domingo, 25 de outubro de 2020 By: Fred

{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº57/1981 NOS FORMATOS :PDF,TXT E EPUB

Muito se fala a respeito da

repress��o sexual na era vitoria-

na. Saiba tudo a respeito disso

e voc�� estar�� informado para

entrar em qualquer debate so-

bre o assunto, lendo em "De-

poimento" o excelente artigo

do m��dico norte-americano

Robert T. Francoeur, da revis-

ta "Sexology", que publicamos

com exclusividade no Brasil.

Est�� nas bancas do Brasil in-

teiro "Astrologia, Sexo e

Amor", com um perfil astrol��-

gico e hor��scopo completo pa-

ra 1981.

Outra grande novidade �� o lan-

��amento da seq����ncia de espe-

ciais de CONFISS��ES INTI-

MAS, agora abordando o tema

"Masturba����o sem sentimento

de culpa". Uma obra que n��o

deve faltar em sua cole����o.

�� fim de ano, Natal, �� tempo

de amor maior. Que este amor

maior esteja presente em todos

os dias de 1982, com aquele

abra��o de todo o pessoal aqui

da Editora.

��NDICE: 4��� Inicia����o e Timidez/

6 ��� Anatomia Sexual/

8 ��� Masturba����o/

10 ��� Sexualidade Feminina/

1 4 - Sa��de/

18 ��� Homossexualismo Masculino/

28 ��� Emocional/

30 ��� Depoimento/36 ��� Ponto de

Encontro/38 ��� Opini��o.





INICIA����O

& TIMIDEZ

TENHO MEDO DE FALHAR"...

enho, por meio desta, �� pro- Diga-me, por favor, que devo fazer

cura de uma palavra amiga, e para que isso aconte��a? Que �� que est�� tenho certeza de que serei atrapalhando minha ere����o? Quando

atendido. Aos 19 anos, ain- estou com vontade de ter uma rela-

da n��o tive nenhuma rela����o sexual ����o, eu n��o procuro mulher, por me-com garotas, e, na primeira vez que a do de falhar, e ent��o recorro �� mastur-oportunidade surgiu, trocamos muitas ba����o. Mas assim que termino o ato car��cias, mas n��o consegui a ere����o. solit��rio, meu p��nis abaixa e n��o le-4





vanta mais. Li tamb��m numa revista

Confiss��es que a cor do esperma ��

de um branco-amarelado; pois o meu

�� muito ralo, e n��o sei o que fazer

para que ele volte �� cor normal. Depois

que me masturbo, eu come��o a ficar

numa tremedeira total! Nina, me

ajude, antes que eu fa��a alguma lou-

cura!" (A. A. - Leitor Desesperado ��

Procura de uma Cura)

que possam surgir, como seria per-

Seu diagn��stico foi feito por feitamente compreens��vel durante o voc�� mesmo, o que prova que

ato sexual. Seu problema de n��o ter

seu problema j�� tem o seu

surgido a ere����o, na primeira oportu-

ponto de partida. �� v��tima

nidade em que esteve com uma garo-

do temor do desempenho, esta quase

ta, est�� dentro desse enfoque. O me-

epidemia que assola os jovens brasilei-

do de falhar impediu a ere����o, porque

ros ��� se bem que se encontre tamb��m

se se tratasse de impot��ncia, voc�� n��o

no mundo inteiro ��� , especialmente

teria a ere����o na masturba����o tamb��m.

nesta fase de pseudolibera����o femini-

O fator psicol��gico inibiu o mecanis-

na acompanhada de um total desprepa-

mo da ere����o. Durante a masturba����o,

ro masculino, uma vez que ele conserva

�� perfeitamente normal que, uma vez

ainda o machismo antigo. Veja bem: a

conclu��da, fa��a com que seu p��nis

mulher est�� tomando a iniciativa quanto

fique fl��cido. Sempre que se verifica

�� sua sexualidade e n��o depende da ere-

uma ejacula����o, isso acontece, pois

����o; n��o carrega, tamb��m, o ran��o se-

faz parte da fisiologia masculina. N��o

cular de ser respons��vel pelo sucesso ou

se preocupe quanto �� colora����o de

fracasso do ato sexual. J�� os rapazes co-

seu esperma, porque ela �� vari��vel de

mo voc��, al��m deste fardo machista de

indiv��duo para indiv��duo, e o impor-

"condutores do relacionamento", sen-

tante �� que ela esteja fluindo. A tre-

tem-se despreparados, desinformados e

medeira citada por voc��, depois da





inseguros. Tamanha carga os assusta


masturba����o, �� devida ao fato de voc��

e os inibe. Pelo medo de falhar ��� e na

estar concentrando no ato solit��rio

sociedade machista, este tipo de falha

muita energia f��sica e emocional. Re-

�� erroneamente considerado imperdo��-

sulta numa estafa. Seu problema maior

vel - , n��o v��o ao relacionamento. Co-

ainda �� o temor do desempenho; os

mo precisam aliviar suas tens��es se-

outros s��o conseq����ncias dele. Deixe

xuais, recorrem �� masturba����o. Dela

de lado o pavor de falhar, de n��o con-

esperam - como voc�� - que os livre

seguir ser perfeito no ato, de ser taxa-

das ansiedades e ang��stias gerais. A

do de "menos homem". 'Procure

masturba����o n��o tem esse poder e,

se relacionar sexualmente com garo-

portanto, os deixa frustrados. Toma-

tas que j�� tenham um certo grau de

dos de todos esses sentimentos, num

amizade com voc��. Desta forma,

ato de coragem, eles se lan��am ao pri-

tanto elas como voc�� ter��o uma maior

meiro contato. Mas falta-lhes a auto-

compreens��o um para com o outro. A

confian��a e a humildade para supera-

camaradagem ser�� maior e o ato ficar��

rem as poss��veis falhas e limita����es

muito mais espont��neo. i

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ANATOMIA





SEXUAL


"A FIMOSE �� PREJUDICIAL?"

QUE FAZER COM P��NIS T��O PEQUENO?"

enho uma namorada, h�� qua-

sesperado - Nepomuceno / MG)

T se um ano, e estou com 19

anos. Estou muito triste por-

que tenho fimose, e queria

saber se essa doen��a, antes de operar,

n��o prejudica o homem ou a mulher.

Quando a fimose �� constatada

por um profissional compe-

Ser�� que h�� algum perigo? Queria tam-

tente ��� um m��dico ��� , deve

b��m saber se, para reproduzir, �� pre-

ser corrigida atrav��s de uma

ciso chegar ao orgasmo." (Jovem De-

cirurgia r��pida, corriqueira, sem riscos

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e com ��xito garantido. Se a opera����o

n��o for efetuada, fatalmente o desem-

penho sexual ficar�� prejudicado, por-

que a pr��pria penetra����o fica difi-

cultada e o desenvolvimento do ato

sexual torna-se dolorido. Tamb��m a

parceira �� atingida pelo problema.

Quanto �� reprodu����o ��� o fato de gerar

filhos ��� , o orgasmo n��o �� necess��rio,

porque ela independente do cl��max.

Mas se pensarmos que um ato sexual

gratificante e completo reciprocamen-

te deve ser coroado pelo orgasmo de

ambos os parceiros ��� n��o necessaria-

mente ao mesmo tempo - , um rela-





cionamento sexual sem orgasmo de


uma das partes, ou mesmo de ambas,

tenho fraqueza sexual e frieza tam-

que leve em conta apenas a reprodu-

b��m. Ajude-me, por favor, porque

����o, termina fatalmente incompleta e

quero me casar e n��o sei se tenho

frustrante. O seu melhor caminho ��

condi����es de realizar o meu sonho."

procurar um cl��nico ou um urologista,

(Moreno �� Procura da Felicidade -

pedindo-lhe que proceda a um exame

Distrito Federal)

no p��nis e nos seus ��rg��os genitais, pa-

ra que possa se certificar de que real-

mente �� v��tima da fimose. Provavel-

mente, a se constatar a sua suspeita,

ele lhe indicar�� a cirurgia e o livrar��





de problemas atuais e futuros.


Eevidente que voc�� deve con-

sultar um m��dico o quanto

antes, para esclarecer o pro-

blema que est�� havendo com

seu p��nis no tocante ao freio. Pode tra-

"TENHO O P��NIS MUITO

tar-se de fimose ou parafimose, e sen-

PEQUENO"...

do assim, haver�� tratamento e cura.

