domingo, 16 de agosto de 2020 By: Fred

{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº18 1979 NOS FORMATOS :PDF,TXT E EPUB

Grafipar-Com esta edi����o, completamos
Gr��fica e Editora Ltdaum
ano e meio de circula����o, com
um sucesso de aceita����o cada

Diretores Respons��veis:

vez maior nas bancas de todo o

Faissal El Khatib
Faruk El Khatib Brasil. A partir de janeiro de
1980, estaremos circulando
quinzenalmente, atendendo aos

confiss��es

Reg. io D. C. D. P. do D. P. F.
sobno. 1975 P 209/73.

Diretor e Editor:
Faruk El Khatib

Diretor de Reda����o:
Nelson Faria

Reda����o:
Nina Fock
Lee Corr��a

Arte:
, Luis A; Stinghen Ichefe)
Netivaldo Pereira
Jos�� Laerte Weisheimer
M��rcio Calesco

Colaboradores:
Rog��rio Dias
Mar i lia Guasque

Produ����o Editorial.

DoridesCum Igereniel.
Ros��ngela Pereira. Iara Regina

Revnio:

Rosaly A. R. Saiazar

l. de Andrade
Departamento Comercial:

Eduardo Prugner (gerentel.
Pedro Boralli (promooSesl.

Equipe de Produ����o:

Radam��s D. Gi��coma ladj. diretoria).
Ismael Rodrigues (gerente).
Jo��o J. Reis, Aroldo T. Cesckin.
Carlos Bordignon, Airton L.
Coutinho. Juvenal N. Barbosa.
Orlando Prieto. Ant��nio Brainick

Confiss��es Intimas e uma publica����o
mensal da Grallpar ��� Grafica
Editora Ltda.

Rer��a��io A�� 7 de Setembro. 5.500.

�����l 224 5493 Publicidade.
AdmintStiacab e Correspond��ncia
Rua Jord��nia. 411.
tel 263 2122. cx postal 1716.

Curitiba PR
Oi Artigos assinados n��o icpiesentam
necessariamente a opini��o da levisla

To��os os duettos ie*e>vados.
Mat��rias submetidas �� aprecia����o
oot editor es sei��o devolvidas,
mesmo quando n��o lotem
publicadas. N��maioSjOtiflSados pelo
reambolto postal ao pre��o da

��ltima edscao em banca
Composi����o, impress��o e
ecabamenro cm oficinas pr��prias
Distribui����o nacional-

pedidos dos principais
respons��veis por este sucesso,
por essa aceita����o: voc��s,
os leitores de Confiss��es Intimas.
Enquanto isso, est�� nas bancas
mais uma revista para o
Leitor-Grafipar curtir "Peteca-Som"
para aqueles que se completam
na m��sica e no som.
J�� est�� nas bancas a edi����o 1980
de "Astrologia, Sexo e Amor",
de Nina Fock, com Hor��scopo
para o ano que se aproxima,
inicio de novas d��cadas.
E a partir do dia 28, o "Manual
de Peteca", com a sele����o
das garotas de Peteca e o guia
tur��stico-er��tico de todo o Brasil.


��NDICE: 4 -Inicia����o e timidez
sexual/8 -Anatomia do ��rg��o/
13 -Ejacula����o precoce e
impot��ncia/15 -Variantes do
impulso sexual/l 7 -Sexualidade
feminina/24 -Homossexualidade
feminina/28 -Sa��de/31 -Ponto
de Encontro/33 -Opini��o.



Inicia����o
e timidez sexual

"SAI PELO MUNDO, MAS ESSA TIMIDEZ N��O ME LARGA".
"HOMENS DE 25 ANOS, NADA SABEMOS SOBRE SEXO". .

"A TIMIDEZ

N��O ME LARGA".. .

"J�� n��o tenho mais motivos para viver,
estou desiludido de tudo. A timidez
est�� me dominando a ponto de eu
andar fugindo das pessoas. Quando
morava com a fam��lia, ficava sema��
nas e semanas sem sair na rua, para
n��o encontrar com as pessoas. Ent��o,
resolvi sair pelo mundo, mas aonde vou
tudo continua do mesmo jeito. Agora
estou morando numa fazenda, estou

4 confiss��es

gostando do trabalho, mas por causa
do acanhamento estou a ponto de de��
sistir. Saio de madrugada para o ser��
vi��o e s�� volto depois do p��r-do-sol,
para n��o encontrar algu��m. Principalmente
uma garota de quem gosto
muito. Gosto dela mas. evito encontr��-
la, pois n��o tenho coragem de me
aproximar. Sou uma pessoa que j��
n��o tenho um minuto de sossego na
vida, dia e noite com o pensamento
de um dia me libertar deste mal e at��
hoje n��o consegui. J�� consultei um


psiquiatra, fiz exame de eletro-encefalograma,
que acusou uma disritmia
cerebral e ele disse que sofro de psico��
se maniaco-depressiva. Nina, gostaria
que voc�� me dissesse se s��o doen��as
graves e o que devo fazer. Sou um
simples agricultor, n��o tenho meios"..
(E. V. S. - Irai de Minas / Minas Gerais)
Muitas vezes um diagn��stico m��dico
pode parecer assustador, especialmente
se n��o �� acompanhado de uma expli��
ca����o muito clara, acess��vel ao enten��
dimento do cliente. Certos nomes de
males simples, para quem n��o sabe dis��
so, podem sugerir um mal incur��vel.
Segundo especialistas, um grande n����
mero de pessoas possui, em grau maior
ou menor, uma disritmia cerebral.
Quase o mesmo se pode dizer da psico��
se maniaco-depressiva. Em algumas
pessoas o problema se acentua de for��
ma quase que permanente e noutras ��
circunstancial, manifestando-se confor��
me as situa����es. Seu problema �� psico��
l��gico e n��o constitui, conforme seus
temores, uma "doen��a grave". Sendo
psicol��gico, depende muito de sua rea��
����o. Reagir �� exatamente o que voc��
precisa fazer. Ao inv��s de evitar pes��
soas, voc�� deve passar a procur��-las.
Sua carta revela muita sensibilidade.
Voc�� n��o diz sua idade, mas certa��
mente deve estar no final da adoles��
c��ncia, entre 18/22 anos. Pode-se
deduzir que voc�� trabalha numa
fazenda, pr��ximo a uma cidade ou
grande vila, pois diz que �� leitor de
nossas revistas. Quando voc�� vai ��
sua cidade para comprar revistas,
aproveite para ficar pr��ximo ��s pes��
soas, conversar com elas, mesmo as
pessoas mais simples ou mais idosas
do que voc��. Tente fazer amizade com
outros rapazes, a companhia deles ir��
encoraj��-lo a enfrentar a multid��o de
festas. J�� que voc�� �� agricultor, vamos
dar um exemplo figurado: voc�� sabia
que o rem��dio para mordida de cobra

�� extra��do do pr��prio veneno da co��
bra? Pois �� isso a��: o rem��dio para o
seu mal est�� justamente naquilo que
voc�� mais teme. Voc�� precisa do con��
v��vio com muita gente. Se for poss��vel,
inclusive, arranje um emprego na cida��
de e prossiga seus estudos. Fa��a econo��
mias e mude-se para uma cidade maior
ainda. No in��cio vai ser terr��vel, voc��
ter de conversar com as pessoas. Mas,
isso passar�� muito r��pido. Em breve
voc�� estar�� conversando com pessoas

��GUAS PARADAS S��O
PROFUNDAS! N��O SE
TRANSFORME NUM BICHO
DO MATO.

at�� desconhecidas, o que n��o deixa de
oferecer algum perigo. Por isso, n��o se
deixe levar pela conversa de pessoas
que percebam a sua ingenuidade. Isso
n��o deve constituir um empecilho para
que voc�� fa��a boas amizades. Volte a
estudar e leia muito. E n��o tenha ver��
gonha de ser t��mido. Saiba que a inibi����o
ainda �� uma das coisas mais boni��
tas nos jovens. As pessoas salientes de��
mais tendem a ser cansativas. Voc��
deve conhecer bem o prov��rbio muito
citado pelas pessoas antigas do mato:
��guas paradas s��o profundas! Sua carta
revela um bom grau de intelig��ncia:
n��o se transforme num bicho do mato.
N��o se esconda, ponha sua melhor rou��
pa e na primeira oportunidade v�� �� ci��
dade, chegando-se mais ��s pessoas. Elas
n��o mordem, mas se por acaso o mor��
derem, voc�� certamente encontrar�� o
rem��dio noutras que saber��o dar-lhe
beijos e carinhos daquele amor que vo


confiss��es 5


c�� e todo ser humano merece!

"AOS 25 ANOS, NADA SEI
SOBRE AMOR E SEXO".. .
'Tenho 25 anos, estou cursando o
terceiro ano do segundo grau. Tenho
bom papo sobre v��rios assuntos, po��
r��m quando se fala em sexo eu n��o
tenho a forma����o de outros jovens
da mesma idade. Meus pais s��o mara��
vilhosos, mas nada ensinaram a respei��
to, talvez por falta de tempo ou eu n��o
lhes dei chance para isso. Minha inf��n��
cia e mocidade foram sempre compar��
tilhadas com rapazes e por isso esque��
ci das garotas. Acho que n��o s�� eu
mais todos meus amigos s��o assim.
E hoje como podemos ensinar a um
rapaz de 15 anos, se ele imagina que
n��s sabemos tudo at�� para ensi��
n��-lo? Por isso, algumas perguntas que
talvez muitos achem ing��nuas, mas
uma boa parte tamb��m tenha vontade
de fazer. Seguem: o que se faz no na��
moro al��m do beijo? H�� masturba����o
de ambas as partes? Como a gente mas��
turba a namorada? Quantas vezes ou
qual a m��dia de masturba����o por
m��s? E a m��dia de rela����es sexuais
que se deve manter? No espa��o entre
uma rela����o e outra, a masturba����o
�� conveniente ou prejudicial? A pe��
netra����o anal �� normal? Existe um li��
vro que ensine a namorar, a beijar e a
ter rela����es?". . . ("Uncle" - Salvador/
Bahia)
N��o se pode estabelecer regras sobre
como conduzir um namoro e chegar
at�� a rela����o sexual. Nesse jogo entra
individualidade de cada um e a soma
de caracter��sticas pessoais das duas
pessoas envolvidas no namoro, no re��
lacionamento. O que voc�� pode obter
depende do que a sua namorada ou
companheira deseja conceder. Quan��
do h�� pleno consentimento, muitas

car��cias ��ntimas podem ser permitidas
num namoro. �� medida em que as

6 confiss��es

car��cias progridem, a timidez vai desa��
parecendo gradativamente. Toda pr��ti��
ca �� considerada normal entre duas
pessoas adultas quando h�� aquiesc��n��
cia de ambas as partes. O foco de excita����o
na mulher est�� localizado no
clit��ris, pequeno ��rg��o localizado ��
entrada da vagina. Massagear com os
dedos esse pequeno ��rg��o saliente
(que corresponde ao p��nis masculi��
no e cuja sensibilidade se assemelha
�� da glande do p��nis) �� a forma de
masturba����o feminina, n��o havendo
necessidade de introdu����o do dedo na
vagina, como pensam muitos. Mas, ��
bom prestar aten����o: muitas mulheres
(a grande maioria, ali��s) teve sua
sexualidade reprimida e nem sempre
se sente t��o a vontade quanto o ho��
mem para ser tocada em sua parte genital.
O acariciamento deve ser muito
suave e lento, sendo que a fric����o do
clit��ris exige um tato delicado. Deve-
se convir que o toque violento na re��
gi��o ��ntima nunca �� agrad��vel, nem
mesmo para o homem. Quando ��
"m��dia" para a pr��tica da masturba����o,
n��o existe algo determinado, uma
norma. A masturba����o �� uma pr��tica
saud��vel, necess��ria para externar sua
sexualidade. �� uma forma de aliviar
a tens��o sexual, quando n��o h�� pos��
sibilidade de manter o relacionamento
com uma parceira. A freq����ncia da
masturba����o deve ser determinada pe��
lo desejo espont��neo de cada um. N��o
�� aconselh��vel for��ar essa excita����o.
At�� mesmo entre adultos, no espa��o
entre o relacionamento com a mulher,

