que voc��s todos solicitavam:
a revista 'Tonto de Encontro", o
novo lan��amento mensal para o
Leitor-Grafipar. Uma publica����o
cuja finalidade muito bonita ��,
al��m da orienta����o e da
informa����o, o entretenimento
e a confraterniza����o entre os
leitores. Tudo isso sob um
slogan, ou lema que diz:
"Uma revista para marcar,
conquistar e amar".
Agora falemos sobre a nossa
revista. Na fase de ajuste para a
circula����o quinzenal, foram
feitos alguns ajustes e
modifica����es que objetivam
o melhoramento do curso
futuro da publica����o.
Escrevam dando se parecer
para "Opini��o".
��NDICE: 4 - Inicia����o e timidez Sexual/
6 - Sexualidade feminina/
10 - Homossexualidade feminina/
12 - Homossexualidade Masculina/
18 - Emocional/24 - Sa��de ��28 - Sexologia/
31 - Ponto de Encontro��33 - Opini��o
Inicia����o
e timidez sexual
"EU N��O SEI NEM CONVERSAR COM AS GAROTAS"...
"N��O CONSIGO TER SEXO COM MULHER N E G R A " . . .
sou muito t��mido e tenho pro-
lescente T��mido" - S��o Paulo/SP).
blemas em conversar com garotas, por
n��o saber bater um papo legal. At��
hoje s�� tive uma namorada. Por favor,
me ajudem, pois sou adolescente e es-
de um rapaz andar sempre
tou desesperado. Meus amigos falam
com outros rapazes n��o quer dizer que
que s�� ando com homens". . . ("Ado-
ele seja menos "m��sculo" do que outro.
4 confiss��es
Aprende-se a conversar de uma forma:
mais o que fazer. Gosto demais deste
conversando. Solte a l��ngua e n��o se
pessoal, mas o meu ego n��o os aceita.
preocupe em ser "brilhante". A coisa
Sei que voc�� vai me ajudar, Nina, por-
mais bonita deste mundo �� ser simples
que voc�� �� uma pessoa muito bacana.
e natural. E o fato de voc�� ser uma
"Tenho lido muito suas orienta����es". ..
pessoa de poucas palavras n��o �� um de-
("Ga��cho �� procura de paz" ��� Pelo-
feito. Ficar inteiramente calado tam-
tas/RS).
b��m n��o resolve. A melhor forma de
travar um di��logo �� procurar fazer per-
guntas discretas �� garota e interessar-
se realmente pelo que ela tiver para
esmo se achando uma pessoa sem
contar. Seja um bom ouvinte, atento e
restri����es, a grande maioria das pes-
interessado. Vai chegar a hora em que
soas absorve os preconceitos do meio
ela tamb��m vai provoc��-lo a falar. E
social em que vive. De forma subcons-
de repente tudo estar�� acontecendo
ciente, esse preconceito s�� se projeta
normalmente.
na intimidade f��sica. Da mesma forma
como se simpatiza, muitas vezes, com
algu��m no conv��vio social mas exclui-
n��o CONSIGO TER SEXO COM
se a intimidade. �� muito salutar que
MULHER PRETA"...
voc�� esteja empenhado na elimina����o
desse problema. A beleza negra merece
ser exaltada, assim como sua sensuali-
dade. H�� valores universais que n��o
pertencem a esta ou ��quela ra��a; s��o
comuns e afins. �� bem prov��vel que
voc�� estivesse inibido pelo fator amiza-
de nos relacionamentos anteriores.
Agora h�� algo de muito mais importan-
te que �� o envolvimento emocional.
Existe amor e isso sim �� realmente im-
portante. Na continuidade do romance
com essa garota, voc�� ir�� sentir que a
aproxima����o f��sica ser�� mais excitante
do que nunca. Seja aut��ntico e persista
naquilo que realmente o atrai. Elimine
de sua mente preconceitos que n��o s��o
seus, mas, sim, a proje����o do meio so-
cial, talvez do ambiente at�� onde vo-
c�� convive. Afinal, �� voc�� quem est��
amando essa garota e n��o deixe que
fatores alheios, estranhos �� sua vonta-
de, interfiram nesse sentimento t��o
belo.
confiss��es 5
Sexualidade feminina
"MEU MARIDO �� IMPOTENTE: DEVO TRAI-LO?"
"SOU M��E SOLTEIRA E A FAM��LIA DE MEU NOIVO
N��O SABE DISSO". ..
"PERDI A VIRGINDADE, MAS N��O
HOUVE SANGRAMENTO"'. .
"ESTOU GRAVIDA AOS 60 ANOS"
enho 21 anos e vivo h�� 3 com um
dicos afirmaram que �� um caso sem so-
homem de 48. Desde o come��o, sabia
lu����o, e eu sou a ��nica pessoa que ele
que algo nele n��o era normal, mas eu
tem na vida. Mas, eu como �� que fico,
gostava dele e fomos viver juntos. Ele
sexualmente? N��o quero um amante,
n��o sente atra����o sexual, mas que ama
pois sei que isto ir�� mago��-lo. Pensei
e eu tento ajud��-lo, porque sei que ele
em ter contato com uma mulher, pois
morrer�� se eu o deixar. Jamais de-
se um dia ele viesse a saber, talvez en-
monstrei o quanto sofro, pois os m��-
tendesse. Sei que com outro homem
6 confiss��s
jamais entenderia. N��o me interesso
ser�� seu amigo das horas dif��ceis, das
por mulher, mas quem sabe elas topas-
dificuldades, dos conselhos oportunos,
sem um relacionamento nestas condi-
da palavra sensata de que tanto neces-
����es? N��o conto com ele nem para o
sitamos.
sexo oral, embora seja muito carinhoso
Reorganize sua vida sexual que para
comigo, mas n��o neste sentido. Sonho
voc�� �� indispens��vel. N��o ser�� de mo-
com orgasmo e as tentativas que fiz de
do algum uma trai����o, pois ser�� um
masturba����o foram in��teis. Ajude-me,
acordo franco e leal, ��s claras. Voc��
mas n��o me mande tra��-lo com outro
n��o s�� tem o direito, como tamb��m
homem: n��o que eu n��o os deseje, mas
tem a miss��o de lutar por sua felicida-
n��o quero faz��-lo sofrer. Tento me
de, e, da maneira que est�� vivendo,
consolar a cada dia. mas desejo sexo".