Psicologicamente, esse problema est��

influindo em voc�� e o vem inibindo

para a pr��tica sexual. Quanto �� ere-

eu p��nis mede 10 cm de

����o, est�� se verificando normalmente;





comprimento quando ereto


logo, n��o existe problema algum de

e 2 cm de di��metro. Tenho

origem org��nica. Voc�� tem todas as

medo de que eu n��o consiga

condi����es de casar e fazer feliz a sua

satisfazer os desejos de minha esposa,

futura esposa, e para que isso aconte-





quando formos casados. Tenho ainda


��a, �� mister que procure um urologis-

outro problema: o freio de meu p��-

ta. Quanto ��s dimens��es do seu p��-

nis n��o arrebentou e continua puxan-

nis, elas n��o devem ser motivo de preo-

do a cabe��a do p��nis para tr��s. H�� 3

cupa����es suas, porque para uma

anos, venho tendo uma grande difi-

mulher o que realmente importa no

culdade para ter rela����o sexual, mas

prazer sexual �� a qualidade, e n��o a

isso fica imposs��vel, porque o p��nis

quantidade. �� a manipula����o, e n��o

n��o sobe. Sinto ele fraco e frio, digo,

o tamanho���

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MASTURBA����O

'PENSO AT�� EM OUTRO PARA ME SACIAR". ..

enho 20 anos, e estou de ca-

vezes. Tenho uma vontade louca de

T samento marcado para o pr��- manter rela����es sexuais; entre meu

ximo m��s de janeiro. Me mas-

noivo e eu, existem muitos carinhos

turbo desde os 13 anos de

��ltimos, e isso colabora para que eu

idade, sonho com sexo quase todas as

fique ainda mais excitada. Mas meu

noites e, quando acordo, sinto uma noivo nunca tentou nada al��m desses dor horr��vel na barriga. Sinto tamb��m

carinhos. ��s vezes, tenho vontade de

vontade de ir ao banheiro diversas pedir a ele que tenhamos rela����es 8





sexuais, mas tenho medo de perd��-

lo agindo desta maneira. J�� estive

at�� pensando em um outro qual-

quer, somente para saciar o meu de-

sejo. De vez em quando, uso objetos

para me masturbar e depois at�� chego a

chorar de dor. O que voc�� me aconselha

a fazer? Por favor, me responda! Ser��

que n��o sou mais virgem por ter usado

objetos? Desde j��, envio os meus agra-

decimentos." (Tina - Paranava�� / PR)

N��o h�� d��vida que voc�� est��





explodindo em sexo e busca


a masturba����o, cada vez mais

intensa e violentamente, para

dar um al��vio �� tens��o em que vive.

Mas acontece que a masturba����o, por

mais freq��ente e violenta que seja, j��

n��o a satisfaz. Porque voc�� j�� amadu-





receu emocionalmente para partir


para o relacionamento sexual com o

sexo oposto e, felizmente, j�� encon-

trou seu amor. Pois, como voc�� o

ama e �� correspondida nesse amor,

se buscasse em outro homem esse

al��vio, teria uma profunda decep����o,

caso, o sexual - , pois o sexo, como

porque �� com ele que voc�� anseia

todas as necessidades, tem a sua vez

estar intimamente. �� evidente que e a sua hora. Pense que, no futuro, est�� exagerando na viol��ncia com que

nem sempre seu marido estar�� �� sua

est�� praticando a masturba����o, tanto

disposi����o para fazer sexo, apenas

�� que sente dores profundas e fortes

porque lhe deu na telha! N��o force

quando faz uso de objetos. Tamb��m

seu noivo a agir contra aquilo que

�� evidente que voc�� est�� voltada ex-

lhe d�� vontade, pois o sexo deve ser

clusivamente para o sexo, o que n��o





desempenhado sempre de uma forma


costuma ser uma atitude confortado-


espont��nea. N��o se preocupe com su-

ra. Procure outros entretenimentos,

posi����es como a de que tenha ou n��o

outras distra����es. . . Leia, estude, con-

perdido a sua virgindade; fa��a, isto

verse com pessoas que possam faz��-

sim, uma prepara����o para o casamen-

la crescer interiormente. Por que n��o

to que se aproxima - e sempre h��

busca um trabalho que se lhe constitua

muito o que aprender. Livre-se dessa

em ocupa����o rendosa? Al��m do mais,

verdadeira fixa����o em sexo, porque

voc�� teria a satisfa����o de estar conse-

ela ser�� prejudicial ao seu pr��prio

guindo algo seu, com remunera����o,

casamento futuro. N��o esque��a que

inclusive. �� preciso tamb��m aprender

casamento -n��o se resume apenas em

a controlar os seus instintos - no seu

sexo; ele �� muito mais completo!





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SEXUALIDADE





FEMININA


"APRENDI O QUE VALE FAZER SEXO COM AMOR"...

stou com 20 anos; sou bonita,

meses, ele me trocou por outra e se

inteligente, tenho um belo foi. Sofri como doida, pensei que fosse corpo, mas sou extremamen-ficar maluca! Com o tempo, readquiri

te infeliz. Perdi minha virgin-

minha seguran��a e meu autocontrole,

dade aos 18 anos, quando me entre-

al��m de ter aprendido muito - embo-

guei, apaixonada, a um rapaz que eu

ra ache que de nada me valeu o apren-

julgava amar-me tamb��m. Mas a vida

dizado. Todas as rela����es que tive a

apronta cada uma! . . . Passados dois

partir da�� foram decepcionantes para

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mim, se bem que todos acabaram por

ficar meus amigos. Por��m, com meu

atual namorado, foi sempre tudo mui-

to diferente. Ele havia chegado na ci-

dade h�� pouco tempo e nem bem nos

olhamos, no dia em que nos conhece-

mos. Depois de alguns meses, ele me





deu carona e tomamos conhecimento


de que mor��vamos no mesmo bairro,

distantes apenas alguns quarteir��es um

do outro. Quando ele me beijou, senti

que algo ia acontecer, pois o desejo que

eu sentia por ele era imenso, talvez

motivado pela falta que eu sentia de

ter algu��m comigo. Depois de 15 dias

de namoro �� que tivemos a nossa pri-

meira rela����o sexual. Chorei muito na

ocasi��o e disse-lhe que queria algu��m

para amar e por quem fosse amada, e

migo. Eu o entendo, em parte, porque

que n��o desejava transas que me dei-

n��o existe homem que n��o tenha o seu

xassem ainda mais vazia. Ele disse lado "mach��o'�� e eu sempre interpre-gostar muito de mim e, a cada dia que

tei suas atitudes como uma forma dele

passava, mais apaixonado ele se mos-

me agredir. Agora sei que ele n��o ad-

trava. Passei a tomar p��lulas anticon-

mite o fato de n��o ter sido ele o pri-

cepcionais porque, apesar dele ser um

meiro homem de minha vida, mas eu j��

garoto de 18 anos apenas, soube fazer

sofri muito para me livrar do sentimen-

de mim uma verdadeira mulher. Quan-

to de autopuni����o, e d��i quando ele

do eram passados 6 meses de todo esse

me acusa de estar mentindo para ele.

amor, ele quis terminar tudo, dizendo

Como posso contar uma coisa que nem

que n��o confiava em mim, porque n��o

mesmo me trouxe algum bem? Dedi-

poderia pensar em casar com uma ga-

quei-me somente a ele, nem me lembro

rota que j�� havia dormido com outros

do meu passado; mas, sempre que esta-

homens. �� verdade que eu havia menti-

mos numa boa, ele volta com esse pa-

do para ele quanto �� minha, vida pre-

po. Parece ser dif��cil ele entender que

gressa, pois tinha certeza que ele ja-

o amo, que preciso dele, que ele �� uma

mais entenderia a minha situa����o. Co-

necessidade para mim, que hoje estou

mo ele me achava uma verdadeira es-

mais madura e consciente de minhas

pecialista na cama, duvidara que fora

atitudes; mas ele sempre diz que se

ele quem me ensinara e me dera ex-

aconteceu com ele em t��o pouco tem-

peri��ncia. Eu fiz amor com outros

po, poder�� acontecer com os outros,

homens, �� verdade; mas agora eu sei

tamb��m. J�� paguei muito caro pela mi-

que sexo com amor �� o que de mais

nha leviandade, Nina; me d�� um pouco

completo e prazeroso existe. Que de esperan��a, pois j�� perdi a vontade sexo pelo sexo n��o nos traz nenhum

de sorrir como antes, estou me tornan-

bem. Por causa de suas d��vidas, n��s

do uma garota revoltada por minha ati-

j�� hav��amos terminado por 3 vezes,

tude, embora saiba que �� uma coisa pe-

mas ele sempre voltava dizendo que

quena. Aqui me despe��o com os para-

muito me amava e que queria casar co-

b��ns por esse excelente trabalho desen-



de toque de todo seu sofrimento atual:

voc�� mentiu para o rapaz, fazendo-o

supor que ainda fosse virgem e, assim

como teve o direito e a liberdade de

escolher para si, no passado, um tipo

de vida, tem quer dar a ele, tam-

b��m, o direito de escolher o tipo de

mo��a que ele quer para esposa. O mo-

mento, portanto, �� cr��tico e importan-

t��ssimo para ambos, porque da decis��o

que voc��s dois tomarem agora ir�� de-

pender o futuro desse amor. Caso o ra-

paz n��o aceite o seu passado ��� e ele

deve ser contado a ele, com toda a

franqueza, pois a sua atitude deve ser

assumida ���, melhor ser�� enfrentar a

dor de um rompimento agora, do que

volvido por sua equipe!" (Garota Tris-

uma inevit��vel ruptura mais tarde, den-

te - Valinhos/SP)

tro do casamento, causada pelas acusa-

����es e suspeitas duvidosas que ele se-

mear�� entre voc��s. Caso ��� diante de

suas palavras sinceras, dizendo o quan-

Sempre defendemos a liberda- to de sofrimento suportou pelas a����es de de op����o quanto �� sexuali-passadas, usando as palavras que a n��s

dade de cada pessoa, ao mes-

dirigiu ��� ele a enxergar como v��tima ���

mo tempo em que aconselha-

e voc�� realmente foi uma v��tima de

mos que esta op����o nunca deve ser fei-

uma sociedade machista e cruel que v��

a mulher como um ser inferior, como

ta sem que antes tenham sido levadas

um objeto de uso e consumo (note a

em conta as conseq����ncias de escolha.