o al��vio da masturba����o �� muitas vezes
procurado. A pr��tica do ato solit��rio,
ao contr��rio do que pensam muitos,
n��o diminui o interesse pelo relacio��
namento sexual. E n��o h�� nenhuma
inconveni��ncia ou preju��zo nessa pr����
tica alternada. Quanto ao coito anal,
assim como o sexo oral, s��o variantes
do impulso sexual praticadas entre

pares jovens que n��o desejem o ato
sexual, como forma de preservar a
virgindade da parceira ou at�� mesmo
como um recurso de renova����o er��ti��
ca. Obedecendo ao princ��pio de que
tais pr��ticas exigem consentimento de
ambas as partes, sem que haja preju��zo
de uma delas. Finalmente, o leitor
pergunta se existe um livro que ensine
a namorar, a beijar e a ter rela����es.
Enfim, um manual completo de sexo e
amor, n��o �� mesmo? Pois bem, acredi��
tamos que existem muitos livros por
a��, ensinando t��cnicas do beijo e at��
do ato sexual. De nossa parte, achamos
que isso j�� faz parte de nossa natureza
e da natureza de cada um. Cada pessoa
gosta de beijar e de fazer sexo de uma
maneira diferente. Ele ter�� de desco��
brir o "jeitinho" que sua parceira mais
gosta e ela, por sua vez, dever�� partici��
par e descobrir tamb��m os gostos dele.
Portanto, torna-se muito dif��cil esta��
belecer um padr��o de comportamento.
As pessoas s��o muito diferentes entre
si. Quanto ao ato sexual em si, ele ��
uma coisa t��o natural, t��o espont��nea,

justamente porque todos n��s somos
dotados ��� ainda e tamb��m ��� de nosso
instinto, tal e qual animais que tam��
b��m somos. Embora racionais. H�� s����
culos os animais se multiplicam na
natureza sem que haja necessidade de
algu��m para ensin��-los. E a humani��
dade chegou a essa superpopula����o de
hoje da mesma forma. Est�� a�� uma
coisa que n��o se ensina, aprende-se
instintivamente. E como somos racio��
nais (pensamos e imaginamos at��
demais!) ficamos a querer "inventar
moda" quando o mais belo e o maior
prazer da coisa est�� na sua simplici��
dade, na sua espontaneidade e naturalidade
!


confiss��es 7


Anatomia do ��rg��o

"QUANDO 0 RAPAZ PERDE A VIRGINDADE, OCORRE SANGRAMENTO?"...
'TIVE CACHUMBA, MEU P��NIS PAROU DE CRESCER"...
"INJE����ES DE SILICONE AUMENTAM O P��NIS?"...

"NA PRIMEIRA OCORRE

SANGRAMENTO?".. .

'Tenho 18 anos, sou forte e saud��vel,
mas tenho alguns problemas a serem
solucionados, que passo a enumerar.
Tenho certeza de que eles ajudar��o
muitos outros a resolver os seus gri��
los: 1) Tenho fimose, mas em nada
me atrapalha. O m��dico do Col��gio
disse que era um pouco fraca e que
com limpeza di��ria com ��gua moma
ficaria curado. Isso �� correto? 2) Ain��
da sou virgem, devido a alguns fracas


sos, provocados por: a) Ao atingir a
ere����o, mal iniciada a penetra����o e

o p��nis j�� come��ava a voltar ao esta��
do normal; b) Quando no estado de
repouso, a glande, com um leve manuseamento,
�� descoberta. Mas ereto, ��
dific��limo conseguir coloc��-la para fora
e o freio parece que vai romper. Por
qu��? 3) Meu p��nis tem um desvio
acentuado para a esquerda. Isto pode
atrapalhar uma rela����o sexual? Que
devo fazer? 4) Tenho muita sensibili��
dade na glande, que dificulta um pou��
co a penetra����o. E normal? 5) Quando
8 confiss��es


o homem perde a virgindade, sente
alguma dor e ocorre algum sangramento?
Como acontece? 6) Na masturba����o
(que pratico algumas vezes por
dia), s�� sinto prazer se execut��-la com
movimentos ligeiros. Ser�� que numa
rela����o eu s�� atingiria o cl��max se me
movimentasse muito r��pido? 7) Sou
um pouco t��mido, mas as garotas s��o
loucas por mim (n��o �� convencimento,
n��o). Fico frustrado em n��o poder cor��
responder aos interesses sexuais de al��
gumas, devido aos problemas citados
no item 2. Que fa��o?"... ("Indagador
Pirado" - Fortaleza - Cear��)
�� dif��cil avaliar por carta se o m��dico
do seu col��gio deu um diagn��stico
correto. Ele est�� correto na quest��o
da limpeza, que deve ser feita repeti��
das vezes, duas ou tr��s por dia. Alguns
casos em que a fimose n��o �� bastante
acentuada, evita-se a cirurgia na expec��
tativa de que a pr��pria atividade se��
xual torne mais flex��vel o prep��cio,
pele que cobre a glande - cabe��a do
p��nis. No entanto, o desconforto ex��
perimentado por voc�� na tentativa
da primeira rela����o sexual, conforme
revela no item 2, leva-nos a crer de
que o caso necessita de nova avalia����o
m��dica. Inclusive pelo fato de quando

o p��nis se torna ereto, a glande ficar
aprisionada, recoberta pela pele do
prep��cio, de forma, como diz, a pare��
cer que vai rebentar o freio. Parece
tratar-se de um caso de fimose ou de
freio curto, sendo que a segunda pos��
sibilidade �� mais forte, quando voc��
diz que o p��nis tem um acentuado
desvio para a esquerda.
Antes de tudo, um conselho: procure
um m��dico especialista, mesmo atra��
v��s do INPS.
Quanto ��s demais perguntas: 4) Essa
sensibilidade na glande (cabe��a do
p��nis) que dificulta a penetra����o, ��
justamente pelo fato de ela viver re


coberta pelo prep��cio, provocando
inclusive o ac��mulo de esmegma,
subst��ncia cremosa de forte mau-cheiro.
5) Ao "perder a virgindade" ou
durante a primeira rela����o sexual
de sua vida, s�� ocorrer�� sangramento
se houver ruptura do "cabresto", par��
te da pele do prep��cio ligada ao freio,
na base da glande, na regi��o inferior do
p��nis. Alguns jovens tamb��m possuem
forte tend��ncia para irrita����es na
sa��da do canal da uretra, onde pode
ocorrer um sangramento m��nimo, bas��
tante raro. 6) Provavelmente voc��
imprime um ritmo muito "ligeiro" na
masturba����o devido ao desconforto
que sente quando puxa ou comprime

o prep��cio sobre a glande. No ato
sexual, um ritmo ligeiro demais pode
ocasionar a ejacula����o prematura, fa��
zendo com que voc�� atinja o orgasmo
t��o logo haja a penetra����o. 7) Essa ti��
midez vai desaparecer, quando voc��
resolver o problema que o aflige. Co��
mo j�� foi dito, a orienta����o m��dica
deve ser procurada com urg��ncia.
Em pouco tempo voc�� estar�� apto
a exercer sua atividade sexual com
desembara��o.
"MEU P��NIS PAROU DE

CRESCER"...

"Eu tenho o p��nis pequeno demais.
Desde os 12 anos venho tendo este
problema. Antes era normal, mas de��
pois ele foi retardando, isto ��, parou
de crescer. Aos 15 anos tive ca chumba,
ela desceu e um dos test��culos come��
��ou a crescer. Levaram-me ao m��dico
e ele me receitou uns rem��dios para
tomar at�� voltar ao tamanho normal.
Mas o rem��dio continuou a fazer efei��
to e a�� ele ficou menor que o outro.
��s vezes penso que �� por este motivo
que o p��nis n��o cresce". .. ("Complexado"
-Goi��nia/Goi��s)

Seu caso exige, com certa urg��ncia,

confiss��es 9


as aten����es de um m��dico endocrinologista.
H�� bons especialistas em sua
cidade, que �� uma capital. Mesmo
atrav��s do INPS, voc�� poder�� obter
bons resultados atrav��s de exames e
tratamento a base de horm��nios.

"ELES EST��O MUITO

ABAIXO DA M��DIA?"

"Tenho 18 anos, 1,78 m de altura,
72 kg. de peso, meu p��nis mede
apenas 3/4 cm de comprimento em
estado de repouso e 8/9 cm (por
2/3 cm de di��metro) em estado de
ere����o. Sou uma pessoa bem apa��
rentada e me considero inteligente o
suficiente (pois tenho um QI 120)
para me destacar em coisas que fa��o.
Quando comecei a notar este proble��
ma, me atirei aos livros sobre sexo e
at�� mesmo de magia, j�� que estava
impossibilidado de participar de es��
portes, ir �� praia e at�� comecei a gazear
aulas do Col��gio, coisa que nunca
fiz antes. Tenho tentado tudo, desde
massagens at�� magia (parece rid��culo,
veja a que ponto estou) e cheguei at��
a consultar um amigo meu que est��
em vias de se formar m��dico, na espe��
cialidade de urologista, mas ele n��o
pode me ajudar. Descobri um exem��
plar antigo do livro Kama Sutra (edi��
����o de 1926), onde achei a f��rmula
de um unguento para aumentar o
p��nis, mas o preparado s�� funciona
por poucos minutos (apesar da infor��
ma����o de durar meses) e n��o me aju��
dou muito. Nina, voc�� �� minha ��ltima
esperan��a, pois j�� n��o ag��ento mais
tanta goza����o. Gostaria de saber se

existe algum medicamento ou mas��
sagens que possam aumentar o p��-
nis". . . (J. S. B. - Recife / Pernambu��
co)

'Tenho 20 anos, e meu irm��o mais
velho descobriu que s�� a atividade
sexual �� que aumenta o p��nis. Eu vou
come��ar". . . (C. F. - Natal / Rio Gran


10 confiss��es


de do Norte)
"Tenho 23 anos, estou come��ando a
ficar preocupado e complexado com o
tamanho do p��nis. Acho-o muito pe��
queno. Quando ereto ele mede cerca
de 6,5 cm de comprimento por 2 cm
de di��metro e quando est�� normal (em
repouso) mede 3 cm de comprimento.
Nas rela����es sexuais que venho tendo
com minha parceira, percebo que n��o
consigo satisfaz��-Ia. Ela finge gostar,
diz que est�� tudo bem, mas eu tenho
minhas d��vidas. Al��m do p��nis peque��
no, chego ao orgasmo primeiro que ela
todas as vezes, logo ap��s a penetra����o,
n��o levo nem um minuto para ejacular.
Tenho 1,75 m de altura e 59 kg de peso".
. . ("O Preocupado" - Itaquece



tuba / S��o Paulo)

tuba / S��o Paulo)
"Desejo saber certos detalhes sobre
como engrossar e crescer mais o p��-
nis, pois o meu �� pequeno e fino de��
mais. Pretendo me casar e preciso de
uma informa����o para este caso t��o
infeliz". . . (J. L. S. C. - Belfort Roxo/
Rio de Janeiro)