tem jogado esta felicidade fora. Com
(L-C.P. - Benfica RS )
carinho e sensibilidade, exponha esta
nossa conversa a seu companheiro. Ele
ira inclusive ajud��-la a encontrar al-
gu��m, que realmente a faca feliz. Tor-
ne a escrever para n��s
m��e solteira de um garoto de
4 anos e a fam��lia do homem que amo
n��o sabe que tenho um filho. Ao todo
s��o 17 irm��os e uma delas �� freira. Te-
mos conversado a respeito disso, eu e
ele, pois tenho medo de me aproximar
deles e ser destratada. Ele diz que n��o
se importa com a opini��o deles, nem
com o que possam dizer do meu passa-
do. No entanto, vive com medo de me
perder, chegando a proibir-me de fre-
q��entar os lugares de antes e de man-
ter as amizades anteriores. Que devo
fazer? Enfrento a fam��lia dele que ��
muito conservadora e fanaticamente
cat��lica?" (M.A.S. - Ribeir��o Pires/SP)
O 'importante na vida �� a certeza de
amar e ser amada e isto sua carta dei-
xa bem esclarecido. Seu passado foi es-
quecido pelo homem que voc�� ama;
seu filho �� aceito e amado por ele o
confiss��es 7
que vem provar que ele, corretamente,
p��s uma pedra no passado e come��ou
vida nova a partir do momento em que
voc��s se encontraram. Esta atitude era
a mais dif��cil a ser tomada e foi total-
mente assumida. Se o rapaz que a ama
venceu tabus e preconceitos ligando-se
a voc�� e fazendo-a feliz, tem coragem
mais do que suficiente para enfrentar a
fam��lia por mais obstinada que ela pos-
sa ser. O amor d�� for��as para que os
maiores obst��culos possam ser venci-
dos. Voc��s dois devem assumir a sua
realidade e juntos contar a verdade dos
fatos aos pais dele. que est��o insistin-
do em conhec��-la. N��o se apoiem na
farsa e na omiss��o, porque costumam
ser m��s companheiras e futuramente se
voltar��o contra voc��s, prejudicando o
bom relacionamento existente. Liber-
te-se. voc�� sim. de qualquer sentimen-
to de culpa, injustificado.
Ponha um ponto final em seu passado
e tire o m��ximo de prazer do seu pre-
sente ao lado do homem que a ama.
Pouco a pouco as pessoas preconcei-
tuosas ir��o constatar suas qualidades
e virtudes, conhecer��o o grande ser hu-
mano que voc�� ��. Sem conhec��-la, co-
mo poderio rever seus pontos de vista?
D��-lhes. pois, esta oportunidade.
"DURANTE A PRIMEIRA
RELA����O N��O HOUVE
SANGRAMENTO. . ."
amoro um rapaz h�� dois anos e re-
centemente tivemos nossa primeira re-
la����o sexual. Eu era virgem, mas devi-
do �� facilidade com que ele penetrou
e n��o ter havido sangramento, ele n��o
acreditou em mim. Senti muita dor e
pouco prazer. No dia seguinte saiu um
pouco de sangue da vagina; procurei
um medico, que disse n��o poder afir-
8 confiss��es
tisfeita. De pleno acordo com ele, pas-
sei a procurar outros homens e mulhe-
res na ��nsia de acabar com a minha an-
siedade. Meu marido ficava excitado
com as situa����es que eu vivia e relatava
a ele. Pratico o sexo com ardor e temo
que em breve tudo acabe, pois j�� tenho
idade e netos crescidos. Gostaria de fri-
sar que nunca recebi qualquer recom-
pensa financeira nos meus encontros
amorosos, nem presentes em troca do
que fiz, pois nem meu marido o per-
mitiria". (Torturada pelo Sexo ��� Vi-
la Nova Concei����o/SP)
chegou num acordo com seu
marido e, atrav��s de todos estes anos,
tem conseguido viver bem c��mele, mas
n��o obteve a t��o desejada paz. Conse-
guiu satisfa����es tempor��rias as mais
variadas, por��m, sua ansiedade teima
em acompanh��-la. �� QUE EMBORA
SEJA UMA PARTE FUNDAMENTAL
DO SER HUMANO, o sexo n��o �� tu-
do, n��o se vive s�� de sexo. Com o
avan��ar dos anos voc�� teme a queda do
apetite sexual e apavora-se com a con-
viv��ncia que ter�� com a ansiedade sem
a compensa����o sexual que sempre
usou. Procure dar uma reviravolta em
sua postura diante da vida. Tire provei-
to das experi��ncias que viveu canali-
zando-as para outros fins. Tente escre-
ver contos er��ticos, por exemplo, e en-
vi��-los para revistas especializadas. A
pr��pria Grafipar oferece pr��mios para
os trabalhos escolhidos em sua revista
"Contos Er��ticos". Seria uma forma
de voc�� criar algo seu e de ocupar o
seu tempo proveitosamente, dentro
do tema que sempre a atraiu.
confiss��es 9
Homossexualidade
feminina
"N��O CONSIGO UMA PARCEIRA". . .
"QUERO AGARRAR MINHAS AMIGAS". .
"SOU DANADA DA BRECA". ..
virgem,tenho vinte anos.e sou
do menos esperar, sua solid��o estar��
l��sbica. Nunca tive rela����es sexuais
resolvida, com algu��m que preencher��
com homem, pois embora tentasse
o vazio que sente agora. Melhor seria,
uma aproxima����o, n��o consigo sentir
visto o seu ambiente caseiro e a severi-
nada por eles. Amo uma amiga, tenho
dade de seu pai. que voc�� se tornasse-
ci��mes doidos, mas ela odeia l��sbicas.
independente e. longe de casa, assumis-
Este �� tamb��m o sentimento de minha
se a sua verdadeira identidade. Se tem
m��e e de meu pai que chegou a dizer
convic����o do tipo de vida que escolheu
que mataria a pr��pria filha se soubesse
e est�� feliz, n��o h�� porque n��o assu-
que ela era homossexual. Isto me faz
mir. Mesmo porque esta seguran��a e
pensar em matar-me e por fim ao me
felicidade servir��o para que seus pais a
meu sofrimento. Sei que sua revista
compreendam melhor.
pode me ajudar a encontrar uma par-
ceira. Em Confiss��es Intimas n��mero
15/79 foi publicada uma carta de uma
"QUERO AGARRAR MINHAS
mo��a de Ca��ador, Santa Catarina (n��o
AMIGAS"...
me lembro o nome dela), cujo endere-
��o anotei, a quem eu gostaria de escre-
ver. Moro num pensionato e estudo
Medicina. Sou rica, tenho tudo que
enho dezesseis anos e nunca tive
quero, s�� me falta uma parceira. Ensi-
rela����es sexuais com ningu��m.Morro de
ne-me o jeito de encontrar algu��m,
vontade de agarrar minhas amigas; ca-
mesmo atrav��s da revista." (Maria de
da vez que vejo uma, fico num astral
Lourdes Amorim ��� Mirassol/SP)
alt��ssimo. Pe��o-lhe que coloquem nas
revistas mulheres, mas da cabe��a aos
p��s. Sinto-me perdida, preciso de aju-
da." (Josiane ��� Surubim)
se����o "Gay Corner"desta revis-
ta, h�� uma coluna dedicada a auxiliar
aqueles que, como voc��, procuram
amizades e locais para que possam se
est�� em plena adolesc��ncia,
distrair. Mas n��o se mantenha enclau-
despertando para o mundo do sexo.Vive
surada. Procure viver a vida, fazer ami-
sob uma forte tens��o e parece-me cer-
zades variadas, informe-se do que se
ceada, prisioneira de suas emo����es. O
passa no mundo de hoje, amplie seu
que voc�� sente s��o impulsos sexuais
,rol de conhecimentos. Ver�� que, quan-
perfeitamente normais. O c��rebro hu-
10 confiss��es
e dentro de tr��s meses ��ramos grandes
amigas. Lutei para tir��-la da cabe��a,
mas excitava-me ao v��-la. Um dia cha-
mei-a ao banheiro, fiz-lhe car��cias, bei-
jamo-nos, deitamo-nos ah mesmo e
realizamo-nos. Nossa uni��o �� ��tima,
mas n��o quero me tornar l��sbica e sin-
to, a cada dia, que estou mais e mais
envolvida. Ser�� que devo procurar um
psicoterapeuta? Est�� muito dif��cil lar-
g��-la; acho que n��o voltarei mais a ser
como antes. Preciso de ajuda. Nina."