conduta de seu primeiro namorado,

Porque, concomitantemente com o que a marcou profundamente) ���, en-prazer, h�� sempre uma dose de sofri-

t��o ele a compreender�� e a ver�� n��o

mento, em qualquer que seja a op����o.

como uma farsante e mentirosa, e sim

No seu caso, especificamente, se por

como uma mulher que, desesperada,

um lado adquiriu a pr��tica sexual ��� e

errou e teve o m��rito de reconhecer o

n��o experi��ncia, veja bem a diferen-

erro, com o firme prop��sito de n��o

��a ���, por outro, ficou exposta ��s sus-

voltar a errar. No caso de seu namo-

peitas, como as que seu namorado

rado chegar a esta conclus��o, a atitu-

vem sentindo agora. Quando voc�� de-

de primordial de ambos ser�� a de co-

cidiu, no passado, levar o tipo de vida

locar uma pedra no passado e n��o

que levou, deveria ter inclu��do a possi-

tornar a revolv��-lo. �� fundamental

bilidade de vir amar futuramente um

que voc�� aborde o assunto com ele e

homem que n��o aceitasse esta condu-

diga-lhe a verdade dos fatos. Ao mes-

ta para a mulher que viria a ser sua es-

mo tempo. coloque-o a par de seus

posa. Pode lhe parecer sem import��n-

sentimentos para com ele e de como

cia o seu passado, pois voc�� afirma

ele foi, na ralidade, o ��nico a faz��-la

que ele nem felicidade lhe deu, mas de-

conhecer as del��cias do amor comple-

ve reconhecer que dois pontos de vista

s��o indiscut��veis e est��o como pedra





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SA��DE

"N��O CONSIGO ARREGA��AR A PONTA DO P��NIS". ..

"TENHO UM PONTO FRACO". ..

'TENHO PAVOR DE ESPELHOS"...

uando eu nasci, o doutor es-

2 - 0 que �� swing, m��nage �� trois, sa-

Q queceu de cortar a ponta da domasoquismo, sexo anal e sexo oral?"

pele que reveste o meu p��nis,

(FJ��.M. - Barras/PI)

e por isso eu n��o consigo

arrega����-lo. Que devo fazer, agora que

estou no in��cio da adolesc��ncia? Devo

me submeter a uma cirurgia? Tenho

ainda outras d��vidas:

1 ��� Por que, quando ereto, o meu p��-

Enecess��rio que voc�� procure

um m��dico, para avaliar o que

est�� se passando com voc��,

nis fica muito para o lado de cima e o

por que raz��o est�� tendo difi-

das outras pessoas fica em posi����o reta?

culdade em manipular seu p��nis. So-

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mente um profissional ��� e com grande

entre os dois, buscam a solu����o fora

facilidade ��� re��ne condi����es de dizer

deles, e assim, passada a primeira im-

se se trata de fimose ou parafimose, ou

press��o que todo exotismo desenca-

ainda qualquer outro pequeno proble-

deia, voltam os mesmos problemas que

ma. Tamb��m somente o m��dico ver��





haviam permanecido dentro deles


se a cirurgia �� conveniente e necess��ria.

(dentro de cada um deles e do casal,

Mas, caso o seja, n��o �� motivo de alar-

como um todo). Por n��o ter trazido

ma algum, porque n��o tem risco ou

contribui����o alguma ao terreno sexual,

seq��ela. Ao contr��rio, corrige r��pida e

e sim apenas no que se refere �� descon-

definitivamente o problema ��� quando

tra����o social que uma simples reuni��o

feita por um bom profissional, �� evi-

de pessoas com problemas em comum

dente. N��o pode absolutamente ser de-

tamb��m traria ��� sem que se fizesse

sempenhada por curiosos. Quanto ��

necess��ria a pr��tica sexual ���, o swing

pergunta sobre a raz��o de seu p��nis,

est�� sendo abandonado e at��, por al-

quando ereto, ficar voltado para guns sex��logos, desaconselhado, nos cima, provavelmente �� devido �� fi-centros mais desenvolvidos. O m��nage

mose, pois ele fica pressionado. O �� trois segue o mesmo esquema do m��dico explicar�� em detalhes, para swing, diferenciando dele apenas quan-voc��. Mas �� evidente que este pro-

to ao n��mero de praticantes. Como

blema tem que ser corrigido, para diz em franc��s, ele �� um ato sexual pra-que voc�� possa se desempenhar sexual

ticado por "trois" (tr��s) pessoas, que

e mecanicamente bem. Quanto �� sua

podem ser dois homens e uma mulher,

segunda pergunta, vamos por etapas:

duas mulheres e um homem, e, no ho-

Swing �� o nome dado ao ato sexual

mossexualismo, tr��s homens ou tr��s

praticado em grupo, que pode ser de

mulheres. Pelas mesmas raz��es de n��o

dois casais, tr��s ou mais. Os parceiros po-

resolver os problemas b��sicos interio-

dem se manter unidos ou pode haver a

res de cada indiv��duo ��� e sim sobrecar-

troca entre eles. O swing �� chamado

reg��-los ���, os sex��logos encaram o

"aberto" quando o ato sexual �� prati-

m��nage �� trois como uma fuga ou

cado no local em que est��o presentes





excentricidade buscada por pessoas


todos os membros do grupo; �� denomi-

problem��ticas emocionalmente. Sa-

nado "fechado" quando o local de

domasoquismo �� um tipo de compor-

concentra����o serve para se -fazer a tro-

tamento de origem psico-emocional

ca de casais, mas o ato sexual �� prati-

que faz com que a pessoa sinta prazer

cado por dois parceiros num recinto

ao provocar dor em si mesmo e no seu

reservado do mesmo local. �� um re-

pr��ximo. No terreno sexual, �� um ato

curso adotado por casais com consen-

praticado com muita dor e viol��ncia,

timento rec��proco - isto ��, de pr��vio

por um dos parceiros ou pelos dois,

acordo, tanto do homem quanto da

para que possa ser atingido o prazer.

mulher, para se desinibirem sexual-

Por inverter a finalidade do sexo, que

mente, para aprender t��cnicas novas,

�� a de proporcionar prazer ao indiv��-

ou mesmo para trocar de parceiros.

duo, sem mecanismo de viol��ncia e

S��o pessoas que d��o um demasiado

sofrimento, o sadomasoquismo �� ca-

valor �� parte mec��nica do sexo e que





talogado como uma variante sexual.


se recusam a enfrentar - ou n��o est��o

No ��mbito da psicologia, �� considera-

conscientes - os seus problemas pes-

do um desvio ps��quico e precisa ser

soais de relacionamento social e sexual.

tratado atrav��s de uma terapia espe-

Ao inv��s de corrigirem os problemas

cializada. Quando o parceiro n��o

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concorda com o sadomasoquismo e a sua idade). De qualquer forma, pro-ele lhe �� imposto dentro do casamen-

cure um endocrinologista para respon-

to, ele justifica legalmente uma anu-

der essas quest��es. Porque existem ca-

la����o ou separa����o conjugal. O sexo sos de dist��rbios hormonais resultan-anal �� um tipo de conduta sexual que





tes de um funcionamento insuficiente


usa o ��nus para a penetra����o. Esta das gl��ndulas, e esse pode ser o seu penetra����o pode ser parcial ou total,

caso. Ent��o haver�� solu����o para o que

at�� �� ejacula����o. Tamb��m se caracteri-

voc�� chama de drama. Uma vez corri-

za por sexo anal o uso do ��nus apenas

gido este dist��rbio ��� geralmente na

como zona er��tica, para estimular e

adolesc��ncia o resultado �� ��timo ���,

excitar durante o ato sexual com pe-

os test��culos come��am a se desenvol-

netra����o vaginal. Seu uso �� opcional, ver normalmente. Mas n��o permita n��o �� obrigat��rio, e deve contar com

que esse fator influencie no seu

a concord��ncia de ambos os parceiros.

comportamento social e no seu desem-

O sexo oral �� o uso da l��ngua como

penho sexual. Com a informa����o se-

instrumento de excita����o sexual. Volte

xual e afeto natural, voc�� desempenha-

a escrever-nos, se as linhas gerais dadas

r�� bem e sentir�� prazer, al��m de cola-

n��o lhe foram suficientes ou se tiver

borar para o prazer de sua parceira.

outras d��vidas.