Em virtude da grande variedade de
ra��as que povoam este pa��s de dimen��
s��o continental, as diferen��as f��sicas
se acentuam. Isso n��o significa que
p��nis pequeno seja caracter��stica
obrigat��ria desta ou daquela ra��a,
n��o h�� regra sem exce����o. H�� japoneses
bem dotados como h�� ��rabes
ou negros com p��nis pequeno. Mas,

�� no vesti��rio dos col��gios e clubes
esportivos, entre descendentes de ita��
lianos, portugueses, negros, ��rabes,
judeus, japoneses, alem��es, etc, que
as diferen��as f��sicas saltam aos olhos
e acabam por criar traumas desneces��
s��rios. Surge o esp��rito de competi����o:
fulano tem 9, outro 12, fulano 14,
beltrano 16 e sicrano, imaginem,
20 cent��metros. H�� diferen��as den��
tro de uma mesma fam��lia: o irm��o
mais velho tem 10 cm e o mais novo,
com apenas 15-anos, j�� tem 15 cent����
metros! Certamente nesta fam��lia o
pai �� descendente de uma ou duas
ra��as diferentes daquela uma ou duas
da esposa! Diferen��as gen��ticas t��m
sido exaustivamente focalizadas em
salas de aula, n��o �� mesmo? Bom,
assim como os olhos azuis de Cl��udia
n��o significa que ela seja mais bonita
ou mais inteligente do que a mulata
Ros��ngela, o tamanho do p��nis nada
tem a ver com o desempenho, esse,
sim, da maior import��ncia. A qualida��
de est�� acima da quantidade, sempre e
sempre, apesar de todas as afirma����es
e piadas em sentido contr��rio.
O prazer da mulher se completa com a
penetra����o p��nis-vagina, �� claro. Mas
h�� dois fatores que n��o impedem a um
p��nis pequeno de lev��-la ao orgasmo.
Em primeiro lugar a vagina amolda-se
ao tamanho do p��nis e o prazer do ato
para ela est�� mais nas pr��prias contra��
����es vaginais do que na dimens��o do
��rg��o sexual do parceiro. Em segundo,
para uma grande maioria de mulhe��
res o maior foco de prazer, al��m das
contra����es vaginais, est�� localizado
no clit��ris, �� entrada da vagina. Invertendo-
se a posi����o tradicional do
coito, com a mulher por cima, fica
bem mais f��cil de que ela obtenha
o orgasmo, isso at�� mesmo quando

o companheiro seja bem dotado.
Al��m disso, o homem deve substi��
tuir sua preocupa����o com as dimenconfiss��es
11


s��es pelo objetivo de fazer com que
sua companheira atinja o orgasmo.
A concentra����o com a qualidade do
seu desempenho vai jogar para um
plano secund��rio essa sua preocupa��
����o com tamanho que, na verdade,
nada significa para tornar, por si s��,
0 ato satisfat��rio. Pelo contr��rio, o
portador de um membro avantajado
e sem t��cnica, sem jeito, al��m
de n��o satisfazer a mulher ainda
pode machuc��-la, deixando-lhe com
traumas e medo de um novo rela��
cionamento.
Embora n��o exista uma "m��dia uni��
versal", pois isso seria imposs��vel,
fazendo um balan��o da opini��o de
sexologistas de v��rios pa��ses pode-se
chegar a essa conclus��o: em estado de
repouso, o p��nis mede de 3 a 9 cent��metros,
em estado de ere����o de 9 a

1 5 cent��metros (por 2 a 4 cent��metros
de di��metro). Um pouco a mais, um
pouco a menos, isso n��o significa ne��
nhuma "anormalidade".
Uma disfun����o glandular pode con��
tribuir para a falta de desenvolvimen��
to do p��nis ou de qualquer outra re��
gi��o do corpo, assim como influir no
desenvolvimento geral. Sob a super��
vis��o de um m��dico endocrinologista
(especialista neste setor), um trata��
mento a base de horm��nios pode cor��
rigir tais defici��ncias. Influi muito nas
possibilidades de tratamento as causas
e o quadro cl��nico de cada paciente.
O fator idade �� tamb��m muito impor��
tante. Na maioria dos casos, �� neces��
s��rio que o paciente n��o tenha comple��
tado a fase da adolesc��ncia (entre 18/
22 anos, bastante vari��vel segundo ca��
da indiv��duo). Para tudo isso, s��o
necess��rios exames e avalia����es que
s�� o especialista pode fazer. N��o se
pode ir �� farm��cia da esquina e tomar
inje����es de horm��nios, sob o risco
de s��rios preju��zos para a sa��de.
Nos ��ltimos tempos, fala-se muito em

12 confiss��es

inje����es de silicone no p��nis, que
aumentam o volume. N��o existe ne��
nhuma divulga����o a respeito dessa
t��cnica e de seus resultados. Consul��
tamos alguns especialistas e estes con��
sideram tal recurso bastante duvido��
so: calcula-se que o tal "implante"
de silicone dificulte o desempenho

do ato sexual. Por outro lado, tratan��
do-se de uma subst��ncia qu��mica e
portanto artificial, sabe-se que em
determinados casos h�� rejei����o por
parte do organismo. Ao mesmo tem��
po, algumas autoridades m��dicas t��m
alertado sobre a possibilidade do sili��
cone ser uma subst��ncia com agentes
cancer��genos, havendo o registro de
caso de c��ncer no seio, conseq����n��
cia dessa aplica����o.
Al��m de tratamento m��dico, muitas
cl��nicas de fisioterapia dedicam-se a
essa finalidade, atrav��s de gin��stica
corretiva, massagens, etc. A gin��stica
e a pr��tica de esportes �� sempre sau��
d��vel, colaborando para o desenvol��

vimento geral do corpo, beneficiando
todas as regi��es, evidentemente.
Finalmente, como frisamos na edi��

����o n��. 54 de Peteca (na se����o "Con��
fiss��es Intimas"), h�� muitos caminhos
a serem tentados, quando isso consti��
tuir uma obsess��o, a ponto de com��
prometer o futuro, a express��o sexual,
a vida toda de uma pessoa. �� preciso
estar atento sobre os riscos de "pro��
messas milagrosas", de tratamentos
que poder��o prejudicar futuramente.
Por mais diminuta que sejam as suas
dimens��es, �� prefer��vel um p��nis que
funcione satisfatoriamente do que um
"bem dotado" (aumentado artificial��
mente) que possa falhar, comprometer

o processo de ere����o e at�� mesmo a
mec��nica da ejacula����o.

Ejacula����o precoce
Impot��ncia

"N��O CONSIGO EJACULAR. SEREI EST��RIL?"

"Ainda n��o encontrei um problema
id��ntico ao meu. Tenho 30 anos e
nas poucas vezes que tive rela����es
com prostitutas, n��o consegui a ejaccula����o.
J�� tentei de todas as maneiras
na masturba����o e nunca consegui
o objetivo. J�� fiz tratamento m��dico e
n��o houve solu����o. Nina, ��s vezes
acontecem as polu����es noturnas, assim
de 10 em 10 dias e logo ap��s estas, eu
acordo e noto que n��o estou de p��nis
ereto. Quando estou namorando, du��
rante as car��cias, fico excitado e ent��o
acontece aquele pouquinho de esperma,
nunca a ejacula����o normal. Nina,

responda �� minha carta o mais breve
poss��vel, estou desesperado, pois sou
noivo e vou me casar daqui a tr��s me��
ses. Tenho medo de n��o conseguir o
meu objetivo e ter o meu casamento
arrazado. Nunca contei nada a ningu��m,
nem mesmo �� minha namorada.
N��o tenho coragem. Nunca tive doen��
��as ven��reas, acho que tenho os dois
test��culos um pouco pequenos, sendo
que meu p��nis ereto mede 13 cent����
metros. Sou pobre e n��o posso pagar
um especialista. Ser�� que �� um problema
nos cord��es esperm��ticos, que
impedem a passagem do esperma?

confiss��es l3


H�� possibilidade de tirar uma radiografia
dos ��rg��os genitais pelo INPS?
Nina, meu maior sonho �� ter um lar
feliz: ser�� que sou est��ril e n��o po��
derei ser pai? Ajude-me, por favor"...
("Jovem Triste" - Mogi das Cruzes/
S��o Paulo).

Esperamos que a resposta chegue em
tempo. De qualquer forma, mesmo
casado, o seu problema tem solu����o.
N��o sabemos quais os recursos da
ag��ncia do INPS de Mogi das Cruzes.
Pela import��ncia da cidade, acredita��
mos que os recursos sejam suficientes
para o diagn��stico e tratamento do seu
caso. Consulte o cl��nico geral da ag��n��
cia de sua cidade e seja bastante claro
e sincero, explicando toda a situa����o.
Acreditamos que se n��o houver meios
a�� em Mogi, o que �� improv��vel, ele

o remeta para a capital paulista. Intui��
tivamente, voc�� parece estar na pista
correta ou aproximada do seu proble��
ma. A ejacula����o ocorre alguns segun��
dos ap��s as contra����es ves��culo-prost��ticas,
um canal fino, chamado deferente,
em cada bolsa leva os espermatoz��ides
para os reservat��rios seminais. Os
espermatoz��ides v��o para fora com a
ajuda de certas gl��ndulas que produ��
zem o l��quido denominado s��men, ou
fluido seminal. Esse l��quido mistura-se
aos espermatoz��ides e �� expelido em
uma s��rie de jatos, a ejacula����o. Tr��s
gl��ndulas s��o encarregadas dessa fun��
����o: as gl��ndulas de Cowper, as ves��culas
seminais e a pr��stata. Os espermatoz��ides
s��o produzidos pelos tes��
t��culos e coligidos nos canais deferentes.
Parte dos canais deferentes tem a
forma de uma mola esticada ao lado
dos test��culos. As contra����es dos m��s��
culos movimentam para o exterior a
massa de espermatoz��ides que, ao pas��
sarem pelos canais deferentes, mistu��
ram-se ��s secre����es das tr��s gl��ndulas.
Qualquer altera����o nessa mec��nica po14
confiss��es

der�� impedir a ejacula����o, ou deixar
que um pequeno volume de fluido
seminal acompanhado de outro pequemo
volume de espermatoz��ides seja
insuficiente para provocar o orgasmo.
Ao mesmo tempo, esse volume dimi��
nuto n��o permitira a gera����o de filhos.
Embora um ��nico espermatoz��ide se��
ja suficiente para fecundar o ��vulo
feminino, sabe-se que h�� necessidade
de um razo��vel volume de espermatoz��ides
para que ocorra a fertiliza����o.
Al��m de radiografias, espermograma
(um balan��o dos espermatoz��ides no
esperma, para determinar o grau de
fertilidade) outros exames ser��o
necess��rios para avalia����o e posterior
tratamento dessa disfun����o ejaculat��ria.
Fique tranquilo: o problema n��o
�� t��o complicado e a Medicina est��
preparada para solucion��-lo. Seu caso
n��o �� t��o raro como se imagina. O que
sucede com problemas ligados �� fun����o
sexual �� que normalmente a pri��
meira preocupa����o que se tem �� de
esconder o mal. sendo os pr��prios
m��dicos obrigados a manter sigilo.
N��o se envergonhe do seu caso: voc��
n��o �� o ��nico, muita gente est�� se
tratando e se curando de problema
id��ntico. O que voc�� deve fazer, antes
de tudo. �� colocar sua noiva a par da
situa����o. Afinal, ela �� sua futura espo��
sa, sua melhor amiga e a pessoa mais
credenciada para ajud��-lo na solu����o
do impasse. Milh��es e milh��es de pes��
soas sofrem de diferentes casos ligados
�� fun����o sexual. Voc�� j�� observou
isso como leitor ass��duo desta revista.
Portanto, coragem e m��os �� obra: nada

impede que voc�� possa obter um fun:
cionamento saud��vel da sexualidade,
compor seu lar e sua fam��lia. Isso s��
depende de voc��, da sua coragem e da
sua persist��ncia.