(Maria Cl��udia ��� Fortaleza/CE)
psicanalista poderia ajud��-la a
resolver definitivamente o seu proble-
ma. Ele teria condi����es de faze-la conhe-
cer o seu pr��prio ego, que me parece ain-
da bastante inseguro. Conhecendo pou-
co de si mesma, n��o ter�� condi����es de
saber o que deseja e nem for��as, entu-
siasmo suficiente para lutar pelo que
quer. Est�� insegura nas bases. Afirma
n��o querer ser l��sbica, mas for��a situa-
����es que a levem ao lesbianismo impre-
terivelmente. Parece estar numa cons-
tante atitude de agress��o ao mundo.
Um bom psicanalista ir�� lev��-la ��s ra��-
zes deste comportamento, ��s causas de
seus problemas. Voltar ao que era an-
tes, �� imposs��vel. A cada instante, a ca-
da segundo, muda o mundo, em cons-
tante evolu����o e n��s mudamos com
'DANADA DA BRECA DESDE
ele. Por��m, o fato de ter sofrido novas
A INFNCIA". ..
experi��ncias e frustra����es n��o impede
que voc�� venha a ser feliz. Claro que
ser��! Mas �� necess��rio que primeira-
mente conhe��a a si mesma, saiba quem
enho vinte e um anos e desde me-
realmente �� e o que deseja na vida. Um
nina fui danada para burro.Tenho tem-
psicanalista a guiar�� nesta trajet��ria.
peramento forte e tive in��meros namo-
rados, mas nunca me envolvi seriamen-
te com ningu��m. Sempre adorei ho-
mens at�� o dia em que conheci uma
colega de escola, da minha idade, que
me atraiu de modo especial. Procurei-a
confiss��es 11
Homossexualidade
masculina
"COMO ENFRENTAR A MINHA FAM��LIA?"
"ME ACHO H��TERO. MAS QUERO MUITO
OS HOMOSSEXUAIS"
"CONTEI �� MINHA NOIVA QUE TAMB��M AMO
UM RAPAZ"
Nina: sou f�� incondicional
de voc�� e desta revista que abala os ali-
cerces da falsa moral, rompe as selvas
intranspon��veis da ignor��ncia humana,
aniquila os guerreiros da incompreen-
s��o e serve como uma candeia de luz a
iluminar os caminhos escuros e negros
de quem ainda n��o pode sair da caver-
na infinita �� procura da verdade. Sou
um rapaz "normal", pelo menos �� o
que me julgo, 19 anos, sensibilidade ��
flor da pele, saud��vel no aspecto f��sico
e mental. Na escola, sou dos alunos
mais dedicados: no fim do ano, quan-
do todos estavam se "descabelando"
12 confiss��es
que ter um filho homossexual �� o fim
exemplo. M��dicos psiquiatras, psic��lo-
do mundo. Mas, talvez ela tenha um
gos, educadores, soci��logos, antrop��lo-
certo fundo de raz��o, porque ela �� vi��-
gos e muitos outros setores de ativida-
va e eu sou o filho mais velho. Mas ela
des afins, interessadas na pesquisa do
n��o pode condenar, pois sou enrustido
comportamento sexual humano, dedi-
o m��ximo que posso; estudo, trabalho,
cam-se �� tarefa de esclarecer e buscar
tenho um nome limpo; enfim, procuro
melhor adequa����o ao problema. Feliz-
sempre a melhor maneira de me rela-
mente, h�� uma a����o que se contrap��e
cionar com as pessoas.
�� mentalidade repressiva e preconcei-
0 grilo s�� se toma maior porque ela
tuosa. Em verdade, chegou a hora em
trabalha na mesma Companhia que eu
que o mundo se v�� diante da obriga����o
e ela diz que existem coment��rios e
de aprender a conviver com a realidade
que amigas suas j�� a procuraram para
homossexual. A descobrir que o ho-
tratar de assunto que s�� compete a
mossexual �� um ser humano exatamen-
mim e a ela como m��e. Mas ela n��o ad-
te igual aos demais, n��o �� um "doen-
mite meus conceitos de moral. Nina,
t e " ou "anormal".
seu papel agora �� o de m��e, a m��e que
Cabe justamente aos pais o primeiro e
eu n��o tenho para dialogar e trocar
o mais importante passo nessa revolu-
id��ias. ��s vezes ela diz que eu n��o
����o evolutiva. Em primeiro lugar �� pre-
presto, que seria melhor se eu n��o
ciso reconhecer que foi do pr��prio
existisse, que homem tem mais �� que
quadro familiar que resultou a identi-
meter, que na nossa fam��lia nunca
dade psicossexual deste filho. J�� trata-
houve esta vergonha, sou um zero �� es-
mos aqui, in��meras vezes, da universa-
querda. . . Ser�� verdade, Nina? De tan-
lidade do tema complexo que trata das
to ela dizer, eu estou acreditando. Se
origens do homossexualismo, onde,
for assim, o que dizer dos Fernando
sem d��vida, �� preponderante o papel
Pessoas Tchwaikowsky,Michelangelos,
desempenhado pelo ajustamento dos
Garcia Lorcas, Oscar Wildes. .. da vida?
pais nas causas dessa op����o, dessa con-
0 que querem as pessoas que falam de
di����o. Se algu��m tem algo a reclamar
mim'' Ser�� que elas pensam que ho-
dessa situa����o toda, essa pessoa �� justa-
mossexualismo se cura na farm��cia da
mente o filho (ou filha) homossexual.
esquina?". . . ("A Flor de Cactus" -
E como isso n��o sucede porque via de
Rio de Janeiro /RJ)
regra (com rar��ssimas exce����es) o ho-
mossexual �� um filho amoros��ssimo, os
pais n��o t��m o direito de reclamar con-
tra uma situa����o gerada, principal-
mente (�� bom que se frise e se reforce
n��o est�� s��. Sua carta �� o mo-
de��o padronizado do drama que mi-
isso) por eles. O ideal seria o estabele-
lh��es de jovens enfrentam aqui no Bra-
cimento de um di��logo amigo e sincero
sil e no mundo inteiro. A rejei����o familiar
entre o filho e os pais (no caso, a m��e).
constitui o primeiro passo na margina-
�� muito dif��cil, imprevis��vel mesmo,
liza����o do homossexual. Marginaliza-
procurar tra��ar um perfil do que deve
����o que vai se estender no col��gio, no
ser tratado. Como a m��e ter�� grande
trabalho, na sociedade, enfim. Esse
dificuldade em sequer aceitar um di��-
processo desumano vem sendo objeto
logo aberto, caber�� ao filho inici��-lo.
de estudos e debates por parte das au,-
A forma, como foi dito, n��o �� nada f��-
toridades educacionais dos grandes
cil. Mas �� preciso reafirmar tr��s con-
centros, como nos Estados Unidos, por
ceitos:
confiss��es 13
1) ��� Ningu��m escolhe assim livremen-
te, como se toma qualquer decis��o cor-
riqueira: "Eu vou ser homossexual".