As mulheres n��o est��o a fim de belos

test��culos, e as amizades n��o t��m a

preocupa����o de chec��-los, como con-

"TENHO UM PONTO FRACO"...

di����o fundamental para que elas se

estabele��am. Na verdade, pouco ou

nada de aten����o dedicam a eles. 0





omo leitor desta conceituada


drama est�� em sua cuca; e, se a preo-

revista, eu gostaria de saber se

cupa����o com a sa��de do corpo e do

existe algum rem��dio ou tra-

esp��rito �� fundamental, por outro lado





tamento para fazer crescer os


n��o se deve superestimar a import��ncia

test��culos, porque os meus s��o peque-

est��tica e apar��ncia de nosso corpo, a

nos e me deixam complexado. Vivo

ponto de permitir que elas influenciem

um verdadeiro drama, estou sempre em





em nosso comportamento.


conflito comigo mesmo e, por mais

que argumente que tamanho n��o �� do-

cumento, para conseguir um pouco de

paz interior, �� tudo em v��o. Este fato

tem me atrapalhado at�� no relaciona-

"TENHO PAVOR DE ESPELHOS..."





mento social e sexual. Principalmente


com as mulheres, eu fico com receio

de que elas percebam o meu ponto

fraco'." (E.A.M.S. - SP)

screvo esta a voc��s de Confis-

s��es ��ltimas porque, sendo eu

um de seus leitores mais ass��-

P ode ser que seus test��culos duos, li em certas publica����es

geneticamente sejam de ta-

antigas a carta respondida a um outro

manho pequeno (e ent��o n��o

leitor, que pedia solu����o para o proble-

h�� maneira de faz��-los cres-

ma de uma pele cheia de crateras dei-

cer) ou que estejam em pleno proces-

xadas por espinhas. Voc��s responde-

so de crescimento (voc�� n��o nos disse

ram que havia produtos e f��rmulas que

16



resolveriam o caso dele. Como sou v��-

a respeito do problema que nos �� apre-

tima desse mesmo problema, interes-

sentado. No seu caso, seria, sem d��vi-

sei-me pelo assunto e venho por meio

da, a procura de um cl��nico, para fa-

desta pedir os nomes desses produtos,

zer uma revis��o em seu organismo,

uma vez que os farmac��uticos n��o nos





afastando assim qualquer possibilidade


indicam por sua pr��pria vontade. Por

de que o seu problema cut��neo possa

causa da apar��ncia de meu rosto ��� cheio





estar relacionado com outro problema


de buracos ���, tenho verdadeiro pavor

org��nico ��� problema esse que pode es-

de espelhos, vivo com as m��os no ros-

tar sendo a raiz do seu drama. No caso

to, num complexo que me faz afastar-

de n��o existir nenhum problema nesse

me de meu meio social, e nem garota

setor, o pr��ximo passo seria a procura

eu tenho. Evito as pessoas por causa da

de um dermatologista, que, dependen-

minha pele, j�� pensei at�� em suic��dio e

do da gravidade do caso, indicaria um

preciso que voc��s me ajudem a me li-

"peeling", que poderia ser feito nas

bertar. Aproveito para sugerir que as

pr��prias institui����es especializadas.

p��ginas de Confiss��es sejam aumenta-

N��o esque��a, por��m, que existem ato-

res com peles problem��ticas que t��m

das." (R.P. de M. - Campo Grande/MS)

alcan��ado sucesso em seus trabalhos,

realizando-se como profissionais. ��

que a autoconfian��a e o seu talento ���

voc�� tamb��m deve t��-los ��� ultrapas-

sam a apar��ncia f��sica. Por que n��o

Por n��o sermos profissionais, tenta agir assim? Derive seu pensamen-n��o podemos nos aventurar a

to para algo criativo, retire suas m��os

dar nomes de produtos ou f��r-

e agrade��a ser perfeito no que se refe-

mulas farmac��uticas, porque re ao intelecto, �� vis��o, �� fala, �� audi-existem profissionais com estudo e ga-

����o, etc. N��o lhe parece covardia pen-

barito. Podemos indicar o caminho pa-

sar em suic��dio por causa de um pro-

ra que esses profissionais sejam pro-

blema de pele, quando diariamente

curados. Como o problema de pele morrem pessoas por n��o poderem se atinge milhares de pessoas, v��rios s��o





alimentar suficientemente ou serem


os produtos realmente eficientes; mas

atendidas em seus problemas de sa��-

tamb��m existem aqueles que n��o fa-

de? N��o �� muito mais triste e angus-

zem efeito algum e que condicionam

tiante? Ent��o n��o desperdice a sua

as pessoas a um consumismo desenfrea-

vida, destruindo a sua chance de ser

do, na ��nsia que est��o de ver suas an-

feliz porque sua pele n��o �� exatamen-

g��stias solucionadas. Isto provoca um

te como voc�� desejava que ela fosse.

descr��dito da parte de quem vive tes-

Firme-se em seus talentos e seus pen-

tando os mais variados produtos e n��o

dores, desenvolva-os e aplique-os em

v�� melhora alguma em sua apar��ncia.

sua vida. Ver�� como esta preocupa����o

Cremos que nosso leitor seja uma des-

demasiada com a sua apar��ncia desapa-

sas v��timas da propaganda e da publici-

recer�� e lhe dar�� maior prazer pessoal.





dade exageradas. Mas seria realmente


Al��m disso, procure um dermatologis-

anti-��tico de nossa parte invadir um

ta, depois do cl��nico.ter-lhe assegurado

terreno que n��o nos pertence: o de in-

que seu organismo em geral est�� em

dicar nomes de f��rmulas e solu����es.

ordem.





Nem mesmo nomes de profissionais


podemos dar. 0 que nos cabe �� infor-

mar ou um cl��nico ou um especialista,





17





HOMOSSEXUALISMO





MASCULINO


BICHA N��O PODE TIRAR ESSA M��SCARA GRUDADA:

NO BRASIL, A IGNORNCIA �� IMPRESSIONANTE !!!"

u entendo que a generaliza����o

posi����o comodista e dogm��tica. Por.

�� uma das coisas mais est��pi-

que o certo �� que todos n��s somos

das, e que mais equ��vocos e

muito complexos, e cada ser humano ��

empecilhos originou na clari-

um esp��cime diferente. O chamado

flca����o das id��ias. Pior que a generali-

Instinto greg��rio', que leva os homens

za����o, somente o manique��smo. Dizer

a se juntarem, perdendo, temporaria-

que 'brasileiro �� assim', franc��s �� as-

mente, suas caracter��sticas individuais,

sim' ou 'homossexual �� assim', �� uma

n��o �� mais que um subterf��rgio, pro-





18





O COITO ANAL





A chamada


conjun����o anal

exige, antes do ato,

uma prepara����o de





higiene. De


prefer��ncia, a





higiene completa


atrav��s da "chu��a"





ou seringa de lavagem


do reto (encontrada





em qualquer


farm��cia, assim

como o "fleet"

��� flite ��� para essa

finalidade). Outro

detalhe, al��m da

higiene, �� a

lubrifica����o, j�� que

o reto n��o possui

lubrifica����o natural.

A penetra����o deve

ser lenta e s�� iniciada

ap��s encontrar uma

posi����o c��moda.





19





vocado por nosso medo c��smico de

mente por um semelhante; verbi gratia,

extin����o. Assim, por exemplo, torce-

homem ama homen (na sua diversida-

mos por um time ou por uma doutrina

de de idades e tipos) e mulher ama mu-

(preferentemente fortes) porque, quan-

lher. 0 homossexual masculino 'aut��n-

do o time ou a doutrina vencem, n��s

tico' acredita que o corpo masculino

nos consideramos tamb��m vencedores

representa o ideal de beleza, e n��o ou-

(ou seja, mais seguros), com o menor

saria deform��-lo. Os antigos gregos,

esfor��o e risco.





que estabeleceram perenes normas de


Quase todos n��s generalizamos por

beleza, cultuaram o corpo masculino

dois motivos fundamentais: para rotu-

e esconderam o feminino; na estatua-

lar nossos advers��rios com todas as

rua, sob pesadas roupagens. Agora, o

supostas imperfei����es da "esp��cie" na

travesti mutila o corpo masculino e

que o encaixamos, ou para incorporar

cria monstros anat��micos, que s��o co-

�� nossa 'esp��cie' nossos gostos e anelos

mo oferendas ao poderoso deus da

particulares. No terreno da sexualida-

heterossexualidade. Se o Deus Heteros-

de, existem muitos heterossexuais que

sexual adora mulheres, n��s faremos

observam uma completa isen����o de ��ni-

um arremedo de mulheres, falando e

mo a respeito dos homossexuais; mas

gesticulando como elas, injetando sili-

a grande maioria, detentora de homo-

cone nos lugares apropriados e cortan-

fobia defensiva (Freud explica), acha

do, se for preciso, aquilo que o hete-

que todos os homossexuais s��o efemi-

rossexual abomina. Nunca, na hist��ria

nados, maldosos e corruptores. Do ou-

do Homem, testemunhou-se tal escra-

tro lado, os homossexuais generalizam

vid��o volunt��ria, tal masoquismo, tan-

tamb��m. Muitos acredtiam honesta-

to rebaixamento de um homem ante

mente que todos os heterossexuais s��o

outro, tal anula����o do indiv��duo. ��,

cru��is e, no fundo, uns homossexuais

acima de tudo, um crime de lesa-es-

enrustidos. (Paradoxalmente, no Bra-

t��tica, de anormalidade estrutural

sil, o xingamento de certos homosse-

(n��o fa��o reproches moralistas.) Para

xuais para o heterossexual �� 'homos-

um espectador imparcial (se �� que h��

sexual', com seus diversos ep��tetos

espectadores imparciais), um homem

depreciativos. Al��m disso, apelidam de

travestindo-se inteiramente de mulher

'bofe' (que significa 'prostituta de bai-

pareceria t��o grotesto como um rou-

xa categoria') ao mich��. 0 que caracte-

xinol grasnando qual um pato ou um

riza uma inusitada falta de imagina����o

le��o vestindo a plumagem do avestruz.

e de respeito pr��prio.

Num disfarce mais encobridor, pode

Vejam isto; a revista 'Lampi��o', edita-

haver beleza na fantasia colorida e

da por uma equipe excelente de jorna-

brilhante, mas isso n��o tem a menor

listas, �� conceituada pelos heterosse-

rela����o com o homem que a sustenta,

xuais, e por muitos homossexuais, co-

que ficaria mais belo sem enfeites,

mo o porta-voz do homossexualismo.





quase nu.


