o pr��ximo n��mero, a sua
CONFISS��ES ��NTIMAS
estar�� comemorando o
3 o . anivers��rio de circula����o.
Com uma surpresa muito
agrad��vel para todos voc��s,
o fiel p��blico leitor da
primeira revista brasileira
inteiramente dedicada ��
informa����o e orienta����o sexual.
P��ra elas, um novo lembrete:
uma li����o de amor os artigos da
nova revista "Nina", que j�� est��
no seu sexto n��mero,
tamb��m nas bancas de todo o
Brasil.
Outro recado muito importante
para todos voc��s: est�� uma
beleza (com um brinde
maravilhoso) o n��mero de
I o . anivers��rio ��� edi����o n �� . 14 ���
da revista "Ponto de Encontro",
que novamente est�� daquele
jeitinho que todos voc��s gostam.
Inicia����o & Timidez sexual
COMO ENCARAR O SEXO COM NATURALIDADE?"
19 anos e ainda n��o
anal �� um ato para evitar a gravidez?
mantive rela����es sexuais com ningu��m.
5 - Existem outros m��todos que n��o
Gostaria de obter alguns esclarecimen-
seja a rela����o anal? 6 - 0 que �� "cami-
tos: 1 - Qual a melhor maneira de saber sinha-de-V��nus"? Qual a sua utilidade
companheira �� virgem? �� s��
se a
e onde se encontra �� venda? 7 - ��s ve-
atrav��s do h��men? 2 - Qual �� o melhor zes, quando assisto a um filme porno-m��todo de evitar uma doen��a ven��rea?
gr��fico ou quando algu��m fala em
3 - O que �� pederasta? 4 - A rela����o rela����es sexuais, meu p��nis fica ereto.
4 confiss��es
Ser�� normal? Sei que eu deveria enca-
mina����es dadas aos homossexuais mas-
rar o sexo com naturalidade, mas n��o
culinos. 4 - Sim, a rela����o anal �� tam-
consigo e n��o sei o que fazer. N��o
b��m um ato para evitar a gravidez, se
falo sobre ele com meus amigos, fico
for praticado com o cuidado de evitar
encabulado diante do assunto, porque
que o esperma n��o escorra para a vagi-
eu o considero um tabu. Ser�� que te-
na. 5 - Existem v��rios m��todos anti-
nho algum problema psicol��gico, pois
concepcionais ��� como a abstin��ncia de
nem vou ��s reuni��es dan��antes? Apro-
sexo nos dias f��rteis da mulher (em ge-
veito a oportunidade para dar-lhes os
ra, 8 dias antes da menstrua����o e du-
parab��ns pela excelente revista que
rante a mesma e 8 dias ap��s), a lava-
fazem e que esclarece tantos jovens
gem ap��s o coito, o dispositivo intra-
como eu." (Curioso)
uterino (D.I.U.), o uso da camisinha-
de-V��nus por parte do rapaz, a p��lula
anticoncepcional, o controle pela
temperatura e outros menos usados.
gradecendo suas am��veis pala-
Mas todos, a n��o ser o primeiro, s��o
vras para conosco, vamos tentar escla-
pass��veis de erro se n��o forem levados
rec��-lo, para que tenha uma maior
com aten����o. 6 - A camisinha-de-V��-
serenidade quanto ��s quest��es de sexo.
nus �� uma pe��a comprada em super-
1 - N��o �� f��cil, ainda mais para um
mercados ou farm��cias, que �� colocada
jovem inexperiente, saber se a sua
no p��nis antes do coito e que tem co-
namorada �� virgem ou n��o. Mesmo o
mo fun����o acolher a secre����o esper-
m��dico, atrav��s de um exame super-
m��tica quando ocorre a ejacula����o.
ficial, n��o pode assegurar o que quer
7 - �� mais do que normal ocorrer a
que seja. Fisicamente, �� o h��men
ere����o ante a vis��o ou imagina����o do
��ntegro que caracteriza a virgindade.
sexo.