Homossexualismo n��o �� uma doen��a e
muito menos um mal heredit��rio ou
ent��o adquirido) "por cont��gio" (a t��o
falada possibilidade de que um garoto
possa ser "seduzido"; milhares de garo-
tos tiveram contato homossexual na
inf��ncia e mais tarde seguiram a trilha
de sua verdadeira identidade psicosse-
xual, ou seja, a prefer��ncia heterosse-
xual, a atra����o pelo sexo oposto). An-
tes de definir-se, n��o h�� um homos-
sexual sequer que n��o tenha se debati-
do em fase angustiosa e conflitante
procurando reagir a uma tend��ncia que
ele sabe ser irrevers��vel.
2) ��� O pr��prio leitor reafirma uma fra-
se j�� citada aqui: "Homossexualismo
n��o se cura em qualquer farm��cia da
esquina". Todas as tentativas da Psica-
n��lise e outros m��todos da Psicotera-
pia demonstraram que s�� se obt��m
uma convers��o quando o indiv��duo
realmente trilhava um caminho da
pseudo-homossexualidade. E s�� tenta
obter cura, conseguindo-a, aquele que
realmente n��o est�� integrado numa
real identidade psicossexual. At�� hoje
foram infrut��feras todas as pesquisas
cient��ficas no sentido de estabelecer
uma base f��sica como causa da homos-
sexualidade.
3) ��� Assim como qualquer outro ser
humano, nenhum homossexual dese-
ja ser um mau filho, um mau cidad��o,
um marginal, enfim. Ele precisa de
carinho e compreens��o exatamente
como qualquer outra pessoa. Mas so-
bretudo quer ser aceito com naturali-
dade, jamais por obriga����o ou por ca-
ridade como se fosse portador de uma
doen��a ou mal ex��tico. A rejei����o da
fam��lia �� que o leva a viver em "ghe-
t o s " em comunidades homossexuais.
Geralmente os trejeitos efeminados,
muitas vezes oriundos de uma extre-
14 confiss��es
sam julgar dissonantes para sua moral
Este �� um tipo de classifica����o que s��
religiosa, tamb��m um filho homosse-
pode ser dado por voc��. A bissexuali-
xual pode manter a mesma reserva.
dade indica uma prefer��ncia igualmen-
Ali��s, os filhos s��o criados para o mun-
te h��tero e homossexual. Consideran-
do e �� muito natural que eles ��� sejam
do a escala Kinsey na grada����o da pre-
qual for a prefer��ncia sexual ��� saibam
fer��ncia sexual, parece-nos que o grau
se haver sozinhos com as intimidades
2 estaria mais adequado ao tipo des-
que em verdade s�� dizem respeito a si
crito. Mas, veja bem, qualquer defini-
pr��prios e a seus parceiros (as). Para
����o de nossa parte partiria de pressu-
dar um exemplo: da mesma forma co-
posi����o, j�� que n��o se pode avaliar por
mo um rapaz n��o acha necess��rio re-
carta algo t��o profundo que at�� mes-
velar �� sua fam��lia que mant��m relacio-
mo no div�� de um psicanalista seria di-
namento sexual com sua noiva, tam-
f��cil. O importante �� o que voc�� julga,
b��m o homossexual n��o precisa des-
da forma como se sente e n��o um "r��-
crever ou relatar sua intimidade. Tudo
t u l o " qualquer dado por quem quer
depende da forma e do estilo de educa-
que seja. Se voc�� se sente bem nessa si-
����o em fam��lia. H�� m��es e pais que
tua����o e expressa sua sexualidade sem
gostam de acompanhar, opinar, orien-
faz��-lo ��s expensas ��� ou sem qualquer
tar, no que s��o atendidos espontanea-
preju��zo ��� da outra parte (a parceira
mente pelos filhos. Em outros casos,
ou o parceiro) ��� isso �� realmente o
prefere-se a omiss��o, sem necessidade
que importa.
de mentir.
Finalmente, se n��o h�� nenhuma forma
de acerto com a conviv��ncia familiar,
resta ao filho homossexual a decis��o
"CONTEI �� MINHA NOIVA QUE
de v��ver isolado, com visitas peri��dicas
TAMB��M AMO UM RAPAZ"...
�� fam��lia. Afinal, h�� tanta gente que
resolve viver fora de casa. mesmo por
motivos de outra natureza. Essa tem
sido a op����o mais comum, para que
escrever-lhe na expectativa
n��o se firam susceptibilidades. Sem ne-
de encontrar um ponto de apoio,
cessidade de rompimento ou completa
uma base, de maneira que venha
ren��ncia ao conv��vio familiar.
realmente a me ajudar. Desde os
11 anos de idade j�� me masturbava
e mantinha rela����es sexuais com co-
"ME ACHO H��TERO, MAS
leguinhas da escola e vizinhos. Na
CURTO AS BONECAS". ..
ocasi��o, ver um p��nis de uma pessoa
mais adulta era impressionante para
a garotada, que curiosa pedia aos
rapazes de 20 anos para mostrar-
enho namorada, sou gamado por
lhes. E da�� por diante crescia a von-
ela, e me relaciono sexualmente com
tade de manter rela����es com os ami-
as mulheres, com relativa freq����ncia.
guinhos. O chamado troca-troca era a
Por outro lado, tamb��m curto muito
farra da garotada, que ��s vezes forma-
as bonecas, os homossexuais. Isso �� ser
va fila. Tenho 21 anos hoje, signo
um bissexual? Qual a classifica����o que
Sagit��rio, sou locutor e s�� me abro
a Sra. me d��?". . . (D.D.C. - S��o Pau-
frente ao microfone. Sou tamb��m
lo/SP)
s��rio e t��mido e para variar adepto do
confiss��esl5
sexo.livre. As pessoas sempre me
observam, dizem que sou mais aten-
cioso com os homens e realmente
comecei, ap��s in��meras insist��ncias ���
principalmente das mulheres ��� a sen-
tir-me mais �� vontade com os amigos.