Mas, pelo que lemos, a revista se consa-

O 'Lampi��o' espanta-se diante das mi-

gra principalmente �� exalta����o do tra-

norias homo-machistas que aparecem

vestismo e da androginia ��� formas

no filme 'Cruising'. Longe de mim

particulares do homossexualismo, t��o





compartilhar o entusiasmo de alguns


exacerbadas que quase pulam fora de-

pela imagem daqueles homens ar-

le. 0 homossexual 'aut��ntico', se for-

tificial e exageradamente muscula-

mos coerentes com a etimologia, ��

dos, mas creio mil vezes prefer��vel

aquele que se sente atra��do sexual-

inspirar um pouco de medo que ins-





23


pirar risos de zombaria. Lembro agora

adolescente, e 'erastes', amante. Na

o c��lebre 'Batalh��o Sagrado' tebano,

outra margem, um homem visceral-

a cuja frente Pel��pidas e Epaminondas

mente efeminado, habitualmente pas-

obtiveram decisiva vit��ria na batalha sivo, quer ser amado por um homem de Leuctra, em 371 a. C. Todos os adulto, preferencialmente musculado, homossexuais deveriam estar eterna-peludo e heterossexual. Com esse de-

mente gratos a essa tropa quase m��-

sejo, nosso homem �� capaz at�� de

tica, que tanta gl��ria e respeito deu ��

castrar-se para ter semelhan��a com





homossexualidade. Amantes e amados


uma mulher. �� o andr��gino.

matavam ou morriam sem perder a A dist��ncia entre estes dois homos-compostura, conscientes de que pos-

sexuais pode medir-se em anos-luz. E

su��am a mesma dignidade que os divi-

claro est�� que convivem numa laten-

nizados her��is.

te hostilidade. O pederasta acusa o

Ou �� prefer��vel bufonear? O palha��o

andr��gino de que est�� envilecendo a

de circo, bem sabemos, n��o perde a

homossexualidade e fazendo mais di-

respeitabilidade, porque �� ele quem f��ceis e perigosas suas 'conquistas', domina a situa����o, a farsa moment��-

porque o garoto teme virar 'bicha es-

nea. O palha��o tira a m��scara e por

candalosa'. O andr��gino acusa o pe-

baixo dela surge um homem, um cida-

derasta de que est�� mexendo com a

d��o com todos os direitos. A gra��a juventude inocente e provocando a ira do 'bicha' travesti consiste em acei-dos heterossexuais, dificultanto assim

tar o julgamento heterossexual de suas sedu����es amorosas e seu ganha-que a homossexualidade �� uma coisa

p��o. Como acontece freq��entemente,

rid��cula, motivo para as piadas mais ambos est��o certos em suas posi����es saborosas. O 'bicha' n��o pode tirar

irreconcili��veis, sendo que o heteros-

a m��scara porque a m��scara est�� gru-

sexual apoia decididamente o andr��gi-

dada nele. O engra��ado n��o �� a situa-

no, porque este n��o almeja seus meni-

����o, �� ele mesmo. Para o Deus Heteros-

nos sub-repticiamente, como fazem

sexual, a homossexualidade ou �� diver-

os pederastas, e porque a estampa dos

tida ou �� nojenta.

travestis e 'desmunhecadores' em geral

No Brasil, nunca haver�� um movimen-

�� educadora para seus garotos.

to unificado dos homossexuais, porque

A heterossexualidade, por vingan��a ou

as diverg��ncias entre os diferentes por des��dia, faz a mais trai��oeira gene-grupos s��o profundas, abismais. Tanto

raliza����o quando denomina pederasta

que ��s vezes existem mais pontos de

a todo homossexual. Qualquer dicion��-

coincid��ncia entre um 'homo' e um

rio brasileiro nos ensina que 'pederas-

'hetero' que entre dois 'homos'. Por

tia �� o homossexualismo entre pessoas

exemplo (indo aos extremos): um ho-

do sexo masculino'. Para eles, um an-

mem n��o efeminado, habitualmente

dr��gino �� tamb��m um pederasta, ape-

ativo, ama um garoto de 14 anos que

sar de que 'bicha' travesti, por via de

est�� na sua fase transit��ria de normal

regra, detesta garotos (garotos mesmo)

homossexualidade. (N��o estou inven-

com a mesma fobia que o elefante

tando nada. Este g��nero de homos-

detesta cachorrinhos. Outra grave ge-





sexualidade foi institucionalizado na


neraliza����o �� a de confundir ped��filo

Gr��cia, onde insignes fil��sofos, l��deres

(que gosta de crian��as antes da puber-

militares e pol��ticos eram seus adeptos.)

dade) com pederasta (que limita suas

Refiro-me �� pederastia em sua signi-

prefer��ncias entre os 12 e 17 anos).

fica����o primordial, de 'pais', jovem

Deste modo, os gregos antigos, que





24


eram preponderantemente pederastas,

tutivamente homossexual n��o mudar��

seriam igualmente ped��filos, o que ��

nem com vinte mil surras. Mas se o fi-

totalmente falso, porque a pedofilia

lho est�� na fase normal da homosse-

�� a mi��do heterossexual e compreende

xualidade pela que a maioria dos garo-

um reduzido n��mero de pessoas.

tos passa (em cujo per��odo o garoto

Ainda que mitigados substancialmente,

pode aceitar ou promover as obsceni-

os problemas da homossexualidade dades mais incr��veis), depois de um n��o s��o hoje f��ceis de resolver. Os pe-breve intervalo entrar�� nos trilhos da

derastas, principalmente, est��o, mais 'normalidade'. . . e o pai respirar�� fun- '

uma vez, escondidos nas catacumbas

do, considerando-se o salvador mila-

das falsas apar��ncias, amedrontados, groso do filho, apesar de que real-na nervosa expectativa de serem desco-

mente n��o alterou absolutamente nada

bertos e jogados ��s feras da mofa, do

no dom��nio da sexualidade.

menosprezo. Ganhara, deve mos admitir,

No Brasil a ignor��ncia a respeito da ho-

uma coisa muito valiosa, o reconheci-

mossexualidade �� impressionante. Pou-

mento, pelos sex��logos mais eminen-

cos dias atr��s, num escrit��rio de muito

tes, de que n��o s��o doentes, nem

tr��nsito, um rapaz de certa cultura di

anormais, nem maliciosos corruptores.

cursava: 'N��o, esse artista (aqui um no,-

Mas este reconhecimento demorar�� me famoso) �� s�� efeminado. Mas gosta muito em chegar ao povo heterosse-de mulher, n��o de homem. Ele �� um

xual, conservador por natureza, sem

homossexual'. Juro que ningu��m refu-

o menor interesse em mudar o status-

tou essa extraordin��ria afirma����o."

quo sexual, a n��o ser para uma maior

(Jugan Piter - Rio de Janeiro/RJ)





permissividade heterossexual.


Os heterossexuais acham-se muito


condescendentes porque permitem e


assistem os shows dos travestis, mas is-

so �� para eles uma terapia muito salu-

tar. Acompanhados de suas esposas,

Um grande n��mero de univer-

sidades, cl��nicas e institui����es

cient��ficas dos Estados Uni-

riem as momices dos travestis e se

dos e Europa mant��m grupos

comprazem em saber que eles n��o s��o

permanentes de pesquisa em torno do

como aqueles 'bichas', que eles s��o comportamento sexual ��� humano e

'muito machos'. Mas a simpatia pelos

animal. Alguns desses grupos de traba-

homossexuais acaba com o aplauso in-

lho - assim mesmo n��o seria f��cil enu-

dulgente. Se algum de seus filhos co-

mer��-los - dedicam-se quase que ex-

me��a a desmunhecer ou d�� para um

clusivamente �� pesquisa da express��o

pederasta, entram num desespero supe-

homossexual. Ou melhor dizendo, do

rior ao que provocaria se o garoto se

grau 6 de Kinsey, o do homossexual

dedicasse ��s drogas ou assassinasse al-





exclusivo.


gu��m. A�� o pai mais 'avan��ado' perde

N��o se pode exigir que o Brasil, um

a equanimidade, alega que sua fam��lia

pa��s do chamado "terceiro mundo"

'n��o �� dessas' (est��o mexendo com seu

disponha de verbas para uma pesquisa

machismo) e brada que seu filho foi

t��o espec��fica. Nem mesmo no sentido





corrompido por um daqueles vermes.


gen��rico, do comportamento sexual

Esse pai, que em outras ocasi��es fez

humano, com todas suas varia����es.

alarde de modernismo, d�� uma surra

De qualquer forma, �� indesculp��vel

no garoto e ent��o podem acontecer

que, no m��nimo, nossas comunidades

duas possibilidades: se o filho �� consti-

cient��ficas se recusem a aceitar, estu-





25




sua fase edipiana). De outro, uma esp��-

cie de determinismo do pr��prio ho-

mossexual em classificar todos como





seus pares.


Temos observado, que at�� mesmo alguns

dos mais ilustres psicoterapeutas e psi-

quiatras (os primeiros formados em

psicologia e os segundos em medicina),

assim como psicanalistas (m��dicos com

op����o pela psiquiatria e mais tarde fi-

liados �� Sociedade Brasileira de Psica-

n��lise, que, por sua vez, exige cursos

e est��gios complementares) - os ��lti-

mos, em menor escala ���, ainda n��o

adotam a Escala Kinsey em seu traba-

lho. �� evidente que n��o se trata de

uma cr��tica ��� isso seria pura ingenui-

dade, falha bastante comum em nosso

pa��s ���, mas de um reparo a uma pr��ti-

ca que, sem a preocupa����o t��cita de

rotula����es, como sucede nas antag��ni-

cas classifica����es de hetero/homosse-

xual, ultimamente com o in��til discur-

so em torno da bissexualidade. Bisse-

dar e discutir o resultado que esses

xualidade essa que, j�� em 1900, Freud





pesquisadores estrangeiros publicam.


declarava numa carta a Fleuiss: "��

A oferta �� gratuita, nada temos de pa-

isso a��, bissexualidade"...

gar por ela.