Variantes do
impulso sexual

TENHO TEND��NCIAS PARA O VOYEURISMO". . .
"SOU UM MACH��O OU UM S��TIRO?"
"COITO ANAL PODE PREJUDICAR A MULHER?"

"UMA CA��DA PARA VOYEUR".. .

"Sou um rapaz sem problemas de se��
xo; j�� mantive rela����es com prostitu��
tas. Mas acho que tenho uma ca��da
para voyeurismo, pois n��o paro de
olhar minhas vizinhas tomando banho.
Um dia me pegaram e acabou tudo,
mas n��o desisti e continuo com essa
mania". . . (Mickey - Rio de Janeiro /
RJ)

J�� se disse muitas vezes que todo indiv��duo
��, em grau maior ou menor, um
"espreitador" ��� ou voyeur (vem do
franc��s voir, ver). Quase sempre, o
voyeur tem inclina����o para o exibicionismo,
aquele que sente prazer er��tico
em expor seus ��rg��os genitais. Assim
como o primeiro, o voyeur, sente o

prazer ��� chegando mesmo a atingir o
orgasmo (geralmente com o auxilio da
masturba����o) ao ver os ��rg��os genitais
alheios.
Os banheiros p��blicos, especialmente
os de cinema, s��o povoados de voyeurs.
Compulsivamente, o voyeur chega a
se expor ao perigo de complica����es
com a lei, utilizando at�� bin��culos e
procurando locais estrat��gicos junto a
grandes edif��cios residenciais.
Via de regra, o portador dessa variante
sofre de uma profunda timidez e inse��
guran��a, revelando grande dificuldade
para conseguir estabelecer um relacio��
namento sexual completo.

"SOU DO TIPO MACH��O". . .

'Tenho 18 anos, j�� caminhando para

confiss��es 15


os dezenove, signo de Peixes. Pe��o,
por favor, uma orienta����o. Sou o tipo
do homem "mach��o", um heteros��
sexual, tenho muitas rela����es com
prostitutas, chego a ir at�� tr��s vezes
por semana �� casa de prostitui����o
e n��o me satisfa��o; tenho rela����es
at�� com homossexuais e a cada dia
estou mais louco para fazer amor.
Masturbo-me quase todos os dias,
��s vezes penso em procurar uma
subst��ncia qu��mica para baixar minha
pot��ncia sexual. Meu p��nis mede

17 cent��metros e 3 e pouco de di��me��
tro. N��o posso ir ao cinema assistir
a um filme er��tico que j�� fico excitado
e acabo me masturbando ali mesmo no
escuro. N��o tenho namorada, gosto de
uma garota no servi��o, mas n��o consi��
go chegar nela, pois tenho medo de to��
mar um fora. Chego a me masturbar
quatro vezes por dia. Tenho certeza
de que se tivesse uma companheira fe��
minina, conseguiria ter umas quatro
rela����es por noite com ela, quando
n��o tenho mais dinheiro para ir ��
zona vou para a casa de homossexuais
para satisfazer o meu prazer. Pode pa��
recer incr��vel, mas estou num sufoco
e tenho at�� medo de pegar doen��as ven��reas
com as minhas rela����es. Satisfa��
��o qualquer homossexual ou prostitu��
ta, pois apesar de ser um garoto de

18 anos sei fazer amor, mas isso n��o
importa. 0 importante �� diminuir a
pot��ncia sexual: estou quase para es��
tourar". .. (J. 0. S. - S��o Paulo / SP)

Na ess��ncia das palavras de sua carta
est�� a pr��pria resposta �� sua afli����o sua
insaciabilidade. O estado de cio per��
manente do s��tiro �� chamado satir��ase.
Essa procura compulsiva de sexo e
prazer, com acentuada varia����o de par��
ceiras (ou parceiros, no caso de homos��
sexuais) revela incapacidade tempor����
ria para estabelecer rela����es est��veis.
Voc�� mesmo confessa que "gosta de
uma garota, mas tem medo de chegar

16 confiss��es

nela". E revela o desejo de encontrar
uma companheira permanente. H�� ti��
midez e, ao mesmo tempo, h�� medo
do amor, o medo de se apaixonar, bas��
tante natural na sua idade. Elimine
esses conflitos e parta para o namo��
ro, para a tentativa de estabelecer
um v��nculo, manter um relaciona��
mento est��vel e duradouro.

"O COITO ANAL PODE

PREJUDIC��-LA?"

"Tenho 21 anos e minha garota 18.
Namoramos h�� quase dois anos e de
uns meses para c�� vimos praticando a
rela����o anal, quase que diariamente.
Queria saber se essa pr��tica pode pre��
judic��-la futuramente". . . (J. M. A. Fortaleza
/ Cear��).

Possibilidades sempre existem, tudo
dependendo de detalhes f��sicos e da
predisposi����o org��nica de cada indiv����
duo. Publica����es m��dicas ressaltam os
riscos da pr��tica do coito anal, como
preju��zos para os m��sculos do esf��ncter
e a probabilidade de fissuras ou

f��stulas anais. No entanto, observa����es
cl��nicas feitas em grupos homossexuais
revelam que muitas vezes a m�� alimen��
ta����o (comidas condimentadas, aus��n��
cia de frutas e verduras) causa maior
n��mero de problemas do que esse tipo
de riscos do coito anal. Por outro lado,
pelo fato dessa regi��o n��o ser natural��
mente lubrificada, como �� o caso da
vagina, h�� necessidade de faz��-lo arti��
ficialmente, assim como manter muita
higiene antes e depois do ato, atrav��s
do conhecido meio de lavagem por
meio de seringas (chuca) de borracha.
Tradicionalmente, o coito anal (tam��
b��m chamado de sodomia) foi pratica��
do mesmo na antiguidade, como meio
anticoncepcional, com a finalidade de

evitar filhos.



VIOLENTADA NA INFANCIA

"Eu tinha apenas 8 anos e estudava ��
tarde. Ao voltar da escola eu tinha que
atravessar uma ��rea meio deserta e
um dia, fui assaltada por um homem
que eu nunca tinha visto e que me for��
��ou sexualmente. Quero saber o que
devo fazer. Estou com 16 anos e tenho
namorado. Tenho medo de casar, pois
ouvi dizer que o homem percebe na
primeira rela����o se a mulher �� ou n��o
virgem. Como �� a rea����o do homem
que se casa e tem a primeira rela����o
com a esposa?" (M. A. - Santo ��ngelo RS)


Voc�� foi v��tima de um estupro, isto
��, de uma viol��ncia sexual e este
ato �� criminoso. O homem que a
violentou deveria responder nos
tribunais pelo que fez. Ele certa��
mente seria julgado e condenado,
ainda mais sendo voc�� uma crian��a.
Infelizmente s��o muitos os casos
de abuso sexual praticados princi��
palmente contra mulheres e crian��
��as, e a maior parte dos criminosos
fica impune, porque quase todas
as v��timas t��m medo ou vergonha
de denunciar o fato. Voc�� nada diz
sobre o que fez na ��poca: contou para
sua fam��lia, procurou ajuda de al


confiss��es l7


gu��m? Ou escondeu de todos e re


moeu tudo sozinha? Que marcas lhe
deixou o acontecimento, al��m do
receio de n��o arranjar marido por

n��o ser mais virgem? Se �� saud��vel e
normal que uma crian��a de 8 anos
tenha brincadeiras sexuais com crian��
��as da mesma idade, o mesmo n��o se
pode dizer quando ela e' for��ada e
usada para satisfazer a sexualidade
de um adulto. Aproveitamos o seu
relato para alertar os pais e profes��
sores quanto �� responsabilidade que
t��m de informar e preparar as crian��
��as em situa����es semelhantes. Deve
ser dito �� crian��a que existem peri��
gos reais por parte de adultos malintencionados,
de forma que a pr����
pria crian��a entenda que precisa se
proteger, evitando andar sozinha em
lugares mais desertos, procurando sem��
pre andar em grupo e n��o se deixar
levar por conversa ou presentes. Mais
importante ainda �� ter um clima de
confian��a entre pais e filhos, respon��
dendo sempre com clareza as pergun��
tas sobre sexo, sem colocar medo des��
necess��rio, mas prevenindo, como j��
disse, para situa����es de perigo real.
Voltando �� sua d��vida atual. Para to��
dos os efeitos, voc�� tem certamente
toda a apar��ncia de uma mo��a virgem.
Isto ��, depois de tantos anos, seu
h��men est�� t��o fechado como de
qualquer outra mo��a que nunca tenha
tido uma rela����o sexual. Seu futuro
marido jamais perceber�� qualquer
diferen��a e n��o poder�� desconfiar de
nada a n��o ser que voc�� ou outra pes��
soa lhe conte sobre o que ocorreu.
�� realmente lament��vel que ainda se
d�� tanto valor �� virgindade, a ponto
de voc�� achar que deve esconder um
fato que deve ter sido t��o desagrad����
vel na sua vida. Seria muito bom para
voc��, se pudesse discutir isso mais
abertamente, desabafar, superar a ver��
gonha e o medo, para que possa des


18 confiss��es

frutar mais tranq��ilamente do seu
corpo, da sua sexualidade. Se n��o ��
poss��vel fazer isso com esse ou outro
namorado, procure algu��m com quem
discutir. Poderia ser um m��dico (ou
m��dica) ginecologista. Do nosso pon��
to de vista, o mais importante agora
n��o �� informar ou n��o ao futuro ma��
rido, mas fazer com que voc�� se sinta
bem consigo mesma, que aceite seu
corpo, que n��o tenha medo de expe��
rimentar prazer com o sexo oposto,
que n��o se sinta culpada ou diminu����
da por um ato sexual ao qual foi for��
��ada com apenas 8 anos de idade.

MARIDO MUITO R��PIDO

OU ESPOSA DEMORADA?