Embora seja dif��cil de ser conquistado
sexualmente, muitas vezes confundo
amor com amizade, mas tenho tido
sorte, pois a minha reputa����o continua
ilesa. Quando desejo um amigo, aplico-
lhe as experi��ncias anteriores, calmo
como quem n��o quer nada, com pala-
vras rom��nticas, afeto e cordialidade
alcan��o meu ideal. Gosto muito de
acariciar o p��nis do parceiro e brincar
encostando o meu no dele ou entre as
pernas, e de beijos e abra��os nos entre-
gamos ao prazer. Nas ruas, quando
vejo um jovem com cal��as apertadas,
que deixa transparecer o volume, fico
excitado, embora tome minhas precau-
����es. Meu modo de agir �� muito natu-
ral, raz��o pela qual me envergonho dos
homossexuais que vivem rebolando e
escandalizando a sociedade. Eu enten-
do que s�� a mim e ao parceiro compe-
te revelar os segredos da intimidade e a
mais ningu��m. Meu p��nis mede 15 cm
de comprimento; eu gostaria que fosse
maior, por este motivo tenho comple-
xo de inferioridade, mesmo com mui-
ta gente de p��nis maior que n��o con-
segue fazer o que eu fa��o. Minhas rela-
����es com o sexo oposto s��o normais
(a ��nica d��vida �� o receio). Para um
ato sexual perfeito o in��cio tem que
ser da companheira. Detesto mulheres
da vida, n��o bebo, n��o fumo e nem
gosto de jogos; vivo mais s�� do que
acompanhado e nas horas que sinto
vontade, ponho-me a mast��n bar onde
estiver, sendo em locais apropriados,
�� claro. Em certas ocasi��es, ao t��rmino
do ato sexual com o parceiro, fico
aborrecido e at�� me arrependo (n��o
descobri o porqu��). Quando me mas-
turbo acaba toda ansiedade de procu-
16 confiss��es
contro". No corpo da revista, na par-
mulher, com o contingente heteros-
te dedicada �� orienta����o e informa-
sexual e com o homossexual. N��o se
����o sexual, n��o publicamos nome com-
achando um homossexual, o que na
pleto nem endere��o dos leitores,
realidade n��o ��, �� natural que o
por raz��es de ��tica.
bissexual tenha esse preconceito ar-
Quanto ao seu problema existencial,
raigado contra o homossexual ��� no-
parece-nos que ��� a exemplo do leitor
tadamente o afeminado, aquele que
do caso apresentado anteriormente ���
�� a maior v��tima de chacotas nas
voc�� tamb��m precisa de dar um mer-
ruas, no trabalho, nas escolas. �� pre-
gulho dentro de si mesmo para melhor
ciso substituir esse preconceito por
poder avaliar sua real express��o sexual.
uma compreens��o maior da proble-
Voc�� est�� noivo e ao mesmo tempo
m��tica: �� a pr��pria rejei����o do meio
apaixonado por um amigo. Mant��m
social que conduz o homossexual (ge-
rela����es sexuais com sua noiva e ne-
ralmente da grada����o 6) a uma posi-
nhuma experi��ncia com este amigo,
����o extremada. Ele, afinal, n��o �� um
embora tendo relacionamentos oca-
marginal, e sim um marginalizado pela
sionais com outros rapazes. Voc�� se
sociedade. �� preciso compreender tam-
queixa de que esses relacionamentos
b��m que h�� um grande contingente
s��o, com freq����ncia, insatisfat��rios,
de homossexuais na grada����o 6 da pre-
gerando um sentimento de culpa ou
fer��ncia (Escala de Kinsey), que s��o
arrependimento ao final. Esse resulta-
perfeitamente ajustados e assumidos,
do insatisfat��rio tem como causa
sem trejeitos efeminados. S��o os que
a sua pr��pria indefini����o e o precon-
superaram o processo de rejei����o.
ceito arraigado que ainda nutre com
A condi����o bissexual requer uma gran-
rela����o ao comportamento homos-
de dose de equil��brio e honestidade.
sexual extremado. Quando diz que se
Equil��brio para saber dosar suas
envergonha dos homossexuais que
pr��prias necessidades com as do
"vivem rebolando e escandalizando a
parceiro ou parceira. Honestidade para
sociedade", �� porque tem medo de
n��o criar um envolvimento emocional
ser um deles.
falso e provocar assim in��teis sofri-
mentos, conflitos e tens��es. Tanto ou
Elimine esses grilos e assuma sua
mais do que o homossexual, a pr��tica
bissexualidade. Voc�� foi bastante
da bissexualidade exige discre����o e
honesto em revelar �� sua noiva o sen-
uma grande dose de seguran��a interior.
timento de paix��o que nutre pelo
Sobretudo coragem, para assumir, sem
seu amigo.
preconceitos, sua pr��pria identidade
No entanto, veja bem, entre todas as
e tamb��m para impor sua personalida-
grada����es na escala de Kinsey (veja
de diante dessa ambival��ncia precon-
gr��fico nas p��ginas anteriores), parece-
ceituosa que certamente enfrentar�� na
nos que a situa����o mais dif��cil de aco-
conquista de parceiros e parceiros.
modar �� a da prefer��ncia no grau 3,
da bissexualidade, uma condi����o se-
xual bem mais comum do que se ima-
gina. O bissexual, via de regra, cos-
tuma esconder e disfar��ar muito mais
a sua condi����o e prefer��ncia do que o
homossexual. Isso porque ele tem
contas a prestar com os dois lados da
sociedade: com o homem e com a
confiss��es 17
Emocional
"SOU CASADA E AGORA AMO OUTRO HOMEM
CASADO"... "FICO APAIXONADO E LOGO ME
CANSO". . . "FALEI A VERDADE E TODOS FICARAM
CONTRA MIM".. .
vidrada na Peteca e na
vor. pois apesar de amar muito este
Personal. J�� enviei algumas fotos mi-
homem, tenho medo de abandonar
nhas para que publicassem; por isso
meus filhos, minha casa e meu marido.
pe��o-lhe ajuda. Sou casada h�� 16
Por outro lado. tenho medo de perder
anos, tenho 2 filhos e os amo muito.
este amor proibido ao qual me entre-
Nunca amei meu marido, embora viva
guei de corpo e alma. Pelo amor de
com ele. Sempre senti apenas amizade
Deus me atenda, diga-me o que fazer;
e n��o sei onde estava minha cabe��a
tenho medo de enlouquecer com este
quando aceitei casar-me com ele. Sou
problema." (Nadja Nayara, atriz deses-
atriz de circo e detetive profissional
perada - Recife / PE)
e no trabalho conheci um colega. N��s
dois nos apaixonamos perdidamente
mas ele �� casado. Ajude-me, por fa-
amizade, como a atra����o f��sica,
18confissoes
a inseguran��a econ��mica, a solid��o e
muitas outras raz��es podem levar as
pessoas ao casamento, em busca de
uma felicidade sonhada. ��s vezes,
com a conviv��ncia, estes fatores po-
dem felizmente levar ao amor. Na
maioria dos casos, por��m, levam ao
sofrimento, �� desilus��o angustiante.
S�� voc�� poder�� avaliar onde se encon-
tra sua felicidade. Este amor proibido
tanto pode ser realmente o grande
amor de sua vida, como pode represen-
tar apenas uma novidade, um sabor di-
ferente, na vida rotineira e cansativa
de uma mulher. O fato de estar em
d��vida se deve largar a casa, o marido e
os filhos, �� muito importante. Significa
que eles representam muito para voc��,
eles j�� fazem parte fundamental de
sua estrutura. Tamb��m a atitude de
trai����o que est�� tendo para com
seu marido, lan��a-a em total desespe-
ro. Tudo indica que a amizade que
sentia ao casar com seu marido, cres-
ceu e formou la��os profundos como
um lar est��vel e seguro. Voc��, por��m,
conservou a impress��o que n��o amava
seu marido, ao menos, com a forma
rom��ntica que idealizara. Amor �� atra-
����o, amizade, seguran��a, doa����o, ��
uma constru����o �� quatro m��os no dia
a dia, nas boas e nas m��s horas. Hoje
voc�� acordou e est�� entre dois fogos:
de um lado, toda uma vida de m��tuos
trabalhos, dores, alegrias representados
por seu marido, filhos e lar. De outro
lado o amor que sua cabecinha adoles-
cente imaginara, um amor um tanto
irreal, mais aventura que realidade.
