domingo, 16 de agosto de 2020 By: Fred

{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº15 1979 NOS FORMATOS : EPUB. PDF E TXT

Vem a��

Peteca som

pra voc�� curtir

Aguarde !





O que pode ser feito para eliminar

Grafipar���

os traumas que c o n d u z e m ��

Gr��fica Editora Ltda.

timidez sexual? M a s t u r b a �� �� o

prejudica? As dimens��es do ��rg��o

Diretores Respons��veis:

sexual masculino influem de

Faissal El Khatib





Farak El Khatib


alguma forma no d e s e m p e n h o

confiss��es

sexual? C o m o a mulher deve

exercer o seu direito ao orgasmo?

Reg. no D. C. D. P. d o D. P F.

De que forma deve solicitar

sob r.o. 1975 P 209'73.

a c o l a b o r a �� �� o do parceiro

Diretor e Editor

masculino? C o m o deve agir o

Faruk El-Khatib

homos��

Diretor d e Reda����o:

Nelson Faria

sexual para

Reda����o:

conquistar





Nina Fock


seu lugar


Lee Corr��a

ao sol, sua

Arte:

Lu��s A. Slinghen (diretor)

a c e i t a �� �� o





Nerivaldo Pereira


na socie��

Jos�� Laerte Weisheimer

dade?

Colaboradores:

Rog��rio Dias

Estas

MarTIia Guasque

perguntas

Assistente Editorial:

p o d e m sintetizar algumas entre as

Ver��nica S. Toledo

Produ����o Editorial:

muitas interroga����es que afligem os

Dor ides Cuin (gerente).

l e i t o r e s , nada mais do que l e g �� t i m o s

Ros��ngela Pereira. Iara Regina

representantes da j u v e n t u d e e da

Revis��o

parcela significativa de adultos da

Rosaiy A. R. Salazar

I. de Andrade

p o p u l a �� �� o brasileira.

Departamento Comercial:

N e m t o d o s t��m interroga����es a

Eduardo Pr��gner (gerente).

Pedro Boralli (promo����es).

formular. A l g u n s t��m

Equipe de Produ����o:

afirma����es a fazer.

adames D. Gi��coma (adj. diretoria).

F a �� a m t a m b �� m as suas afirma����es,

Ismael Rodrigues (gerente),

J o i o J . Rei��, A r o l d o T . Cesckin.

revelando o p r o d u t o de sua

Carlos Bordignon, Airton L.

e x p e r i �� n c i a . Participem da se����o

Coutinho. Juvenal N Barbosa.

Orlando Prieto. Ant��nio Brainick,

"Opini��o',' enviando suas

c o n t r i b u i �� �� e s . Elas p o d e m

C o n f i s s �� e s I n t i m a s e una p u b l i c a �� �� o

m e n s a l d a G r a h p a r ��� G r �� f i c a

ajudar m u i t o .

E d i t o r a I t e a .

R e d a �� �� o A v . 7 d e S e t e m b r o . 5 . S O O ;

P u b l i �� d a d e . A d m i n i s t r a �� �� o e

C o r r e s p o n d �� n c i a : R u a J o r d �� n i a . 4 1 1 .

t��i 6 3 2 1 2 2 ( P 8 X I , C K p o s t a l 1 7 1 6 .

C u r i t i b a P R

R e p r e s e n t a n t e S �� o P a u l o t R i o :

R e p r e s s R e p r e s e n t a �� �� e s e S e r v i �� o s

L i d a . a v . P a u l i s t a . 8 0 7 . 1 1 �� a n d a r ,

c i 1 1 2 3 . C H 2 8 9 6 3 8 3 �� ? 8 4 3 4 1 9 .

S �� o P a u l o e A v . P r w . V a i g a l . 3 9 2 .

7 7 �� a n d a r . M l . 2 5 3 5 9 7 3 R i o

O i a r t i g o �� a s s i n a d o s n �� o l e p r e s e n t a m

n e c e s s a r i a m e n t e a o p i n i �� o d a r e v i s t a

T o d o s o s d i r e i t o s r e s e r v a d o s .

M a t e i ias s u b m e t i d a s �� a p r e c i a r �� o

d o s e d i t o r e s n �� o s e r �� o l �� e v u w i r i j s

m e s m o g u a n d o n �� o f u r e r t

p u b l i c a d a s . N �� m e r o s a t r a s a d o s p e l o

r e e m b o l s o p o s t a l a o p r e �� o d a

i r l l i m a e d i �� �� o e m b a n c a

C o m p o s i �� �� o , i n s p r e s s �� o a

a c a b a m e n t o e m o f i c i n a s p r �� p r i a ��

D i s t r i b u i �� �� o n a c i o n a l



Inicia����o

e timidez sexual

"FICO VERMELHO, COME��O A SUAR E PERCO O

CONTROLE"... "COMO DEVE SER A PRIMEIRA VEZ,

NUMA BOA?"

"SOU e, para piorar, transpiro com a mesma

SUPER-HIPER-T��MIDO facilidade. Isto est�� transtornando a

minha vida sexual, familiar, colegial e

"Estou desesperado �� procura de uma come��ando com a profissional. Sou

solu����o para o meu problema. Sou virgem e n��o consigo ter relaciona-

super-hiper-t��mido e me ruborizo �� toa mento com mulher nenhuma, e n��o ��

4 confiss��es

por falta de oportunidade pois tenho

um instante sequer? Por favor, me

boa apar��ncia. Sou daqueles que olha

ajude". (U. M. - S��o Paulo/SP)

uma mulher e quando ela me encara,

" E u queria saber porque quando

fica por isso mesmo, fico sem coragem

estou com uma garota e beijo-a, fico

de tomar iniciativa e com medo que

com o rosto quente, parece at�� que

elas tomem. Tenho 18 anos e comple-

estou com febre. E na realidade n��o

tarei 19 no dia 10 de agosto. N��o vou

estou d o e n t e . " . . . ( " R a p a z c u r i o s o " -

a festinhas, n��o dan��o, n��o sei me

S��o Paulo/SP)

descontrair e desabafar atrav��s da dan��

C o n c l u �� d a a fase da puberdade, va��

��a, nem samba nem discoteca, n��o

riando de pessoa para pessoa entre

choro e n��o tenho um confidente. Es��

13 e 15 anos, come��a a fase da ado��

tou perdendo amigos por isso. Se acon��

lesc��ncia, que se estende at�� os

tece alguma coisa que me envolva

22 anos. Alguns rapazes chegam a

diante de estranhos ou amizades re��

"assumir" a fase adulta bem antes

centes, suo frio. No col��gio, n��o posso

disso, achando-se e n t �� o , homens adul��

mais participar das aulas pois pelo

tos. E, muitas vezes, na verdade j��

simples fato de perguntar alguma

s��o adultos, tal a rapidez de seu desen��

coisa ao professor, ou de ter que

volvimento f��sico, mental e emocio��

responder, �� suficiente para me rubo��

nal. Mas, nenhum j o v e m deixa de ser

rizar at�� a tonalidade de um tomate.

menos m��sculo ou " m a c h o " pelo fato

E se algu��m falar que estou vermelho,

de n��o conseguir assumir mais cedo a

pronto! Foi o estouro da boiada, o

condi����o de adulto, pelo menos no

cora����o bate r��pido e forte, respira��

tocante �� vida sexual. Em algumas

����o quase n��o existe, o rosto ensopa

civiliza����es antigas, o rapaz j�� era

de suor, as costas, os bra��os, as m��os,

considerado h o m e m aos 16 anos, com

o suor pinga do nariz e, ent��o, corro

plena liberdade para manter o relacio��

para o banheiro, pois n��o consigo me

namento sexual e at�� casar-se. N o u t r a s ,

controlar diante de tantos olhares e

isso s�� era permitido bem mais tarde.

encara����es. Eu preciso de uma ajuda,

A i n d a hoje na China, por e x e m p l o ,

de uma terapia para me curar ou ali��

o governo s�� permite o casamento de

viar. N��o tenho jeito de dizer isto

rapazes com idade superior a 27 anos.

aos meus pais. Fico trancado em meu

E a promiscuidade sexual l��, �� proibi��

apartamento, no quarto, sem sair

da.

para lado algum. Disfar��o o m��ximo,

Em nossa cultura ocidental, n��o h�� um

mas n��o consigo controlar a minha

limite, u m a idade estabelecida para

timidez". . . (R. A. R. - Rio de Janei-

quando o rapaz deve chegar ao exer��

ro/RJ)

c��cio da atividade sexual. Mais cedo ou

mais tarde, isso n��o tem qualquer

'Nina, por favor me oriente, estou

import��ncia. O ideal, no entanto, ��

com quase 26 anos de idade e nunca

que o j o v e m j�� tenha atingido a sua

tive rela����o sexual com nenhuma

maioridade, ou seja, a barreira dos

mulher. A vontade de possuir uma

18 anos, a fim de evitar complica����es

mulher, tanto fisicamente como emo-

legais. T a n t o o rapaz c o m o a garota

cionalmente, me deixa muito nervoso

de 18 anos s��o inteiramente respons����

quase o dia todo. Sabe, Nina, eu sou

veis por seus atos e, p o r t a n t o , juridica��

muito t��mido e n��o sei como chegar a

mente aptos perante a lei a exercer a

uma mulher. Como devo fazer para

fun����o sexual.

ter uma mulher, para poder am��-la

Todavia, sabe-se que muitos j o v e n s

confiss��es 5



p r o m o v e m antes disso sua inicia����o

nificar um m �� t u o prazer.

sexual.

N �� o se pode pensar, t a m b �� m , que a

Mais importante do que o fator idade,

primeira experi��ncia sexual ser�� de

certamente �� a i n f o r m a �� �� o , infelizmen��

uma perfei����o irrepreens��vel. Assim

te bastante falha. C o m o se n��o bastas��

c o m o qualquer outra atividade, o de��

se a aus��ncia de uma e d u c a �� �� o sexual

sempenho no ato sexual s�� melhora

c o n v e n i e n t e , a fase da puberdade (das

c o m o t e m p o , c o m a experi��ncia,

transforma����es do m e n i n o em rapaz)

c o m a freq����ncia das rela����es. Nin��

e a adolesc��ncia raramente s��o acom��

gu��m nasceu sabendo e n��o h�� um

panhadas c o m um sentido de com��

A B C a ser c u m p r i d o . No e n t a n t o , a��

preens��o e orienta����o dos pais. A l �� m

est�� uma das coisas que t a m b �� m n��o

dessa car��ncia de afeto e o r i e n t a �� �� o ,

se precisa ensinar d e t a l h a d a m e n t e .

para uma grande maioria de j o v e n s

Mesmo porque as pessoas s��o diferen-

h�� um fantasma m u i t o maior: a re��

press��o sexual. Desde p e q u e n o s , foram

habituados a associar t u d o que diga

respeito a sexo com um sentimento de

vergonha, algo "sujo e p e c a m i n o s o " .

N �� o �� de estranhar, p o r t a n t o , que um

j o v e m se envergonhe de pensar em

s e x o , e, por e x t e n s �� o , acabe se enver��

g o n h a n d o de si p r �� p r i o .

E preciso entender, antes de t u d o , que

sexo �� uma d��diva divina, uma fun����o

natural, normal e saud��vel de nosso

c o r p o . N �� o h�� nada de v e r g o n h o s o ou

p e c a m i n o s o em exerc��-la. Anormalida��

de s�� existe na maldade e na viol��ncia.

Q u a n d o duas pessoas resolvem viver

a primeira experi��ncia sexual, isso ��

maravilhoso. E s p e c i a l m e n t e se eles

est��o preparados para saber preve��

tes entre si.

nir-se contra fatores inesperados, tal

�� falso imaginar que ser�� f��cil conhe��

c o m o , uma gravidez indesejada. Prepa��

cer uma garota e j�� lev��-la para a

rar-se, precaver-se e saber c o m o assu��

cama algumas horas depois. Isso n��o

mir e agir diante de qualquer circuns��

�� i m p o s s �� v e l , mas o r e l a c i o n a m e n t o

tancia inesperada. C o n h e c e r os m��to��

ideal �� aquele onde h�� uma progres��

dos de preven����o da gravidez, �� fun��

s��o que vai do sentimento de a m i z a d e ,

damental.

do d i �� l o g o , ��s car��cias �� n t i m a s , prati��

O rapaz n��o deve procurar a primei��

cadas m u t u a m e n t e na e x p l o r a �� �� o cor��

ra rela����o sexual c o m o uma esp��cie de

poral. �� medida que progridem

o b r i g a �� �� o , de i m p o s i �� �� o , para "provar

essas c a r �� c i a s , vai-se perdendo o m e d o ,

que �� h o m e m " . Muito m e n o s , pensar

o temor do d e s e m p e n h o , a ansiedade.

que a mulher �� um simples objeto se��

Grande n �� m e r o de rapazes se q u e i x a m

x u a l . Assim c o m o deve haver pleno

de que falharam c o m prostitutas, pelo

c o n s e n t i m e n t o para que duas pessoas

simples fato de que esse relacionamen��

c a m i n h e m para o ato sexual, deve-se

to foi m u i t o impessoal, r��pido e sem as

saber que essa experi��ncia precisa sig-

etapas citadas, do d i �� l o g o , das primei-

6 confiss��es





ras car��cias m��tuas. �� a mesma coisa

A PRIMEIRA NOITE,

que mandar um recruta de primeira

COMO SER��?

viagem comandar o navio!