Preocupados exclusivamente com a


Vamos citar um caso: antes de Kinsey,

qualidade do desempenho homosse-

o comportamento sexual humano, na

xual, em seu recente livro "Homosse-

quest��o de prefer��ncia, era classificado

xualidade em Perspectiva", William

como homossexual (atra����o pelo mesmo

Masters e Virg��nia Johnson revelam

sexo)ou heterossexual (atra����o pelo sexo

que, em todo o decorrer da pesquisa, o

oposto). Em 1948, na publica����o do seu





primeiro passo foi sempre estabelecer


famoso Relat��rio, Alfred Kinsey de-

o grau Kinsey de cada participante

monstrava ao mundo inteiro que n��o e-

sub-rogado na pesquisa. Sabe-se per-

xistem s�� essas duas express��es, mas na

feitamente que essa obra foi o resul-

verdade h�� 7 graus diferentes de prefe-

tado de 10 anos de pesquisa. O livro

r��ncia sexual. Pois bem: essa descoberta

foi publicado em 1979, nos Estados

de Kinsey, ap��s longa avalia����o, �� con-

Unidos e em 1980 no Brasil.

siderada hoje como uma verdade abso-

Estamos h�� exatamente 33 anos de

luta pelos meios cient��ficos dos Esta-

1948, ��poca em que foi publicado o

dos Unidos e Europa. No entanto, aqui

Relat��rio Kinsey e quando muitas das

no Brasil ainda persiste uma incr��vel

revela����es dessa pesquisa revoluciona-

resist��ncia em aceitar essa realidade.

ram os meios cient��ficos e, principal-

H��, de um lado, o machismo do hete-

mente, a opini��o p��blica. Especial-

rossexual (especialmente o heterosse-

mente quando Kinsey revelava que,

xual que n��o solucionou muito bem a

naquela ��poca, cerca de 50% dos nor-





26




te-americanos j�� haviam tido pelo me-

nos uma rela����o homossexual.

N��o s�� esta, como outras revela����es





de Kinsey pareceriam estarrecedoras


na ��poca. Especialmente no que se re-

feria �� mec��nica do orgasmo feminino

e, por extens��o, �� incompet��ncia se-

xual do homem. Tais den��ncias certa-

mente feriram, na ��poca, at�� mesmo o

amor-pr��prio das mais imparciais comu-

nidades cient��ficas.

�� compreens��vel que uma verdade que





nos atinge parece uma bazofia.


N��o queremos generalizar isso, nem si-

tu��-la no universo brasileiro. Ningu��m

�� suficientemente informado: a cada

dia que passa, estamos recebendo no-

vos dados, aprendendo algo de novo.

Incr��vel (e imperdo��vel) �� considerar-

se suficientemente bem informado ou,

pior ainda, "dono da verdade". E des-

prezar pesquisas, resultados aceitos e

consagrados, especialmente num pa��s

onde n��o h�� pesquisa. Felizmente, re-

cebemos quase tudo isso l�� de fora, in-

teiramente de gra��a. Se assimilamos

tantas coisas, nem sempre saud��veis e

v��lidas, das culturas das superpot��n-

Brasil em 1979 e aqui divulgou seus es-

cias, por que negar o ��bvio?

tudos com rela����o ao transsexual), de-

Outro equ��voco muito comum no Bra-

dica-se quase que exclusivamente ao

sil �� acreditar que o transsexualismo, o

estudo do transsexualismo. Nessa cl��-





travestismo e o homossexualismo sejam


nica, o transsexual �� avaliado num

exatamente a mesma coisa. O grande

per��odo de dois anos, e logo ap��s pro-

n��mero de cartas que recebemos, as

cede-se �� cirurgia de redetermina����o

entrevistas na televis��o, artigos em

sexual. Ou seja, a mudan��a de sexo,

jornais e revistas ��� h�� um volume

dando ao transsexual a anatomia de

terr��vel denunciando a ignor��ncia de





sua verdadeira identidade psicossexual.


que travestismo �� uma variante do im-

Todas essas considera����es foram tra��a-

pulso sexual, e nada tem a ver com o

das �� margem, ou em linhas paralelas,





homossexual que faz travesti. Quanto


��s queixas apresentadas pela carta do

ao transsexual, h�� uma incessante pes-

nosso habitual leitor e missivista Jugan

quisa nos grandes centros, e sua condi-

Piter. Numa esp��cie de refor��o ��s suas

����o n��o s�� �� reconhecida, como h�� em-

afirma����es de que h�� muito para ser

penho cient��fico na solu����o de sua dif��-

conquistado, n��o s�� na compreens��o e

cil problem��tica. Na Universidade John

aceita����o, como, num sentido mais

Hopkins (Baltimore, Estados Unidos),

profundo, tamb��m no conhecimento

o servi��o de Endocrinologia, dirigido

desse complexo universo do homos-

pelo Dr. John Monney (que esteve no

27





EMOCIONAL


"O QUE �� QUE EU TENHO DE ERRADO?"

enho 19 anos e gostaria muito

roso fosse arrancado, por voc��, de mi-

de ser atendido por voc��. To-

nha cabe��a. J�� fiz de tudo para que eu

da vez que vou a uma festa

pudesse me livrar desse complexo de

com meus amigos e chamo inferioridade, mas n��o consegui. Po-

uma garota para dan��ar, se ela for

r��m, quando dan��o com uma garota

muito linda, n��o posso evitar um senti-

que n��o �� do meu gosto, me sinto

mento de inferioridade em rela����o a

potente, n��o sei por que. Nestas oca-

ela. Queria que esse sentimento pavo-

si��es, tenho disposi����o para fazer





28





tudo com ela e completamente �� von-

tade. A mesma coisa acontece no na-

moro. Meus irm��os conseguem namo-

rar a garota que eles escolhem e gos-

tam; por que s�� eu n��o tenho essa

sorte? Feio sei que n��o sou; ent��o,

qual a causa desse azar com as na-

moradas? A menina que eu verda-

deiramente paquero at�� parece l��sbi-

ca, ou est�� dando uma de dif��cil co-

migo. J�� tentei todas as formas amoro-

Repare como esta separa����o acaba se

sas para ganhar esta garota, e n��o con-

voltando contra voc��: na hora de te-

sigo nada, nem um cheirinho! O que ��

cer coment��rios acerca de sua pr��-

que eu tenho de errado? Que devo

pria pessoa, voc�� s�� se analisa como

fazer? Qual o rem��dio que devo to-

n��o sendo feio. E suas outras virtu-

mar? Quais as medidas necess��rias des, onde ficam? E suas limita����es, que devo adotar? Quanto �� impot��n-onde est��o? Quanto ao seu relacio-

cia com as meninas lindas, que me

namento com a garota por quem se

diz dela? Por que s�� fico potente com

mostra mais interessado, ele est�� no

as feias?" (Moreninho dos Olhos Ver-

ponto certo. Voc�� ainda est�� por de-

des - Jo��o Pessoa/PB)

mais preocupado com as outras me-

ninas lindas; ent��o, por que raz��o a

garota iria permitir a voc�� maiores

intimidades? Numa demonstra����o de

Acha mesmo que o mais impor- bom senso e maturidade bem maior

tante numa mulher, para vo-

que a sua, sua namorada est�� esperan-

c��, �� a beleza do rosto? Pre-

do voc�� amadurecer para ent��o lev��-

tende se unir, no futuro, com

lo mais a s��rio. N��o h�� o menor sinal

uma garota apenas por ela ter tra��os

de lesbianismo nem de esnobismo da

perfeitos? E quando esses tra��os fica-

parte dela. H��, isto sim, l��gica e ma-

rem apagados pelo tempo, o qual n��o

turidade. Ela pode n��o estar permitin-

poupa ningu��m? Voc�� a trocar�� por

do nem um "cheirinho", como voc��

outra tamb��m bela, e nesse troca-tro-

diz, mas est�� dando chance para que

ca pretende levar a sua vida? Percebe

voc�� descubra as suas qualidades e

como est�� se fundamentando em algo

seus valores. Voc�� �� que n��o os est��

que n��o tem estrutura? Gostaria que a

querendo enxergar! Esta altera����o,

mo��a com a qual vier a casar tamb��m

esta mudan��a radical no prisma com

o escolhesse apenas pela beleza? Te-

que voc�� est�� encarando o relaciona-

mos certeza que n��o! Ent��o, n��o fa-

mento humano �� que precisa ser feita

��a aos outros aquilo que n��o quer que

imediatamente por voc�� - acima de

fa��am com voc��. Voc�� se inibe diante

tudo, para o seu pr��prio bem. Sem ela,

das mo��as bonitas justamente porque

sua vida ser�� um ac��mulo de frustra-

as coloca num pedestal inating��vel. As

����es, um armazenamento de decep-

feias, para voc��, s��o consideradas "in-

����es. N��o pense que a mulher s�� tem

feriores", portanto merecedoras de cheirinhos, chamegos e intimidades pa-uma considera����o menor. Est�� come-

ra oferecer ao homem que ama. Des-

tendo n��o apenas um grande erro,

cubra o quanto antes que coisas belas

mas tamb��m uma terr��vel injusti��a.

ela tem para oferecer.





