aten����o para um baixo-
relevo no pequeno templo de Khons, um
anexo ao templo maior de Maut em Karnac.
Este baixo-relevo mostra a circuncis��o de
duas crian��as. "A faca parece ser de pedra,
e o operador est�� ajoelhado em frente da
crian��a, que est�� sustentada por uma mulher
que segura as m��os da crian��a para
tr��s".
A crian��a parece ter 10 ou 12 anos, e o
fundador do templo deve ter sido Rams��s
II que governou de 1300 a 1280 a. C.
Garry afirma que a circuncis��o tem sido
praticada h�� mais de 5 mil anos pelas tribos
nativas da Africa Oriental, e que esta pr��tica
teve origem entre as tribos negras da Africa.
O primeiro registro seguro sobre a circunci
s��o �� encontrado no Velho Testamento
(G��nesis, cap. 17), em que se estabelece
um acordo entre Deus e Abra��o. "E aqueles
com 8 dias de vida dever��o ser circuncisados,
todos os machos do seu povo, em
todas as gera����es", diz o texto. O pr��prio
Abra��o foi circuncisado aos 99 anos (cerca
de 1900 a. C.), na mesma ��poca que seu
filho Ismael que tinha ent��o 13 anos de idade.
Os judeus continuaram praticando o
que foi estabelecido e circuncisam todos
os meninos 8 dias ap��s o nascimento, desde
que estejam com boa sa��de.
Outros que praticam a circuncis��o realizam
a opera����o em ��pocas variadas, desde o
nascimento at�� a puberdade. Varias raz��es
t��m sido alegadas para a pr��tica da circuncis��o.
Her��doto, o historiador grego do
4��. s��culo a. C. atribui aos eg��pcios a introdu����o
dessa pr��tica por motivos de limpeza
pessoal. Filo (20 a. C. a 54 d. C.) em
sua obra De Circuncisione sugeriu que ��
uma medida destinada a manter a higiene e
a sa��de. Maimonides (1135 a 1204) afirmou
que a circuncis��o �� realizada para refrear o
excesso de lux��ria; outros a encaram como
um s��mbolo de sacrif��cio, enquanto os judeus
a consideram coma um sinal exterior
do pacto estabelecido com Deus. Este rito
era considerado t��o importante que quando
Antiochus Epiphanes, por volta de 167 a. C,
baixou um decreto em todo o imp��rio para
que "seus s��ditos formassem um povo s��,
devendo abandonar suas pr��prias leis e religi��o,
n��o podendo circuncisar seus filhos",
muitos se recusaram a obedecer e preferiram
enfrentar a morte. "Enforcavam as
crian��as, suas fam��lias e os operadores.
Eles preferiam morrer do que se submeter
e profanar o sagrado pacto, (livro dos Macabeus)
Mais adiante relata-se o caso de duas
mulheres que foram julgadas por terem
circuneisado seus filhos. Foram exibidas pela
cidade, com os filhos pendurados no
pesco��o e depois foram jogadas do alto das
muralhas."
A B��blia relata que Josu�� "fez facas de pedra
e circuncisou os israelitas" antes que eles
entrassem na Terra Prometida ap��s a partida
do Egito. Mais tarde, talvez na ��poca dos
romanos, j�� se usavam facas de metal. A cobertura
para prote����o da glande foi introduzida
muito depois, mas com toda a certeza
era usada no s��culo XVII. A faca, a cobertura
e o frasco contendo um p�� adstringente
eram guardados juntos em uma sacola em
forma de lira.
Os habitantes da ilhas dos Mares do Sul
costumam ligar o prep��cio, de forma que
ele caia, e os nativos das ilhas de Tonga cortam
o prep��cio no dorso com um peda��o de
bambu ou de concha.
O rito da circuncis��o geralmente tem sido
acompanhado de cerim��nias de v��rios tipos.
Casalis, um mission��rio que morou com os
Bassoutos no s��culo passado, citado por
Remondino, diz que l�� a circuncis��o era
feita em garotos de 13 a 15 anos, e que "na
��poca fixada todos os candidatos simulavam
uma rebeli��o e fugiam para a floresta; os
guerreiros iam atr��s, procurando, e depois
de uma luta simulada capturavam os rebeldes
que eram trazidos de volta como prisioneiros,
em meio a dan��as e grande conten
tamento, que eram o prel��dio para a cerim��nia.
No dia seguinte constru��am cabanas misteriosas
("mapato") onde ficariam os meninos
durante cerca de 8 meses ap��s a circuncis��o,
sob a tutela de mestres experientes
que iriam adestr��-los no uso da lan��a, espada
e escudo, ensinando-os a suportar a fome,
a sede, as tempestades e todo tipo de adversidades,
havendo jejuns e flagela����es cru��is
de tempos em tempos.
No fim do treinamento os garotos eram untados
da cabe��a aos p��s, recebiam vestimentas
e os nomes que deveriam usar dali por
diante." As "mapato" (cabanas de mist��rio)
eram ent��o queimadas e os rapazes voltavam
�� aldeia onde eram presenteados com zagaias
e vacas para sua alimenta����o, uma vaca para
cada um. "At�� a ��poca do casamento os
rapazes ficavam morando juntos, tendo tarefas
leves como juntar lenha, cuidar dos animais
ou dos rebanhos." Livingstone acredita
que o ritual tinha um car��ter leigo, n��o estando
de modo algum vinculado �� religi��o.
Uma cerim��nia semelhante foi descrita por
Lafargue sobre os abor��genes australianos:
uma batalha simulada, a captura dos garotos
entre 13 e 14 anos, as lamenta����es das
mulheres aparentadas que n��o podem presenciar
a cerim��nia, a circuncis��o feita
com uma faca de pedra e a v��tima sendo
ocultada na floresta at�� o fim do resguardo.
�� ent��o que o av�� do garoto faz um corte
em sua pr��pria veia e deixa que seu sangue
se misture com o sangue do jovem, que, de
joelhos, sofreu uma incis��o nas costas, do
pesco��o at�� �� cintura. Outros povos praticam
cerim��nias variadas, de car��ter religioso
ou n��o, como parte do ritual de circuncis��o,
e a faca de pedra ainda �� usada em algumas
comunidades.
A Hist��ria da "Descircuncis��o"
Houve ��pocas em que a circuncis��o foi perseguida
e tanto Antiochus Epiphanes como
Adriano proibiram sua pr��tica. Em ��poca
mais recente, os judeus na R��ssia Sovi��tica
foram igualmente proibidos de realiz��-la.
Naquela ��poca mais antiga, houve muitos
que praticaram a "descircuncis��o". Assim,
durante o reinado de Antiochus, de acordo
com o livro dos Macabeus, "um grupo de
judeus renegados ... . foi ao rei e pediu
autoriza����o para introduzir costumes e
leis n��o judaicas. Constru��ram um gin��sio
de esportes no estilo pag��o em Jerusal��m.
Eles removeram suas marcas de circuncis��o
e repudiaram o Pacto Sagrado". A nudez era
a regra nos gin��sios gregos e eles n��o
queriam ser diferentes dos outros. Tamb��m
o Talmud afirma que no per��odo de Adriano,
durante a ��ltima revolta dos judeus contra
os romanos na guerra de Bar Kochba em
132 d. C, muitos tentaram ocultar sua identidade
praticando a "descircuncis��o".
Celsus, o escritor e m��dico romano do
Io
. s��culo nos d�� uma descri����o detalhada
do m��todo utilizado para essa opera����o:
"Se a glande est�� descoberta e a pessoa
decide, em nome do decoro, recobri-la,
isto pode ser feito. �� mais f��cil fazer isso
em um menino do que em um adulto, e
mais f��cil ainda quando este �� o estado natural
dela do que se j�� houve circuncis��o
anterior, como �� costume de alguns povos;
�� melhor quando a glande �� pequena e a
pele em redor �� grande e o p��nis �� tamb��m
pequeno, do que se ocorre o contr��rio.