"Na adolesc��ncia e juventude eu me
masturbava muito, por falta de oportu��
nidade de manter rela����es com mulhe��
res, e tamb��m por ter sido criado
com muitas restri����es e sem qual��
quer informa����o sobre sexo. Atual��
mente sou casado, tenho dois filhos e
sou feliz em quase todos os aspectos.
O problema �� que dificilmente consigo
levar minha mulher ao orgasmo, e
quase sempre chego antes dela. Desejo
uma explica����o. Isso acontece porque
eu me masturbei muito e sou muito
r��pido, ou pode ser que ela seja fria?
Nas poucas vezes que estive com ou��
tras mulheres, elas tamb��m tiveram
prazer. Ou poder�� ser porque meu
p��nis �� muito pequeno (13 cm em ere����o)?"
(Gauch��o - Porto Alegre - RS)

Sua carta �� um sinal promissor. S��o
muitas as mulheres que se acham frias
e nos escrevem pedindo ajuda. E a
maioria dos maridos ou companheiros
quase sempre ignora o fato de que suas
mulheres est��o insatisfeitas. Por isso
dizemos que voc�� e sua esposa j�� an��
daram metade do caminho: ela n��o
finge que sente orgasmo e voc�� se
preocupa em querer que ela tenha


prazer e, al��m disso, sugere que o
problema tamb��m pode ser seu e n��o
apenas dela. Realmente, parece que o
problema est�� nos dois. Voc�� �� r��pido
demais, tem ejacula����o precoce, e isto
provavelmente se deve ao longo per��o��
do em que se satisfazia sozinho, n��o
tendo que se preocupar com a excita����o
de outra pessoa, seguindo seu
pr��prio ritmo. E ela, ao contr��rio,
provavelmente nunca aprendeu a se
excitar sozinha. E quase certo que
tenha aprendido a reprimir seus
pr��prios impulsos, como conseq����n��
cia de uma educa����o moralista e igno��
rante que sempre reprimiu muito
mais a sexualidade da mulher. (A
prop��sito, sugerimos que voc�� leia
os artigos publicados na revista Rose
sobre esse assunto). Esse desacerto
que est�� acontecendo com voc��s ��
quase que a regra geral entre os ca��
sais. Mas �� poss��vel acertar o passo,
principalmente porque voc��s dois
est��o conscientes do problema e dis��
postos a fazer alguma coisa. Em
primeiro lugar, tire da cabe��a a
preocupa����o com o tamanho do seu
��rg��o. Em outros n��meros e cap��tu��
los dessa mesma revista temos tra��
tado disso e a conclus��o �� que o ta��
manho n��o �� o que importa. Outra
coisa, n��o fique comparando sua es��
posa com outras mulheres. Elas po��
dem ter fingido orgasmo, coisa f����
cil de ser feita principalmente num
relacionamento espor��dico. Ou po��
dem ter tido realmente porque eram
mais soltas, ou porque voc�� fez cari��
nhos que n��o costuma fazer a sua
esposa. J�� repetimos aqui, v��rias vezes,
que �� muito dif��cil uma mulher chegar
ao orgasmo apenas com a penetra����o
vaginal. A maioria necessita de uma
estimula����o direta e cont��nua do
clit��ris (pequena sali��ncia situada
externamente entre os grandes l��bios
da vagina) que �� o ��rg��o de maior sen


sibilidade da mulher. Muitos homens
ignoram isso e fazem a�� alguns cari��
nhos ligeiros, como parte das prelimi��
nares, mas que s��o insuficientes para
garantir o orgasmo. As mulheres sa��
bem (pelo menos aquelas que j�� se
masturbaram) que o clit��ris �� o pon��
to de maior excita����o, mas muitas
t��m vergonha de pedir ou de aceitar
car��cias intensas a��, porque acham
que o orgasmo tem que ser sentido
na vagina. E se privam de um prazer
certo em troca de um outro que qua��
se nunca vem. Seria ��timo se voc��s
dois se pusessem a explorar todos os
pontos sens��veis do corpo um do
outro, tirando da cabe��a o padr��o
estabelecido. Procure, tamb��m, con��
ter um pouco sua excita����o, evitando
carinhos muito diretos no p��nis e
ocupando-se mais em fazer carinhos
nela. Existem alguns exerc��cios que
podem retardar a ejacula����o, que
consistem em comprimir (com a
m��o ou a vagina) a cabe��a do p��nis.
Os sex��logos americanos Masters e
Johnson desenvolveram v��rias t��cnicas
para tratar de casais com esse tipo de
desacerto. Eles afirmam, por exemplo,
que quase todos n��s precisamos apren��
der a nos tocar antes de correr em bus��
ca do orgasmo. E sugerem que os ca��
sais fa��am uma s��rie de "exerc��cios"
de sensibiliza����o, de contato com as
m��os, boca, a pele toda, sem se estimu��
larem nos ��rg��os genitais para evitar
o orgasmo. Ou seja, eles acham que ��
importante para o casal aprender a se
comunicar pelo toque sem a preocupa��
����o com o orgasmo, que viria depois,
naturalmente, quando os dois parcei��
ros se sentissem plenamente �� vonta��
de e sem inibi����es com o pr��prio

corpo.

O ato sexual deixaria ent��o de ser uma

simples descarga de tens��o, passando

a ser um ato de comunica����o integral

entre duas pessoas, com carinho,

confiss��es 19


alegria, sem pressa e sem marca����o
de pontos. �� o estar junto, que��
rendo dar e receber prazer, de uma
forma completa. Experimentem e
volte a nos escrever.

"MORRO DE VERGONHA DELE"

"N��o consigo me realizar sexualmen��
te, apesar de j�� ter 25 anos e viver h��
6 anos com um rapaz. Consigo o orgasmo
raras vezes e com muito esfor��o.
Isso s�� acontece quando tomo alguns
chopes e perco a vergonha de lhe pedir
da maneira que gosto (com o p��nis em
minha vagina e eu cruzando as pernas).
Mas isso acontece raramente, porque
morro de vergonha dele. Ele nunca
disse nada, mas s�� pode pensar que eu
sou anormal. Ele me faz muitas caricias
ousadas, eu chego perto, mas
na hora H o orgasmo n��o vem. Tenho
medo que ele me deixe por outra mu��
lher normal e eu o amo demais.
Me ajudem, me mandem uma expli��
ca����o. Ser�� que um dia eu serei nor��
mal? Devo procurar tratamento m����
dico?" (Tristonha - Fortaleza - CE)

Medo de ser anormal, vergonha do
parceiro, receio de perd��-lo: esses
pensamentos ou sentimentos certa��
mente n��o s��o a melhor companhia
para voc�� ir pra cama ��om algu��m.
Ponha na cabe��a que sua dificuldade
�� semelhante �� da maioria das mulhe��
res e que n��o h�� nada anormal com
voc��. Leia a resposta �� carta anterior
e procure discutir esses problemas
com seu companheiro. Ele tamb��m
pode ter barreiras, timidez e igno��
r��ncia da sexualidade da mulher.
Mas tamb��m deve amar voc��, j�� que
est��o juntos h�� seis anos, e deve estar
interessado no seu prazer. O maior
obst��culo para se excitar e conseguir
o orgasmo �� a inibi����o, a vergonha de
aceitar e pedir certos tipos de carinho.
E isso �� muito mais forte nas mulhe


20 confiss��es

res que sempre foram mais reprimidas.
E s�� �� poss��vel vencer isso a dois,
com muita confian��a no respeito do
outro ��s suas necessidades. Tome chopes
mais vezes e nessas ocasi��es apro��
veite para lhe falar do que voc�� sente,
das coisas que voc�� gosta, do medo
que tem do julgamento dele. Propo��
nha algumas coisas novas. Por exem��
plo: ao som de uma m��sica suave, cada
um por vez, ir�� tocar o rosto do outro,
que fica de olhos fechados. Depois,
em outro dia talvez, fa��am a mesma
coisa com o resto do corpo. Comecem
a se familiarizar com o corpo todo do
outro, fazendo massagens suaves, com
um creme, apalpando, apertando de
leve com a boca e as m��os. O efeito
de tudo isso pode ser um relaxamento,
e n��o a excita����o. Mas �� muito impor��
tante essa sensa����o de se entregar, de
se sentir cuidada, acarinhada. Faz com
que aumente a intimidade, a sensa����o
de ser aceita e ajuda a gente mesmo se
aceitar, a gostar do pr��prio corpo. V��
descobrindo que tipo de coisas, cari��
nhos ou situa����es que a deixam mais
excitada e n��o tenha medo de dizer a
ele, pois certamente o relacionamento
ficar�� mais rico, mais satisfat��rio
para os dois. N��o achamos que �� caso
de procurar m��dico por esse problema
(mas voc�� deve ir ao ginecologista para
exames de rotina). Sugerimos que
voc�� procure em sua cidade algum

"curso" de express��o corporal que
pode ajud��-la muito para soltar a cou��
ra��a de inibi����o. E, se for poss��vel,
que seu companheiro tamb��m v��
junto. Al��m disso, sugerimos que voc��
leia sobre o assunto: Sexo sem culpa
e sem medo, por Albert Ellis, editora
Papelivros e Sexo e Amor para os
Jovens, por Fl��vio Gikovate, da edi��
tora - MG.

CASADA E VIRGEM

'Tenho 18 anos, estou casada h��


4 meses e continuo virgem. Quando
tentamos ter rela����es sinto muita dor
e n��o quero continuar. N��o h�� posi����o
nem carinho que me fa��a ter vontade.
Estou tomando comprimido, porque
tenho muito medo de ter filho. Ser��
que �� por isso que sou fria? Tenho me��
do de ir ao m��dico e contar tudo isso
para ele. Pe��o que me ajudem. Vivo
muito encucada, pois �� p��ssimo ter
um marido e n��o ter rela����es com
ele. Eu o amo demais e n��o posso
satisfaz��-lo . . ." (W. N. S. - Recife PE)


D�� pra imaginar bem sua afli����o.
Voc�� n��o deve pensar apenas em
satisfazer seu marido, mas pensar
tamb��m em sua pr��pria satisfa����o.
Voc�� est�� cheia de medos e inibi����es
e, como dissemos acima, esses
sentimentos s��o inimigos do prazer.
E urgente que voc�� consulte um
m��dico ginecologista, coisa que j��
deveria ter feito antes mesmo de
casar e de come��ar a tomar a p����
lula. Ele dever�� fazer um exame
bem completo para ver se h�� cau��
sas org��nicas para essa sua dor in��
tensa. Esse tipo de desconforto (dor
na rela����o sexual) recebe o nome
cient��fico de diapareunia e pode ser
causado por muitos fatores. No seu
caso, pode ser que o h��men seja muito
espesso e necessita de uma pequena
interven����o cir��rgica para romp��-lo.
Para as mulheres que j�� t��m uma vida
sexual mais regular, a dor pode ser
causada por irrita����es e infec����es
no canal vaginal ou no colo do ��tero.
Em todos os casos em que existe dor
na rela����o sexual �� importante que
a mulher procure o m��dico. Entre��
tanto, a causa da dor e do desconfor��
to pode ser de ordem psicol��gica,
emocional. Isto ��, a inibi����o, o medo,
a vergonha, provocam tens��o e impe��
dem a excita����o. Assim sendo, a mu��
lher n��o fica lubrificada, n��o relaxa

a vagina para receber o p��nis. No fun��
do, esses sintomas indicam que a mu��
lher n��o est�� querendo ou n��o est��
preparada para o ato, sexual. Pode
ser por medo de engravidar, por medo
de se entregar ou demonstrar prazer,
ou at�� mesmo porque ela j�� n��o tem
interesse em ter rela����es onde ra��
ramente chega ao orgasmo. Repetimos,
portanto, que o priorit��rio agora ��
voc�� consultar um m��dico. Se ele
concluir que n��o h�� nenhum proble��
ma org��nico, voc�� e seu marido t��m
que partir para outras solu����es. Dar
um tempo pra que voc��s continuem
"namorando", isto ��, fazendo cari��
nhos e conseguindo o orgasmo sem
ter rela����es sexuais completas. �� im��
portante que voc�� n��o se sinta na
obriga����o de ter rela����es com ele
s�� porque se casou. Conversem bastan��
te, procurem ler mais sobre sexo
(damos duas sugest��es na resposta ��
carta anterior) e tentem se conhecer
��ntima e corporalmente. De pou��
co vai adiantar voc�� abrir as per��
nas e deixar de ser virgem. Sua vida
sexual poder�� ficar cada vez pior, se
voc�� fizer isso s�� para cumprir as

"obriga����es" de esposa. E ser�� mais
uma que segue o padr��o estabelecido
de coito, onde o homem penetra e
consegue o orgasmo, enquanto a mu��
lher fica a ver navios. E vai aprender
a fingir que sente orgasmo, s�� para
n��o desapontar o orgulho do compa��
nheiro.