O amor que, inclusive, veio envolto,
pelo que se deduz de sua carta, num
forte sentimento de culpa. Ponha-os
na balan��a, pese bem os pr��s e os
contras, consulte o cora����o da mulher
amadurecida que esta situa����o se tor-
nou, e decida-se. O conflito que est��
vivendo, s�� lhe trar�� maiores desgos-
tos e causar�� sofrimentos a todos que
confiss��es 19
ama. Tome a iniciativa de definir-se e
lembre-se que a felicidade est�� onde
n��s estamos, sempre ao nosso alcance.
"COME��O A GOSTAR DE UMA
MULHER, LOGO ENJ��O . . . "
asei-me aos dezoito anos e vivi
apenas tr��s com minha mulher. Estou
separado dela h�� sete anos desde que
soube por meu irm��o que ela mantinha
rela����es com o irm��o dela que morava
conosco. Vivia num inferno, entre
brigas e desconfian��as. Nunca mais os
vi. Hoje curto uma tremenda solid��o
e sou eu mesmo o culpado. Quando
come��o a gostar de uma mulher s��
encontro motiva����o no primeiro en-
contro. Logo enj��o e acabo esquecen-
do. Sei que as garotas n��o merecem
isso, mas n��o sei o que acontece co-
migo. Falta de pot��ncia sexual n��o
��, porque chego a me masturbar duas
ou mais vezes por dia. Os amigos di-
zem que �� coisa mal feita pela ex-mulher, mas eu n��o acredito nessas
coisas. Explique-me o que se passa
comigo, por favor." (M. G. A. - Tatua-
p �� / S P )
golpes ou desilus��es que so-
fremos, deixam marcas em nossas vi-
das e muitas vezes, sem que saibamos,
fazem mudan��as em nossa personali-
dade. A sua primeira experi��ncia de
casamento foi infeliz; voc�� era muito
jovem, e revive, sem saber, toda a sua
FALEI A VERDADE E TODOS
dor, cada vez que surge a oportunidade
FICARAM COM RAIVA DE MIM. . .
de um novo amor em sua vida. 0 medo
de sofrer outra desilus��o impede que
se entregue, que refa��a a sua vida afe-
tiva. N��o enjoa, como voc�� pensa, mas
dois anos namorei uma garota
sim fecha a porta para se defender de
que foi criada por meu irm��o desde os
20 confiss��es
os dissabores que enfrentou, quando
n��o acreditaram em suas palavras. Es-
taria bem com todos, mas estaria em
conflito com sua pr��pria consci��ncia.
Optando pela verdade e pensando em
alertar seu primo, correu o risco de
que n��o o entendessem ��� como de
fato aconteceu ��� mas est�� vivendo a
tranq��ilidade de um dever cumprido.
Quando os fatos futuros vierem a pro-
var que voc�� estava (e est��) certo,
aqueles que hoje est��o com raiva de
voc�� ter��o que mudar de atitude. ��s
vezes a verdade tarda a aparecer,
mas sempre se revela. Sua coragem
de enfrentar os fatos ser�� reconhe-
cida, fique tranq��ilo.
"QUE DEVO FAZER:
DESISTIR OU N��O"
do signo de Touro, tenho
20 anos e resido em zona rural. Nina,
estou lhe escrevendo para que voc��
possa indicar uma solu����o para meu
problema. Vim para essa cidade para
estudar, pois onde resido n��o h�� col��-
gio para meu n��vel de estudo. Moro
com minha irm�� que �� casada, e tem
um filho de 6 anos. O trabalho dela
�� afastado da cidade tamb��m e isso a
obriga a sair ��s 5 e meia da manh��.
Eu fico sozinho em casa, pois a em-
pregada, assim que termina o servi��o
vai embora. Passo a semana num sufo-
co. Aos s��bados viajo para a casa de
meus pais, onde me sinto muito bem,
tenho carinho dos pais, amigos e nada
agiu corretamente ao falar
me falta. Meus pais pedem-me pa-
a. verdade, e os fatos futuros far��o
ci��ncia e prometem uma mudan��a
com que reconhe��am a honestidade de
p��ra o ano que vem. Nina, o que devo
suas inten����es. O principal �� que est��
fazer: "desistir ou n��o"? Por favor, em paz com sua pr��pria consci��ncia.
me d�� um conselho, preciso de sua
Poderia ter se omitido, numa atitude
ajuda." (J. E. M. - Alagoa Grande /
de acomoda����o, que n��o lhe traria
PB).
confiss��es 21
escritor franc��s, Antoine de
Saint-Exup��ry, �� autor de uma frase
que resume uma verdade: "�� preciso
conhecer as larvas para se chegar ��s
borboletas." As larvas do seu caso ��
a triste solid��o �� qual se v�� confinado,
dia ap��s dia sem algu��m com quem
conversar em casa �� espera do final
de semana que lhe trar�� o calor de um
lar. As borboletas ser��o as alegrias que
um estudo aprimorado ��� seu princi-
pal objetivo ��� ir��o lhe proporcionar
no futuro. Um ideal alcan��ado com sa-
crif��cio �� mais completo, tem mais
valor, �� uma conquista. Pense nos
in��meros an��nimos ou conhecidos
que nem mesmo podem pensar em al-
fabetizar-se. Eles s��o maioria no Bra-
sil de hoje, infelizmente. Pense naque-
les que s��o obrigados a parar com
seus estudos por raz��es v��rias, redu-
zindo-os a sonhos irrealiz��veis e ideais
desfeitos. Pense tamb��m na minoria
de privilegiados como voc�� mas que
nem mesmo em fins de semana des-
frutam de um lar onde o carinho dos
pais compensa em parte os dias de so-
lid��o. Voc�� tem ainda a garantia de
que sua atual situa����o ficar�� resolvida
no pr��ximo ano com a mudan��a de
sado. descortinado. Aproveite sua ju-
seus pais para junto de voc��!
ventude, seu tempo livre, sua sa��de.