A cura destes, em que o estado �� natural,
�� realizada da seguinte forma :
Solta-se a pele ao redor da glande e estica-se
at�� que ela cubra a glande e a�� faz-se a ligadura;
ent��o, faz-se uma incis��o na base do
p��nis, perto do p��bis, descobrindo-se uma
pequena ��rea circular; toma-se grande cuidado
para n��o seccionar nem as vias urin��rias
nem as veias dessa regi��o. Deste modo a
pele �� puxada para a cabe��a do p��nis ficando
descoberta a base do mesmo, como um
anel. Nessa regi��o aplica-se uma compressa
para facilitar a reconstitui����o do tecido.
A ligadura deve ser bem estreita na cabe��a
do p��nis, deixando-se apenas uma pequena
passagem para a urina. Mas em uma pessoa
j�� circuncisada a pele ao redor da glande
deve ser destacada com uma faca da "parte
interior do p��nis. Isto n��o �� doloroso
porque, a extremidade estando solta, pode
ser puxada para tr��s com a m��o, at�� o
p��bis, e n��o ocorre hemorragia posteriormente.
A pele estando solta �� estendida
outra vez sobre a glande; banha-se a regi��o
com bastante ��gua fria e coloca-se um emplastro
destinado a evitar inflama����o. Nos
dias subseq��entes o paciente deve observar
uma dieta rigorosa, j�� que uma alimenta����o
regular poderia causar uma ere����o no local.
Todo cuidado deve ser tomado para evitar
que ocorra ader��ncia da pele."
Parece que este tipo de opera����o tinha ��xi
to, pois uma outra refer��ncia no Talmud
afirma que durante o per��odo de libera����o
muitos que tinham sido "descircuncisados"
foram operados novamente para descobrir
a glande, e isto n��o afetou sua capacidade
de procriar.
Em per��odos posteriores, tanto em Roma
como na Espanha, alguns judeus, a fim de
escaparem de persegui����es, tentaram se
auto-descircuncisar atrav��s de alguns
aparelhos. Um deles, usado em Roma, consistia
em um tubo de cobre afunilado que
era colocado sobre o p��nis. Com o peso do
tubo a pele deveria se soltar o suficiente
para recobrir a glande. Com o tempo, esperava-
se que a pele ficaria no lugar, formando
um novo prep��cio. Este recurso era chamado
de "judeum pondum".
Entretanto, a pol��mica a favor ou contra a
circuncis��o continua at�� os dias de hoje.
Enquanto alguns sustentam que a circuncis��o
�� ��til e justific��vel pois protege contra o
c��ncer e as infec����es do prep��cio, e que os
homens circuncisados s��o menos propensos
��s doen��as ven��reas, outros consideram a
opera����o desnecess��ria e desaconselham-na
por trazer riscos in��teis �� vida e �� sa��de da
crian��a. Neste sentido as leis judaicas determinam
que a crian��a tem que estar sadia
para ser circuncisada, e algumas condi����es
espec��ficas, como icter��cia ou tend��ncias
para hemorragia, acarretam o adiamento da
opera����o. Da mesma forma, se outro irm��o
ou parente pr��ximo tiver morrido em conseq����ncia
da circuncis��o, a mesma dever��
ser adiada at�� que a crian��a cres��a e se torne
mais forte. Jakobovits sugere que essas
cautelas indicam um primeiro reconhecimento
da hemofilia, sobre a qual s�� h��
registros m��dicos a partir de 1784.
a
Para finalizar o assunto podemos citar a I .
confiss��es 9
ep��stola de" S��o Paulo aos Cor��ntios: "Um
homem foi chamado e j�� tinha a marca da
circuncis��o? Que ele n��o a remova. E outro
n��o era circuncisado quando foi chamado?
Que- permane��a como est��. A circuncis��o
ou' sua aus��ncia n��o importam, o que importa
�� seguir os mandamentos de Deus."
Nossa conclus��o final
1 -0 material enviado pelo leitor, que
fizemos quest��o de reproduzir, est�� em
conson��ncia, com ��� os conceitos que
aqui temos emitidos.
2 - Consideramos sempre a circuncis��o
��� ou opera����o de fimose ��� indicada
quando devidamente diagnosticada
pelo m��dico. Como foi dito no relat��rio
publicado, "um diagn��stico de fimose
n��o pode ser feito com seguran��a
no rec��m-nascido, porque nessa
idade ainda n��o est�� bem marcada a
divis��o entre a glande e a camada mais
profunda do prep��cio do p��nis".
3 - J�� dissemos que a corre����o desse
problema deve ser feita bem antes da
puberdade, de prefer��ncia antes mesmo
da idade escolar do garoto.
4 - Nossa recomenda����o n��o tem qualquer
princ��pio de ordem religiosa,
embora respeitemos os mesmos prop��sitos
saud��veis dessas cren��as.
5 - H�� uma grande margem de homens
n��o circuncisados e que n��o apresentam
problema de fimose. Para esses
portanto, tal opera����o seria um in��til
absurdo.
6 - Os trabalhos publicados confirmam
o que tem sido dito aqui: estat��sticas
registram maior incid��ncia
do c��ncer de p��nis nos casos n��o
circuncisados. Por outro lado, comprova-
se tamb��m que os jovens circuncisados
est��o mais protegidos contra
doen��as ven��reas e outros males como
a balanite (infec����o da pele, que s��
ocorre entre homens n��o operados.)
7 - Isso n��o significa que todos os garotos
do Brasil devam ser circuncisados.
Em muitos casos, felizmente, esse
cuidado higi��nico �� feito pela pr��pria
natureza.
10 confiss��es
8 -0 leitor fala que o c��ncer do p��nis
"�� doen��a da sujeira, inexistindo nos
povos civilizados que mant��m a
higiene corporal di��ria, com ou sem
circuncis��o." N��o podemos esquecer
que estamos num pa��s tropical, onde
at�� mesmo uma ��nica higiene corporal
di��ria n��o chega a ser suficiente...
9 - Para o homem portador de fimose,
cuja glande do p��nis vive recoberta, ��
inevit��vel a forma����o daquela subst��ncia
cremosa esbranqui��ada, denominada
"esmegma" que al��m de mal cheirosa
constitui um mal maior, sendo
apontada como causa do c��ncer peniano,
da balanite e ainda como ve��culo
prop��cio ao est��gio de doen��as ven��reas.
Com o excesso de transpira����o,
muito comum nas partes ��ntimas,
al��m do banho di��rio seriam neces
s��rias algumas outras sess��es de higiene
para manter o ��rg��o limpo. Em
alguns casos, nem isso chega a ser
suficiente.
10 - Encerrando, essa medida cir��rgica
pode corrigir defeitos anat��micos
que trazem in��meros traumas aos jovens.
A circuncis��o evita um prep��cio
apertado que impede a passagem
da glande por ocasi��o da ere����o e
at�� torna esta imposs��vel ou sens��vel.
A passagem imposs��vel constitui a fimose,
mal que aflige muitos jovens
brasileiros, segundo avaliamos pelo
volume de cartas que recebemos.
Segundo os pesquisadores Masters &
Johnson, essa cirurgia pode melhorar
o desempenho sexual, especialmente
nos casos de homens que padecem
de ejacula����o precoce. Estat��sticas
m��dicas publicadas recentemente
afirmam que 9 entre 10 homens brasileiros
sofrem de ejacula����o precoce.
H��, sobretudo, o aspecto higi��nico.
No que temos sido redundantes: a
quest��o �� sobretudo higi��nica e n��o
um preceito meramente religioso.
�� uma quest��o de sa��de muito importante.
A timidez sexual
A TIMIDEZ SEXUAL
DO JOVEM BRASILEIRO
'Tenho 17 anos e ainda sou virgem.
J�� tentei muitas vezes ver se consigo
pegar algu��m para ter rela����o sexual.
N��o tenho amigos e vivo s��. Gostaria
de saber como fazer, como agir para
ter a rela����o e como proceder no ato.