COBERTOR E FANTASIAS

"Sou uma jovem de 18 anos e j�� faz
um ano e meio que namoro um rapaz
de 25 anos. O problema �� que desde
os 13 anos, eu me masturbo usando
meu cobertor. Antes eram umas 3 ve��
zes por m��s, mas agora s��o v��rias vezes
na semana. Al��m do cobertor, tam��
b��m uso pensamentos, imagina����o de
estar na cama com um rapaz que

confiss��es21


nunca vi. Outra coisa �� que me fixo
muito em olhar para o lugar do p��nis,
quando vejo os homens. Isso vem
acontecendo com um dos padres que
d�� aulas de religi��o no col��gio onde
eu estudo. N��o escuto nada do que
ele fala, s�� fico pensando em coisas
absurdas, e depois me masturbo. Ser��


que sou uma tarada por pensar essas
coisas? Mas n��o fa��o mal a ningu��m,
s�� penso e vou para casa. E pergunto
a voc��s: isso �� normal para uma jo��
vem como eu que penso ter um lar
e filhos?" (Garota Pensativa - Ara��atuba
- SP)

Suas necessidades sexuais s��o absolu��
tamente normais, assim como suas
fantasias e a maneira como voc�� conse��
gue o orgasmo. Nada disso ir�� impedir
que voc�� tenha vida sexual normal

22 confiss��es

dentro de um casamento. Pelo contr����
rio, voc�� pode ficar tranq��ila, porque
j�� sabe que n��o �� "fria", que �� capaz
de ter orgasmo e fantasias er��ticas.
Voc�� j�� poderia experimentar o sexo
a dois. n��o fossem todas as barreiras
sociais que existem contra a vida se��
xual de uma mulher solteira. Veja s��:
voc�� se satisfaz com um cobertor,
imagina-se na cama com um desconhe��
cido, interessa-se pelo padre, mas n��o
fala nada sobre seu relacionamento ��n��
timo com seu namorado. �� muito pro��
v��vel que com ele voc�� se contenha,
n��o aceite certas car��cias mais ��ntimas,
e talvez nem se sinta excitada. Por que
isso? Porque ele �� um homem concre��
to, que est�� pr��ximo de voc��, que
pode de fato fazer as coisas que voc��
s�� imagina com os outros (desconheci��
dos, padres) que s��o inacess��veis. Isto
significa que voc�� ainda tem medo de
partir para a pr��tica, certamente com
receio de perder a virgindade, etc. . .
Com a sua idade �� muito normal que
ainda seja assim, mas com o tempo

sua sexualidade precisa encontrar
caminhos mais reais. E isso ir�� aconte��
cendo na medida em que voc�� se sentir
mais segura, mais amadurecida para
ter um relacionamento a dois. E para
isso n��o �� preciso esperar pelo casa��
mento, mas ter um companheiro de
quem voc�� goste, por quem sinta atra��
����o, ternura, etc. e, principalmente,
aceitar como um direito seu o fato
de ter prazer com uma outra pessoa.
O cobertor um dia ser�� apenas uma
boa lembran��a. Quanto ��s fantasias,
n��o fa��a nada para cort��-las. Elas
s��o seu patrim��nio ��ntimo, n��o fa��
zem mal a ningu��m, e servem de est����
mulo para que sua vida sexual se en��

rique��a. Mas n��o deixe que elas im��
pe��am voc�� de viver o real.



Rtf 51 70J0O
(Ivbc dot < afagotr


Rtf. 54 70,00
O Mflhotdo llanr
BraaMm


Corrup����o


PROSTITUTA


Rtf. 52 ��� 70,00 Suhmundo V��cio �� Conupvio no

���.
!���' Kri.ll

PE��A PELO

REEMBOLSO

POSTAL OS

LIVROS DE SUA

Rtf. 56 70JOO

A Virgem qu* Seduziu

PREFER��NCIA

o M��rmon
Basta preencher

o cupon abaixo
ATEN����O:
��� pedido m��nimo
de dois livros
Rtf. 57 70.00 Re*. 58 70J �� Rtf. S9 70JWI

ui V||tnit da Cia tom o raganei a Policia lm. II.����I Sexual
Viril

��� gr��tis um p��ster
DOSBISPOS

COMO ��� '

ESCAPB

DO

TR1ANGULO

DAS BERMUDAS

Ref. 60 70 Rtf 61 I70JW Rei 63 70JOO Ncf 64 70,00
rVrado Mntlil

do Tempo T runf uk) dai Bermuda��
doi BI>I��.-

Av. 7 de Setembro, N��O QUERENDO RECORTAR A

A DIVULGADORA

5.500 Caixa REVISTA, COPIE OS N��MEROS DE
GRAFIPAR LTDA.

Postal 2541 REFER��NCIA DOS LIVROS

Fone: 224 5493 DESEJADOS E C��DIGO DESTE CUPOM.
Curitiba - PR
CEP 80.000

C��DIGO 1 CF-18

NOME
RUA

N��.
CIDADE
ESTADO

CEP.

50 51 52
53 54 55 56
57 58 59 60
61 62 63 64

RH. S) ��� ���um
Prottitufa por (t (K j..


R��f. 55 70JDO
Kprlho da Realidade



Homossexualidade
masculina

SOMOS UMA COISA DISTANTE, S��RIA, PECAMINOSA?".
"HOMOSSEXUAL �� MUITO DIFERENTE DO
HETEROSSEXUAL?"...

"Sou um leitor ass��duo e inveterado pesquisas feitas por aquele ou outro
desta publica����o e tenho observado pesquisador interessado, coisa que ��s
que apesar de todos os tabus que fovezes
s�� faz �� complicar a cabe��a de
ram jogados fora, por voc��s, um ainda pessoas n��o esclarecidas a respeito, j��
insiste em aparecer. Quando se fala em que esta publica����o �� lida por todos.
homo-masculino voc��s tratam como
uma coisa distante, s��ria, pecaminosa Quando se pede uma forma, uma solu��
e cheia de coisas que n��o s��o bem es�� ����o, uma sa��da para um problema que
clarecidas. Voc��s simplesmente citam nos aflige, voc��s simplesmente falam,

24 confiss��es


falam e n��o apresentam uma solu����o
"X", f��cil de se p��r em pr��tica. Tudo
que gira �� em torno de um mist��rio,
de poucos segredos mas bastante con��
fusos. As fotos nem sempre s��o boas,
as vezes chegam a ser absurdas e incoe��
rentes com a realidade em geral, digo
isto e repito, �� p��ssimo para uma pu��
blica����o t��o afamada. Por que todo es��
se mist��rio no homo-masculino? Voc��s
j�� foram ��s vezes t��o objetivos, por
que n��o o s��o sempre? Digo isto por��
que fiquei tremendamente frustrado
com a ��ltima publica����o, quando um
jovem paulistano foi franco e sincero
e no caso voc��s n��o disseram o que
fazer. Digo isto porque sofri na pele

o que ele sofreu e n��o fui t��o feliz
quanto ele, pois n��o aconteceu nada
de ��ntimo entre eu e meu caso. Ao
jovem paulistano digo: v�� em frente,
veja a realidade como ela ��, tire o
maior proveito do que pode sair
entre voc�� e ele, saiba como voc��
deve ser, e seja sincero para com voc��
mesmo. V��, o jogo �� seu e os outros
que se danem. O que aconteceu comi��
go foi ligar para certos preconceitos
bestas e f��teis. Fam��lia tradicional,
a faculdade, os amigos, enfim, muita
coisa besta. Por que n��o avisar para al��
gu��m disto? Tornei-me uma pessoa
frustrada, abandonada, e chata, em
decorr��ncia fiz at�� an��lise com um
amigo psic��logo. Os amigos se foram,
a faculdade daria para levar, como a
levo at�� hoje. Em conseq����ncia, tor��
nei-me s��. Com a homo-feminino
voc��s a tratam t��o bem que nos dei��
xam a desejar, as fotos delas s��o at��
insinuantes! Deixem de ser t��o met��di��
cos e procurem ser mais objetivos. Sou
um universit��rio de 21 anos, curso
Administra����o de Empresas. Suas pu��
blica����es s��o feitas para muita gente
e no meio universit��rio ela �� muito
querida, tanto Confiss��es Intimas como
"Peteca" e "Rose". Escrevo em
nome de 9 colegas e j�� escrevemos 3
vezes para voc��s e nunca obtivemos

resposta. Embora um pouco triste
com voc��s, meus parab��ns!". ("Jo��
vem S��" Fortaleza
/ Cear��)

Como o jovem afirma ser leitor ass��duo
desta publica����o, sugerimos que
folheie toda a cole����o de exemplares
de Confiss��es ��ntimas, desde o n��me��
ro um. Acreditamos que o jovem uni��
versit��rio n��o tem lido com a devida
aten����o, especialmente os cap��tulos

O HOMOSSEXUAL N��O ��
ANORMAL, NEM DOENTE E
MUITO MENOS PECADOR.

referentes �� homossexualidade mas��
culina. Tanto que o desafiamos a en��
contrar uma ��nica e simples frase, uma
frase sequer, de aspecto preconceituoso.
Imparcialidade e isen����o de precon��
ceitos n��o �� nenhum m��rito que este��
jamos postulando. �� condi����o impres��
cind��vel para todo aquele que se
prop��e a trabalhar com a informa����o
sobre o comportamento sexual huma��
no. Onde n��o cabem as designa����es de
doen��a, anormalidade ou "pecamino��
so" ��� este ��ltimo termo utilizado em
sua missiva. Se citamos pesquisas e'
porque elas existem e �� com elas que
devemos trabalhar. Gra��as a essas pes��
quisas, o mundo est�� podendo desco��
brir que o homossexual n��o �� anormal,
nem doente e muito menos pecador.
Conceitos, ali��s, que nem mesmo in��
gressam na cogita����o de trabalhos cien��
t��ficos que objetivam nem favorecer e

confiss��es 25


muito menos condenar, mas, sim, es��
clarecer uma situa����o comportamental.
Quanto �� nossa "seriedade", o jo��
vem deve convir que estamos tratando
de um dos assuntos mais s��rios de to��
dos os tempos e, ainda, da atualidade.
Mist��rio? N��o existe mist��rio algum.
Tudo que �� humano �� natural e . . .
simples! Procuramos utilizar de uma
linguagem a mais simples e objetiva
poss��vel, capaz de atingir leitores dos
mais diversos n��veis de escolaridade e
cultura. Como recebemos dezenas de
cartas mensalmente, n��o podemos nos
deter em aspectos da pequenez indivi��
dual, por assim dizer. A revista �� desti��
nada a milhares de leitores e esses as��
pectos da mais profunda particulari��
dade s��o resolvidos com uma vis��o
mais global da universalidade da con��
di����o homossexual. Afinal, um inte��
resse comum, muito mais amplo e
n��o t��o ego��sta. Sobre a resposta ao
jovem paulistano (Confiss��es Intimas,
n��. 14), dezenas de cartas est��o che��
gando e, observe em "Opini��o", n��o
conferem com a mesma ��tica sob a
qual voc�� leu a resposta. Pode-se di��
zer a algu��m como ele pode aprendei
a andar de bicicleta sem neces��
sidade de explicar detalhes que ele
vai conhecer melhor na a����o. Basta en��
coraj��-lo, n��o �� preciso empurr��-lo,
isso j�� seria sonegar-lhe O sabor e o

prazer da vit��ria.

Quanto ��s fotos, elas s��o unicamente
para ilustrar. Esta �� uma revista de in��
forma����o sexual e n��o um ��lbum de
fotografias er��ticas. Al��m disso, n��o ��

muito f��cil produzir material do g����
nero.
Apreciamos bastante sua carta e de

seus colegas de faculdade. Escrevam
sempre.