H�� uma grande dose de e g o �� s m o nc

'Tenho 21 anos e vou me casar. Te-

rapaz que sofre de t i m i d e z profunda

nho uma boa informa����o sexual,

Ele que �� o ��nico ser h u m a n o do

adquirida por essas revistas. Todas

m u n d o a sofrer desse m e d o e se acha

as vezes em que entro em debate

o mais desgra��ado entre t o d o s .

sobre sexo, ou��o colegas emitindo

Mal sabe que t o d o s , sem distin����o de

v��rias opini��es, tais como: que n��s,

idade ou de s e x o , sempre enfrentam

homens, n��o podemos dar liberdade

esse medo de falhar na primeira vez!

para as mulheres, que n��s n��o pode��

E por pensar exclusivamente nissc

mos fazer tudo aquilo que queremos,

�� que acabam sofrendo de "ataques

pois isso as deixam mal acostumadas,

de i n i b i �� �� o " a t o d o e qualquer mo��

que isso serve para desviar sua boa

m e n t o .

personalidade para uma personalidade

O primeiro passo �� estabelecer muitas

amoral. O que uma rela����o sexual sem

amizades c o m as garotas, procurar

tabu (dita como boa) pode fazer a uma

conversar sobre t u d o , sem que seja

pessoa, em termos psicol��gicos. Elas

o sexo uma obsess��o constante. T u d o

mudam ou n��o a personalidade, para

tem seu t e m p o e na hora certa se che��

pior ou melhor?". . . ("China" - S��o

ga l��. Das conversas sobre assuntos

Paulo/SP)

f��teis, a amizade ir�� se aprofundando

U m a concess��o no ato sexual, desde

para temas mais �� n t i m o s , at�� chegar

que consentida, desejada e apreciada,

l��. N �� o s�� os rapazes, mas as garotas

n��o altera a personalidade. �� muito

t a m b �� m (e muito mais!) enfrentam

importante frisar que o desejo, no ca��

o problema da t i m i d e z ! H o j e , ela sabe

so, �� anterior ao ato f��sico, e a sua

que t a m b �� m deve participar dessa

c o n s u m a �� �� o vai simplesmente satisfa��

inicia����o sexual. N �� o s�� o h o m e m ,

zer uma vontade que j�� existia. O que

mas a mulher �� igualmente respons����

n��o �� aconselh��vel �� procurar obter

vel pelo sucesso do r e l a c i o n a m e n t o !

certas concess��es n��o desejadas por

confiss��s 7

uma das partes. P r e c o n c e i t o , errado

Se h�� disposi����o m �� t u a , o ato deve

ou n �� o , t e m o s de respeitar o pensa��

ser p r e c e d i d o de um prel��dio que

m e n t o alheio. Por e x e m p l o : h �� muita

objetiva a prepara����o ��� n��o s�� da

gente que detesta o b e i j o , simples��

mulher (mas especialmente d e s t a ) ,

mente n��o gosta. O que fazer, e n t �� o ?

c o m o do h o m e m t a m b �� m . A explo��

Muitas vezes est�� nessa rejei����o um

ra����o corporal atrav��s das m �� o s deve

trauma de crian��a e s�� resta deixar

ser lenta e gradual. Ao contr��rio do

que aos p o u c o s a pessoa possa elimi��

que m u i t o s h o m e n s p e n s a m , algumas

nar por si essa l i m i t a �� �� o . �� medida

mulheres n��o apreciam que lhes mor��

que sente confian��a na outra dam os seios, que a belisquem e m u i t o

parte, tudo vai g r a d a t i v a m e n t e se

menos que se t o q u e o seu ��rg��o genital

ajustando.

c o m a s p e r e z a ! Certos " c a r i n h o s " vio��

M u i t o s h o m e n s acham que se prati��

lentos p o d e m ter a����o contr��ria ��

carem algumas variantes do i m p u l s o

desejada: ao inv��s de e x c i t a r , esfriam

sexual c o m a mulher (o sexo oral,

os ��nimos e a d i s p o s i �� �� o . N �� o h�� d����

por e x e m p l o ) eles ir��o torn��-las

vida de que o beijo b o c a a b o c a , o ro��

d e p r a v a d a s , prostitutas. Nesse c a s o , a

��ar leve dos dedos sobre os seios,

r e c �� p r o c a t a m b �� m seria verdadeira, a

descendo at�� a regi��o �� n t i m a e estimu��

mulher que v�� um h o m e m praticar

lando l e n t a m e n t e , c o m suave fric����o

nela essas variantes (algumas chama��

o clit��ris, ser�� o m e l h o r p r e p a r a t i v o , o

das de " a b e r r a �� �� e s " ) vai ach��-lo um

prel��dio para o ato sexual.

" d e p r a v a d o " ("que faz isso c o m

Pr��ticas mais a v a n �� a d a s , c o m o o sexo

qualquer mulher da rua") sentir��

oral ( i s o l a d o , de uma das p a r t e s , ou

nojo e ir�� repeli-lo da p r �� x i m a v e z .

p r a t i c a d o s i m u l t a n e a m e n t e pelos dois)

Entre duas pessoas que se querem

�� uma c o n q u i s t a que nem sempre

b e m , h�� e v i d e n t e m e n t e um sentido

ser�� obtida na primeira n o i t e .

de c o m p r e e n s �� o , existe o d i �� l o g o , prin��

D e resto, n��o s e p o d e prescrever A B C

c i p a l m e n t e , um clima de a f e i �� �� o , um

d o b o m r e l a c i o n a m e n t o s e x u a l , m e s m o

t o d o que �� m u i t o i m p o r t a n t e e est��

p o r q u e as pessoas s��o diferentes entre

acima de id��ias m e s q u i n h a s ou pre��

si. As rea����es s��o diferentes, o n��vel

conceitos.

de aceita����o i d e m .

T u d o que �� c o n c e d i d o , �� v �� l i d o , co��

Na realidade, o m e l h o r r e l a c i o n a m e n t o

mo forma de r e n o v a �� �� o e r �� t i c a .

entre duas pessoas que se querem b e m

C o m o ser�� a primeira n o i t e ?

�� aquele sem p r e c o n c e i t o s , sem t a b u s .

N u m c a s a m e n t o , n e m sempre �� essen��

Q u a n d o o h o m e m est�� despojado do

cial que a primeira noite de marido e

negativo s e n t i m e n t o m a c h i s t a , de que��

m u l h e r seja dedicada a s e x o . Isso pare��

rer o prazer e x c l u s i v a m e n t e para si.

ce at�� o b r i g a t �� r i o , uma t r a d i �� �� o a que

Q u a n d o a mulher t a m b �� m sabe que

n��o se pode fugir. M a s , em tudo isso

n��o s�� t e m direito ao o r g a s m o , mas

o mais i m p o r t a n t e �� n��o se estabele��

t e m , s o b r e t u d o , o dever de partici��

cer regras. Mais i m p o r t a n t e t a l v e z ,

par e c o l a b o r a r para o sucesso do ato

n��o se prender a elas, valorizando-as

sexual. N u m prazer a d o i s , a responsa��

t a n t o .

bilidade de sucesso �� m �� t u a .

Deve prevalecer a disposi����o de am��

b o s . V i r g e m ou n �� o , a noiva p o d e r ��

estar t��o cansada que sua primeira

noite no leito nupcial n��o ser�� um

sonho e sim um p e s a d e l o .

8 confiss��es



Anatomia do ��rg��o

EU FUI CASTRADO! P��NIS ARTIFICIAL FUNCIONA?"

"AP��S A CIRCUNCIS��O FIQUEI IMPOTENTE!"...

"O QUE POSSO FAZER PARA AUMENTAR O TAMANHO?"...

'TENHO VOLUME DEMAIS. AS MULHERES ME REJEITAM"...

"EU FUI CASTRADO"...

me deu conforto e disse que eu pode��

ria fazer uma cirurgia para colocar um

"Tenho 18 anos e aos 12 fui submeti��

p��nis artificial. Eu ficaria muito feliz

do a uma cirurgia, pois tinha o p��nis

se isso fosse verdade, mesmo sem po��

torto e a urina saia torta e eu ainda ti��

der ter filhos, para mim o importante

nha fimose. Na cirurgia, n��o sei o que

na vida de um homem �� ter rela����es

houve, eu fui castrado. Quando acon��

para que um dia tenha um lar. 0 pro��

teceu esse transtorno eu ainda era ado��

cesso est�� correndo na justi��a h�� mais

lescente. O tempo passou, mas hoje

de 6 anos" ("F." - Int. Pernambu��

com 18 anos n��o posso ter rela����es se��

co).

xuais. Voc��s devem saber como �� tris��

C e r t a m e n t e o seu p r o b l e m a inicial era

te. Quando uma amiga minha soube,

a " h i p o s p a d i a " - um v �� c i o inato de

confiss��es 9

c o n f o r m a �� �� o do p��nis, onde a uretra,

ne c r u a ! A g o r a , ap��s m e s e s , o aspecto

em vez de se abrir na p o n t a do p��nis,

�� h o r r �� v e l , m u i t o f e i o ! �� noite n��o

abre-se em sua base inferior. A urina ��

consigo dormir m a i s , fico a c o r d a d o e

projetada para os p��s e o esperma para

suando frio de raiva e remorso de ter

fora da v u l v a , por ocasi��o das rela����es

e n t r a d o n u m a "fria" dessas. E s t o u re��

sexuais.

v o l t a d o , a noite inteira fico pensando

A hipospadia opera-se facilmen��

n u m j e i t o de retalhar aquele m o n s t r o

te. N��o se sabe ao que atribuir o aci��

em p e d a �� o s , para que ele saiba o quan��

dente o c o r r i d o na cirurgia em q u e s t �� o .

to eu sofri e que ele nunca mais possa

Pela descri����o n��o h o u v e castra����o to��

operar n i n g u �� m ! A g o r a fiquei total��

tal, pois essa significaria a e l i m i n a �� �� o

mente i m p o t e n t e , n��o ejaculo mais.

n��o s�� de t o d o o p��nis, c o m o t a m b �� m

N �� o consigo mais estudar nem traba��

dos t e s t �� c u l o s .

lhar. F i c o dias e noites pensando c o m o

T a l v e z n��o seja necess��rio o re��

sair dessa (se tiver s a �� d a ) . N �� o posso

curso de um p��nis artificial. Recomen��

mais n a m o r a r , n e n h u m a m o �� a quer

damos ao j o v e m que escreva para a As��

uma porcaria dessas! E s t o u mutilado

socia����o M �� d i c a de P e r n a m b u c o , rela��

d e m a i s . ��s v e z e s , tento me masturbar,

t a n d o o seu caso e p e d i n d o a i n d i c a �� �� o

mas n��o consigo chegar ao o r g a s m o ,

de especialistas que p o d e r �� o solucion��-

pois d��i d e m a i s , meu c o r a �� �� o bate

lo.

mais forte e r �� p i d o , c a n s a d o , de n��o a��

J�� que existe o processo de ere-

g �� e n t a r em p��. E a v o n t a d e do ato

����o e o j o v e m desfruta do prazer se��

a u m e n t a dia a dia. No local onde os

x u a l , c h e g a n d o ao orgasmo na mastur-

p o n t o s a r r e b e n t a r a m , ficou vermelho e

b a �� �� o , a c r e d i t a m o s que a s o l u �� �� o ser��

d o l o r o s o , fui p r a t i c a m e n t e c a s t r a d o !

bastante favor��vel. N u m caso desses, a

Q u e r o saber o que posso ou devo fa��

pr��pria A s s o c i a �� �� o M �� d i c a , juntamen��

zer. Existe uma possibilidade de voltar

te com o I N P S / I N A M P S , p o d e r �� o asse��

ao n o r m a l , no estado anterior? C o m

gurar o melhor a t e n d i m e n t o .