No entanto, h�� mo��as que j�� nascem
Tendo em mente que o sexo �� uma
com ele rompido total ou parcial-
coisa natural, espont��nea e que ��
mente. E que nunca tiveram rela����es
parte fundamental do ser humano,
ou contato sexual. Por esta raz��o, ela
voc�� conseguir�� encar��-lo de uma
�� muito mais psicol��gica do que f��sica.
forma mais simples. O contato com
��s vezes, por uma circunst��ncia que
amigos de sua idade, a leitura honesta
independe da garota, como uma queda
e uma boa orienta����o, al��m de uma
violenta ou um estupro, a virgindade
intimidade maior com seu pr��prio
f��sica �� rompida e esta garota permane-
corpo, far��o com que suas inibi����es
ce virgem emocionalmente. Porque
desapare��am. S�� o fato de voc�� mes-
ela n��o fez uma op����o para que seu
mo classificar de tabu indica que ele
h��men fosse rompido. Al��m disto,
j�� n��o �� um tabu para voc��. O tabu
n��o ter��amos um mundo igual para as
n��o �� consciente e nem tampouco
mo��as e os rapazes, n��o �� mesmo? Por-
cr��tico. Voc�� deve freq��entar as
que, sem possuir h��men, h�� rapazes
reuni��es dan��antes que tem evitado,
castos. 2 - 0 ��nico m��todo realmente
pois elas contribuir��o para que voc��
seguro �� a abstin��ncia sexual. Mas h��
se desiniba. Sobretudo, n��o fa��a
uma forma de controle que consiste
nada for��ado.
na escolha detalhada da mo��a com a
qual vai manter rela����o sexual. E o
exame constante de seu organismo.
3 - Pederasta �� uma das muitas deno-
Anatomia do ��rg��o
"N��O TENHO CORAGEM DE MOSTRAR MEU P �� N I S " . . .
rido o seu amadurecimento ps��quico-
emocional, que faria com que voc��
j�� estivesse liberto desta no����o machis-
ta de que o tamanho do p��nis �� fun-
damental para a masculinidade. Caso
isto j�� tivesse acontecido, voc�� hoje
seria um homem feliz, despreocupado
com o sup��rfluo e satisfeito sexual-
mente. Porque j�� teria deduzido e
comprovado na pr��tica que as pro-
por����es do p��nis em nada influem
quanto ao desempenho sexual, quer
do homem, quer da mulher. Segundo
a opini��o dos mais renomados sex��lo-
gos, esta fixa����o no p��nis tem como
origem uma ansiedade no que diz des-
peito ao temor de n��o se conduzir a
contento, �� inseguran��a no que se
refere ao comportamento sexual. Pois
enho por meio desta fazer-lhe
�� nesta ansiedade que voc�� deve se
um pedido no sentido de me enviar
deter, para apurar as causas dela e
algo que fa��a crescer o meu p��nis,
combat��-las. Por maior que seja a
pois j�� tenho 36 anos e sinto muita
publicidade feita ��� e h�� in��meras
vergonha em mostr��-lo para as garotas.
que chegam a convencer os mais
Fico, ��s vezes, contrariado pelo fato
desavisados - em torno de m��qui-
de consider��-lo pequeno demais. Man-
nas, artefatos ou po����es miraculosas,
darei o dinheiro das despesas, seja ele
nada h�� que possa aumentar o p��nis.
qual for." (S. J. da Silva - Draga / MG)
Como n��o temos por norma faltar com
a sinceridade e franqueza para com os
nossos leitores e amigos, achamos por
bem falar mais uma vez a verdade,
atingir a idade adulta e,
ainda que ela destrua as suas esperan-
��as neste sentido. Mas voc�� tem todas
consequentemente, a maturidade t��sica
as condi����es para superar esta ansie-
e org��nica ��� e voc�� h�� muito j�� as atin-
dade e conhecer no sexo todas as ale-
giu ��� , estaciona tamb��m o desenvol-
grias, al��m de poder proporcion��-las
vimento do p��nis concumitantemente
��s suas parceiras.
com todos os ��rg��os do organismo.
Ent��o nada mais h�� a fazer no sentido
de aumentar o seu ��rg��o genital.
Mas, com o amadurecimento f��sico e
org��nico, tamb��m deveria ter ocor-
6 confiss��es
Masturba����o
"N��O CONSIGO O ORGASMO NA MASTURBA����O"
ou muito jovem, feliz nos
quer coisa, mas, quando recorro ��
estudos e no trabalho, mas muito infe-
masturba����o, eu n��o consigo gozar.