"QUERO PARABENIZAR VOC��".. .
"Nina, acho que j�� sou velho conheci��
do de Peteca, pois sempre escrevo car


26 confiss��es

tas para a Grafipar. Desculpe-me se
minhas cartas enchem o saco, mas s��
escrevo, porque quero ficar em dia
com voc��s. Esta carta n��o vai pedir
conselho e tampouco criticar; vai ape��
nas com o objetivo de parabenizar vo��
c�� pelas coisas lindas que escreveu,
em Confiss��es Intimas n��. 14. A id��ia
de colocar a carta do leitor na ��ntegra
foi ��tima, pois ajuda a gente a com��
preender, eu li e reli aquele artigo e
ainda n��o cansei. Voc�� comparou o
homossexual a uma pessoa normal e
olha que voc�� n��o fez nenhum favor,
pois se parar para pensar voc�� ver��
que um homossexual, assim como um
heterossexual, tem seus problemas.

N��O OBSTANTE OS
PRECONCEITOS DA MORAL
RELIGIOSA, A ACEITA����O
DO HOMOSSEXUAL ��
IRREVERS��VEL,
INCONTROL��VEL.

Voc�� deve saber que existem homosse��
xuais s��dicos, masoquistas, ped��filose
outras coisas mais que os heterossexuais
tamb��m o s��o. Nina, sem d��vida ne��
nhuma seu artigo da revista n�� 14 foi

o melhor que j�� escreveu. E quanto ao
jovem da carta, eu compreendo-o. Os
homossexuais s�� t��m uma coisa que os
fazem diferentes dos heterossexuais:
eles s��o, em boa maioria, mais sens����
veis e n��o aceitam a id��ia de comprar
amor. Um homossexual nunca desiste,
como diz uma can����o de Agnaldo
Tim��teo: "H�� sempre a promessa de
um amor ideal". Mesmo que esse amor
nunca chegue, esta promessa nunca vai
morrer. O homossexual teme a velhice,
muito mais que o hetero, e isso faz

com que eles procurem desfrutar a
juventude o m��ximo poss��vel. E ��
justamente isso que muitas vezes faz
com que eles cometam erros. Quando

o homossexual encontra algu��m que
gosta dele, fica criando complexos,
dizendo a si mesmo que jamais essa
pessoa vai am��-lo, pois ele n��o �� o
ideal. �� isso que os faz cair em pro��
funda apatia. Quero finalizar dizendo
a todos: "Em qualquer lugar deste
mundo tem algu��m destinado a te
encontrar" (J��lio-Guariba/S��o Paulo).
"Sua resposta focalizou muito bem
essa id��ia falsa de que o homossexual ��
uma criatura estranha, diferente das
outras. Aqui no Rio, h�� v��rios crimes
insol��veis de homossexuais. �� como se
tivessem matado um c��o vadio. Hoje,
quando nem mesmo o ser mais humil��
de (vejam o caso do A��zio) pode ser
espancado e morto, �� inconceb��vel que
n��o se "cobre" mais justi��a para o
homossexual. Ele tamb��m �� gente,
igual aos demais" ... (R.FJ. - Rio de
Janeiro).

Felizmente, uma consider��vel maioria
est�� descobrindo que os homossexuais
s��o pessoas comuns e n��o seres estra��
nhos. Que devem ser tratados com a
mesma dignidade humana dos demais
seres. Infelizmente, �� verdade, precon��
ceitos persistem em algumas criaturas,
camadas e at�� grupos, a mania de
classifica����o, do r��tulo. At�� mesmo
em alguns ��rg��os da imprensa, quando
um homossexual �� assassinado, a man��
chete do dia seguinte �� infal��vel: "As��
sassinado um Homossexual" Jamais
deparamos com jornal pela manh�� e
esta manchete: "Assassinado um Hete��
rossexual" Sem contar, como aqui j��
frisamos tantas vezes, que quase sempre
os casos de assassinatos de homos��
sexuais v��o parar no arquivo de "crimes
insol��veis" da Pol��cia. Ao inv��s de
investigar e procurar o criminoso,

autoridades policiais ocupam-se de
fornecer �� imprensa detalhes escabrosos
da vida da v��tima, o que n��o sucederia
se ele fosse um "heterossexual'! Nestes
casos, mesmo se tratando de um caso
passional com envolvimento de amante,
poupa-se da integridade "moral" da
v��tima, um homem casado, e de sua
fam��lia. Tamb��m neste setor, devemos
confessar que h��, finalmente, uma
grande evolu����o por parte das auto��
ridades encarregadas de zelar pela
seguran��a de todos (todos!) os cida��
d��os, independentemente de sua prefe��

r��ncia sexual.
Quanto ao "medo da velhice" (denun��
ciado pelo leitor paulista), permita-nos
discordar em parte: o medo da velhice
�� universal, independe de sexo ou
prefer��ncia sexual. N��o se pode situar
a�� o homossexual. Em verdade, o que
faz alguns homossexuais temerem a
velhice �� a solid��o. Ingressa a�� justa��
mente uma falha do homossexual, que
�� a incapacidade de estabelecer uma
rela����o est��vel, segura e definitiva. A
falha, evidentemente, �� agravada pela

repress��o do sistema social, pelo pre��
conceito. Pela aus��ncia de leis (como
as existentes em alguns pa��ses) que
garantam ao homossexual o direito

de uma conviv��ncia em comum.
Deve-se convir que na mocidade o
homossexual excluiu essa possibilidade,
preocupa����o que s�� ir�� envolv��-lo na
velhice.
Muitas conquistas est��o sendo obtidas

pelo universo homossexual, mesmo

porque a sociedade est�� aprendendo

que ter�� de conviver com essa reali��

dade. N��o obstante os preconceitos da

moral religiosa, essa aceita����o �� irrever��

s��vel, incontorn��vel.

confiss��es27


Sa��de

"EU SOFRO DE HIPOSPADIA
MEUS TEST��CULOS SE MOVIMENTAM".
TIVE S��FILIS E MEU P��NIS INCHA"...

"Sou um jovem de 19 anos, normal
sexualmente como outro qualquer,
mas apresento defeitos no pr��prio
aparelho genital. Sofro de Hipospadia
e meu p��nis �� um pouco curvo para
baixo, um ��ngulo de quase noventa
graus. Apesar de tudo, eu j�� tive v��rias
rela����es sexuais e at�� mesmo pratico
masturba����o. J�� fui operado tr��s vezes
com um cirurgi��o pl��stico de Te resina,
mas tive resultado negativo; continuo
com Hipospadia e o p��nis sempre cur��
vo. Ser�� que em outros locais a Medi��
cina �� mais desenvolvida e este proble��
mas poder��o ser resolvidos? Olhem,
meu p��nis mede apenas 10 cent��metros
quando ereto, este tamanho �� normal?
Qual o tamanho normal? Quanto ��
curva, parece haver algo puxando a
glande para baixo, causando o aspecto

j�� citado. Se o defeito da hipospadia
n��o for corrigido �� completamente
imposs��vel ter filhos? Como todo
homem, eu sonho um dia ser chefe de
fam��lia. Ser�� que uma mulher aceitaria
ser minha esposa com tal defeito? Ser��
que seccionando a parte que puxa a
glande para baixo, resolve o proble��
ma?"... (GSI. - Parna��ba/Piau��).

Hipospadia �� um v��cio inato de confor��
ma����o, sucedendo que a uretra, em
vez de se abrir na ponta do p��nis, abre-
se em sua base inferior, sendo a urina
projetada para os p��s. O mesmo sucede
no relacionamento sexual, quando o
esperma �� projetado para fora da vulva.
Geralmente nestes casos o p��nis �� me��
nos desenvolvido do que normalmente.
Opera-se facilmente a hipospadia, sendo

28 confiss��es


aconselh��vel que o jovem desloque-se
para um centro maior, onde m��dicos
especialistas j�� est��o habituados a
corrigir esse defeito atrav��s de uma
pequena cirurgia. Na realidade, a hipospadia
impede a gera����o de filhos, caso
n��o seja operada. Embora haja tam��
b��m a solu����o da insemina����o artificial,
com o esperma colhido pela masturba����o.
Ou ent��o praticando o ato
sexual �� maneira animal, com a mulher
de costas. Em seu "Dicion��rio Sexual"
Georges Valensin lembra que "foi nes��
sa posi����o posterior que o m��dico
Fernel aconselhou para Catarina de
M��dicis, pois seu marido Henrique II
sofria de hipospadia e ela ficara dez
anos casada sem ter filhos. Tr��s futu��
ros reis da Fran��a foram concebidos
dessa maneira, como j�� o haviam
sido os bastardos de Henrique II. pois

o rei tentara antes essa posi����o com
suas amantes"
Provavelmente o jovem ter�� de apro��
veitar a oportunidade para fazer dupla
cirurgia. Al��m da hipospadia, tudo
indica que o problema de curvatura
exagerada �� causada por fimose ou
ent��o freio curto. Exatamente como
diz em sua carta, um pequeno corte,
seccionando levemente o freio, devolve
o p��nis �� posi����o normal. Com estes
recursos, o p��nis ganhar�� melhor de��
sempenho como tamb��m um ligeiro
aumento no comprimento.
"TEST��CULOS SE MOVIMENTAM"

"No meu escroto o test��tulo esquerdo
fica se mexendo num movimento de
enche e murcha e, ��s vezes, ao andar
d��i. Ser�� isso uma h��rnia? Quando eu
apalpo do lado direito, sinto o gr��o
perfeito, mas do lado esquerdo sinto o
gr��o e uma bolinhas junto com veias.
�� mais ou menos isso. �� normal tudo
isso?"... (C.A.S. - S��o Paulo/SP).

S�� um exame m��dico completo poder��

determinar o diagn��stico desse pro��
blema. Tanto pode ser uma h��rnia co��
mo uma varicocele (uma esp��cie de
tumor formado pela dilata����o varicosa.
Seja qual for o diagn��stico do m��dico,
tanto um como outro dos males ��
facilmente eliminado atrav��s da cirur��
gia. A cirurgia e o tratamento podem
ser feitos atrav��s do INPS.

"AP��S O ATO, INCHA����O DO

P��NIS"...

"Estou com 20 anos, contra�� s��filis h��
dois anos e estive em longo tratamento.
O problema foi curado e logo ap��s o
tratamento, quando tive um contato
sexual, meu p��nis ficou com uns cortes
superficiais e em baixo da glande uma
incha����o que n��o era normal. Procurei
um m��dico, n��o contei que tive rela��
����es e a receita dele n��o deu certo.
Procurei outro, que me receitou um
medicamento que fez efeito r��pido.
Tamb��m n��o contei ao m��dico que
tinha tido rela����es. Sucede que agora
eu mantive relacionamento sexual
outra vez e voltou o mesmovproblema.
Tomei o medicamento e sarou. Ser��
que �� problema da s��filis?"... ("Deses��
perado" -Recife /Pernambuco).

N��o h�� motivo algum para essa sua
teimosia em esconder do m��dico que o
problema aparece ap��s o ato sexual.
Afinal, sexo �� a coisa mais natural do
mundo e o m��dico est�� a�� para curar
sua doen��a e n��o para fazer um julga��
mento moral do seu comportamento
sexual. Enquanto persistir esse seu
rid��culo temor, m��dico algum poder��
chegar a uma conclus��o satisfat��ria.
Volte ao segundo m��dico, relate tudo
de uma vez, inclusive sobre a s��filis
anterior. Quanto mais dados voc��
fornecer ao m��dico, mais ir�� ajud��-lo
a curar seu problema. Um detalhe
importante n��o revelado em sua carta
e que voc�� deve tamb��m contar ao

confiss��es 29


M��dico �� se as suas rela����es s��o com a
mesma mulher. Tudo isso �� importante
para um diagn��stico mais exato.