transplante ou o p e r a �� �� o pl��stica? Em

�� l t i m a h i p �� t e s e , n��o seria m e l h o r cor��

"FUI C I R C U N C I S A D O E

tar l o g o o resto e virar m u l h e r ? Pois as��

E S T O U I M P O T E N T E ! "

sim c o m o estou agora n��o quero ficar

"Eu n��o tinha fimose, mas a c o n t e c e

de j e i t o n e n h u m , prefiro m o r r e r ! Te��

que precisava ser o p e r a d o de varicocele

nho a m i n h a vida t o t a l m e n t e arruinada

e q u a n d o acordei d e p o i s da o p e r a �� �� o ,

pela porcaria que aquele m o n s t r o mi��

notei que sofri t a m b �� m urna circunci-

ser��vel e d e s u m a n o fez. V i v o s�� c o m

s��o, mas de m o d o t��o miser��vel que

minha m��e que n��o entende m u i t o de

fiquei t o t a l m e n t e i m p o t e n t e . O cirur��

m e d i c i n a ou da lei para me ajudar so��

gi��o havia c o r t a d o t u d o f o r a ! D e m o d o

mos p o b r e s demais para "reagir". Por

que n��o sobrou mais pele para movi��

favor, responda r��pido esta carta e avi��

mentar. A t �� d e b a i x o d a g l a n d e , ele

se aos rapazes que r e a l m e n t e tiverem

c o r t o u o freio. J�� no hospital sofri

fimose para que t o m e m c u i d a d o . Exis��

muito e fiz um e s c �� n d a l o t r e m e n d o ,

t e m m u i t o s colegas meus que t a m b �� m

xinguei t o d o m u n d o de miser��veis e

est��o r e v o l t a d o s c o m os resultados p��s��

m o n s t r o s . Na primeira e r e �� �� o , arreben��

simos dessa o p e r a �� �� o " . . . ( S . L. A. -

tou os p o n t o s e tive que ser n o v a m e n t e

R i o de J a n e i r o - R J ) .

atendido c o m anestesia l o c a l , que d o �� a

A n t e s uma e x p l i c a �� �� o : varicocele

d e m a i s . A pele ficou curta demais e

( p r o b l e m a inicial do j o v e m e que le��

grande ��rea do meu p��nis ficou em car-

vou-o a procurar um cirurgi��o) �� um

10 confiss��es



t u m o r formado pela dilata����o V a r i c o -

sa (varizes) das veias do cord��o esper-

m �� t i c o . A varicocele toma conta de

t o d a a base do p��nis, chegando a com��

p r o m e t e r o desempenho sexual. Ao

m e s m o t e m p o , o j o v e m diz ter sido

submetido a uma opera����o de fimose,

ou circuncis��o. A chamada " f i m o s e " a��

presenta aquele quadro muito c o m u m

entre os rapazes, quando o prep��cio

(pele que cobre a glande, cabe��a do p��-

nis) �� m u i t o a p e r t a d o , i m p e d i n d o a li��

bera����o da glande quando o p��nis fica

em e r e �� �� o . S o b essa pele, o p r e p �� c i o ,

forma-se uma subst��ncia cremosa, de

fort��ssimo m a u - c h e i r o , denominada es-

megma. O portador da fimose, em ca��

sos mais graves, dificilmente consegue

liberar a glande para proceder a higiene

durante o b a n h o . A l �� m do m a u - c h e i r o ,

o portador de fimose tem dificuldade

em e x e c u t a r o ato sexual, que se torna

bastante desconfort��vel, i n c �� m o d o e

at�� d o l o r i d o . Por essa raz��o procede-se

a c i r c u n c i s �� o , a chamada "opera����o da

f i m o s e " . A circuncis��o consiste no

corte da e x t r e m i d a d e da pele do pre-

p��cio p u x a d a para a frente da extremi��

dade da glande do p��nis. Esse corte ��

feito na base, na parte inferior do p��-

nis, base que prende a pele do prep��-

cio junto ao c h a m a d o " f r e i o " . Muitas,

vezes, quando o p��nis apresenta uma

exagerada curvatura por p r o b l e m a de

freio c u r t o , o m �� d i c o aproveita para

cortar n��o s�� a base da pele do prep��-

cio c o m o t a m b �� m parte do freio. As��

sim, al��m de liberar a glande t a m b �� m

se consegue corrigir a deforma����o, a

curvatura exagerada do p��nis.

O j u l g a m e n t o desse acidente du��

rante a cirurgia s�� pode ser feito por

outro m �� d i c o , com exame c l �� n i c o ge��

ral, de "corpo presente". N �� o se p o d e ,

por carta, avaliar o problema. Nossa

orienta����o �� no sentido de que o jo��

vem procure o setor j u r �� d i c e do I N P S /

I N A M P S e e x p o n h a a sua situa����o.

confiss��es 11



Solicite a forma����o de uma junta m����

tidade. A l g u m a s mulheres tamb��m

dica para avaliar o seu caso com exati��

acreditam que s�� atingir��o o orgasmo

d��o e o que poder�� ser feito no sentido

c o m u m h o m e m "bem d o t a d o " , como

de sanar os prov��veis erros c o m e t i d o s ,

se diz c o m u m e n t e . Mas na realidade o

segundo denuncia o paciente. Estamos

orgasmo feminino n��o �� conseguido

certos de que tudo dever�� ser feito no

exclusivamente com a penetra����o in-

melhor sentido.

ter-vaginal. Na mulher, os elementos

De qualquer forma, a den��ncia ��

de e x c i t a �� �� o er��tica est��o concentra��

v��lida, para os j o v e n s e para os pais: ��

dos no clit��ris, min��scula sali��ncia

necess��rio muito cuidado quando se

equivalente ao ��rg��o m a s c u l i n o . Esse

encaminha um j o v e m para este tipo de

<��rg��o est�� localizado �� entrada da vagi-

cirurgia. Apesar de sua aparente simpli��

na. B e m poucas mulheres t��m o privi��

cidade, a circuncis��o (ou "opera����o da

l��gio de sua localiza����o favorecer a es-

fimose") p o d e , eventualmente, ser mal

timula����o pelo pr��prio ato de fric����o

e x e c u t a d a , trazendo dissabores ao ra��

do p��nis, durante o coito. No e n t a n t o ,

paz.

a maioria das mulheres necessita ser

F i n a l m e n t e , h�� um detalhe a ser

acariciada manualmente nessa parte, a

considerado por todos os que se enca��

fim de obter a e x c i t a �� �� o e finalmente

minham para a circuncis��o: nos primei��

o o r g a s m o . P o r t a n t o , grande ou peque��

ros meses, o paciente poder�� achar que

n o , o p��nis n��o significa a pe��a t��o im��

" p e r d e u " a sensibilidade ou ficou im��

portante para conduzir uma mulher ao

p o t e n t e , mas essa sensa����o ir�� desapa��

prazer. Preocupe-se em melhorar sua

recer na pr��tica. C o m o decorrer do

t��cnica no amor e poder�� ser conside��

t e m p o , ele notar�� que estava por de��

rado um excelente parceiro, esteja ou

mais habituado �� pr��tica da masturba-

n��o i n c l u �� d o na m��dia considerada

����o c o m a glande sempre recoberta pe��

normal para um p��nis em e r e �� �� o , que ��

la pele do p r e p �� c i o . M a s , ao se habi��

de 10 a 15 c e n t �� m e t r o s .

tuar �� nova c o n f o r m a �� �� o , c o m a glan-

"MEU PROBLEMA ��

de liberada, mais limpa e higi��nica, no��

DIFERENTE: GRANDE DEMAIS"...

tar�� que os resultados ser��o satisfat����

rios �� medida em que se tenha maior

'Meu problema �� diferente - tenho o

freq����ncia, na masturba����o ou no ato

p��nis muito grande e grosso, chega a

sexual.

medir 23 cent��metros. Sou motorista

de ��nibus, ganho mil garotas, mas s��

' T E N H O O P �� N I S

consigo sair uma vez, pois na segunda

MUITO P E Q U E N O " . . .

ela n��o quer mais, com medo"... (A.T.

"Sou um rapaz bonito e c o m sa��de,

F. -P��a-S��o Paulo).

tenho 18 anos. S�� tenho um problema

Nestes casos, os m��dicos r e c o m e n d a m

na vida - meu p��nis �� muito pequeno -

a posi����o de lado para o relacionamen��

n��o passa dos 12 cm. Mesmo assim j��

to sexual, evitando assim a ocorr��ncia

tive algumas rela����es sexuais c o m garo��

de danos f��sicos para a mulher. Nessa

tas, at�� que uma delas falou sobre isso

p o s i �� �� o , a penetra����o intravaginal ��

e me d e i x o u com muita vergonha.

parcial.

Existe algum m e i o , seja cir��rgico ou

atrav��s de m e d i c a m e n t o s ? " . . . ("Mos��

queteiro V e r d e " - S��o P a u l o - S P ) .

Temos dito aqui, in��meras vezes, que

o que importa �� qualidade e n��o quan-

12 confiss��es





Ejacula����o precoce

Impot��ncia

T E N H O P O U C O E S P E R M A , S E R �� QUE SOU D O E N T E ? "

" D E M O R O MUITO A

cia. E m b o r a bastante raro, o caso de

C H E G A R A O O R G A S M O " . . .

ejacula����o tardia pode ser tratado c o m

resultados r��pidos e p o s i t i v o s .

" Q u a n d o estou c o m a minha namora��

Q u a n t o ao v o l u m e de flu��do se��

da, fico c o m meu corpo c o l a d o ao de��

minal e e s p e r m a t o z �� i d e s , este �� bas��

la, me e x c i t o m u i t o para chegar ao go��

tante vari��vel de h o m e m para h o m e m .

zo e quando atinjo o o r g a s m o , o esper-

E a c o n s e l h �� v e l , de qualquer forma, a

ma �� m u i t o p o u c o e fino. C o n v e r s a n d o

realiza����o de um exame de l a b o r a t �� r i o

c o m um a m i g o , ele me falou que nessa

d e n o m i n a d o " e s p e r m o g r a m a " . Trata-

mesma s i t u a �� �� o , quando ele ejacula

se de um b a l a n �� o , e x a m e dos esperma-

sua cal��a fica t o d a m o l h a d a devido a

t o z �� i d e s no esperma c o m a finalidade

grande quantidade de esperma. O que

de avaliar a fertilidade masculina. O

h�� c o m i g o ? Ser�� que e s t o u d o e n t e ? " . . .

n �� m e r o de e s p e r m a t o z �� i d e s atinge a

( " P r �� n c i p e d u v i d o s o " - N a t a l / R i o

m��dia de 70 milh��es por c e n t �� m e t r o

G r a n d e d o N o r t e )

c �� b i c o de e s p e r m a , mas essa quantia ��

N �� o se p o d e avaliar bem o c a s o , em

bastante vari��vel de a c o r d o c o m o esta��

fun����o das circunst��ncias c o m o o ato

do de sa��de, c o m o dia, situa����o emo��

vem sendo p r a t i c a d o . O t i p o de rela��

cional ou estado p s �� q u i c o e uma s��rie

c i o n a m e n t o �� superficial, i n c o m p l e t o e

de outros fatores. Um m �� n i m o de v����

desfavor��vel a um bom d e s e m p e n h o .

rios m i l h �� e s de e s p e r m a t o z �� i d e s ��

H�� sempre o m e d o de ser surpreendi��

n o r m a l m e n t e suficiente para a pater��

d o , n��o h�� t o q u e d i r e t o , �� uma esp��cie

n i d a d e , em alguns casos bastando al��

de m a s t u r b a �� �� o sem o uso das m �� o s .

guns milhares. Por outro l a d o , um vo��

C o n s e q �� e n t e m e n t e , �� d e m o r a d o , pois

lume e x c e s s i v a m e n t e grande t a m b �� m

quase sempre m u i t o i n t e r r o m p i d o e

pode prejudicar.

sem o ritmo de e x c i t a �� �� o que exige um

ato c o m p l e t o . O j o v e m deve observar o

que sucede na m a s t u r b a �� �� o e t a m b �� m

c o m a e x p e r i �� n c i a do ato s e x u a l , na

p e n e t r a �� �� o intravaginal. V o l t e a escre��

ver relatando detalhes de sua experi��n-

confiss��es 13



Variantes do

impulso sexual

"SEXO EM GRUPO (SWINGING) �� UMA BOA?"

"SEXO A TR��S, COM BOAS I N T E N �� �� E S " . . .