Este per��odo longe de sua fam��lia,
Desistir de estudar seria desfazer-se
ainda que lhe cause sofrimento, ser��
do que hoje em dia, pode ser compa-
de grande valia para sua independ��n-
rado a uma j��ia rara e almejada, por-
cia. H�� pessoas que resistem a cortar
que n��o h�� bens materiais que tenham
o cord��o umbilical e permanecem
o valor do estudo."
numa depend��ncia que ser�� inibido-
ra mais tarde. Al��m do mais, a leitu-
ra de bons livros, a boa m��sica, um
"SEMPRE QUE CONVERSO COM
esporte que lhe interesse s��o boas for-
ALGU��M, FICO COM COMPLEXO
mas de lazer, de preencher o vazio
DE CULPA . . . "
das horas sem estudo. N��o esque��a
das pessoas, dos vizinhos, dos amigos,
com suas diversas hist��rias, sempre
t��o peculiares e diferentes. H�� um
ara Nina: "sou adolescente e te-
mundo a seu redor para ser pesqui-
nho um problema que est�� influindo
22 confiss��es
a minha imaturidade. Por favor, diga-
me o que voc�� acha?" (Cocotinha)
amor, para voc�� que e t��o jo-
vem, representa o desconhecido. Algo
que por ser muito importante na vida
do ser humano traz muitas alegrias e
tamb��m muitas tristezas com ele. ��
preciso encar��-lo seriamente, n��o us��-
lo apenas para seus pr��prios fins. O
jovem hoje em dia est�� cercado de
viol��ncia, vive num clima de insegu-
ran��a. Se antes apenas o futuro era
incerto, hoje o presente ��, al��m de
angustiante, uma enorme d��vida. Com
a sensibilidade que a juventude pos-
sui, o medo de viver chega a ser com-
preens��vel. Como viver �� amar, o jo-
vem hoje tem medo de amar. Seu caso
n��o �� anormal, ele reflete o estado em
que toda a juventude dos anos 70 se
encontra. Sua timidez �� explicada mas
deve ser dosada. N��o deve priv��-la de
prazeres, das alegrias de bons relacio-
namentos, de saud��veis amizades e do
indefin��vel sentimento que o primeiro
amor desperta. Nota-se que sua timi-
dez a impede de dialogar, manter sa-
dios relacionamentos, os quais colabo-
rariam para que voc�� crescesse, ama-
em minha vida. At�� h�� pouco tempo
durecesse, aprimorasse sua personalida-
ca n��o tinha tido nenhum contato
de. Fa��a um grande esfor��o, adote
com o sexo masculino, embora sempre
uma atitude contr��ria ao seu primeiro
tivesse bastante colegas. Mas sempre
impulso. N��o fuja das pessoas, ao con-
que converso com algum colega meu
tr��rio, procure-as para conhec��-las me-
sobre qualquer assunto, fico com um
lhor. Ver�� que ningu��m �� totalmente
tremendo complexo de culpa e passo
mau, nem totalmente bom. Mas inde-
a trat��-lo mal e isso faz com que ele
pendente de idade, ra��a, religi��o ou
se afaste de mim. Recentemente, co-
filosofia, cada ser humano tem muito
nheci um rapaz na praia, que me abra-
a nos ensinar, mu/fajQlegrias a nos dar."
��ou e me beijou, mas eu n��o tive co-
ragem de lhe fazer um carinho sequer.
Depois disso n��o freq��entei mais o
mesmo local da praia para n��o voltar
a encontr��-lo, embora ele n��o me te-
nha feito nada de mal. Sou uma ga-
rota normal e s�� posso atribuir isto
confiss��es 23
"COMO AUMENTAR DE ESTATURA?"
"TENHO P��LOS P��BICOS EM EXCESSO". ..
"DIFEREN��A DE IDADE INTERFERE NO ORGASMO?'
"SINTO-ME UM VERDADEIRO PAV��O"
enho 20 anos e apenas l���60m.
a fazer um tratamento por mais dis-
de altura o que me faz sentir inferiori-
pendioso que seja, contanto que adqui-
zado perante a sociedade. Sou atraen-
ra uma estatura normal, ou seja de
te e saud��vel mas esta situa����o est��
1 "0 m. Um imenso abra��o, Nina."
me levando �� loucura. Estou disposto
(A. J. M. C. - Salvador / Bahia)
24 confiss��es
talmente coberto de p��los. Quando
desejo ter um. encontro amoroso,
caso n��o �� de uma anorma-
sou obrigado a rasp��-lo e minha mu-
lidade e sim de baixa estatura apenas.
lher se queixa que a espeta al��m de
�� bom lembrar que em algumas re-
inibi-la sexualmente. Tenho recorri-
gi��es do mundo, a maioria das pessoas
do �� capinha, pois o m��dico que
t��m a sua altura, como os de ra��a ama-
consultei disse-me que n��o �� anormal
rela chineses e japoneses, por exem-
o meu caso. Ajude-me, por favor, in-
plo ��� para citar somente os mais co-
dicando um meio de me livrar destes
nhecidos. Duas s��o as raz��es para que
p��los indesej��veis." (J. H. Caxias -
uma pessoa apresente uma estatura
R J . )
baixa: caracter��sticas gen��ticas ou uma
endocrinopatia. No primeiro caso, h��
um condicionamento por gens e o in-
udo indica que se trata de um
div��duo brevil��neo jamais alcan��ar��
problema de horm��nios e um endocri-
uma estatura alta. Ao atingir a idade
nologista tem condi����es de ajud��-lo
adulta j�� estar�� com sua altura defini-
a controlar este crescimento exagerado
tiva.
dos p��los, de maneira especial na
No caso de uma endocrinopatia, po-
regi��o peniana. Pode tratar-se de um
r��m, tratando-se de um problema glan-
caso gen��tico ou apenas uma disfun-
dular, h�� grandes possibilidades de
����o glandular. Por��m, voc�� n��o deve
crescimento atrav��s de um correto e
rasp��-los, pois a raspagem est�� tornan-
bem conduzido tratamento. �� neces-
do-os ainda mais fortes e resistentes,
s��rio saber, qual das gl��ndulas ligadas
al��m de prejudicar sua parceira de se-
ao crescimento est�� lhe causando
xo. A forte rejei����o que voc�� vem de-
problemas. A hip��fise e a tir��ide con-
monstrando ao fato, �� que est�� fazen-
trolam este mecanismo. Um endocri-
do um problema de algo que poderia
nologista esclarecer�� o seu problema.
ser at�� uma atra����o, um fator de admi-
N��o esque��a, por��m, que a estatura ��
ra����o altamente excitante. Sendo uma
apenas um complemento e n��o um
caracter��stica da masculinidade, os
fator fundamental na estrutura huma-
p��los atraem as mulheres, que v��em
na. Seria o caso de se dar maior impor-
neles o s��mbolo do "ninho de prote-
t��ncia �� moldura que �� pintura. O im-
����o" que buscam nos homens.
portante �� voc�� desenvolver seus talen-
tos, relacionar-se bastante, fazer ami-
gos. Ver�� que crescer�� como pessoa,
"DIFEREN��A DE IDADE
sentir-se-�� seguro e far�� do que hoje
INTERFERE NO ORGASMO?"
o aflige, motivo de charme.
"TENHO P��NIS ENORME
criado num ambiente de re-
E P��LOS DEMAIS"
press��o sexual em que era considerado
pecado at�� pensar nisso. Aos doze anos
eu e meu irm��o mais mo��o, fomos a
uma lagoa com um colega e l�� vimos
eu problema �� muito s��rio:
ele se masturbando. Chegando em casa
tenho um p��nis enorme que atinge
imitei seus gestos e senti meu primeiro
19 cm em ere����o e �� quase que to-
prazer. Hoje tenho vinte e um anos,
confiss��es 25
sou casado com uma mulher de vinte
e seis e o que me preocupa �� que nun-
ca consegui ejacular quando temos re-
la����o sexual. Apenas pela masturba����o
��� escondido de minha mulher ��� chego
ao orgasmo. Ser�� que �� por causa da
diferen��a de idade que existe entre
n��s ou s��o nossos signos que n��o com-
binam? Minha mulher busca a satisfa-
����o dela e quando a consegue, parece
uma mulher de borracha, um objeto
sexual. Estou desesperado!" (M. A. P. -
S��o Paulo Capital)
pequena diferen��a de idade
existente entre voc�� e sua mulher n��o
interfere absolutamente no seu relacio-
namento sexual a menos que haja um
injustific��vel preconceito de sua parte.