DESCONHECIMENTO DO

PR��PRIO CORPO

"Tenho 21 anos e, para ser franca,
n��o sei praticamente nada sobre os as��
suntos de sexo. Quando eu tinha 12
anos teve in��cio minha menstrua����o.
Fiquei supernervosa, pois n��o sabia
do que se tratava. Imaginei que tudo
dentro de mim estava rebentando, mas
n��o tive coragem de perguntar nada ��
minha m��e. Passei, ent��o, a verificar
meu corpo com maior aten����o e repa��
rei que na parte inferior da vagina ha��
via uma esp��cie de carne pontiaguda,
como se fosse um peda��o de nervo
apontado para fora. Achei aquilo mui��
to estranho e tentei arrancar, temendo
que fosse algum verme. Tentei muitas
vezes mas n��o consegui. Nunca disse
nada a ningu��m sobre esse fato, mas
agora resolvi escrever, porque estou
tendo um corrimento constante e com
um mau-cheiro incr��vel. J�� pensei em
consultar um m��dico especialista mas
tenho vergonha. O corrimento pode
ter sido causado pela minha tentativa
de arrancar aquela esp��cie de nervo?
Ser�� que isso vai me impedir de ser
m��e um dia? Pe��o-lhes que me d��em
as orienta����es necess��rias." (Terezinha
- Governador Valadares - MG)

Quanto sofrimento e afli����o voc��
passou sozinha, devido �� ignor��ncia e
ao medo de perguntar as coisas! Vo��
c�� n��o �� culpada disso, mas foi v��tima
da situa����o de preconceitos e igno��
r��ncia que perdura ainda na maioria
dos lares. Seu relato �� uma evid��ncia
de como �� urgente tirar dos batidores
as informa����es sobre a vida sexual,
ampliando isso a n��vel das escolas e de
todos os adultos que t��m influ��ncia
sobre a educa����o das crian��as.
Como deve ter sido dif��cil voc�� con


30confiss��es

viver com seu pr��prio corpo, uma coi��
sa t��o pr��xima e que voc�� deveria co��
nhecer bem e tratar com muito cari��
nho. Voc�� nunca viu os ��rg��os genitais
de outra mulher? Nem em fotografia
ou desenhos de livros? Pois bem, to��
das as mulheres t��m duas "pregas"
de pele, um pouco escuras, que reco��
brem a entrada da vagina. S��o os
grandes l��bios, e no interior dele, mais
no alto, existe uma sali��ncia que �� o
clit��ris, um ��rg��o de muita sensibili��
dade. S�� por carta �� imposs��vel saber

o que �� esse "nervo" que voc�� tentou
tantas vezes arrancar. E claro que
voc�� n��o devia ter feito isso, pois ar��
riscou a mutilar seu corpo, causando
dores que s�� voc�� pode imaginar. Que
id��ia mais negativa essa de pensar que
poderia ser um verme! Olhe, procure
logo consultar uma me'dica ginecologista.
Ela ir�� esclarecer se existe al��
guma coisa errada na sua anatomia e
o que deve ser feito. �� bem prov��vel
que esteja tudo normal, por fora.
Agora o corrimento indica que voc��
est�� com alguma infec����o vaginal, e
isso pode ser tratado facilmente
com orienta����o m��dica. Certamente
esses problemas n��o afetam sua capa��
cidade de ter filhos. Mais importante
agora �� voc�� se preocupar com sua
capacidade de se realizar sexualmente
como mulher. Trate de ler e conver��
sar mais sobre isso, se informando para
tirar da cabe��a tantas id��ias erradas
que s��o fruto da ignor��ncia. Espera��
mos que voc�� cuide bem do seu cor��
po e que afirme para si mesma o seu
direito de ter prazer com ele. Para
finalizar, recomendamos que voc��
leia alguns artigos que v��m sendo
publicados na revista Rose, desta

editora, especialmente destinada aos
problemas que interessam �� mulher.



Para colocar seu an��ncio, C��digo de Endere��amento Postal
escreva corretamente os de sua cidade. No envelope,
dados, procurando resumi los enderece corretamente: Revista
tanto quanto poss��vel. Envie seu udta "Ponto de Encontro" ���
an��ncio com carta assinada, Caixa Postal 1716
caligrafia bem leg��vel e coloque o CEP 80000 Curitiba /Paran��.

Ponto de encontro

"Gosto da vida e tudo de bom "Loi��grafo colecionador, mo-"Desenhista. 1,76 m / 65 kg.,
que cia nos proporciona. Dereno-
claro, olhos cast., 1,74 m., olhos verdes, curlidor de m��sejo
me corresp. c/ jovens de deseja corresp. c/ rapazes e sica, postais e poesias, deseja
ambos os sexos, que gostem mo��as de todo Brasil, p/ trose
corresp. c/ garotas dc todo
de cultivar uma grande amica
de postais e id��ias." (AnBrasil.
Promete resposta a tozade."
(J. C. M. - R. Oleg��rio t��nio C. Gon��alves - R. Saldas
as cartas." (Jose ��ngelo C.
Maciel, 81 7 - Centro - Araqua-danha Marinho, 675 - Curitt-* Gardenal - R. Aguiar de Bar-
n / MG ' CEP 38440) ba / PR / CEP 80000) ros, 335 - Sorocaba / SP / CEP

18100)
"Jovem rom��ntica, cab. e "Univ., solt.. moreno-claro,
olhos cast., 1,65 m / 59 kg., 20 anos, 1,60 m/ 60 kg, "Al��, moreninhas e loirinhas
gostaria de se corresp. c/ rapagostaria
de se corresp. c/ gadc
todo o Brasil, se voc��s quizes
s/preconceitos dc todo rotas de todo o Brasil p/ amiserem
curtir uma amizade leBrasil."
(Maria Cristina A. da zade sincera ou talvez, futuro gal, com muita alegria e menCruz
- R. 28 de Outubro, 97 ��� ���-ompromisso." (J. Santo�� - R. sagens de paz c amor, escrePedreira
- llaquaquecetuba Ot��vio, 238 - Gar��a / SP / vam-me. Aguardo suas carti-
SP / CEP 08580) ��TP 17400) nhas." (Otoniel Otoni de Carvalho
- Rua, Bar��o de Arata"
Est., jogador de futebol, mo-"Est., morcna-clara, olhos

nha. 1209 - ap. 103 - bairro
reno-claro, olhos c cab. cast., cast., cab. pretos, amante da

F��tima - Fortaleza / CE /
1,77 m / 68 kg., deseja se cornatureza,
m��sica, deseja se co


CEP 60000)
resp. ei ambos os sexos, p/ municar c/ pessoas legais, p/
uma amizade legal" (Lu��s A. curtir uma boa amizade." (Ro"
Bronzeado, 19 anos, l,66m/

G. Brito - Av. Transamaz��ni-sa ura Vasconcelos - P��a. S3o 58 kg., cabelos encaracolados.
ca. 421 - Picos / PI / CEP Jos��, 123 - Pitangui / MG / olhos verdes. Solit��rio e tris64600)
CEP 35650) te, componho m��sicas, poemas
e contos Corresp. com
"Moreno, f��sico atl��tico, cab. "Fot��grafo amador, 18 anos, garotas brasileiras e estran


o

encaracolados, l,68m/59kg.. cursando o 2 . ano de Contageiras
at�� 35 anos, para
24 anos. deseja aumentar seu bilidade. Corresp. com pessoas profunda amizade. Foto na

a

circulo dc amizades c,' garotas dc ambos os sexos, inclusive I. carta." (Rose Di Marzhus
de lodo Brasil." (Claud��sio C. casados, qualquer idade, que Gon��alves Ara��jo - Rua, C��nPereira
- V. Catiboaba - Edif. n��o tenham preconceitos." dido Mendes. 82 -B -2o. an


HW 1 ��� Magnesita S. A. ��� Bru-(A. Lima - Caixa Postal 465 -dar - ap. 10 - S��o Lu��s / MA /
mado/ BA / CLP 46100) SIo Lu��s / MA / CEP 65000) CEP 65000)

"Sagitariano, 24 anos, more-"Gostaria de me corresp. c/ ra"
Canceriana, olhos c cab. preno-
claro, deseja se corresp. c/ pazes de todo Brasil, sou univ., tos, 1 .Min / 43 kg., gostaria
garotas de ate' 30 anos, p/ morcna-clara, tenho l,67m/ se corresp. c/ rapazes de todo
amizade sincera ou fut. com57
kg., sou sincera e solteira." Brasil." (Dalcilene D. Macepromisso."
(Acir B. de Cam(
Sharlot Keifth -R Elias Tho-do - R. Luiz Antony, 1128 pos
-1. R. F. Matarazzo -C. P. mc. 202 ��� Tabo��o - Curitiba / Centro - Manaus / AM / CEP
25 - Jaguariaiva / PR / CEP PR / CEP 80000) 69000)
84 200)

"Est., cab. c olhos cast., "Recadinho: universit��rio, 30
"Ol��, rapaziada que queira 1,72 m., gosta de esportes, anos, quero entrar cm contato
curtir unia boa, escrevam-me, m��sica e cinema, deseja se somente com S. A. dc S��o
tenho 21 anos, olhos e cab. corresp. c/ garotas de at�� Bernardo do Campo, que pucast..
sou est., troco foto na 19 anos. promete resp. a toblicou
seus problemas na Re


a

I . carta." (F��tima Lima ��� das as canas." (Carlos Henrivista
Confiss��es Intimas n��.
R. 15 dc Novembro s/n -que dos Santos M. - R. Paqui-12." (M��rcio Sobra - Caixa
S��o Jo��o do Cariri / PB / bad��, 786 - ap. 404 - Lins / Postal 685 - Cascavel / PR /
CLP 58590) RJ / CEP 20000) CEP 65.800)
confiss��es 31


Boas not��cias n��o se d��o baixinho

ATEN����O, LEITORES
DO BRASIL!
A partir de novembro,
Contos Er��ticos
ser�� quinzenal.

Fique de olho na banca de revistas!




De: Bons Amigos lançamentos 



O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.    

REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº18 1979   

Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !
Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  

--
--
---


--

--
--
Seja bem vindo ao Clube do e-livro
 
Não esqueça de mandar seus links para lista .
Boas Leituras e obrigado por participar do nosso grupo.
==========================================================
Conheça nosso grupo Cotidiano:
http://groups.google.com.br/group/cotidiano
 
Muitos arquivos e filmes.
==========================================================
 
 
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "clube do e-livro" em Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para clube-do-e-livro@googlegroups.com
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para clube-do-e-livro-unsubscribe@googlegroups.com
Para ver mais opções, visite este grupo em http://groups.google.com.br/group/clube-do-e-
---
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "clube do e-livro" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para clube-do-e-livro+unsubscribe@googlegroups.com.
Para ver essa discussão na Web, acesse https://groups.google.com/d/msgid/clube-do-e-livro/CAB5YKh%3D%3Dwc6nkMgmEsLqtwOFWEaVzpZy78srKjPY%3DOxF1gjbZw%40mail.gmail.com.

0 comentários:

Postar um comentário

Vida de bombeiro Recipes Informatica Humor Jokes Mensagens Curiosity Saude Video Games Car Blog Animals Diario das Mensagens Eletronica Rei Jesus News Noticias da TV Artesanato Esportes Noticias Atuais Games Pets Career Religion Recreation Business Education Autos Academics Style Television Programming Motosport Humor News The Games Home Downs World News Internet Car Design Entertaimment Celebrities 1001 Games Doctor Pets Net Downs World Enter Jesus Variedade Mensagensr Android Rub Letras Dialogue cosmetics Genexus Car net Só Humor Curiosity Gifs Medical Female American Health Madeira Designer PPS Divertidas Estate Travel Estate Writing Computer Matilde Ocultos Matilde futebolcomnoticias girassol lettheworldturn topdigitalnet Bem amado enjohnny produceideas foodasticos cronicasdoimaginario downloadsdegraca compactandoletras newcuriosidades blogdoarmario arrozinhoii