" P R A T I C A M O S O

eu, que acabo t a m b �� m c o l o c a n d o meu

AMOR EM G R U P O " .

p��nis na empregada, por tr��s. Q u a n d o

n o v o e casado pela primeira v e z , pas��

"Sou casado pela segunda v e z , pai

sando necessidades, recebi um convite

de seis filhos, e meu problema se defi��

do diretor de minha firma, que se eu

ne assim: minha esposa �� l��sbica e, pa��

aceitasse, c o m i g o iria tudo mudar.

ra poder ajud��-la, arrumamos uma mo��

cinha do interior e praticamos o amor

O que de fato a c o n t e c e u . O n e g �� c i o

a tr��s. Para que ela se mantenha res��

teria de ser em segredo, a fim de n��o

pons��vel pelo nosso lar e quando

complic��-lo moralmente perante sua

viajo a trabalho, ela fica amparada

esposa, e assim c o m e �� a m o s nossas re��

sexualmente. Q u a n d o mantemos rela��

la����es sexuais. Eu muito novo e ele

����es, ela prefere ter primeiro c o m i g o e

m u i t o v e l h o , ele adorava passar a

ap��s ela passa �� m o c i n h a , bem c o m o

l��ngua no meu �� n u s , achei que ele

14 confiss��es

logo iria enjoar; al��m do mais, todas

c o m o irm��os. Ela seria servida de toda

as vezes que estava com ele eu chegava

a assist��ncia moral, financeira, sanit����

e x c i t a d o em casa e e n q u a n t o n��o man��

ria e cultural. Seria de proced��ncia

tivesse o ato sexual c o m a minha pri��

h u m i l d e , por��m saud��vel e de fam����

meira esposa eu n��o sossegava. A s s i m ,

lia de outra c i d a d e , possibilitando sua

deixava de me p r e o c u p a r c o m

c o n d i �� �� o de residir no servi��o. E tam��

o futuro, at�� que um dia ele levou uma

b��m a falta de c o n t a t o s c o m poss��veis

lata de vaselina e s c o n d i d a , e u n t a n d o

c o n h e c i d o s ou parentes que poderiam

o dedo polegar, e n q u a n t o me beijava

influir n e g a t i v a m e n t e . A g o r a p e r g u n t o :

t o d o pelas costas at�� as n �� d e g a s , foi

haveria possibilidades de t u d o isso dar

i n t r o d u z i n d o o dedo no meu ��nus. Eu

certo? A f i r m o : isso me faria o maior

quis reclamar, mas ele ofereceu-me

bem da minha vida. A c h o que quando

uma import��ncia alta e c o l o c o u a l��n��

realizarmos tudo o que quisermos se��

gua no meu o u v i d o , e ent��o c o m e c e i

remos felizes. Digo desejos f��ceis de

a sentir um torpor por d e n t r o , que

realizar sem muita a m b i �� �� o . �� �� b v i o .

a u m e n t o u ainda mais quando ele pas��

S e n �� o c o m o seriam as c o i s a s ? " . . .

sou a tirar e colocar o d e d o . F i q u e i

( V . C. - B e l o H o r i z o n t e / M i n a s Gerais)

c o m o l o u c o , ele n o t a n d o o meu esta��

I n i c i a l m e n t e , �� b o m que se esclare��a:

d o , e n c o s t o u o seu p��nis e passou a

a pr��tica do sexo grupai foi inclu��da

introduzi-lo. A s s i m eu me acostumei

neste c a p �� t u l o das "Variantes do Im��

e passei a pedir a ele que repet��ssemos

pulso S e x u a l " embora n��o se possa,

o a t o , v��rias v e z e s , sendo p o s s u �� d o por

talvez, classific��-la c o m o tal. Este

ele no seu a p a r t a m e n t o . M e s m o ap��s

assunto sempre foi tratado quando se

o a t o , eu chegava em casa e x c i t a d o e

aborda a libera����o sexual, dentro

mantinha rela����es com minha mulher.

do c h a m a d o sistema sexual.

H�� cinco anos n��o tenho rela����es c o m

�� dif��cil ��� sen��o imposs��vel e de

outro h o m e m , pois ele m o r r e u , e eu

resto, in��til ��� tentar dizer a algu��m

t e n h o nojo dos h o m o s s e x u a i s . A d o r o

c o m o essa pessoa (ou essas pessoas)

fazer sexo c o m minha segunda esposa

devem conduzir a sua express��o se��

e a e m p r e g a d a , mas v��rias vezes ela

x u a l .

c o l o c a seu dedo em m i m , pois sabe

As limita����es ou restri����es que devem

do m e u passado e diz que age assim

ser feitas, s��o e x c l u s i v a m e n t e aquelas

para que eu n��o a a b a n d o n e . Ela diz

que fogem a qualquer c o n c e i t o "pre-

t a m b �� m que, se me der v o n t a d e , eu

c o n c e i t u o s o " do universo individual.

posso arranjar outro h o m e m " . . . ("Ca-

��, p o r t a n t o , quando fere a liberdade

pricorniano D e s v a i r a d o " - S �� o P a u l o /

de outrem ou m e s m o de um grupo ou

SP)

c o m u n i d a d e . A primeira diz rela����o

a n��o violar ou ferir a individualidade

" P E D O F I L I A E SEXO A T R �� S " .

de outra pessoa, o b t e n d o algo sem

' T e n h o a maior vontade do m u n d o em

pleno c o n s e n t i m e n t o , especialmente

fazer car��cias orais em garotas no in����

quando se trata de pessoa menor de

cio da p u b e r d a d e . A t �� minha esposa

idade. A segunda engloba quase que

j�� consentiu em praticar g r u p a l m e n t e .

e x c l u s i v a m e n t e o aspecto legal, que

C o m uma bab�� que seria escolhida e

seria, da mesma forma, o crime de

sondada p s i c o l o g i c a m e n t e para possi��

corrup����o de menores ou ent��o o aten��

bilitar a realiza����o. Isso seria feito c o m

tado ao pudor p �� b l i c o .

boas inten����es. S e r �� a m o s os tr��s ��nti��

Fora desse q u a d r o , a intimidade sexual

mos e leais, fora do sexo ser��amos

�� impenetr��vel, sendo o p o r t u n o repetir

confiss��es 15



sempre os pesquisadores americanos

W y d e r n diz em sua obra " G r o u p S e x "

Masters e J o h n s o n : "�� nosso c o n c e i t o

( S e x o G r u p a l ) : "O verbo amar n��o

ser aceit��vel e normal qualquer pr��tica

existe no v o c a b u l �� r i o dos swingers.

sexual privada ocorrida entre adultos

Essa troca de casais apenas camufla

e com a aquiesc��ncia de a m b o s . E

um vazio no r e l a c i o n a m e n t o entre

por aquiesc��ncia n��o nos referimos a

marido e mulher. A maioria dos psica��

pap��is assinados ou coisa parecida. Sig��

nalistas brasileiros �� do parecer que

nifica que o ato �� m u t u a m e n t e inte��

"algo est�� errado com os casais prati��

ressante, m u t u a m e n t e a p r e c i a d o , e n��o

cantes do swinging. Quase sempre

se d�� a expensas de n e n h u m dos

s��o pessoas fr��gidas, i m p o t e n t e s ou

d o i s " . . .

ejaculadores p r e c o c e s , ou c o m outros

L i m i t a m o - n o s a reproduzir o que pu��

p r o b l e m a s , evitando assumir seus des��

blicamos nas edi����es 16 e 28 de Peteca:

vios sexuais". O h o m e m que se realiza

O " s w i n g i n g " ��� t e r m o americano ���

s�� na observa����o de um relacionamen��

foi utilizado para classificar a troca

to sexual �� possuidor da variante

de casais. A p o n t a d o c o m o problema

classificada c o m o " v o y e u r i s m o " o u

exclusivo de pa��ses superdesenvolvidos

"espreitador". Incapaz de realizar o

e ricos, para alguns pesquisadores o

ato sexual c o m sua esposa, ele apela

" s w i n g i n g " �� o mal da ociosidade ou,

para esse e x p e d i e n t e . Em alguns casos,

muito pior, do desamor. T e m o s

inclusive, os especialistas s��o de opi��

procurado dar aqui uma orienta����o

ni��o que h�� um c o m p o n e n t e homos��

saud��vel e correta, t a n t o quanto pos��

sexual nessa problem��tica.

s��vel, dentro de u m a filosofia sem

C i t a m o s sempre o psiquiatra paulista

p r e c o n c e i t o s ou falso p u r i t a n i s m o ,

Fl��vio G i k o v a t e , autor de duas obras

seja religioso ou de que ordem for.

e x c e l e n t e s ("Dificuldades do A m o r " e

V a l e m o - n o s sempre da palavra dos

" F a l a n d o de A m o r " ) que �� bastante

mais c o n c e i t u a d o s s e x o l o g i s t a s , psic����

tranq��ilo e seguro nessas avalia����es:

logos ou psiquiatras, s o c i �� l o g o s , educa��

"A plenitude do ser h u m a n o s�� ��

dores e a n t r o p �� l o g o s . Tratar do com��

poss��vel a dois e quem e x p e r i m e n t o u

p o r t a m e n t o sexual n �� o - c o n v e n c i o n a l

uma sensa����o plena de bem-estar, de

sem estarmos premuniciados de qual��

n��o estar faltando nada, certamente

quer "padr��o e s t a b e l e c i d o " o sentido

foi a dois. N e m s o z i n h o , nem a tr��s,

repressivo tem sido a nossa preocupa��

s�� a dois. Entre duas pessoas que se

�� �� o . Gra��as a isso, v e m o s c o m o um

amam, n��o existe lugar para qualquer

pr��mio ao nosso t r a b a l h o , o reconheci��

tipo de problema sexual. Se eles surgi��

m e n t o de v��rios mestres que chegam

rem, ser��o solucionados entre si. En��

a r e c o m e n d a r aos seus alunos nossos

tre marido e mulher, tudo �� permiti��

artigos de o r i e n t a �� �� o , de informa����o

d o , desde que c o m a aquiesc��ncia

sexual. S o m o s de parecer que o swin-

de a m b o s . Se um casal vai procurar

ging (a troca de casais ou qualquer tipo

amor fora dos limites da intimidade

de sexo grupai) �� uma pr��tica onde ���

a dois, �� porque esse sentimento n��o

prazeres a parte - n��o existe amor.

existe entre eles. A n��o ser a cumpli��

Seus adeptos ��� c h a m a d o s de "swin-

cidade colorida de amizade para ca��

g e r s " ��� os casais que praticam essa

muflar esse v a z i o " .

permuta em c o n j u n t o , s��o pessoas com

p r o b l e m a s , buscando a realiza����o de

forma. err��nea, na rela����o impessoal.

O estudioso norte-americano Peter

16 confiss��es



Homossexualidade

feminina

AMOR P L A T �� N I C O

elas. O p o n t o principal de sua carta,

nos parece, �� sua dificuldade em acei��

J�� me envolvi com rapazes e garotas

tar a sexualidade c o m o uma coisa na��

e nenhuma dessas pessoas me comple-

tural e boa. Por tr��s disso deve haver

tou. T e n h o 24 anos e aos 19 comecei

muita censura, uma carga grande de

minhas experi��ncias sexuais, mas ainda

m o r a l i s m o , de p r e c o n c e i t o . 0 amor,

n��o encontrei algu��m que me realizas-

a a d o r a �� �� o , a beleza, para voc�� n��o

se sexualmente. S�� na masturba����o

c o n s e g u e m ser conciliadas com s e x o .

consigo ter o r g a s m o , mas fa��o isso ra-

G o s t a r �� a m o s de saber mais coisas:

ramente. C o m homens j �� tive rela����es

porque voc�� resolveu ir para a cama

sexuais, mas com mulheres n��o passei

c o m esses caras? Em algum caso houve

dos carinhos, embora me sinta muito

afetividade, envolvimento? Sua atra����o

mais atra��da por elas. Posso estar para��

por mulheres j�� existia antes dessas

da numa pessoa, sentir verdadeira ado��

experi��ncias negativas c o m os homens?

r a �� �� o , mas se pinta sexo parece que

Parece-nos que no seu caso, antes de

acaba toda a beleza. Parece que as coi��

definir se seu caminho �� o h o m o ou o

sas comigo s��o meio plat��nicas. Por

h e t e r o s s e x u a l i s m o , seria preciso que

favor, digam-me alguma coisa que me

voc�� aceitasse a sua sexualidade e a

oriente, porque c o m e �� o a me sentir

sexualidade das outras pessoas c o m o

m a l u c a . " (Jil Confusa - F o r t a l e z a / C E )

um c o m p o n e n t e natural de t o d o ser

V o c �� diz que n��o consegue aceitar os

h u m a n o . Isso n��o quer dizer aceitar

h o m e n s , mas j�� teve v��rias rela����es

ter sexo com qualquer pessoa, em

com eles. E voc�� se sente atra��da por

qualquer circunst��ncia. Seja seletiva,

mulheres, mas nunca quis ter experi��n��

at�� e x i g e n t e , na escolha de um par��

cias mais diretamente sexuais com

ceiro ou parceira. Tente encontrar

confiss��es 17



pessoas q u e , c o m o v o c �� , n��o p o n h a m

Fui para outra cidade t e n t a n d o esque��

o- sexo em primeiro lugar. D e s e n v o l v a

c��-la mas foi i m p o s s �� v e l . N �� o sinto

c a r i n h o , c o m p r e e n s �� o , amizade e mui��

nada por h o m e n s , mas as mulheres

ta ternura. C o m o seq����ncia disso, o

bonitas me atraem demais. P e �� o que

ato sexual ser�� uma c o m p l e m e n t a �� �� o ,

v o c �� s me ajudem a aproximar-me

uma o p o r t u n i d a d e de maior intimida��

daquela garota ou esquec��-la. Q u e r o

de e c o n h e c i m e n t o do o u t r o . Talvez

ser amada por ela. Posso dar t u d o a

voc�� n��o tenha tido sorte c o m os ho��

ela pois meus pais s��o fazendeiros e

mens com quem transou. M u i t o s ,

ela �� p o b r e , trabalha em um super��

realmente, por m a c h i s m o e ignor��ncia,

m e r c a d o . P e �� o que n��o p u b l i q u e m

s��o m u i t o apressados e p o u c o sens��veis

a respeito das m u l h e r e s , n��o se deten-

do em carinhos e brincadeiras er��ticas.