Nunca sa�� com ningu��m, nem mesmo
fui a uma casa de prostitutas. Tenho
vergonha, acho que n��o consigo realizar
o ato." (J. P. G. - Marialva/PR)
Para todo jovem, homem ou mulher,
h�� uma grande expectativa em torno
da "primeira vez". H�� muita fantasia
na ilus��o de que o primeiro encontro
sexual ser�� algo inesquec��vel, repleto
de muito romantismo. �� importante
estar preparado para saber que a primeira
experi��ncia quase sempre ser��
incompleta. Deve-se caminhar para ela
com uma boa predisposi����o, muita
tranq��ilidade, mas sem esperar que
seja "algo do outro mundo". A mec��nica
do ato �� algo natural, gra��as ao
instinto de que todo ser �� dotado, e
tudo acontecer�� quase automaticamente,
de forma espont��nea. N��o existe
um ABC de como fazer amor pela
primeira vez. Tudo depende das rea����es
de cada um, especialmente se a
parceira conta com alguma experi��ncia
ou n��o. Seja como for, a pressa,
a afoba����o e o nervosismo s��o indesej��veis
e at�� in��teis. Tenha em mente
que todos j�� passaram por isso e voc��
n��o �� o primeiro. Sempre exist��u
uma "primeira vez" para todos e para
tudo. Portanto, o que voc�� vai passar
n��o constitui novidade alguma para
as demais pessoas. N��o d�� ouvidos ��s
"hist��rias fant��sticas" de alguns companheiros
com imagina����o fantasiosa.
Encare tudo com serenidade e n��o te
nha medo de falhar: se isso acontecer
na primeira vez, n��o desanime. Continue
persistindo, pois a desenvoltura e
a espontaneidade, tamb��m nesse assunto,
s�� se adquire com o tempo. Exata*
mente como andar de bicicleta ou
aprender a nadar.
Inicialmente, procure fazer amizades
na escola, no trabalho, no seu bairro.
Especialmente com garotas. O conv��vio
da amizade feminina j�� ir�� eliminar
esse natural medo do "mist��rio feminino".
A medida que seu c��rculo de amizades
aumentar, ver�� que muitas garotas
tamb��m falar��o com naturalidade
a respeito dos seus temores. Do di��logo
sincero, surgir��o as d��vidas e tamb��m
os seus esclarecimentos.
Na troca de carinhos, quando h�� m��tua
explora����o da intimidade f��sica,
come��a a desaparecer o medo, a timidez.
Da�� em diante ser�� mais f��cil
saber como agir, ao encontrar uma parceira
apta e disposta ao exerc��cio do
amor. Com uma profissional, se for
uma mulher compreensiva, voc�� contar��
com a vantagem da experi��ncia. Ela
poder�� ajudar e ensinar muito, desde
que n��o esteja preocupada s�� com o
dinheiro e com o tempo.
De qualquer forma, meu jovem guerreiro,
�� s�� na luta que se aprende a travar
e vencer batalhas. Muitas vezes ��
preciso sentir o sabor da derrota para
estimular o exerc��cio e a prepara����o
da pr��xima vit��ria.
confiss��es 11
Masturbac��o
"Aposto que essa revista foi a maior
cria����o da arte gr��fica, pois �� uma
revista para jovens que como eu igno
ram ou n��o t��m certeza de muita coisa.
Sou o filho mais novo e como tal
sempre fui o mais mimado, principal
mente por minha m��e. Posso dizer
que sou e sempre fui, desde crian��a,
��rf��o de pai. Ele nunca foi de ligar
muito para mim, sempre foi mais
ligado em meu irm��o mais velho.
Tratado assim, fui crescendo na igno
r��ncia de muita coisa sobre sexo.
A partir dos 14 anos me interessei
pelo assunto, tanto �� que comecei a
ler livros sobre e contos er��ticos.
Tive nessa ��poca pensamentos ho
mossexuais, mas nunca tive tais con12
confiss��es
tatos.
Devo isso �� minha grande for��a de
vontade. J�� li sobre isso, onde se
dizia que isso �� normal num jovem,
pois �� na adolesc��ncia que a gente
passa de crian��a a homem feito.
Ultimamente n��o posso ouvir falar
em sexo pois fico louco; nestas horas
tenho que me masturbar. De um
ano para c�� tem dia que eu me mastur
bo 5 vezes. Um simples coment��rio
sobre sexo j�� me deixa excitado.
Pelo que li na Peteca n��. 20 tenho
o p��nis normal, pois quando ele est��
em repouso mede 9 cm e quando em
ere����o 17 cm.
Nunca tive rela����o sexual com uma
garota, pois tenho medo de dar um
"furo". Pois n��o sei se seria capaz de
satisfaz��-la, ou se fosse o caso, ejacular
sem me masturbar. Nunca fiquei despido
na frente de qualquer pessoa,
nem do meu pai, nem de meu irm��o.
Isso tamb��m pelo medo, pois pelo simples
fato de eu me despir em frento do
espelho meu membro j�� fica ereto.
Tenho 18 anos e agora vem a ��poca
do Servi��o Militar, tenho medo de minha
rea����o (no caso da ere����o) no
exame de sele����o, pois ficarei despido
com outros jovens.
No momento estou namorando uma
garota legal, tento agrad��-la de todo
jeito e n��o quero perd��-la. Isso �� a
��nica coisa que d�� for��as para ag��entar
isso tudo. Agora queria fazer algumas
perguntas:
1 -0 que eu posso fazer sobre o problema
da masturba����o excessiva?
2 -A masturba����o faz mal? Estou
emagrecendo e constantemente cansado.
3 -A queda de p��los na regi��o dos
��rg��os sexuais �� normal?
4 -O que aconselha sobre temor de
minha rea����o em ficar nu diante dos
outros jovens?" (R. B. S. - Ribeir��o
Preto/SP)
Atrav��s dos s��culos, muito mitos e
tabus predominaram com rela����o ��
sexualidade, mas muito especialmente
no tocante �� masturba����o, o ato
sexual solit��rio. Em seu Relat��rio
Kinsey - publicado em 1948 ) o psiquiatra
e pesquisador norte-americano
Alfred Kinsey rompia com in��meras
barreiras, at�� ent��o intranspon��veis.
Entre muitas revela����es do seu
trabalho cient��fico, de grande import��ncia
foi a de desfazer velhos e err��neos
conceitos sobre a masturba����o.
Disse Kinsey: "Alguns milh��es de mulheres
e um grande n��mero de homens
t��m tido sua autoconfian��a, sua efici��ncia
social e, algumas vezes, seu ajustamento
sexual desnecessariamente prejudicados,
n��o pela masturba����o, mas
pelo conflito entre o ato de pratic��-la
e os pr��prios c��digos morais."
la e os pr��prios c��digos morais".
At�� poucos anos atr��s, a repressiva moral
religiosa e conceitos herdados
atrav��s das gera����es apontavam a masturba����o
como uma pr��tica pecaminosa,
abomin��vel e causadora de s��rios
preju��zos �� sa��de f��sica e mental.
A espinha (acne) no rosto. dos*jovens
rapazes e meninas, anemia e outros
males menores eram apontados como
conseq����ncia da masturba����o, sem
contar os absurdos maiores: verrugas e
p��los nas m��os, tuberculose, cegueira,
esterilidade (incapacidade de gerar filhos),
impot��ncia e m��ltiplos outros
males "fantasmag��ricos", incluindo a
loucura.
Hoje, aceita-se a masturba����o como
uma etapa natural no desenvolvimento
da sexualidade da crian��a e do jovem.
Em alguns pa��ses, como Estados
Unidos, ela �� inclusive recomendada
como meio de aliviar a tens��o sexual
do pr��-adolescente e adolescente.
Essa recomenda����o faz parte do Manual
do Escoteiro norte-americano.
Quanto aos excessos, invocados pela
carta do jovem, �� bastante dif��cil
estabelecer a m��dia do n��mero de vezes
que um jovem pode praticar o
ato solit��rio. Como temos dito, essa
necessidade �� vari��vel de indiv��duo
para indiv��duo. Desde que h�� limita����o,
h�� ere����o, num impulso incontrol��vel,
sua pr��tica �� inevit��vel. A ��nica
limita����o a fazer �� contra a "excita����o
for��ada", al��m dos limites, num
mesmo dia, quando a masturba����o j��
tenha sido praticada. A procura insistente
de motivos para provocar a excita����o
e, conseq��entemente, a ere����o,
�� estar fugindo ao desejo natural, espont��neo.