liz na vida sexual. Aos sete anos, eu
Nunca tive rela����o com ningu��m e s��
tinha um amigo muito chegado, e, um
sei que sou um pouco normal porque
dia, quando urinamos no mesmo ba-
tenho sonhos er��ticos �� noite e acordo
nheiro, comecei a acariciar o seu p��nis
todo melado, mas estes sonhos s��
e ele o meu, quando mam��e nos pegou
ocorrem raramente. �� psicol��gico ou
brincando desta forma. Fomos ambos
tenho alguma doen��a que est�� me im-
muito castigados e nunca mais nos
pedindo de expelir o esperma diaria-
vimos. Hoje, eu fico excitado por qual-
mente? Ser�� que eu n��o sei me mastur-
confiss��es 7
bar? Ou tudo ter�� uma rela����o com o
voc�� inibe o orgasmo, associando-o aos
que me aconteceu na inf��ncia?" ( Jo-
fatos da inf��ncia. Veja voc�� a terr��vel
vem Esperan��oso - Olinda/Pernambuco)
influ��ncia que as inibi����es, temores,
hostilidades e traumas t��m no sentido
de transformar as fun����es do corpo.
�� o caso da mente dominando a mat��-
ria. Durante o sono, o seu censor cons-
n��o ser que voc�� tenha um
ciente tamb��m est�� dormindo e, assim,
problema de origem org��nica ou ana-
desliga as inibi����es. Incuta sua pr��-
t��mica ��� fimose, por exemplo ��� que
pria mente que o que se passou na in-
esteja dificultando a manipula����o es-
f��ncia �� normal e faz parte da desco-
pont��nea do p��nis, tudo indica que seu
berta do corpo. A rea����o de sua m��e ��
caso tenha ra��zes profundas com os
que foi dr��stica, porque os pais dificil-
fatos que se passaram na inf��ncia. Um
mente est��o preparados para estas
terr��vel sentimento de culpa marcou-o
situa����es. Al��m do mais, n��o calcu-
diante da atitude r��gida de sua m��e, e
lam que suas atitudes venham a pre-
voc�� associou-o com a perda da amiza-
judicar o filho na adolesc��ncia, quando
de de seu companheiro tamb��m. A
ele ir�� dar os primeiros passos no sexo.
partir dos seus sete anos, o sexo passou
l i b e r t o deste sentimento de culpa,
a ser algo pecaminoso e sujo ��� espe-
voc�� chegar�� ao orgasmo naturalmente
cialmente a manipula����o do p��nis ��� ,
e descobrir�� a sua pr��pria maneira de
al��m de representar desgosto e tristeza.
praticar a masturba����o que melhor
Da�� o fato de n��o chegar ao orgasmo,
ir�� satisfaz��-lo.
porque este seria a prova de que algo
de bom pode ser tirado do ato solit��-
rio. Os sonhos er��ticos e a ejacula����o
inconsciente noturna provam que seu
aparelho sexual �� capaz de funcionar
adequadamente. Quando desperto.
8 confiss��es
Sexualidade feminina
"FICAR ASSIM N��O D �� " . . .
em sei bem o que espero des-
ta revista, talvez uma palavra de cari-
nho, um incentivo, um apoio, sei l��.
Que est�� bom, est��, mas ficar assim
n��o d��. Sou uma titia ��� sei que exis-
tem muitas delas ��� mas �� horr��vel
n��o ter sido jamais amada, sem ter
que enfrentar o Inferno de uma vi-
da a dois. Passam-se os anos, passam-
se as esperan��as, os amigos se tornam
mais raros, e eu sempre ao lado da
m��e, rotina ap��s rotina, cama vazia,
muita vergonha e solid��o. Enfim, uma
titia. Como se n��o bastassem os recal-
ques, os complexos e os sofrimentos,
agora que eu deveria esperar um bra-
��o amigo, ao menos dos familiares,
cobram-me. Sim, cobram-me aquele
marido que eu deixei escapar, al��m da
costumeira cobran��a com o olhar,
agora me cobram com palavras, sem
medir as conseq����ncias. Torturam-me,
n��o sei se conscientes do mal que cau-
sam, ou n��o. Em suma, arrependo-me
sinceramente de um ato impensado,
ato que deixou marcas profundas,
mas estou pronta para enfrentar o
mundo ��� o que considero um passo ��
frente ��� para sair �� ca��a do amor. Mas
ent��o olho-me no espelho e constato
que n��o sou nenhuma candidata a
misse. Ao mesmo tempo, penso que
existem pessoas em situa����es piores,
com defeitos f��sicos, que conseguem
dar a volta por cima. Quero viver,
quero amar e ser amada, quero uma
boa vida burguesa, mas como vou con-
seguir isso? Sem amigos, sem nada,
somente o desejo. Por isso pensei em
voc��, porque preciso de quem me
confiss��es 9
apoie, me compreenda e me diga sin-
do lar), como se este fosse tudo e
ceramente se estou certa, se posso al-
aquele nada? E, paradoxalmente, n��o
can��ar o que quero, se �� justo e aceit��-
seria porque, numa sociedade que
vel, depois de tantos anos, uma titia
somente reconhece na mulher a fun-
querer amar, querer come��ar a apren-
����o de procriadora ��� e que, portanto,
der, sem cair no rid��culo. Este rid��culo
TEM que casar, agarrando o primeiro
que eu temo e odeio, este mal que me
macho que estiver �� sua frente ��� , n��o
oprime e me faz sentir ultrapassada.