Para esse tipo de h o m e m , o ato sexual

pode se reduzir a uma demonstra����o

de virilidade onde ele est�� mais preo��

c u p a d o com o pr��prio prazer. Mas,

m e s m o esses h o m e n s p o d e m se trans��

formar, quando se a p a i x o n a m e per��

c e b e m a mulher c o m o pessoa e n��o um

simples objeto. E as mulheres p o d e m

ensinar m u i t o aos seus h o m e n s . Talvez

voc�� esteja um p o u c o c h o c a d a c o m

a c r u e z a , a falta de r o m a n t i s m o que

sentiu nas transas com h o m e n s . Ou

t a l v e z , sua prefer��ncia seja m e s m o por

outras mulheres. S�� voc�� pode saber

isso. Feita a e s c o l h a , n��o fuja de ex��

perimentar o prazer sexual a dois.

Mas n��o fa��a sexo por s e x o , se isso

meu n o m e , pois se minha m��e desco��

n��o a satisfaz. Espere e cultive o rela��

brir �� capaz de me matar porque

c i o n a m e n t o c o m algu��m que a sensibi��

odeia os h o m o s s e x u a i s . ( A p a i x o n a d a

lize de m o d o mais global. Se voc��

desesperada - Igarapava - SP)

gosta de si mesma, do seu corpo e de

�� bem c o m u m esse tipo de p a i x �� o

sua c a b e �� a , e se voc�� gosta de outra

desesperada na �� p o c a da adolesc��n��

pessoa, admirar seu corpo e suas

cia, mas n��o d�� p�� ficar curtindo s��

id��ias, c o m o n��o ver beleza no encon��

essa e fechar os olhos pro resto do

tro de dois corpos que p o d e m se dar

m u n d o . Em sua idade muita coisa

c a r i n h o , calor e prazer?

ainda est�� para ser definida. Geral��

mente o j o v e m se sente confuso e

N �� O SINTO N A D A

inseguro q u a n t o a s e n t i m e n t o s , valo��

P O R H O M E N S

res e id��ias sobre a vida. A necessida��

" S o u h o m o s s e x u a l e estou terrivelmen��

de de afeto, de c o m u n i c a �� �� o �� enor��

te a p a i x o n a d a por uma garota de

m e , m a s , muitas v e z e s , ele n��o sabe

18 a n o s , dois a mais que eu. T e n h o

c o m o se aproximar dos o u t r o s . �� co��

ci��mes dela, fa��o de t u d o para que

m u m , t a m b �� m , que o j o v e m dirija

ela me n o t e , cheguei a lhe mandar re��

toda essa carga de amor, de afeto para

c a d o , mas ela faz que n��o me v��.

algu��m i n a c e s s �� v e l , pois ao m e s m o

18 confiss��es



t e m p o que ele quer se entregar, existe

Nossa proposta �� que v o c �� amplie "mais

o m e d o de se machucar. Recomenda��

seus h o r i z o n t e s : estude, leia, discuta,

mos que voc�� leia o livro S e x o e A m o r

fa��a esportes. N �� o se afaste dos rapa��

para os J o v e n s , de autoria de Fl��vio

zes s�� porque n��o sente atra����o se��

G i k o v a t e . No seu caso em rela����o ��

xual por eles. Veja cada um c o m o pes��

garota o c a m i n h o parece c l a r o : ela n��o

soa, aprenda a ouvir outras id��ias dife��

corresponde ao seu interesse e n��o

rentes das suas. N �� o se a c o m o d e na

h�� raz��o pra v o c �� for��ar a barra. Nin��

vida s�� porque seus pais s��o ricos e n��o

gu��m pode ser obrigado a gostar da

lhe falta nada material. Um ser huma��

gente e amor n��o pode ser c o m p r a d o .

no �� muito mais do que isso. Construa

sua pr��pria c a b e �� a , fa��a projetos e

lute por eles. N �� o aplique sua energia,

seu t e m p o , apenas c o m as coisas do

c o r a �� �� o , ainda mais quando a outra

pessoa nem sequer entrou na jogada.

Q U E R O C O N T A T O

COM O U T R A M U L H E R

' T e n h o um grande problema. S o u vir��

g e m , nunca tive rela����o sexual c o m

h o m e m e s�� sinto desejo por mulher.

F i c o desesperada por ser assim. Gos��

taria de me corresponder c o m uma

mulher l��sbica. Me ajudem, por fa��

v o r . " ( M . S. - C a �� a d o r - S . C . )

O isolamento s�� pode piorar seu de��

sespero. Procure ler mais sobre o que

�� o lesbianismo e voc�� ver�� que n��o h��

m o t i v o para se sentir inferior ou anor��

Trate de esquecer essa garota. Para is��

mal por causa disso. Na carta abaixo

so, n��o fique alimentando esse amor

discutimos mais sobre isso. Seu ende��

n��o c o r r e s p o n d i d o . Evite v��-la ou sa��

re��o fica aqui para as que desejarem

ber not��cias dela. Diga a si m e s m o que

lhe escrever: R u a D o u t o r Moacir Sam��

n��o d��, ao inv��s de ficar vigiando os

p a i o , 3 9 9 - Ca��ador - Santa Catarina.

passos e atitudes dela. H�� milhares de

adolescentes que p r o l o n g a m o sofri��

H O M O S S E X U A L I D A D E ,

mento de um amor n��o correspondi��

UMA D E S C O B E R T A G R A D A T I V A

d o , evitando assim estabelecer rela��

" L e m b r o - m e que na inf��ncia eu me

����es de amizade e carinho com pessoas

"sentia" mais menino do que meni��

mais pr��ximas e acess��veis. Seu caso

na. N �� o gostava de p��r vestido ou brin��

ainda �� diferente por se tratar de uma

car c o m b o n e c a s . A o s 9 anos tive ver��

atra����o por pessoa do mesmo s e x o . Vo��

dadeira adora����o por uma professora.

c�� sabe m u i t o b e m , ainda mais numa

N a q u e l a �� p o c a estava tudo b e m , eu

cidade pequena e com a m��e que v o c ��

apenas vivia o que sentia sem buscar

t e m , a reprova����o social que pesa so��

e x p l i c a �� �� e s . Mas agora �� diferente.

bre os h o m o s s e x u a i s . Avalie bem isso e

J�� estou com 20 anos e sei mais ou

ver�� que �� uma dificuldade a mais para

menos o que �� a vida de uma pessoa

que a tal garota se aproxime de v o c �� .

h o m o s s e x u a l . Essa descoberta no

confiss��es 19

inicio foi para mim um passo no des-

que aprende a ler ou a ser heteros��

c o n h e c i d o , sentia que estava abando��

s e x u a l . " N �� o tivemos ainda a oportu��

nando uma vida mais simples e f��cil

nidade de ler a obra e n��o p o d e m o s

por outra mais dif��cil. Mas acho que

afirmar se os autores esclarecem me��

tenho coragem e confian��a para

lhor c o m o se d�� esse " a p r e n d i z a d o "

assumir a h o m o s s e x u a l i d a d e em m i m .

do h o m o s s e x u a l i s m o , que c o n d i �� �� e s

T e n h o as caracter��sticas de um rapaz,

sociais, culturais e e m o c i o n a i s predis��

s�� sinto atra����o por mulheres e consi��

p �� e m o i n d i v �� d u o a preferir exercer

go me satisfazer sexualmente c o m

sua sexualidade c o m pessoas do mes��

elas, especialmente quando s��o cari��

mo s e x o . Outras conclus��es de Masters

nhosas e c o m p r e e n s i v a s . Gostaria

e J o h n s h o n : os h o m o s s e x u a i s s��o

entretanto que voc��s me esclarecessem

t��o capazes de atingir o orgasmo quan��

sobre as causas do h o m o s s e x u a l i s m o :

to os h e t e r o s s e x u a i s ; os h o m o s s e x u a i s

trata-se de problema de c r o m o s s o m o s

t��m maior percep����o das necessidades

ou problema p s �� q u i c o ? Desde j�� agra��

sexuais dos parceiros, talvez pela maior

de��o. (D. M. S. S. - S��o Luiz - M A )

facilidade de entenderem as caracter��s��

A t �� bem p o u c o t e m p o atr��s a homos��

ticas sexuais do pr��prio s e x o ; os

sexualidade era tida c o m o d o e n �� a ou

homossexuais levam bastante t e m p o

c o m o uma a n o r m a l i d a d e . S �� o ainda

para passar de um a outro est��gio de

p o u c o s e recentes os estudos de ca��

e x c i t a �� �� o sexual, demorando-se mais

r��ter cient��fico sobre o tema e para

em car��cias n��o diretamente genitais.

muita gente o que p r e d o m i n a s��o os

Afirmam ainda que "da mesma forma

p r e c o n c e i t o s e a discrimina����o contra

que se aprende a ser h o m o s s e x u a l a

os h o m o s s e x u a i s . Mas o assunto, a ca��

pessoa pode desaprender, c o n t a n t o

da dia, vem g a n h a n d o nova l u z . Para

que assim o deseje." Para os que t��m

isso contribui a manifesta����o e organi��

dificuldade de aceitar os homosse��

z a �� �� o dos m o v i m e n t o s G a y (principal��

x u a i s , os sex��logos d i z e m : " q u e m pa��

mente nos Estados Unidos e E u r o p a ) .

rar para pensar um p o u c o vai ver que

Estima-se que nos E E U U os homos��

eles s��o irm��os e irm��s de algu��m, que

sexuais ( h o m e n s e mulheres) cheguem

s��o filhos e filhas de algu��m, amigos e

a 1 0 % da p o p u l a �� �� o . Torna-se cada vez

vizinhos, seres amados por outros se��

mais dif��cil considerar c o m o doentes

r e s . " Enfim, eles s��o g e n t e , c o m defei��

ou anormais 20 milh��es de pessoas.

tos e qualidades c o m o t o d o m u n d o .

A famosa dupla americana de sex��lo-

N �� o p o d e m o s nos alongar mais aqui,

g o s , Masters e J o h n s o n , acaba de lan��

mas r e c o m e n d a m o s que os interessa��

��ar seu ��ltimo livro, um estudo deta��

dos fiquem atentos �� p u b l i c a �� �� e s deste

l h a d o , fruto de anos de observa����es

livro no Brasil. M u i t o interessante,

c o m h o m o s s e x u a i s . C o m o t �� t u l o de

t a m b �� m , seria a leitura de uma longa.

" H o m o s s e x u a l i s m o e m P e r s p e c t i v a "

entrevista feita c o m o Dr. N a h o u m ,

(ainda n��o p u b l i c a d o no Brasil) o tra��

m �� d i c o carioca especialista em proble��

balho faz surpreendentes afirma����es

mas sexuais de h o m e n s ( a n d r o l o g i s t a ) ,

sobre a quest��o e questiona velhos

publicada no seman��rio Pasquim da

mitos. Eles sustentam, por e x e m p l o ,

primeira semana de j u n h o , 79.

que o h o m o s s e x u a l i s m o n��o �� doen��

��a, f��sica ou m e n t a l , nem resulta de

alguma misteriosa modifica����o gen����

tica. S e g u n d o eles " u m a pessoa apren��

de a ser h o m o s s e x u a l da mesma forma

20 confiss��es





Homossexualidade

masculina

"O QUE VOU FAZER DE MINHA V I D A ? " . . .

"SOU HOMOSSEXUAL PORQUE FUI SEDUZIDO?"..

"ASSUMIR: COMO?"

encarar este problema. Quando tinha

12 anos, mantive v��rias rela����es anais

"Tenho 21 anos e sou um rapaz muito

com amigos de inf��ncia. Por��m, sinto

angustiado por ser diferente dos outros

atra����o pelos meus pr��prios amigos,

rapazes, pois tenho o problema do

achando-os bonitos e pensando em ter

homossexualismo. Mas n��o consigo

rela����o com eles, mas n��o tenho co-

confissoes 21



ragem de chegar e confessar a eles o

no E x �� r c i t o , quando conheci um ami��

que sinto. P r i m e i r a m e n t e , p o r q u e te��

g o ; nossa amizade foi crescendo e

nho medo que eles se afastem de mim.

quando vi tudo v o l t o u . T �� n h a m o s a

D e p o i s , eu j�� tentei v��rias vezes tocar

mesma i d a d e , fomos dispensados do

indiretamente no meu p r o b l e m a , mas

Servi��o Militar e nosso r e l a c i o n a m e n t o

o que o u �� o s��o coisas horr��veis. E n t �� o ,

durou dois anos. A o s vinte a n o s , fui

eu me tranco c o m t o d o s e muitas ve��

pela primeira vez a uma praia, queria

zes chego a pensar o que vou fazer

esquecer t u d o , mas bastava eu ver

da minha vida, c o m e �� o a chorar e

um amigo de tanga e voltavam os de��

pensar que estou �� beira da l o u c u r a ,

sejos. Eu me imaginava uma mulher,

sem saber o que fazer. Por favor, me

sonhava de olhos a b e r t o s , eu me con��

ajudem, me d��em um c o n s e l h o , indi��

trolava, est��vamos os tr��s amigos numa

quem-me um lugar onde as pessoas

c o m o eu possam ser vistas c o m o hu��

manos e n��o criticados, cuspidos no

rosto e r e b a i x a d o s " . . . ( J o v e m Angus��

tiado - Caxias do S u l / R i o Grande do

Sul)

"H�� muito eu queria escrever, mas

tinha m e d o . Por favor, n��o revele o

nome de minha cidade nem o meu.