29





DEPOIMENTO


ROBERT T. FRANCOEUR, AUTOR DESTE ARTIGO, �� M��DICO

E PROFESSOR DE SEXUALIDADE NA UNIVERSIDADE

FAIRLEIGH DICKENSON, ONDE TAMB��M LECIONA

EMBRIOLOGIA HUMANA. COM ANA FRANCOEUR, ELE

PUBLICOU UM LD/RO DE GRANDE DESTAQUE

INTERNACIONAL: "SEXO FRIO E SEXO QUENTE:

CULTURAS EM CONFLITO".

30

Otorvelinho social, tr��s depres- do e dos filhos, nos campos principal-

s��es, o desenvolvimento in-

mente, o sexo era um dos meios raros

dustrial e a expans��o territo-

e livres prazeres que a vida poderia pro-

rial dos Estados Unidos no porcionar. Mas, ao mesmo tempo, es-

s��culo XIX, marcaram um per��odo his-

sas mulheres eram exploradas por seus

t��rico de grandes rupturas. Entre estas,

patr��es da classe m��dia, no aspecto se-

a nova fam��lia de classe m��dia america-

xual e emocional, da mesma maneira

na que se formou acabou por se tomar

que, antigamente, as escravas e empre-

o ��nico ref��gio seguro de um mundo





gadas haviam sido.


em constantes transforma����es e mu-

dan��as. Os novos pap��is desempenha-





A ANSIEDADE SEXUAL


dos pelo homem e pela mulher, ante

Numa era na qual as esposas vitorianas

uma vis��o diferente de sexo surgida nos

eram tidas como inocentes e sexual-

fins daquele s��culo, permanecem co-

mente ing��nuas, e as mulheres de clas-

nosco at�� hoje. Interessante ser��, por-

se social mais pobre eram subjugadas

tanto, fazer uma retrospectiva dos e for��adas ao sexo, imperava a ansie-

tempos idos, a fim de relacion��-los dade sexual. Esta ansiedade n��o impe-

com nossas atitudes e nossos pensa-

dia que quatro em cada cinco homens

mentos atuais, para que haja uma da cidade de Nova Iorque se tornassem

maior compreens��o das causas e con-

infectados e contaminados por qual-

seq����ncias de tudo - ou quase tudo ���

quer esp��cie de doen��a ven��rea. Esta

o que adotamos, hoje, como definiti-

constata����o acabou por obrigar os m��-





vamente conquistado.


dicos a recomendarem a insemina����o

artificial, para proteger a sa��de e o

, A NOVA CASTIDADE

bem-estar das mulheres de bem. Entre

Com o estouro da Bolsa e a depress��o

as mulheres de classe m��dia e de alta,

de 1830, veio �� tona o novo protestan-

esta ansiedade sexual criou uma epide-

tismo e, com este, as experi��ncias de

mia de uma certa doen��a bastante ines-

Oneida, Amana e os M��rmons, os plei-

pec��fica. A irm�� de Harriet Beecher

teadores do amor livre; e ��� contrapon-

Stowe descobriu, numa pesquisa, que a

do todas estas id��ias e desenvolvimen-

maior parte das mulhres agrupadas nas

tos ��� surgiu um estilo de vida vitoria-

200 cidades por ela compiladas para

no, com caracter��sticas totalmente an-

seus estudos estava habitualmente "in-

ti-sexuais.

v��lida" ou "adoentada". Em seu pr��-

Na apar��ncia, a senhora vitoriana era

prio c��rculo de amizades e conheci-

completamente livre, despida de qual-

mentos pessoais, Miss Beecher mal





quer conhecimento sexual ou desejo.


conseguiu arregimentar 10 mulheres,

No entanto, os manuais de sexo e de

nesse pa��s, que tivessem uma apar��ncia

casamento daquele tempo enfocam o saud��vel e cheia de energia. A doen��a

relacionamento sexual entre os espo-

sexual e a disfun����o para o sexo eram

sos como uma experi��ncia saud��vel,

muito comuns entre as mulheres vito-

deliciosa e natural. Ainda que confli-

rianas. Um dos jornais de maior tira-

tantes, as duas mensagens tinham al-

gem da ��poca ��� a "Gazeta de Pol��-

guma rela����o com a realidade dos cia Nacional" - e alguns dos princi-

costumes. Nas casas de classe m��dia,

pais ��rg��os de comunica����o comu-

era mais do que comum a esposa con-





mente apresentavam propagandas de


siderar o sexo como algo brutal e ani-

medicamentos para a s��filis. O cinto

malesco, que ela tinha que ag��entar e

el��trico Sanden, que foi desenhado e

tolerar para ter filhos e garantir um





criado para curar qualquer problema


futuro seguro ao lado do homem que

de fraqueza masculina, impot��ncia, era

era seu marido. Para as mulheres de

tamb��m empregado para aliviar os pro-

classe social menos favorecida, for��a-

blemas causados pelo abuso da pr��tica

das ao trabalho duro ao lado do mari-

sexual e do nervosismo que acompa-





31




nhava os outros sintomas. A Confec-

����o Mexicana garantia restaurar a viri-

lidade perdida num m��nimo de dez

dias. Um n��mero incomum de eli-

xires apareceu para curar a ansieda-

de sexual caracter��stica da era vito-





riana.


EMISS��ES ARTIFICIAIS

Por volta de 1840, os franceses pare-

ciam ser doutores nas desastrosas con-

seq����ncias da pr��tica da masturba����o.

Leopold Deslandes, um membro da

Academia Real de Medicina de Paris,

fez vir �� p��blico um den��ncia "sobre

o excesso das doen��as ven��reas - par-

ticularmente os excessos de masturba-

����o ��� e como eles contribu��am para





um enfraquecimento generalizado da


ra��a humana, por ela s�� j�� t��o sofrida

e debilitada". Uma das muitas autori-

dades citadas pelos editores america-

nos de Deslandes declarou que "ne-

tado pela masturba����o, o jovem se

nhuma das pragas - nem mesmo a punha a cortar duas ��rvores de troncos

guerra, a var��ola ou as doen��as simi-

maci��os; e, se ainda tivesse tenta����es,

lares a esta ��� tinham produzido re-

ele tinha que cortar outras tr��s ��rvores,

sultados t��o desastrosos para a hu-

para se livrar tamb��m do sentimento

manidade como o h��bito pernicio-

de culpa que o perseguiria infalivel-

so do onanismo; �� um elemento des-





mente.


truidor das sociedades civilizadas, que Foram inventados artif��cios mec��nicos

est�� constantemente em a����o e que para serem aplicados e manipulados

solapa gradualmente a sa��de de toda nos casos em que os chuveiros frios e

a na����o".

o corte de ��rvores provassem ser infru-

O ato sexual com prostitutas e com t��feros. Uma bola de metal com um

mulheres de classes mais baixas social-

anel ajust��vel, apresentando pontas

mente, que se supunha n��o proporcio-

afiadas na dire����o do p��nis, por certo

nassem sensa����es de forte prazer, de at�� hoje inibiria qualquer vontade de

acordo com os estudos de Deslandes,

ere����o. Como este, centenas de outros

est�� ligado geralmente a um decr��sci-

artif��cios foram inventados, na ��nsia

mo de produ����o mental". O maior pe-

de acabar com o apetite e o desejo

rigo no que se refere ao sexo - quer sexual. Deles, o mais engenhoso foi,

praticado sozinho ou com parceira -

sem d��vida, o de um sino que tocava

era a paix��o, o amor e, acima de tudo,

sempre que o p��nis ficava ereto, me-

o prazer sexual. Um homem podia diante um dispositivo com pequenas

assegurar para si a sua sanidade men-

plaquetas presas na cintura. O baru-

tal se se limitasse a n��o sentir absoluta-

lho feito pelo sino n��o apenas inibia o

mente nada, tanto ao ejacular no ato jovem, como tamb��m alertava seus fa-

sexual quanto nas emiss��es sexuais miliares o bastante para ele desistir





noturnas que produzisse.


da id��ia de fazer amor.