De qualquer forma, todos os pesquisadores
cient��ficos s��o un��nimes em
concordar que o ��nico preju��zo cau-
confiss��es 13
sado pela masturba����o �� o sentimento
, de culpa.. que a sucede, nos jovens ainda
n��o esclarecidos, que receberam
uma educa����o repressiva, associando-a
a "um ato sujo e pecaminoso"
No entanto, estudos m��dicos revelam
que n��o h�� preju��zo f��sico de qualquer
natureza na masturba����o, a n��o ser
quando sua pr��tica �� feita de forma
interrompida. �� quando alguns rapazes,
com o intuito de prolongar a sensa����o
de prazer "adquirem o h��bito de
interromper ,o ato masturbatorio.
Estudos m��dicos*1 revelam que tal
h��bito, pode provocar futuras complica����es,
como a dificuldade de
ere����o ou at�� mesmo a ejacula����o
prematura.
Finalmente, respondendo ��s duas ��ltimas
quest��es formuladas pelo jovem
da carta publicada, a renova����o de
p��los especialmente na regi��o p��bica
��� , n��o constitui uma regra,
embora seja bastante comum em
alguns jovens, especialmente na fase
final da adolesc��ncia, como �� o caso.
Se essa queda persistir e n��o houver
renova����o, �� aconselh��vel a consulta
a um m��dico endocrinologista (especialista
em disfun����es glandulares) ou
dermatologista (problemas da pele.)
Quanto ao pudor no tocante �� nudez
em p��blico, isso n��o constitui um temor
isolado. Todas as pessoas, com
raras exce����es, especialmente jovens,
possuem um natural acanhamento
ao se despir em p��blico. Isso n��o
constitui problema nem revela algo
"recondidamente perigoso". �� um sentimento
natural, que se ameniza com o
tempo. As ra��zes desse sentimento est��o
na educa����o repressiva do quadro
familiar, onde a nudez sempre foi
erroneamente associada �� id��ia de
uma atitude vergonhosa. Alguns pais,
hoje, j�� acostumam as crian��as a ver a
pr��pria nudez, assim como as demais,
entre si, como algo natural e n��o como
14 confiss��es
"algo vergonhoso".
Como sempre temos dito, os jovens
n��o devem culpar os pais pelas id��ias
que conservam. Por sua vez, eles j��
receberam essa mesma heran��a de
conceitos. E de forma muito mais
repressiva e rigorosa do que atualmente.
Masturba����o interrompida
"Voc��s me alertaram para um grave
problema, pois lendo esta revista t��o
conceituada (Confiss��es Intimas n�� 2/
78) fiquei sabendo que a masturba����o
interrompida prejudica a mec��nica
ejaculat��ria e futuramente at�� eretiva.
Acontece que desde os 16 anos eu a
pratico desse modo, justamente para
prolongar o prazer. Estou com 19 anos
e at�� agora eu n��o tive nenhum problema,
mas estou desesperado. Por favor,
me orientem: ser�� que eu terei problemas?
O que eu devo fazer? (L. L. S. S.
Paulo/SP)
Como dissemos na edi����o n��. 2 e
repetimos acima, esse h��bito da interrup����o
"pode" ocasionar preju��zos futuros
para a mec��nica ejaculat��ria.
Isso n��o significa que, obrigatoriamente,
a possibilidade constitua uma regra.
Muitos jovens, e at�� homens adultos,
possuem o h��bito de interromper por
v��rias vezes o ritmo do ato masturbatorio,
com o intuito de "prolongar o
prazer" at�� �� ejacula����o precoce.
N��o h�� nenhuma justificativa para
isso, sendo prefer��vel mesmo a pr��tica
de um segundo ato ��� desde que haja
uma natural excita����o, n��o a for��ando
��� do que a sua forma interrompida.
�� f��cil e aconselh��vel evitar essa interrup����o,
seja prolongada ou n��o.
"H�� 5 anos venho praticando o sexo
oral e acariciando a parte ��ntima de
uma garota; eu e ela adoramos essa forma
de relacionamento. Al��m de tudo,
dessa forma �� conservada a sua virgindade."
(C. V. C. - Juiz de Fora/MG)
'Tenho lido todas as suas publica����es,
inclusive as da Peteca n��. 19 sobre
conjun����o anal e sexo oral. Achei as
explica����es muito interessantes e oportunas,
pois tirou da cuca de muitas
pessoas que praticam esse tipo de
rela����o o sentimento de culpa por
estar fazendo algo de pecaminoso.
Que nada! Em sexo, cada um respeitando
o outro e com a aprova����o
dos dois, tudo �� v��lido. S�� n��o entendi
muito bem o que vem a ser "sexo
oral".(D. F. -Santos/SP)_
Sexo oral �� a express��o que se aplica,
corriqueiramente, �� aplica����o da boca
nas partes genitais do parceiro ou da
parceira. Quando na mulher, principalmente
no clit��ris, "cunil��ngua" �� o
termo usado pelos tratados de sexolo
confiss��s 15
gia. No penis, essa aplica����o bucal ��
qualificada de "fela����o". Segundo o
psiquiatra e pesquisador norte-americano
Alfred Kinsey, tanto a cunil��ngua
como a fela����o �� praticada por cerca
de 50 por cento das pessoas, mesmo
que ocasionalmente, na maioria. Habitualmente,
o sexo oral �� utilizado como
prel��dio para o ato sexual, seja por
uma das partes ou ambas. Pesquisas revelam
que essa pr��tica �� bastante rara
entre os povos ��raves e os amarelos.
Segundo alguns estudiosos, como o
psiquiatra americano J. Stoller (autor
de "Sexualidade Humana em Quatro
Perspectivas"), muitas pr��ticas sexuais,
utilizadas pelos casais por curiosidade,
t��dio ou desejo de variar, n��o s��o consideradas
desvios sexuais.
A resultante de recentes pesquisas demonstra
que raramente essa variante
do impulso sexual passa a substituir
integral e definitivamente o ato sexual.
Al��m disso, sua dita propaga����o n��o
constitui novidade, "coisa dos tempos
modernos", como se costuma dizer.
Registros da hist��ria da sexualidade
humana demonstram ser bastante antiga
a pr��tica dessa e de outras variantes.
J�� dissemos aqui que os conceitos
de "normalidade" s��o bastante vari��veis,
atrav��s dos s��culos, variando tamb��m
para povo, cultura ou civiliza����o.
�� sempre oportuno repetir os sex��logos
Masters e Johnson: "�� nosso conceito
ser aceit��vel e normal qualquer
pr��tica sexual privada ocorrida entre
adultos e com a aquiesc��ncia de ambos.
E por aquiesc��ncia n��o nos referimos
a pap��is assinados ou coisa parecida.
Significa que o ato �� mutuamente
interessante, mutuamente, apreciado e
n��o se d�� ��s expensas de nenhum dos
dois.
Conjun����o anal
O QUE SIGNIFICA CONJUN����O ANAL?"
"ESSA RELA����O PREJUDICA OU N��O?"
"Tenho 18 anos e queria saber o que
significa conjun����o anal." (G. S. C. Goi��nia/
GO)
"Acho que houve contradi����o ao dizer
que o relacionamento pela conjun����o
anal causa preju��zos �� sa��de. Isso vem
causar maior sentimento de culpa ��s
pessoas que, como eu, optamos por
essa pr��tica com a mulher. Tanto eu
como minha companheira achamos
correto esse tipo de relacionamento e
discordamos de que dele possa derivar
qualquer risco �� sa��de." (O. L. C. S��o
Paulo/SP)
Conjun����o anal �� a express��o que utilizamos
para definir a Sodomia. Trata-
se de um nome derivado do Antigo
Testamento, no relato onde Sodoma e
Gomorra - duas cidades ��� foram destru��das
por causa dos h��bitos sexuais,
considerados ent��o contra a natureza
de seus habitantes. Sodomia indica
a rela����o atrav��s do ��nus da mulher,
j�� que quando se trata do homem a
classifica����o �� de homossexualidade.
Pesquisas revelam que essa pr��tica ��
comum na vida conjugal, ou nas rela����es
pr��-conjugais, com a finalidade
anticoncepcional, evitando a gravidez.