Nasci no interior e aos 7 anos fui para

a escola. Nesse mesmo ano veio um

tio m o r a r c o n o s c o . N �� o sei se por sor��

te ou por azar, o tio veio passar as

f��rias em minha casa e d o r m i u comi��

g o . F o i a�� que c o m e c e i a me atolar

mais e mais nesta lama .. . De volta

para a escola, quando ele foi e m b o r a ,

consegui esquecer t u d o , c o m o se fosse

uma brincadeira de crian��a. M a s , che��

barraca, mas at�� hoje eles n��o descon��

g o u a �� p o c a de fazer a primeira comu��

fiam de nada. Eu sabia escolher, pre��

nh��o e comecei a sentir pelo nosso

cisava saber, por isso tinha p o u c o s

professor algo mais que uma simples

r e l a c i o n a m e n t o s com outros rapazes.

a m i z a d e . O t e m p o foi passando e tudo

Assim m e s m o , saia c o m g a r o t a s , mas

a c o n t e c e u c o m o na primeira v e z , quan��

sentia que n��o tinha atra����o por

do vi estava fazendo algo que eu ti��

mulher alguma.

nha m e d o , mas queria. T a n t o eu c o m o

ele t �� n h a m o s m e d o , mas assim m e s m o

F i n a l m e n t e resolvi sair de casa e vim

d u r o u quatro a n o s . Foi dif��cil parar,

para P o r t o A l e g r e , onde arranjei em��

pois a gente tinha um r e l a c i o n a m e n t o

prego.

muito forte, mas consegui c o l o c a r um

Por que eu sinto atra����o por pessoas

p o n t o final em t u d o . Eu estava ent��o

do m e s m o sexo? Ser�� que isto t e m a

c o m 14 anos. Q u a n d o fiz 15 c o m e c e i a

ver c o m o ambiente onde fui c r i a d o ,

namorar uma vizinha minha, parecia

j�� que meus pais eram m u i t o severos?

ter superado t u d o . M a s , um dia a c a b o u

N �� o fui criado c o m o m e n i n a , tinha

e eu tive uma revolta m u i t o grande em

todas as regalias. Por que sinto raiva

perd��-la. C h e g o u o t e m p o de me alistar

das mulheres? Por que eu n��o consigo

22 confiss��es





ser normal c o m o o u t r o s r a p a z e s ? " . . .

repressivos; m��es mal sucedidas no

( " E s p e r a n d o A l g u �� m " - C a n o a s / R i o

r e l a c i o n a m e n t o com o pai procurando

G r a n d e do Sul)

dessa forma serem possessivas com

H�� duas teorias contradit��rias sobre

o filho. E n f i m , essas possibilidades,

a origem, a causa da homossexualida��

aliadas �� teoria psicanal��tica (fundada

d e : da h o m o s s e x u a l i d a d e inata e da

por F r e u d , que prega o f e n �� m e n o da

h o m o s s e x u a l i d a d e adquirida. E m b o r a

f i x a �� �� o , via c o m p l e x o de �� d i p o ) , s��o

n��o se tenha conseguido at�� hoje

algumas das causas apontadas c o m o

estabelecer qualquer causa f��sica para

determinantes da h o m o s s e x u a l i d a d e .

a h o m o s s e x u a l i d a d e , reconhece-se a

Entre muitas outras, c o m o j�� t e m o s

possibilidade de influ��ncias de o r d e m

p u b l i c a d o aqui.

ps��quica at�� m e s m o na fase intra-uteri-

�� m e d i d a em que se aprofunda nesse

na. Parece-nos que este seria um qua��

assunto, ele parece se tornar mais

dro onde a agravante mais c o m u m

c o m p l e x o , c o n d u z i n d o , no e n t a n t o , a

seria a da m��e desejosa de gerar uma

uma c o n c l u s �� o t��o simples c o m o a

menina (ou vice-versa) embalar essa

de querer explicar porque algu��m

e x p e c t a t i v a e d e p o i s , n a t u r a m e n t e , ter

gosta desta ou daquela cor, do ama��

a surpresa do p a r t o . M e s m o n��o crian��

relo ou do azul.

do um m e n i n o c o m o se fosse menina,

Nesse c a m p o , seguramente, a maior

essa obsess��o materna pode ser trans��

c o n t r i b u i �� �� o foi dada pelo pesquisa��

ferida de muitas formas. O u t r a corren��

dor Alfred K i n s e y , p r o v a n d o , c o m

te �� partid��ria de que a prefer��ncia

efeito, que tend��ncias h o m o s s e x u a i s

h o m o s s e x u a l �� adquirida j�� nos primei��

e h e t e r o s s e x u a i s e x i s t e m em quase

ros cinco anos da crian��a, quando se

t o d o s os seres h u m a n o s , criando a

forma a identidade psico-sexual do ser

sua escala, numa grada����o de 0 a 6.

h u m a n o . Em casais desajustados ou

Partindo da inclina����o heterossexual

n �� o , quando h�� aus��ncia do m o d e l o

exclusiva �� h o m o s s e x u a l e x c l u s i v a ,

paternal (ou essa presen��a n��o �� cor��

c o m os graus intermedi��rios.

r e t a ) ; pais e x t r e m a m e n t e autorit��rios

E muito c o m u m r e c e b e r m o s cartas de

que infundem o m e d o e a d��vida,

j o v e n s , d e n u n c i a n d o terem sido "se-

confiss��es 23

d u z i d o s " por um i r m �� o , ou a m i g o , ou

mente o m o d e l o p a t e r n o , bastar�� para

parente mais v e l h o , quando g a r o t o s .

formar num filho de pais ajustados,

Ou e n t �� o , do " e x e m p l o " de outras

que se amam - o " p a d r �� o " desejado

amizades .. . A acusa����o �� bastante

para a forma����o de sua identidade

fr��gil, desprovida m e s m o de cabimen��

p s i c o - s e x u a l . Denegrir ou diminuir

t o .

a imagem do h o m o s s e x u a l para essa

E x p l i c a m o s p o r q u e : a prefer��ncia ho��

crian��a n��o vai contribuir em nada pa-

mossexual �� anterior ao c o n v i t e , ��

ra assegurar sua c o n d i �� �� o de " m a c h o " .

" s e d u �� �� o " . Se n��o houvesse inclina��

Pelo c o n t r �� r i o , poder�� injetar-lhe inse-

�� �� o , n��o haveria " d e s e j o " e princi��

guran��a, c o m rela����o ��s pequenas fan-

p a l m e n t e , aquiesc��ncia ao c o n v i t e .

tasias h o m o s s e x u a i s que a pr��pria

N i n g u �� m faz deliberadamente o que

crian��a e x p e r i m e n t a . Ocorr��ncia natu��

n��o quer, nem m e s m o u m a crian��a

ral, " n o r m a l " , nos seres de ambos os

de 8 anos. Pesquisas d e m o n s t r a m que

sexos.

muitas crian��as que se submeteram ��

E m b o r a inaceit��vel para m u i t o s , enca��

experi��ncia h o m o s s e x u a l , n��o s�� na

rar c o m naturalidade a quest��o da pre��

inf��ncia ou na p u b e r d a d e , c o m o

fer��ncia h o m o s s e x u a l de um a m i g o ,

t a m b �� m na adolesc��ncia, mais tarde

de um c o n h e c i d o , ou at�� de um pa-

assumiram a sua identidade psico-

rente, seria sem d��vida a forma mais

sexual dentro da prefer��ncia heteros��

saud��vel c o m que os pais estariam

sexual, ou seja, preferindo o relacio��

informando seus filhos.

n a m e n t o sexual c o m o sexo o p o s t o .

Essa vis��o sem p r e c o n c e i t o s n��o signi��

. Estabelecer uma regra para determinar

fica cumplicidade ou aceita����o t��cita.

a origem da h o m o s s e x u a l i d a d e , c o m o

Ao contr��rio do que m u i t o s pensam,

j�� dissemos aqui, �� a b s o l u t a m e n t e

servir�� para refor��ar a escolha da

imposs��vel. H�� h o m o s s e x u a i s nascidos

o p �� �� o heterossexual. Se aplicam a essa

nessa mesma fam��lia. A f i x a �� �� o , segun��

situa����o os mesmos princ��pios da de-

do F r e u d , da crian��a pela m��e ��� o

mocracia: quando se respeita a liber��

c o m p l e x o de �� d i p o ��� conforme foi

dade de o p �� �� o de o u t r e m , refor��a-se

demonstrado em milhares de sess��es

o sentimento de seguran��a e as no����es

de an��lise em g r u p o , foi uma constan��

de direito �� pr��pria liberdade.

te na inf��ncia tanto de h o m o c o m o

Por sua v e z , assumir a pr��pria homos��

heterossexuais.

sexualidade �� t a m b �� m um e x e r c �� c i o

H�� pessoas que afastam seus filhos

que deve ser encarado sob a mesma

de um parente ou amigo h o m o s s e x u a l

��tica democr��tica. Um direito que im��

c o m m e d o , c e r t a m e n t e , do "cont����

p��e deveres. O dever de n��o agredir e

g i o " , do " e x e m p l o " . Seria a heteros-

o direito de participar. De viver exata��

sexualidade (a prefer��ncia pelo sexo

mente c o m o outro cidad��o qualquer.

o p o s t o ) uma posi����o assim t��o fr��gil

De respeitar e ser respeitado no traba��

que qualquer tipo de inicia����o pudes��

l h o , no col��gio e na universidade, en��

se compromet��-la?

fim, na c o m u n i d a d e . Na rec��proca de

Muito pelo c o n t r �� r i o , o que �� escondi��

dignidade com que os seres humanos

d o , proibido e reprimido passa a ser

devem coexistir.

bem mais c o b i �� a d o .

A experi��ncia demonstra que os pais

devem educar seus filhos dentro de um

ambiente sem preconceitos nem limi��

t a �� �� e s . O m o d e l o familiar, especial-

24 c o n f i s s �� e s





R H 1 3 0 8 0 . 0 0

R H 1 3 1 - 6 0 . 0 0

R H 1 2 4 8 5 , 0 0

M . 1 3 3 1 1 0 . 0 0

R H 0 1 - 1 0 0 . 0 0

C A S S A N D R A R I O S

C A T H E R I N E D U P R E

E U R I C O F t U X

R U M B O D A S I L V A

A D E L A I D E C A M A R O

O PRAZER DE





GOZAR A VIDA


Aqui est��o as s u g e s t �� e s

��� - - M l

para as suas horas de





folga se tornarem mais


R H 5 9 1 0 0 0 0

A H . 1 5 ��� 6 0 . 0 0

M �� R C I A F V A R E L L A





ADELAIDE CARRARO


AS NOVAS A V I VI IRAS

DAS





SKCRCTARIAS


hei 3 6 1 0 0 0 0

D t G P O P

R �� f . 1 3 4 - 1 2 0 . 0 0

R e i 1 3 5 6 0 0 0

R H 1 3 6 1 1 0 . 0 0

R H 7 1 7 0 . 0 0

R H 1 2 6 1 1 0 0 0

C A S S A N D R A R t O S

C A J M E R I N E D U P R E

O R I G I T T E WOU

F R A N C I i H A G A E R R E

J O U PU T U A N

A T O P - L I V R O S L T D A . N A O Q U E R E N D O R E C O R T A R A

R u a J o s �� A n t �� n i o C o e l h o . 822 - C E P 04011

R E V I S T A . I N D I Q U E E M S U A C A R T A

C P o s t a l n.�� 4 5 3 4 9 C E P 01000 V Mariana

O S N �� M E R O S D E R E F E R �� N C I A

F o n e : 71-9335 S �� o P a u l o S P .





1 3 0


C F -15


131 124 132 01

N O M E

59

15

36

12

R U A

34

32





89 134


C I D A D E _





135 136 71 126


E S T A D O .





C E P .