O trabalho duro e for��ado era o me-





Algum tempo depois do aparecimento


lhor rem��dio para a tenta����o da con-

do primeiro livro de Deslandes na

cupisc��ncia. E, evidentemente, os ba-

Am��rica - "MANHOOD" -, surgiu

nhos de chuveiro frios. Quando ten-

seu segundo livro, "OS H��BITOS SE-

32

CRETOS DO SEXO FEMININO", no ano que se seguia ��quele da amamenta-

qual o autor recomendava uma dieta ����o, pois a mulher necessitava de um

especial com leite e salitre do Chile, per��odo de descanso e de preparo para

groselha, rabanetes, aves dom��sticas e o pr��ximo filho que viria, e sua sa��de

espinafre, para que as mulheres ingeris-

n��o poderia ser posta em risco. As re-

sem, com a finalidade de "amansar" as

ceitas do Dr. Graham foram aceitas

suas partes mais intimas. Aipo, repo-

unanimemente como excelente m��-

lho, alcachofra, aspargos, p��ssego, mo-





todo de medicina preventiva. Ele


rango, alho, cebola, peixes de todas as

receitava uma esp��cie de p��o por ele

esp��cies, lagostas e carne de gado em

mesmo inventado e biscoitos que n��o

geral deviam ser evitados na alimenta-

produziriam qualquer est��mulo ao es-

����o de uma donzela, se ela tivesse a in-

t��mago e aos ��rg��os genitais. Deve-

ten����o de se manter pura. Caso a dieta

riam estes p��es e estes biscoitos ser

n��o fizesse efeito algum, os m��dicos ingeridos com ��gua. O leite, ch��, caf��

recomendavam a remo����o cir��rgica do

ou canela n��o eram permitidos! As

clit��ris ou a coloca����o de "sanguessu-

sentinelas da castidade da nova era

gas" em suas "partes secretas."

trataram de lan��ar modelos de roupas

que cobrissem as curvas do corpo e





AS SENTINELAS DA NOVA


botas que escondessem as pernas. Os





CASTIDADE


livros escritos por homens nunca fi-

Os m��dicos descobriram uma conex��o cavam nas estantes ao lado daqueles

escritos por mulheres, a menos que

direta e bastante intima entre o siste-

os autores fossem casados. As revistas

ma digestivo e o sistema reprodutivo. dedicadas ��s mulheres promoveram

Eles conclu��ram que o que quer que um novo tipo de mulher da era vito-

excite o est��mago, excitar�� tamb��m os riana: a imagem de uma mulher pia,

genitais, com resultados negativos. O pura, dom��stica e esposa submissa.

Dr. Sylvester Graham, conhecido m��-

dico e tamb��m padre, assegurava que

"toda esp��cie de est��mulo e qualquer





O MOVIMENTO DE COMSTOCK


tipo de subst��ncia calorosa, alimentos Um dos maiores esc��ndalos nacionais

da esta����o, pratos cheios de recheios, ocorreu em 1860 e envolveu atitudes

o uso indiscriminado de carne e at�� o

libidinosas entre o Comodoro Vander-

excesso de alimenta����o - tudo isso au-

bilt, Victoria e Tennessee Woodhull

menta a excitabilidade concupiscente e (advogado do amor livre de ent��o), o

a sensibilidade dos ��rg��os genitais ".

Reverendo Henry Ward Beecher e mui-

O problema era evitar a apar��ncia da tos maridos tra��dos e esposas engana-

pele "doentia, p��lida, enrugada, com das de nomes conhecidos - antes ti-

ar cadav��rico, as espinhas e cravos, o dos como s��mbolos de respeitabilida-

cora����o superexcitado e convulso, a de. Este esc��ndalo, associado com o

hemorragia nasal e pulmonar, que ha-

crescimento da prostitui����o e da por-

bitualmente acompanhavam as doen-

nografia, alarmou de tal forma o jo-

��as ven��reas."

vem militante da Associa����o Crist��

Na mente dos m��dicos, "sexo excessi-

dos Homens, chamado Anthony Coms-

vo" queria dizer fazer sexo antes dos tock, que ele se autodenominou "o

trinta ou quarenta anos, pratic��-lo guardi��o moral dos Estados Unidos".

mais do que uma vez cada tr��s anos, Exatamente a 1 hora da manh�� do dia

para os casados, e a masturba����o, 3 de mar��o de 1873, Comstock conse-

qualquer que fosse a idade ou o n��me-

guiu que um Congresso cansado e

ro de vezes. O sexo era encarado e per-

exausto de tanto palavreado fizesse pas-

mitido apenas com o objetivo de re-

sar uma lei que viria a imortaliz��-lo.

produ����o. Marido e mulher nunca o A lei proibia a remessa de qualquer

praticavam enquanto ela estivesse gr��-





material considerado obsceno nos


vida ou amamentando, ou durante o correios e caixas postais americanos;

33



Mas a lei, enquanto esteve vigente,

moldou muito de nosso posicionamen-

to da obscenidade e pornografia.





MATERNIDADE


Durante a era vitoriana, verificou-se

um grande aumento e um avan��o es-

petacular da medicina, que viriam a re-

duzir bastante os riscos trazidos pela

maternidade. Em 1847, a despeito de

todas as advert��ncias feitas quanto ao

uso de anestesia durante o parto (in-





clusive afirmando que tais mulheres


n��o teriam capacidade de amar seus

filhos nascidos de anestesia), e assegu-

rando que tal pr��tica estaria em desa-

cordo com os preceitos b��blicos que

recomendavam "parir��s com a dor", a

pr��pria rainha Vit��ria abriu caminho

para suas companheiras de sexo, usan-

do anestesia em seu pr��prio trabalho

de parto. A partir de 1864, quando os

antiss��pticos foram usados pela primei-

ra vez para controlar a febre puerperal,

os ��ndices de mortalidade das parturi-

entes e dos rec��m-nascidos diminu��ram

enormemente. Antes, uma em cada

cinco mulheres morria de parto, e um

em cada cinco nascituros morria antes

de completar o seu primeiro ano de

vida. Era a morte que desempenhava

isto significava que qualquer coisa que

ent��o o papel que o div��rcio ocupa

tivesse rela����o com o sexo, incluindo a

nos dias de hoje, como fator de impe-

informa����o sexual, anticoncepcionais, dimento para a monotonia dentro do

etc, teria que passar pelo olhar atento





casamento.


e vigilante do agente Comstock. Ele

tinha o direito legalizado de abrir qual-

quer correspond��ncia de quem quer

A. GUERRA CIVIL (1861-1865)

que fosse, de colocar na pris��o qual-

Nos quatro anos de luta civil, perto de

quer pessoa que ele desconfiasse em

400.000 soldados morreram de infec-

atua����o nesta ��rea. Realmente ele en-

����o e doen��as, exatamente o dobro

viou �� pris��o Victoria Woodhull por

das mortes ocorridas por ferimen-

ter publicado na imprensa artigos tos �� bala. Este fator fez com que a

que focalizavam o esc��ndalo provo-

enfermagem - como profiss��o femi-

cado por Corn��lius Vanderbilt e Be-

nina ��� fosse uma necessidade pre-

echer. Cinq��enta anos depois, ele p��s

mente. Ao t��rmino da guerra, as

na pris��o o marido de Margaret Sanger





muitas esposas que tinham seguido


por ter publicado seus estudos sobre seus maridos nos campos de batalha





anticoncepcionais e sobre planejamento


continuaram em sua profiss��o. Entre

familiar. Somente 90 anos depois da

os anos de 1873 a 1900, 432 hospitais

aprova����o desta lei absurda �� que a Su-





abriram oficialmente suas escolas de


prema Corte Americana finalmente de-

enfermagem. Muitas mulheres que ha-

clarou a lei Comstock como uma inva-

viam tomado conta dos neg��cios de

s��o inconstitucional da privacidade.

seus maridos, enquanto eles se acha-





34





vam ausentes, continuaram no mun-

do de neg��cios ap��s a guerra. E. Re-

mington e Filhos, que haviam feito





uma verdadeira fortuna fabricando


rifles para a guerra civil, com o cessar

fogo, deram ao mundo um tipo de

m��quina de escrever inovador, que

mais tarde viria a dar emprego a cen-

tenas de milhares de secret��rias e ban-

c��rios. Nesta ��poca, um ter��o de um

milh��o de mulheres se dirigiu pa\a o

Oeste americano, encontrando seus

maridos por l�� e dando inicio �� civili-

za����o daqueles territ��rios. Em 1869,

as mulheres do Wyoming ganharam o

direito de votar e adquiriram outros

direitos antes somente reconhecidos

aos homens.





COLCHA DE RETALHOS


DO S��CULO XK

Nas cidades, entre as fam��lias de clas-

se m��dia e grande influ��ncia, surgi-

ram muitos adeptos das id��ias de Gra-

ham e Comstock. Mas as diferen��as

das classes foram de grande import��n-

cia na era vitoriana e, ao fim dela, os

valores e os estilos de vida que as fam��-

lias apresentavam n��o eram mais os

de J.P. Kennedy ou de seus contem-

por��neos de Boston. Pois ingleses,

alem��es, italianos, poloneses, chine-

ses, chilenos, mexicanos, peruanos e

tchecos - al��m de outros imigrantes

que aportaram nos Estados Unidos -,

tinham, cada um, suas caracter��sticas

pr��prias, seus valores e sua religi��o.

Tamb��m diferentes eram as suas atitu-

des sexuais. Cada um destes grupos foi,

pouco a pouco, colaborando para a

forma����o dos diversos estilos de vida,

dos costumes e dos padr��es de com-

portamento sexual dentro do casa-

mento e fora dele. A id��ia de uma era

vitoriana monol��tica �� uma enorme

simplifica����o, ainda que esta no����o

permane��a at�� hoje conosco. O mais

importante �� que o s��culo XIX deu

lugar ao surgimento de pap��is alta-

mente especializados e bem defini-

dos para o homem e para a mulher,

cujas influ��ncias chegam agora, nos

anos 80, at�� n��s ���

35



36








O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.     


 REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº 57/1981

Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !
Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  


2)https://groups.google.com/forum/#!forum/bons_amigos  


Blog:



Este e-book representa uma contribuição do grupo Bons Amigos e Só livros com sinopses  para aqueles que necessitam de obras digitais como é o caso dos deficientes visuais 

e como forma de acesso e divulgação para todos. 
É vedado o uso deste arquivo para auferir direta ou indiretamente benefícios financeiros. 
 Lembre-se de valorizar e reconhecer o trabalho do autor adquirindo suas obras.

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