Alguns autores apontam a probabilidade
de uma homossexualidade latente
no homem que prefere essa variante,
imaginando assim, em sua fantasia
durante o ato, que tem rela����o com
um rapaz.
Alguns autores, como o franc��s Georges
Valensin, asseguram que a rela����o
sod��mica na mulher �� extremamente
apreciada na ��frica do Norte e no
Oriente M��dio, "talvez por avilt��-la,
ou em raz��o de um orif��cio retal mais
estreito do que uma vagina devastada
por maternidades."
Embora dolorosa nas primeiras vezes,
algumas mulheres, talvez por condicionamento
precoce, enquanto solteiras
e para evitar filhos, sentem o orgasmo
na rela����o retal.
Mais uma vez, estes pesquisadores
apontam como ��nico ponto
desfavor��vel o fato de impor-se como
obriga����o esse tipo de relacionamento,
pois algumas mulheres qualificam esse
tipo de pr��tica como "pervers��o".
Pela forma����o de seu r��gido t��nus
muscular, o canal retal oferece grande
resist��ncia inicial a essa pr��tica, al��m
da falta de lubrifica����o natural. No
entanto, cada organismo �� diferente e
n��o se pode generalizar os riscos da
conjun����o anal. E, alguns casos, segundo
relatos m��dicos, as portadoras
desse h��bito podem apresentar pequenos
problemas de ordem intestinal.
17
Zoofilia
"SEREI UM ANORMAL POR ISSO?'
"Eu morava numa fazenda (por favor,
n��o contem onde) ... . e l�� iniciei minha
vida sexual com uma cabra e outros
animais ... . Hoje sou muito t��mido
com as mulheres; tenho medo de
que isso possa ter me deixado com a
cuca cheia de problemas. Eu tinha uma
cachorrinha ... . pensei at�� em procurar
tratamento. Agora estou com
20 anos, tenho namorada firme, mas
nunca fizemos nada." ("Mino" - Campo
Grande/MT)
Zoofilia �� o termo que se aplica ��s
rela����es sexuais de um homem ou de
uma mulher com um animal. Segundo
o psiquiatra americano Alfred
Kinsey, "17% dos rapazes que habitam
o campo tiveram rela����es sexuais
com um animal". E aponta, entre os
animais comumente escolhido para
essas pr��ticas, os bezerros, carneiros,
c��es, gatos, patos e galinhas.
A zoofilia �� condenada em v��rias
passagens b��blicas, onde, ao mesmo
tempo, registra-se a ocorr��ncia desse
18
tipo de relacionamento. Atrav��s dos
s��culos, esta tem sido uma das variantes
mais condenadas moralmente.
Os estudiosos justificam que a ocorr��ncia
deste tipo de variante �� ocasional,
sendo bastante rara a sua procura
exclusiva, de forma compulsiva. Confirmando
Kinsey, o relacionamento s�� ��
procurado pela falta de mulher, geralmente
na ��rea rural, onde se torna dif��cil
estabelecer um relacionamento
normal.
Necrofilia
Parece-nos que Necrofilia �� uma variante
bastante' dif��cil de ser encontrada
e mais ainda de ser localizada. Ela ��
le tal forma repugnante que dificilmente
seus portadores teriam a coragem
de confessar tal pr��tica.
No entanto, o psiquiatra sueco Ullestam,
no j�� citado livro "As Minorias
Er��ticas", assegura que "tend��ncias
necrof��licas existem em grande n��mero
de pessoas. Contudo, a maioria
desses indiv��duos guarda sil��ncio sobre
seus desejos de obter excitamento
er��tico com o aux��lio de um cad��ver,
sendo por isso dif��cil avaliar a ocorr��ncia
de tal comportamento". Nessa
mesma obra, o educador brasileiro
Fausto Cunha tamb��m afirma: "A necrofilia
�� mais difundida do que se
imagina. Em todas as artes, a sua
presen��a, ��s vezes mascarada com
aquela hist��ria de amor-e-morte, �� demasiado
vis��vel para que a menosprezemos.
Na pintura cl��ssica �� uma
constante."
Em sua obra "Dicion��rio Sexual", diz
Georges Valensin: "Necrofilia �� uma
pervers��o m��rbida que consiste em
praticar a rela����o sexual com uma
mulher morta. Esse desvio sexual
provoca profunda repulsa nas pessoas
normais; mas �� muito mais espalhado
do que se pensa. Na anti
guidade, os embalsamadores eg��pcios
tinham direito a um coito em cad��veres
de mulheres que lhes eram entregues;
a fam��lia resolvia esperar alguns
dias; o corpo, que come��ava a decompor-
se, desencorajava o embalsamador
de exercer seu direito.
No animal, a necrofilia n��o �� desconhecida:
coelhos podem cobrir uma
f��mea morta.
Em alguns pervertidos, a necrofilia ��
simplesmente esbo��ada. Eles pedem
que o parceiro ou parceira se deite sobre
um len��ol branco, inerte; ��s vezes,
levam o requinte mortu��rio at�� acender
uma vela de cada lado. Alguns indiv��duos
tamb��m s�� experimentam o
desejo sexual para com sua companheira
ao regressar de um enterro.
A origem da necrofilia ��s vezes pode
estar num amor de mocidade. Um siciliano,
citado pelo criminologista P. de
River, perdera a noiva; desesperado,
possuiu-a morta. Mais tarde, empregado
de uma empresa funer��ria, tornou-
se, durante muitos anos, necr��filo,
sendo perfeitamente normal em outros
aspectos de sua vida."
"Tenho 20 anos e minha irm�� 16.
Sempre nos tratamos carinhosamente,
dormimos no mesmo quarto e tomamos
banho juntos. E j�� h�� algum tempo
praticamos o sexo oral enquanto
estamos no banho. E mantemos
regularmente a rela����o anal. Estou profundamente
apaixonado por ela e ela
por mim, nunca tivemos momentos
maiores de felicidade. Agora ela vem
insistindo para termos rela����es completas,
mas tenho medo de prejudic��-la
futuramente. Por favor, me orientem,
isso �� normal?" (J. C. - Belo Horizon-
te/MG)
O incesto qualifica as rela����es sexuais
entre membros de uma mesma fam��lia.
Entre os pais e seus filhos ou entre
esses filhos.
O incesto ��, seguramente, a proibi����o
mais universal em toda a ��rea do comportamento
sexual.
Tanto que o tema est�� presente na
hist��ria da maioria das civiliza����es,
na literatura, na arte, na mitologia e
no folclore.
A B��blia traz in��meros exemplos de
liga����es incestuosas, sendo mais conhecido
o caso de Lot, que teve filhos
com suas duas filhas, registrado em
G��nesis, no cap��tulo 19, dos vers��culos
30 a 38.
Na literatura, o tema �� abordado em
todos os tempos, sendo que quase
cinco s��culos antes de Cristo, o dramaturgo
grego S��focles, escrevia a pe��a
"��dipo Rei", onde ��dipo mata seu
pai, Laio e desposa sua m��e, Jocasta.
Para descrever o fen��meno do grande
afeto do menino pela m��e e da menina
pelo pai, Freud denominou-o de "Complexo
de ��dipo".
A hist��ria registra v��rios casos de filhos
incestuosos: Cle��patra e o Impera
dor Rolando (filho de Carlos Magno
com sua irm��.) O sex��logo belga Mare
Lanval assinala que na Antu��rpia as
mulheres dos diamantistas daquela
cidade favoreciam o incesto do marido
com as filhas, como o mal menor, para
n��o dissipar um patrim��nio familiar,
objeto de cobi��a.
Freud assinalou em suas pesquisas: "As
descobertas da psican��lise tornam a
hip��tese de uma avers��o inata �� rela����o
sexual incestuosa totalmente insustent��vel.
Demonstram* pelo contr��rio,
que as mais precoces excita����es sexuais
dos seres humanos muito novos
s��o invariavelmente de car��ter incestuoso."
No atual mundo moderno, estudiosos
apontam como causas de liga����es incestuosas
as condi����es inadequadas de
habita����o, o baixo n��vel s��cio-econ��mico
e a conseq��ente promiscuidade
entre os membros de uma mesma fam��lia,
al��m do alcoolismo e do isolamento
geogr��fico.