Emocional

T E N H O M E D O

cialmente quando b e b e . Eu o a m o ,

DE N O V A D E S I L U S �� O

mas tenho m e d o de sofrer outra desilu��

s��o. M e s m o porque e x p e r i �� n c i a n��o

"Casei-me com 15 anos e dois meses

me falta. P e �� o que me ajudem a sair

depois meu marido me a b a n d o n o u .

dessa i n d e c i s �� o . (Desesperada e Indeci��

D u r a n t e uns 3 anos fiquei meio largada

sa. S a n t o s - S P ) .

na c h a m a d a "vida f��cil". E n t �� o , conhe��

C o m o voc�� mesma diz, experi��ncia

ci um rapaz, 13 anos mais velho que

n��o lhe falta. V o c �� viveu 10 anos num

eu e fomos viver j u n t o s . Ele era muito

" i n f e r n o " c o m um h o m e m . Por que a��

b o m , mas m u i t o influenci��vel pela fa��

g �� e n t o u tanto t e m p o ? Era m e d o de

m �� l i a . A m��e dele dizia-lhe que eu o

enfrentar a vida sem ter um h o m e m do

tra��a e nossa vida foi virando um infer-

lado? M e d o de n��o poder se sustentar

n o . F i c a m o s j u n t o s 10 anos e h�� 7 me��

sozinha? V o c �� n��o m e n c i o n a filhos e,

ses me separei dele e vim morar em

p o r t a n t o , essa n��o foi a dificuldade. Se

S a n t o s . Ele ainda me procura e pede

voc�� conseguiu depois de tanto t e m p o ,

para voltar. A q u i em Santos conheci

romper c o m ele, n��o volte atr��s, a me��

um rapaz que me ofereceu carro e a��

nos que ele d�� mostras concretas de

p a r t a m e n t o mas eu n��o aceitei porque

mudan��as (por e x e m p l o , n��o deixar

ele �� casado. A g o r a estou trabalhando

que a fam��lia dele interfira c o m

c o m o caixa em uma padaria e moro

v o c �� s ) . V o c �� j�� e n c o n t r o u outros ca��

em uma pens��o. C o n h e c i um rapaz sol��

ras depois dele, mas um �� casado e o

t e i r o , sa��mos j u n t o s e nos apaixona��

outro bebe e �� m u i t o c i u m e n t o . Em

m o s . Ele quer morar c o m i g o , mas te��

nossa o p i n i �� o , voc�� deve esperar mais

nho receio porque ele �� m u i t o ciumen��

algum t e m p o antes de se decidir a ir vi��

t o , briga por qualquer coisinha, espe-

ver com esse ��ltimo que diz amar. Isso

26 confiss��es



n��o quer dizer ficar na indecis��o. D e c i -

n e n h u m interesse especial por v o c ��

da sim, seja firme e corajosa, mas deci��

c o m o mulher e n��o deseja levar as

da o que v o c �� vai fazer c o m o pessoa e

coisas adiante, ou e n t �� o , c o m o profis��

n��o c o m o a cara-metade de um ho��

sional ele m a n t �� m o respeito pela

m e m . N �� o deixe de trabalhar (esse �� o

cliente e acha que n��o cabe a ele tomar

p o n t o fundamental para a indepen��

a iniciativa. B e m , voc��s s��o adultos e

d��ncia de uma p e s s o a ) , retome os estu��

maiores e n��o v e m o s nada de grave em

dos, aprenda alguma profiss��o que lhe

voc�� ter sentido prazer dessa forma.

d�� maior seguran��a e c o n �� m i c a , fa��a

E n t r e t a n t o �� m e i o dif��cil que as coisas

a m i z a d e s , enrique��a ao m �� x i m o sua vi��

p e r m a n e �� a m assim por m u i t o t e m p o .

da individual, d e s c o b r i n d o e fazendo

V o c �� est�� a fim de uma e x p e r i �� n c i a

coisas que v o c �� g o s t e . N �� o v�� viver

sexual mais c o m p l e t a ? E x i s t e m outras

c o m esse cara s�� por m e d o da solid��o.

qualidades no massagista que a atraem?

S�� d�� esse passo q u a n d o estiver certa

Ele �� um h o m e m d e s c o m p r o m e t i d o ?

que ele vai respeitar v o c �� c o m o pessoa,

Parece que voc�� n��o teve ainda intimi-

seu t r a b a l h o , seus interesses, suas ami��

dades sexuais c o m o u t r o s h o m e n s e ��

z a d e s . N �� o abaixe a cabe��a para que

natural que sinta falta desse prazer a

ele ponha o cabresto transformando-a

dois. Veja b e m : a e x p e r i �� n c i a c o m o

em algu��m que vai ser a sombra dele.

massagista tem aspectos m u i t o agrad����

V o c �� n��o tem mais 15 anos, �� uma

veis mas n��o deve servir c o m o substi��

mulher madura. Est�� livre para decidir

t u t o de uma rela����o a dois. V o c �� se

c o m o ser�� sua vida. A p r o v e i t e bem sua

permitiu sentir prazer com ele na cum��

experi��ncia passada e esse m o m e n t o

plicidade do sil��ncio, porque p o d i a se

atual em que voc�� tem a chance de dar

esconder atr��s do m o t i v o t e r a p �� u t i c o

o rumo para sua vida.

das massagens. E agora est�� incomoda��

da porque m e n t i u e c o n s c i e n t e m e n t e

COMO D E I X A R DE E N G A N �� - L O ?

desejou prolongar os m o m e n t o s de

" T e n h o 23 a n o s , sou solteira e virgem.

prazer. Se voc�� n��o se sente b e m nessa

D e v i d o a um problema de dores mus��

s i t u a �� �� o , trate de definir as coisas. Fale

culares, nas c o x a s e costas, recorri a

abertamente c o m ele (e n��o tenha

um massagista, um senhor de 35 a n o s .

m e d o se a resposta for negativa) ou

As massagens foram e x c e l e n t e s e de��

deixe as massagens e trate de arranjar

pois de 3 sess��es eu j�� n��o sentia do��

um n a m o r a d o . Seria �� t i m o partir para

res. Mas menti afirmando que elas

um r e l a c i o n a m e n t o m e n o s p a s s i v o , me��

c o n t i n u a v a m , porque n��o queria per��

nos unilateral, onde os dois se dessem

der esses m o m e n t o s de prazer que te��

prazer. E sempre �� poss��vel aprender

nho t i d o . D e s d e a primeira vez senti

as massagens e pratic��-las com algu��m

arrepios e cheguei ao orgasmo com as

especial. Sua e x p e r i �� n c i a serve c o m o

massagens nas c o x a s , mas acho que

evid��ncia de c o m o �� excitante e pra��

ele nunca p e r c e b e u . C o n t i n u a me res��

z e r o s o a gente poder ficar quieta e

peitando e n��o sei se devo continuar

ser t o c a d a por outra pessoa. E de

a engan��-lo. Ser�� certo eu me satisfa��

c o m o o c a m i n h o para o orgasmo fe��

zer desse m o d o ? (Doceira C a p r i c h o s a -

minino n��o passa necessariamente por

J u n d i a �� - SP)

um p��nis e r e t o .

E p o u c o prov��vel que o massagista n��o

tenha p e r c e b i d o suas rea����es de pra��

zer. O fato dele n��o se manifestar po��

de ter duas e x p l i c a �� �� e s : ele n��o tem

confiss��es 27





Sa��de

TENHO UM GR��O AO LADO DOS TEST��CULOS"...

"MINHAS N��DEGAS CRESCEM DE MANEIRA ANORMAL".

'TENHO UMA GRANDE IRRITA����O NO P��NIS".. .

"QUAL O MELHOR ANTICONCEPCIONAL?

"UM GR��O,

tente como os test��culos, s�� que

AL��M DOS DOIS TEST��CULOS"...

de tamanho reduzido. Me conside��

ro sexualmente normal, isto ��, as

'Tenho 29 anos e desde a adolesc��n��

minhas rela����es eu imagino que

cia que lembro de ter o que vou

estejam dentro dos padr��es da norma��

relatar: possuo um gr��o que est�� situa��

lidade sexual. Tenho uma garota com

do �� direita, um pouco acima, do lado

quem saio regularmente e outras espo��

do test��culo direito. Resumindo, al��m

radicamente. Quero dizer que conhe��o

dos dois test��culos, possuo esse outro

bem minhas capacidades e limita����es

gr��o, que �� do tamanho de uma ervi��

sexuais. Gostaria de saber at�� onde

lha. H�� muito tempo quero desabafar

tenho raz��o em ter temores e at�� onde

com algu��m, ter alguma informa����o.

estou certo em n��o dar import��ncia a

Sempre tive receio de procurar um

tal fato. Isto ocorre com muita fre��

m��dico. Por outro lado, n��o me apa��

q����ncia?". . . ( 0 . C. P. - Curitiba/Para-

voro, porque como j�� descrevi tenho

n��)

esse gr��o desde a adolesc��ncia (pelo

�� sempre aconselh��vel a consulta m����

menos �� o que me lembro, ou ser��

dica, ao surgir um volume ou tipo de

que sempre o tive?) e nunca ele me

erup����o no c o r p o , especialmente quan��

incomodou, doeu sequer e seu tama��

do aumenta de volume ou se desloca.

nho n��o aumenta. �� firme, consis-

Tenha ele a conforma����o de um g��n-

28 confiss��es

g l i o , cisto ou quisto. No e n t a n t o , a

(que voc�� deve procurar c o m urg��n��

extra����o desses volumes estranhos s��

c i a ) , m e s m o porque trata-se de uma

�� recomend��vel quando h�� i n f e c �� �� o .

cirurgia simples, sem qualquer risco,

Caso c o n t r �� r i o , n��o h�� qualquer risco,

seja qual for o caso.

tornando-se desnecess��ria uma peque��

"MINHAS N �� D E G A S

na cirurgia. No caso apresentado, o

A U M E N T A M DE V O L U M E " . . .

j o v e m tem observado que n��o h��

altera����o desde a adolesc��ncia (o que

"H�� algum t e m p o estava me o l h a n d o

assegura n��o tratar-se de um t u m o r

no espelho e vi que minhas n��degas

m a l i g n o ) , nunca i n c o m o d o u , n��o h��

estavam se alterando e isso era um

dor nem a u m e n t o de v o l u m e . De qual��

m o t i v o de g o z a �� �� e s para meus cole��

quer forma, �� aconselh��vel a consulta

gas. T e n h o muita vergonha de sair de

m��dica, que ir�� eliminar toda e qual��

casa. Q u a n d o sou obrigado a ir �� rua,

quer d��vida.

t o d o s o l h a m para m i m , riem muito e

j�� fui at�� alvo de dois m o l e q u e s , que

"UM VOLUME A N O R M A L

pegaram em minhas n��degas e sairam

P R �� X I M O AOS T E S T �� C U L O S " . . .

c o r r e n d o . No c o l �� g i o t e n h o at�� apeli��

"Meu problema �� uma coisa um pou��

d o , inclusive os professores me g o z a m .

co g r a v e , pois ouvi dizer de casos iguais

G o s t o m u i t o de praia, mas e s t o u im��

ou parecidos. �� um p r o b l e m a em meu

possibilitado de ir. T i n h a muitas namo��

��rg��o sexual, e c o m e �� o u h�� uns tr��s

radas, mas depois disto elas se afasta��

anos. �� uma esp��cie de c r e s c i m e n t o

ram de mim e o pior �� que agora meus

localizado j u n t o ao restitui o d i r e i t o ;

irm��os t a m b �� m m e m a l h a m . T o d o s

quando c o m e �� o u era quase nada e

a c h a m que sou algum h o m o s s e x u a l ,

n��o me i m p o r t e i , mas de algum tem��

mas eu n��o sou. Por favor, me aju��

po para c�� esta parte v o l u m o s a est��

d e m " . . . ( " J o v e m T r i s t e " - Salvador/

a u m e n t a n d o cada vez mais e �� um

Bahia).

p o u c o d o l o r i d o . ��s v e z e s , eu at�� me

Na fase da adolesc��ncia, qualquer de��

desespero, pois j�� quase n��o saio de

talhe que fuja ao c o m u m passa a ad��

casa, quando visto minhas cal��as fica

quirir uma i m p o r t �� n c i a de p r o p o r �� �� e s

aquela parte v o l u m o s a m u i t o aparen��

incr��veis para o j o v e m . �� c o m u m que

t e , �� h o r r �� v e l . Por isso eu lhe p e �� o

ao dizerem que ele tem o nariz grande,

encarecidamente uma o r i e n t a �� �� o " . . .

ele se olhe no espelho e veja "um ver��

( C . C. S. - Curitiba/Paran��)

dadeiro p i n �� c h i o " ! Esse exagero na

Mesmo com uma descri����o mais por��

avalia����o daquilo que ele considera

m e n o r i z a d a , por carta �� dif��cil fazer

uma " d e f i c i �� n c i a " f��sica �� na verdade,

uma avalia����o do caso. C o l o q u e de

o que precisa ser e l i m i n a d o . Muitas

lado seus temores e ansiedade e fa��a

pessoas possuem c a b e �� a maior do que

c o m urg��ncia o que �� o mais c o r r e t o :

o c o m u m , ou pernas,ou bra��os compri��

v�� �� cl��nica geral do I N P S / I N A M P S .

dos demais. Ou c o x a s m u i t o grossas,

T u d o indica tratar-de de v a r i c o c e l e ,

que d e i x a m alguns rapazes c o m o cor��

um tumor formado pela dilata����o

po p a r e c i d o c o m o das garotas. N a d a

varicosa das veias do c o r d �� o esperm��-

disso influi na " m a s c u l i n i d a d e " de

t i c o . H�� um a u m e n t o consider��vel

qualquer rapaz. C o m rela����o ��s n��de��

no v o l u m e , j u n t o ao saco escrotal.