�� grande o numero de homens que at��
procuram uma mulher mais amadureci-
da emocionalmente como companheira.
Tampouco os signos de ambos est��o
influindo neste relacionamento, pois
at�� s��o indicados para uma m��tua
compreens��o. O pequeno problema
que o est�� afligindo ter�� solu����o uni-
camente entre voc��s dois. Foi criado
de sua parte um reflexo condicionado
de auto-satisfa����o atrav��s da mastur-
ba����o. Isto fez com que voc�� encarasse
o sexo desligado da afetividade, uma
atitude f��sica sem preparo emocional.
Estimula-se pouco com sua mulher,
prepara-se insuficientemente para o
ato em si. Ela, por seu lado, talvez por
um mecanismo de defesa, aceitou este
tipo de conduta e vem apenas se defen-
dendo, sem a preocupa����o de dar
prazer, que �� t��o delicioso quanto
receb��-lo.
O ato sexual �� uma troca de carinhos e
prazer e quando n��o h�� esta permuta,
ele se torna frustrativo e ego��sta. Dia-
logue com sua mulher francamente,
contando-lhe seu problema e pedindo
da parte dela total coopera����o, pois
ambos s�� ter��o a lucrar com esta con-
versa. Cabe aos dois descobrir os pon-
tos er��ticos, excitantes, que cada um
possui, manipular estes pontos cari-
nhosamente, em busca da necess��ria
estimula����o. N��o esque��a tamb��m de
fazer uso da fantasia, da imagina����o,
lembrando imagens sexuais e er��ti-
cas que o agradaram. Mas acima de tu-
do, entre beijos e car��cias, fa��am um
di��logo de amor, dizendo um ao outro
palavras doces que expressem o gran-
dioso sentimento que os une. Volte a
escrever-nos.
"SINTO-ME UM
VERDADEIRO PAV��O".
jovem de boa apar��ncia,
tronco bem desenvolvido e perfeita
musculatura de bra��os. Da cintura para
baixo, por��m, sinto-me um verdadeiro
pav��o: pernas magras demais em rela-
����o ao corpo, totalmente despropor-
cionais, n��o tenho n��degas e as veias
divino que se chama vida. Pode tam-
dos p��s salientes. Isto tudo me deixa
b��m tratar-se de uma endocrinopatia,
complexado e angustiado. Gosto de
uma disfun����o end��crina trat��vel. So-
aadar. mas este esporte torna meus
mente um m��dico poder�� esclarec��-
defeitos ainda mais evidentes. Temo
lo a respeito. Sem d��vida trata-se de
qae um m��dico o considere pura vaida-
vaidade, uma vez que se trata de apa-
de minha e n��o me leve a s��rio. Por fa-
r��ncia f��sica, mas ela est�� influindo
vor, encontre uma solu����o para o
em sua vida emocional, sendo assim
ate* caso." (U. E. Ferreira - Ouro Pre-
justific��vel ��� e at�� aconselh��vel ��� que
to MG)
procure aux��lio m��dico. N��o ser�� o
primeiro caso desta natureza, e nem
o ��ltimo, pois os m��dicos tratam dos
doentes na sua totalidade f��sica e
problema que o preocupa pode
psico-emocional.
tratar-se de seu pr��prio bi��tipo e n��o
poder ser corrigido ou alterado. Feliz-
mente n��o se trata de algo grave que
o estivesse impedindo de trabalhar, de-
senvolver seus talentos,amar ou relacio-
nar-se, enfim, viver este imenso dom
confiss��es 27
Sexologia
INFERTILIDADE CONTRA VIRILI-
DADE POR QUE OS HOMENS N��O
PROCURAM OS M��DICOS?
As doen��as reais da infertilidade mas-
culina e o tratamento adequado.
Por Anthony Serafini
Tradac��o e adapta����o de A. B. P.
1
um c��lculo de que um entre
de: novos casais este ano, sentir�� a
agonia e a frustra����o de n��o ser capaz
de conceber filhos. Os estudos sobre
28 confiss��es
testosterona produzida pelas c��lulas
Leydig, que v��m dos test��culos, en-
quanto que os espermas s��o fabrica-
dos pelas c��lulas denominadas esper-
matog��nicas. As c��lulas Leydig e as
espermatog��nicas s��o bastante diferen-
tes entre si, donde se conclui que o
mecanismo sexual n��o pode ser afe-
tado por qualquer problema que
haja, relativo aos espermas.
QUAL �� A NATUREZA DA
INFERTILIDADE MASCULINA?
O diagn��stico de infertilidade �� feito
quando a ejacula����o do marido mos-
tra, em testes repetidos, uma quanti-
dade bastante baixa de espermatoz��i-
des. Ainda que haja, hoje em dia, al-
guma discord��ncia sobre o verdadeiro
significado deste n��vel baixo, a maioria
dos m��dicos acha que menos de 20
confiss��es 29
milh��es de espermas por cent��metro
c��bico �� um indicio de infertilidade.
Outros acreditam que 60 milh��es
seria o m��nimo.
Se explorarmos as causas do problema,
vamos encontrar muitos fatores que
afetam a fertilidade masculina, como,
por exemplo, o bloqueio dos vasos
deferentes (canais que conduzem o es-
perma dos test��culos para o p��nis)
pode resultar numa total aus��ncia
de espermas na ejacula����o, embora
esta seja farta em l��quido. Outro fa-
tor que pode afetar a fertilidade pode
ser um problema referente aos test��cu-
los, que n��o descem e permanecem
no abd��men desde o nascimento. Se
n��o for corrigida logo, esta condi����o
pode produzir a esterilidade permanen-
te.
CUIDADO COM OS M��DICOS
QUE DEMONSTRAM UM
ESTADO DE ESPIRITO
PESSIMISTA A RESPEITO DAS
CHANCES QUE UM
TRATAMENTO TER�� DE
ALCAN��AR PLENO SUCESSO.
Os homens devem tomar cuidado com
a cachumba, especialmente se ela apa-
recer na adolesc��ncia, pois �� uma
doen��a que pode causar terr��veis da-
nos ��s c��lulas produtoras de esperma.
Falando de uma forma geral, qualquer
manifesta����o de sa��de deficiente pode
influir na fertilidade. As febres podem
causar uma infertilidade tempor��ria
porque as c��lulas dos test��culos que
produzem os espermas precisam de
um limite de temperatura. Este fato
vem comprovar porque, antes de mais
nada, os m��dicos normalmente acon-
selham seus pacientes a usar cal��as
menos apertadas e deixem de tomar
banhos quentes, saunas e outros se-
melhantes. H�� ainda outras causas
30 confiss��es
confiss��es 31
De: Bons Amigos lançamentos
O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.
REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº25/1980
Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !
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Bezerra
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