Uma educa����o repressiva far�� com
que filhos inseguros e t��midos possam
procurar no ambiente familiar o relacionamento
sexual que t��m dificuldade
de procurar nos contatos sociais
extrafamiliares.
�� justamente esse contato l�� fora, a
renova����o de amizades com o sexo
oposto, o que se pode recomendar aos
jovens presos a essa situa����o. Preconceitos
a parte, a liga����o incestuosa ser��
sempre insatisfat��ria, insegura, sem
um futuro tranq��ilo. Nos dias que
correm, quando h�� tantas oportunidades
para os jovens, j�� n��o se pode justificar,
como antigamente, a necessidade
de liga����es incestuosas.
"S�� TENHO ATRA����O POR CRIAN��AS'
"Tenho 20 anos, fa��o an��lise h�� oito
anos e uma coisa continua sem solu����o:
s�� tenho atra����o sexual mesmo
por crian��as ou pr��-adolescentes, de
ambos os sexos. Nas minhas rela����es
sexuais com mulheres freq��entemente
sinto-me muito aqu��m em termos de
realiza����o, prazer, do que em ter sexo
oral e jogos sexuais com pessoas de
10 a 12 anos. No caso da menina,
apenas mantenho sexo oral, sem
deflor��-la. Com o garoto, a conjun����o
anal. Tenho temor das conseq����ncias
legais." (L. P. S. - Rio de Janeiro/
RJ)
A pedofilia ��� desejo sexual pelas crian��as
��� est�� sujeita a severas penas da lei
em grande n��mero de pa��ses, inclusive
no Brasil.,Pedofilia vem do grego paid��s
(crian��a) e philos (gostar) e expressa
um desejo, tanto homossexual
como heterossexual, do contato com
crian��as, geralmente pr��-adolescentes,
na faixa dos 10 aos 13 anos. Quase
que exclusivamente, os ped��filos s��o
homens, sendo bastante rara essa variante
na mulher. O ped��filo �� ordinariamente
de idade madura.
Esse comportamento �� t��pico de ho
mens t��midos, incapazes de encontrar
satisfa����o sexual com mulheres adultas.
A mesma regra pode se aplicar aos
homossexuais relutantes em assumir
sua posi����o e que, por raz��es v��rias,
sentem-se inibidos em procurar parceiros
j�� adultos.
Geralmente o ped��filo n��o usa de
viol��ncia, satisfazendo-se com car��cias
e avan��ando at�� pr��ticas como as do
sexo oral com a menina ou da conjun����o
anal com o garoto. A conquista de
tais regalias se faz geralmente com o
uso de presentes e at�� de dinheiro.
Livros como "Lolita" ou filmes como
"Morte em Veneza", entre dezenas de
exemplos, focalizam o amor ped��filo.
Estabelecer v��nculo amoroso com pessoas
adultas �� a melhor forma para
que um portador dessa variante possa
abandonar o h��bito.
No Brasil, o ato sexual praticado com
um menor �� considerado crime de
corrup����o.
22 confiss��es
"N��O SOU HOMOSSEXUAL, S�� GOSTO
DE ME VESTIR DE MULHER"
"Por favor, n��o me confundam, n��o
sou homossexual. Pelo contr��rio, que
me desculpem os . . . . eu s�� sinto
prazer em vestir roupa de mulher.
Hoje estou com 25 anos, mas senti
essa sensa����o desde os 16, quando
vesti uma roupa de minha irm�� para
ir a um baile de carnaval. Antes eu
j�� tinha uma grande atra����o por
tudo quanto ela comprava, ��s vezes
eu olhava um vestido dela e me colocava
�� frente do espelho, com o
vestido encostado, mesmo sem
vestir. Ela ria muito, mas eu ficava
triste e, ao mesmo tempo, excitado.
Mesmo casado, n��o resisto: acompanho
minha mulher nas lojas, sou qua
se sempre eu que escolho as roupas.
N��o descanso enquanto ela n��o sai
de casa, aproveito minhas horas de
folga e fa��o de tudo (ela trabalha fora
tamb��m) para vestir as roupas dela.
Me excito terrivelmente, me masturbo
e chego ao cl��max do prazer." (R... . S��o
Paulo/SP)
O travesti raramente �� homossexual.
Rejeita liga����es do g��nero, n��o pretende
mudar de sexo e geralmente se
casa. Aparentemente, nada tem de efeminado
e costuma mesmo reagir a
qualquer insinua����o comparando-o.
Em verdade, sente atra����o sexual pelas
mulheres. Por suas roupas, em poder
vesti-las e contemplar-se ao espelho.
Alguns se contentam em usar algumas
pe��as do vestu��rio feminino, a exemplo
do fetichista (portador da variante
caracterizada pela adora����o de certas
pe��as ou at�� objetos, sentimento esse
que passa a substituir a pr��pria rela����o
sexual.) Outros preferem a indument��ria
completa e ao vestir-se e olhar-se
no espelho, chegam a um grau de excita����o
tal que s��o capazes de atingir o
orgasmo, sem se masturbar.
Enquanto os homossexuais usam do
travesti como meio de atrair parceiros ���
ou at�� mesmo como arte, participando
de espet��culo ou ent��o no carnaval���,
o travestido utiliza os trajes femininos
quase que exclusivamente para
obter satisfa����o er��tica. Ele procura se
identificar com uma mulher e sente
nisso grande prazer, embora n��o deseje
mudar de sexo nem sinta qualquer
atra����o por outro homem. Seu desempenho
�� satisfat��rio no relacionamento
com a mulher, sendo geralmente considerado
um bom marido.
Alguns travestidos transformam sua
variante tamb��m em arte, profissionalizando-
se como travesti, em espet��culos
do g��nero. E s��o geralmente os
indiv��duos que obt��m maior naturalidade
e desempenho convincente em
suas caracteriza����es. Justamente pelo
fato de n��o possu��rem trejeitos pr��prios
de alguns homossexuais e pela
concentra����o de encarnarem o tipo
de uma verdadeira mulher.
Em "Comportamento Sexual do Homem",
editado em 1948, o psiquiatra
Alfred C. Kinsey esclarece: "Travestismo
e Homossexualismo s��o dois
fen��menos totalmente distintos e apenas
uma pequena parte dos travestidos
�� homossexual em suas rela����es
er��ticas".
Transexualismo
"MEU MAIOR SONHO �� SER MULHER!"
"Sou um jovem de 23 anos, l,77m e
at�� hoje n��o conhe��o a felicidade, pois
meu maior sonho �� ser mulher e como
isso �� uma coisa, digamos, dif��cil, vivo
me martirizando, sempre na esperan��a
de um dia consegui-lo. N��o sei bem
como definir este caso, pois desde pequeno
j�� tinha certos desejos de vestir
roupas femininas, usar batom, esmaltar
as unhas, enfim vestir-se como mulher.
Minha m��e n��o sabia de nada, j�� n��o
estou conseguindo esconder mais esse
meu problema. J�� aconteceu de ela me
encontrar dormindo de calcinhas, suti��s
e camisola e ent��o diz que fizeram feiti��o
pra mim. Sei muito bem que n��o
��, pois este meu desejo de ser mulher
vem me acompanhando desde os 7
anos de idade.
J�� li alguma coisa sobre um tratamento
com horm��nios, s�� que eu n��o quero
me tratar com horm��nios masculinos,
quero mesmo �� assumir esta vontade,
este desejo de ser mulher e fazer um
tratamento com horm��nios femininos.
Se n��o conseguir ser mulher, pelo me
nos quero ser parecido com mulher,
na voz, no corpo, nos gestos e nas
atitudes. Se voc��s puderem me ajudar,
desde j�� agrade��o. "(Jovem de
Barr��o" - Bar��o de Antonina/SP).
A .maioria dos especialistas ressaltam
q���� o transexual n��o deve ser confundido
com o homossexual ou o travestido
(sobre este. ��ltimo veja cap��tulo
anterior.) Ao contr��rio destes dois,
o transexual n��o se considera portador
de uma variante do impulso sexual,
mas sim o resultado de um erro biol��gico.