gas, elas c h a m a m a aten����o por u m a

Pode tratar-se t a m b �� m de uma h��r��

raz��o m u i t o simples: essa parte do

nia. Q u a l q u e r seja o c a s o , o diagn��s��

corpo �� j u s t a m e n t e uma das mais

tico s�� poder�� ser dado pelo m �� d i c o

visadas. T a n t o h o m e n s c o m o mulhe-

confiss��es 29





res apreciam ��� n��o se sabe porque

(veja o c a p �� t u l o "Ejacula����o Prematu��

raz��o ��� "n��degas grandes e b o n i t a s " .

ra e I m p o t �� n c i a ) . A l g u n s h o m e n s ,

Nesse sentido, r e c e b e m o s muitos pe��

c o m o parece ser o caso a p r e s e n t a d o ,

didos de garotas e rapazes que querem

apresentam grande sensibilidade na

saber de e x e r c �� c i o s para aumentar as

glande, sujeita inclusive a uma grave

n��degas. Pois b e m , assim c o m o exis��

infec����o denominada " b a l a n i t e " . Co��

tem e x e r c �� c i o s para aument��-las, exis��

mo p r e c a u �� �� o , �� conveniente a consul��

tem aqueles para diminu��-las. Em qual��

ta e um t r a t a m e n t o m �� d i c o . H�� medi��

quer banca de revista ou livraria v o c ��

c a m e n t o s eficazes para eliminar, para

vai encontrar livros de gin��stica cor��

corrigir falhas no sistema de irriga����o

retiva, destinadas a eliminar volumes

sang����nea do p��nis, sem d��vida um

localizados em determinadas partes

dos mais delicados e sens��veis no

do c o r p o . A par disso, fa��a gin��stica

corpo do h o m e m .

para aumentar o t �� r a x , procure pra��

"COMO U S A R OS

ticar nata����o ( p r i n c i p a l m e n t e ) ou

A N T I C O N C E P C I O N A I S ? "

qualquer outro esporte. C o m o aumen��

to do volume do seu t �� r a x , essa pro��

"Queria ter bastante informa����es

por����o das "n��degas m u i t o g r a n d e s "

sobre as p��lulas a n t i c o n c e p c i o n a i s ,

ir�� praticamente desaparecer. Em ver��

qunto ao u s o . Se devia c o m e �� a r a

dade, parece-nos que �� o que est�� fal��

usar b e m antes da primeira rela����o

tando em seu c o r p o : seu organismo

sexual e se t e m p r o b l e m a s na falha

pede e x e r c �� c i o s para que possa se

do t r a t a m e n t o . Se p o d e m ser toma��

desenvolver c o m h a r m o n i a , distribuin��

das s�� nos dias em que houver rela��

do pelo corpo inteiro a soma de ener��

�� �� o . Ouvi dizer que c o m o t e m p o

gias, v o l u m e , inclusive. Evite ficar mui��

de u s o , a p��lula traz certas d o e n �� a s .

to p a r a d o , sentado ou d e i t a d o . Cami��

Queria saber se �� v e r d a d e " . . . (H. L.

nhe bastante, corra e se m o v i m e n t e .

M. - Erv��lia/Minas G e r a i s )

D e n t r o de tr��s meses v o c �� ser�� outro

O uso de a n t i c o n c e p c i o n a i s exige

rapaz.

a c o m p a n h a m e n t o m �� d i c o e n��o pode

ser " r e c e i t a d o " assim por carta. Sa��

"O COITO ��

be-se perfeitamente que no Brasil, as��

MUITO DOLOROSO".. .

sim c o m o em muitos o u t r o s p a �� s e s ,

se faz um uso indiscriminado dos anti��

"Eu acho que sofro de dispareunia,

c o n c e p c i o n a i s . M a s , na v e r d a d e , ainda

pois tenho uma irrita����o e sensa����o

n��o se pode avaliar a gravidade de tal

de queima����o na glande. A dor piora

risco. C o m p r o v a d a m e n t e , h�� efeitos

depois do coito, da penetra����o, e a

colaterais e as causas e sintomas

ejacula����o ��s vezes �� dolorida. Meu

diferem de pessoa para pessoa. Dessa

p��nis fica vermelho e irritado quando

forma, s�� ap��s um e x a m e m �� d i c o com��

est�� ereto e as veias dele ficam salien��

p l e t o , o ginecologista poder�� definir

tes". .. (F. R. R. - S��o Paulo / SP)

qual o m e l h o r a n t i c o n c e p c i o n a l a ser

O t e r m o dispareunia designa a r e l a �� �� o

a d o t a d o pela sua c l i e n t e . Na p r �� x i m a

sexual dolorosa para a m u l h e r , que po��

edi����o de Confiss��es Intimas publi��

de ocorrer por v��rias r a z �� e s , inclusive

caremos mat��ria a respeito, na se����o

de c o n f o r m a �� �� o anat��mica do apare��

"Sexualidade Feminina".

lho genital f e m i n i n o . No h o m e m ,

"Sexualidade Feminina".

muitos fatores p o d e m contribuir para

um coito d o l o r o s o , sendo o mais co��

m u m deles e n t r e o p o r t a d o r de fimose

30 confiss��es



Para colocar seu an��ncio,

C��digo de Endere��amento Postai





escreva corretamente os


de sua cidade. No envelope,

dados, procurando reatmilos





enderece corretamente. Revista


tanto quanto poss��vel. En vie seu

vamtUsa "Ponto de Encontro " ���

an��ncio com carta assinada,

Caixa Postal tp. 1716-

caligrafia bem leg��vel e coloque o

CEP 80000 Curitiba /Paran��.





Ponto de encontro


"Mortno-claro, l , 7 2 m / 6 3 k g . ,

"Claro, l , 6 5 m / 6 5 k g . , cab. e "Univ. massagista, 28. anos,

cab. e o l h o s cast., deseja olhos cast., 26 anos, deseja oferece-se p/ acompanhante de

corresp. c/ garotas q u c * c o m o corresp. c/ garotas simples, mo��as e sras. necessitadas de

ele, gostem de tudo que faz sinceras c de boa apar��ncia, companhia." (Jof - C. P.

parte da vida." (Jos�� S. do com idade de 2 0 / 3 0 anos, 11024 -RJ/CF.P 2 0 0 0 0 )

Nascimento - Q. N. O. 5 -

p/ amizade sincera ou futuro

conj. N - casa 1 - Setor O - compromisso." (Jurandir D. "Quero corresp. c/ garotas

Bras��tia/DF/CEP 7 2 0 0 0 )

Maciel - Tamoio Anderson

de qualquer parte do Brasil,

Clayotn, s/n - Cruz A l t a / R S / qualquer idade, l , 7 2 m , olhos

"P��s-graduante em F��sica Nu- CEP 9 8 1 0 0 )

e cab. cast.; respondo todas

clear, matem��tico, professor,

as cartas." (Carlos H. dos

m��sico, l , 7 0 m / 5 8 k g . , 22 anos, "Gostaria de corresp. c/ rapa- Santos - R. Aquibad��, 786 ���

deseja corresp. cj mulheres zes vi��vos ou desquit., p ap. 4 0 4 - Lins/RJ/CEP 2 0 0 0 0 ) ou casais de qualquer idade, futuro compromisso, c/ idade

p/ troca de id��ias e informa- entre 3 0 / 3 8 anos. Sou clara, "Univ. de Administra����o, cari-

����es sobre s e x o . Sigilo abso-

tenho l , 7 5 m , cab. e o l h o s nhoso, objetivo, s��rio, expe-

luto e promete resposta a cast., 29 anos." (Sandra M. de riente, compreensivo, branco,

todas as cartas." (Carlos T. de Oliveira - R. Vicente Machado olhos verdes, cab. loiros,

Oliveira - R. do Com��rcio, 1965 - Cine Janne - Guarapua�� l , 7 5 m . , 30 anos, deseja cor-

3 5 5 - Angra dos Reis/RJ/CEP va/PR/CEP 8 5 1 0 0 )

resp. c/ uma mo��a livre,

2 3 9 0 0 0 )

carinhosa c simp��tica." (Orlan-

"Univ. quer corresp., em ingl��s, do O. de Souza - R. do Lavra-

"Loiro, l , 7 7 m / 8 0 k g . , 30 anos. em Curitiba. Estar�� em Ma- d i o . 1 2 2 - casa 24 - Centro/

n��vel univ., deseja contatos c/ naus at�� julho p r �� x i m o . "

RJ/CEP 2 0 2 3 0 )

mulheres de qualquer idade." (Thrigueiro Dalmeida - R. dos

(Wagner Keppe - R. Gal. Andradas, 2 3 0 - casa 3 - "Coleciono e troco postais

Os��rio, 4 7 5 - Campinas/SP/ Manaus/AM/CEP 6 9 0 0 0 )

c/ jovens de todas as partes

CEP 1 3 1 0 0 )

do Brasil e do m u n d o . "

"Moreno, solt., l , 7 5 m . , 28

(Val��rio Freitas - Av, Rafael

"Morena, aposentada, solt., anos, deseja corresp. c/ jovens Fernandes, 1021 - Alecrim -

sincera, carinhosa, l , 6 2 m / 6 5 de ambos os sexos, p amizade Natal/RN/CEP 5 9 0 0 0 )

kg., 40 anos, deseja encon-

sincera, troca de id��ias." (C.

trar algu��m p. formar um lar G. da Costa - R. Hadock "Est., olhos e cab. cast.,

feliz, pede f o t o na I a . carta." L o b o , 2 0 0 - ap. 8 0 6 - Tiju- gostaria de se corresp. c/

(Jane Yunes ��� Alameda Ta-

ca/RJ/CEP 2 0 0 0 0 )





garotas japonesas de todo


mandar��, 59 ��� J. Cruzeiro ���

pa��s, p ��tima amizade, troca

SAlvador BA Cl P -J ��� "Presidi��rio, 25 anos, escuri- de postais, fotos e tudo mais."

n h o , simp��tico, enfermeiro. (Jorge A. de Mello - R. Cons.

"Est. de Contabilidade, 25 Deseja se corresp. c/ garotas Cotegipe, 2 1 9 ��� Bel��m/SP/

a n o s , olhos cast., signo de de t o d o Brasil, p/ curtir

CEP 0 3 0 5 8 )

Aries, compra, vende e troca amizade sincera ou futuro

selos; deseja se corresp. c/ compromisso." (Diomedes da "Jovem solteiro, 1,52 m / 5 2 kg,

colecionadores de selos." (Cle- S. Santos - Av. Cruzeiro do quer se corresp. c/ pessoas

ber Horner Ferreira - C. P. Sul, 2 6 3 0 - Santana/SP/CEP de ambos os sexos de todo o

28 - Arroio Grande/RS/CEP 0 2 0 3 0 )

Brasil." (Jos�� Leal Dutra -

9 6 3 3 0 )

Trav. Justo Clemente, 18 -

"Tenho 25 anos, cab. e olhos Itaitiba / PA / CEP 6 8 1 8 0 )

"Morena-clara, cab. e olhos cast., 1 " u m . sou solt., ca-

cast., 1,51 m / 4 9 kg., deseja se pricorniano. Desejo me cor- "Rapaz desquitado, por��m, in-

corresp. c/ rapazes de todo o resp. c/ rapazes e mo��as por- satisfeito, procura m o �� a nas

Brasil.' (Geane Ester Macha-

tadores de surdez." (Jo��o Ro- mesmas c o n d i �� �� e s p/.desfruta-

do - Av. Piau��, 2 9 0 - Bairro cha - Av. Constantino Nery, rem novas sensa����es." (J. M.

Pascoval ��� Macap�� / AP / CEP 8 0 7 - Centro ��� Manaus / AM / C. - C. P. 195 - Boa Vista /

6 8 9 0 0 )

CEP 6 9 0 0 0 )

RO / CEP 6 9 3 0 0 )

confts��es 31



OPECADO MORTAL





DOS BISPOS


O Pe. E m i r Calluf denuncia:

a injusti��a da lei do celibato,

a injusti��a cometida contra os padres, obrigados a

levarem uma vida de complexos e recalques, quando n��o

o da duplicidade, e

a injusti��a contra t o d o um p o v o , sobre quem estes

padres v��o projetar toda essa carga negativa.

Os bispos, que hoje em dia, apregoam justi��a e

direitos humanos para os outros, enquanto cometem as

piores injusti��as e viola����es contra o�� padres. T""" ������. -

1








De: Bons Amigos lançamento





O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.    

 REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº15 1979 

Revista doada por Adeilton
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox .Recomendamos !

Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  


Blog:



Este e-book representa uma contribuição do grupo Bons Amigos e Só livros com sinopses  para aqueles que necessitam de obras digitais como é o caso dos deficientes visuais 

e como forma de acesso e divulgação para todos. 
É vedado o uso deste arquivo para auferir direta ou indiretamente benefícios financeiros. 
 Lembre-se de valorizar e reconhecer o trabalho do autor adquirindo suas obras.


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