Seu objetivo �� mudar de sexo,
atrav��s'da cirurgia e. tratamento a base
de horm��nios. Todo transexual, seja
homem ou mulher,, acredita-se ter
nascido com o sexo' diferente daquele
"que mentalmente e espiritualmente
�� a sua verdadeira identidade sexual."
Enquanto para o homossexual (assim
como para o travestido tamb��m) os
��rg��os genitais constituem uma ��rea
de prazer, para o transexual �� motivo
de desgosto, procurando escond��-los
da melhor forma poss��vel. Raramente
um. homossexual procura os recursos
da cirurgia para altera����o de sexo,
ao passo que para o transexual essa
constitui ��nica e m��xima aspira����o.
Embora a causa do transexualismo ainda
permane��a desconhecida (o mesmo
sucedendo em muitas ��rea do comportamento
sexual), h�� grande preocupa����o
das autoridades, no mundo inteiro,
para com o transexual. Nos Estados
Unidos, h�� uma institui����o particular
que patrocina pesquisas sobre transexualismo.
Tamb��m nos Estados Unidos,
em Baltimore, h�� a primeira cl��nica
inteiramente dedicada ao diagn��stico
e ao tratamento de transexuais,
funcionando no Hospital da
Universidade Johns Hopkins.
No Brasil, o problema n��o tem sido
ignorado. Em 1976, a Associa����o
Paulista de Medicina nomeou uma
comiss��o formada por treze especialis26
confiss��es
tas ��� onze m��dicos e dois juristas com
a finalidade de estabelecer normas
e procedimentos para o diagn��stico e
tratamento dos casos de transexualismo.
Essa comiss��o formulou o seguinte
conceito: "O transexual �� o indiv��duo
com identifica����o psicossexual
oposta aos seus ��rg��os genitais externos,
com o desejo compulsivo de mudan��a
dos mesmos."
Em fevereiro de 1977, realizou-se em
Norfolk, Virg��nia, Estados Unidos,
um Simp��sio Internacional Sobre
Transexualismo, com a participa����o
de psiquiatras, cirurgi��es-pl��sticos e
m��dicos de outras especialidades, de
v��rios pa��ses. Durante o encontro
divulgou-se uma estimativa segundo
a qual h�� um transexual em cada
50 mil pessoas.
Embora procure satisfa����o er��tica
com pessoas do mesmo sexo, o transexual
se acredita pertencer ao sexo
oposto de sua apar��ncia anat��mica.
Por essa raz��o, sua exclusiva preocupa����o
�� a mudan��a de sexo, pois
no ��ntimo j�� se sente, pensa e vive
como mulher. Nos tratamentos para
mudan��a de sexo, em alguns pa��ses
que divulgam essa realiza����o ��� como
Estados Unidos e Dinamarca, entre
outros ��� , os pacientes s��o submetidos
a um per��odo de avalia����o e real constata����o
de sua identidade transexual.
Confirmada essa condi����o, inicia-se o
tratamento para a mudan��a corporal
que consiste em tr��s etapas. Para o
transexual masculino: 1) Elimina����o
de p��los atrav��s da eletr��lise, uma
depila����o por meio de coagula����o
el��trica; 2) Administra����o de horm��nios
femininos, afim de estimular
o crescimento dos seios, aumentar
o volume das n��degas; 3) Cirurgia
pl��stica para extirpa����o do p��nis e
dos test��culos e forma����o de uma
vaginal artificial.
Para o transexual feminino: 1) Cirur
gia para elimina����o dos seios e dos
��rg��os reprodutores internos (ov��rios,
trompas de fal��pio e ��tero); 2) Administra����o
de horm��nios mascuhnos
para promover o crescimento de p��los
no corpo e para engrossar a voz; 3)-Uma
s��rie de cirurgias pl��sticas para a forma����o
de um ��rg��o semelhante .a ; um
p��nis. Neste ��ltimo caso, os relatos
m��dicos norte-americanos atestam que
os resultados para se "construir" um
��rg��o em forma de p��nis ainda n��o
podem ser considerados .satisfat��rios.
No Brasil n��o h�� relatos m��dicos oficiais
a respeito de tais tratamentos e cirurgias,
embora muito se comente
sobre a sua realiza����o. Por essa raz��o,
torna-se dif��cil avaliar ou fornecer
qualquer informa����o a respeito.
Mundialmente, entre os casos de
transforma����o que alcan��aram maior
notoriedade ��� em virtude, principalmente,
da aquiesc��ncia dos pacientes
a ela submetidos em divulgar o fato ���
foram Christine Jorgensen (ex-soldado
americano, submetido �� primeira
opera����o do g��nero, em 1952), a linda
April Ashley (o ex-marinheiro ingl��s
George Jamisson, transformado em
mulher ap��s uma opera����o em 1960 e
que logo ap��s se casou com o nobre
ingl��s Arthur Corbett) e mais recentemente
a famosa tenista Ren��e Richards
(que esteve no Brasil, participando
de um campeonato mundial de
t��nis, em 1977) antes o oftalmologista
americano Richard Raskin, transformado
em mulher ap��s uma opera����o
realizada em 1975.
S�� nos Estados Unidos, cerca de 2000
cirurgias denominadas "redetermina����o
sexual" foram realizadas, segundo
dados oficiais, at�� agora.
Sa��de
"TENHO UMA CURVATURA NO P��NIS". "SOU UM RAPAZ
DE SEIOS CRESCIDOS,"
'Tenho uma curvatura no p��nis"
"Estou desesperado, j�� pensei at�� em
suic��dio. Tenho 20 anos e nunca mantive
rela����es, sempre usando a masturba����o
como fuga. Mas agora estou
apaixonado por uma garota e ela por
mim. E n��s sabemos que um sem o
outro n��o conseguiria viver. A�� vem
o problema: al��m de nunca ter mantido
rela����es sexuais, tenho curvatura
do p��nis. Queria uma solu����o, j�� pensei
em ir ao m��dico, mas tenho vergonha.
Meu maior medo �� que ela me
rejeite, ou tenha medo depois de
saber desse defeito. Por isso, queria
saber se �� poss��vel uma rela����o normal
com esse problema, ou quem sabe se a
cirurgia. . ." (F. R. M. - Rio de Janeiro/
RJ)
28 CONFISS��ES
Tudo indica que o seu caso seja o de
um freio demasiado curto, causando
assim uma ligeira curvatura do p��nis
quando em estado de ere����o. O freio
�� um curto ligamento cut��neo que vai
da face interior da glande �� do corpo
do p��nis. Embora essa curvatura n��o
comprometa o desempenho, em alguns
casos essa conforma����o revela tend��ncia
para uma ejacula����o precoce (ligeira
demais.) Por essa raz��o, nos Estados
Unidos �� muito comum uma simples
opera����o para o corte de um freio
muito curto. �� recomend��vel a consulta
a um m��dico urologista, que
poder�� avaliar a necessidade ou n��o
dessa interven����o cir��rgica. Por n��o
constituir problema insol��vel, n��o h��
raz��o para sua ansiedade. Al��m disso,
essa curvatura peniana �� bastante comum.
"Sou um rapaz de seios crescidos"
"O meu tormento �� ter as mamas
grandes. N��o consigo ir a uma praia
sem que me fiquem olhando, me sinto
rid��culo e entro numa fossa tremenda,
n��o uso camiseta nem nada que possa
fazer notar isso. Na rua, pare��o o alvo
das aten����es de todos.. Com as mulheres
tenho at�� muita sorte, mas gostaria
de ser um rapaz normal, sem este complexo
pelo resto da minha vida. S��
quem tem um complexo �� que sabe
o quanto �� duro. Estou com 19 anos,
ser�� que n��o �� tarde para procurar um
m��dico especialista no assunto? Ningu��m
da minha fam��lia sabe disso, o
que se torna mais dif��cil para mim."
(P. F. - S��o Paulo/SP)
Ao crescimento dos seios no homem
d��-se o nome de ginecomastia. Essa
hipertrofia, muito freq��ente na puberdade
e tamb��m no homem velho,
�� quase sempre devida a dep��sitos
adiposos. Tanto em Peteca como
agora em Confiss��es Intimas, s��o
in��meras as cartas de jovens que
apresentam este caso. A ginecomastia
�� freq��ente no adolescente,
inquietando-o e trazendo alguns
traumas in��teis. O fen��meno nada
tem a ver com a virilidade do rapaz
ou com a masturba����o, como �� amplamente
difundido. 0 intumescimento
dos seios do rapaz na puberdade
geralmente regride em poucos meses,
espontaneamente. Caso contr��rio, ��
aconselh��vel a orienta����o m��dica,
pois um tratamento a base de horm��nios
masculinos poder�� resolver o
problema. Em ��ltimo caso, a cirurgia,
considerada bastante simples e
sem qualquer problema.
confiss��es 29
Para col��car seu an��ncio,
escreva corretamente os
dados, procurando resumt-los
tanto quanto poss��vel. Envie seu
��� an��ncio com carta assinada,
caligrafia bem leg��vel e coloque o
C��digo de Endere��amento Postal
de sua cidade. No envelope,
enderece corretamente: Revista
conlBSocs "Ponto de Encontro "
Caixa Postal n��. 1716CEP
80000 -Curitiba/Paran��.
Ponto de encontro
"Moreno, cab. olhos cast* escuros,
1,70 m, 18 anos, T��cnico
Eletr��nico, adoro �� vida,
sou simples e compreensivo.
Corresp. c/garotas de 18 anos,
c/ o mesmo tipo de vida meu."
.(Gilberto Ledoux - R. Jos�� do
Patroc��nio, 283 - Joinvile/SC/
CEP 89200).
"Desejo conhecer algu��m
que possa hospedar-me em Vit��ria,
por 10 dias, no m��s
de novembro." (Julio Geminiano
Neto - Cx. Postal 21229
- Rio/RJ/CEP 20000).
"Brasileiro, economista, 22
anos, cab. olhos cast., situa����o
financeira definida. Corresp. c/
a
garotas. Foto I . carta." (Ubiraci
Costa de Abreu - R. Dr.
Flores, 240 -I o . andar - Porto
Alegre / RS / CEP 90000).
"Escritur��rio, estudante de
3 o . ano de Programa����o de
Sistemas, 19 anos, 1,64 m /
54 kg, cab. olhos cast., bronzeado,
curto praia, som, camping
e cinema. Corresp. c/
garotas p/ troca de ideias e
futuras transa����es." (Luiz Lira
- R. Dr. Miguel Couto, 58
- 5��. andar - S��o Paulo / SP /
CEP 01008).
"Adoro o sol e toda a natureza,
viajo de carona e sou um
carinha inteirado. Prometo
responder todas as cartas, verdade!"
(Franco - R. Haroldo
Drumond Carvalho, 132- Merc��rio
- Curitiba / PR / CEP
80000).
"A��, pessoal, t�� afim de trocar
id��ias cl ferinhas que n��o tenham
grilos na cabeia." (Mal��
- R. Min. Jos�� Linhares, 67 -
Higien��polis - Ctba/PR/CEP
80000).
"Morena, 21 anos, 1,63 m/
56 kg, cab. olhos cast., curso
Contabilidade, curto som, cinema,
poesias e natureza. Corresp.
c/ambos os sexos p/ amizade
legal." (Adriana Correa -
Av. Jabaquara, 464 - Sa��de S��o
Paulo/SP/CEP 04046).
"Moreno-claro, 1,73 m / 59 kg,
estudante, futuro cadete do ar.
Corresp. c/ garotas, p/ futura
amizade, troca de postais e
algo mais." (Mauricio Carlos
Barbosa Av. Armando Fajardo,
2.086 Loanda - Jo��o
Monlevade/MG/ CEP 35930).
"Moreno, cab. olhos cast.,
1,70 m, estudante. Corresp.
c/ garotas. " (Manoel Feliciano
- R. F��sico Laurence, 128 S��o
Paulo/ SP / CEP 05104).
"Ator amador do teatro Lameje,
20 anos. Corresp. c/ jovens
a
ambos os sexos. Foto na I .
carta." (Edy Franco - R. Eng��.
Rebou��as, 138 - Cer��mica S.
Caetano do Sul / SP / CEP
09500).
"Estudante de Contabilidade,
cab. cast. claros, curtos, 1,69m/
60 kg, motoqueira, gosto de
poesias, m��sicas e ar livre.
Sem preconceitos, curto qualquer
pessoa, qualquer idade."
(Maria Sueli Queiroz - R. Visconde
do Rio Branco, 329 Sta.
Cruz do Rio Pardo/SP/
CEP 18900).
"Tenho 18 anos, cab. pretos,
olhos verdes, l,65m, sig. Libra,
gosto de som, praia, etc.
Corresp. c/ garotas de 15/18
anos, sinceros e compreensivas,
p/amizade ou compromisso."
(David Andes Fontes - R.
Mendes Caldeira, 253 Pari S��o
Paulo/SP/CEP 03007).
"Virginiano, 1,65 m/56 kg,
cab. olhos cast., curso Eletr��nica
gosto de m��sica e cinema.
Corresp. c/ ambos os sexos, p/ ���
amizade e troca de postais." ��
(Ruy Leit��o de Lima - Av.
Campos Sales, 167 - V. Nova-
Santos/SP/CEP 11100). ���
"Moreno-claro, sagitariano,
19 anos, 1,70 m/65 kg, olhos
esverdeados, curso T��cnico
em Eletr��nica, curto discoth��que,
futebol e cinema.
Sou a favor do amor livre.
Corresp. c/ garotas sinceras,
bonitas, p/ compromisso."
(M��rio Antonio M. Caro
rta - R. Bar��o do Rio
Branco, 106 - Santana -Barra
do Pirai / RJ / CEP 27100).
"Tenho cab. olhos cast., 1,75m/
62 kg, gosto de esportes, m��sica,
praia e cinema. Corresp.
c/ garotas de 14 anos, residente
em Macei��." (Benedito
M��rio de Oliveira - Cel.
Jos�� Muniz, 521 c/5 Olinda Rio
de Janeiro / RJ / CEP'
21070).
"Morena-clara, 1,64 m / 57 kg,
olhos cast. cab. pretos curso
Contabilidade, curto som,
cinema, praia, poesia moderna.
Corresp. c/ pessoas de
ambos os sexos, p/ troca de
id��ias e uma amizade legal." .
(Simone Alves - Av. Jabaquara,
464 - Sa��de - S��o Paulo /
SP / CEP 04046).
"Corresp. c/garotas de qual-���
quer parte do Brasil, p/troca
de amizade. Sou solteiro, 21
anos, 1,65 m/57 kg, cab. olhos
cast., aprecio literatura e esportes."
(L��reio Ribeiro da
Silva - Av. Feo. Glic��rio, 892 Bradesco
Ag��ncia Central Setor
Marcenaria - Campinas/
SP/CEP 13.100).
JOYCE MCKINNEY,
A VIRGEM QUE
SEDUZIU
UM MISSION��RIO
MORMON.
Um livro impressionante que conta uma
hist��ria ver��dica de sexo e amor que abalou
a opini��o p��blica dos Estados Unidos.
A verdadeira hist��ria de Joyce McKinney,
mais conhecida como "A Pequena Perfeita".
Anthony Delano, do jornal Daily Mirror,
narra neste livro todo o mist��rio da inocente
beldade sulina que, al��m de raptar um
mission��rio m��rmon, consegue 25 mil libras
em 18 meses para reconquistar Kirk Anderson,
o homem que ela havia jurado ser seu.
Casos bizarros de uma virgem que tenta
de tudo para comercializar seus ex��ticos
servi��os sexuais e ainda assim continuar virgem
para prolongar suas aventuras.
Pela primeira vez no Brasil, com
exclusividade para as Edi����es Peteca.
Nas bancas em outubro.
De: Bons Amigos lançamentos <
O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.
Confissões íntimas nº05- Revista de Educação Sexual
Revista doada por Adeilton
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !
Lançamento Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:
1 )https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses
Blog:
Este e-book representa uma contribuição do grupo Bons Amigos e Só livros com sinopses para aqueles que necessitam de obras digitais como é o caso dos deficientes visuais
e como forma de acesso e divulgação para todos.
É vedado o uso deste arquivo para auferir direta ou indiretamente benefícios financeiros.
Lembre-se de valorizar e re
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