seria porque nesta "corrida" tudo vale e Fico sem saber se o mais importante ��
todas s��o inimigas mortais? Pior ainda:
sair �� procura de um algu��m, podendo
existe um tempo pr��-determinado para
ou n��o cair no rid��culo, e ainda sofrer
a ca��a, porque, uma vez ultrapassado
mais. E depois desta batalha, ao inv��s
da vit��ria, sofrer uma derrota fragoro-
sa, coisa esta que talvez eu n��o possa
suportar novamente. Mas eu tamb��m
quero dar a volta por cima!" (Solid��o -
Campo Grande)
ua carta vem comprovar que
ningu��m vive sem amar e ser amado,
e que esta necessidade �� t��o forte, t��o
infinitamente poderosa, que pressio-
na decisivamente o ser humano ��� em
quaisquer circunst��ncias ��� na dire����o
do amor. Por isso, este amor �� vital.
Mas, al��m da falta de um algu��m que
a ame e por voc�� seja amado, voc��
carrega e curte os tabus e os precon-
ceitos mais cru��is que a sociedade
mant��m. A palavra "titia", que especi-
ficava a mulher que dispunha de tem-
po para ajudar a irm�� a cuidar dos fi-
lhos, sofreu uma conota����o pejorativa
e desmerecedora, caracterizando um
tipo de mulher imprest��vel, incapaz
de amar e ser amada, justamente o
oposto do que costuma acontecer.
Qual a causa desta altera����o no signi-
ficado da palavra? N��o seria a filosofia
machista e o mesmo comportamento
este tempo, a "pena" imposta �� a de
da sociedade, que desconsidera e me-
viver s��, marginalizada e impedida de
nospreza o trabalho do lar (compa-
ter ilus��es ou sonhos futuros. N��o
nhia, afeto, limpeza, calor humano,
existem novas chances neste p��reo em
doa����o, enfim) caracter��stico das mu-
que at�� o homem �� considerado mer-
lheres, para valorizar o do homem
cadoria de primeira qualidade. Merca-
(tradicionalmente o da profiss��o fora
doria adquirida mediante dinheiro, be-
10 confiss��es
leza, sagacidade, esperteza ou outro
se das pessoas, a princ��pio meio inse-
truque qualquer. ��s "titias", uma pas-
gura, depois com toda a sua capacida-
sagem de ida, sem volta, ao mundo
de de doa����o, com calor humano e
da solid��o. �� claro que esta vis��o de
compreens��o. A juventude �� um esta-
mundo est�� completamente distorcida
do de esp��rito, n��o um ac��mulo de
e injusta! Num mundo de perd��o,
n��meros. O segredo de ser jovem ��
amor e liberdade de escolha, este pris-
manter-se ao par do que se passa com
ma est�� "demod��", vencido pela justi-
voc�� mesma, com a sua cidade, com
��a, bom-senso e at�� pela cultura. Seja
seu mundo; �� estar sempre em cons-
qual for seu erro antigo, j�� passou e, o
tante renova����o. �� manter viva a cha-
que �� mais importante, j�� houve o seu
ma de viver. Escolha uma profiss��o
que preencha os requisitos de suas po-
tencialidades, de seu gosto, que se
adapte �� sua vida sem que voc�� precise
abdicar de suas necessidades e deveres.
Renove a sua apar��ncia f��sica, mude
de penteado, preocupe-se com suas
roupas. Sem dar uma import��ncia prio-
rit��ria, �� claro, escolha roupas que a
fa��am se sentir jovem; ouse um pouco
como est��mulo a si mesma. Procure
combater os tabus, aqueles posiciona-
mentos (como o de solteirona, feia,
envelhecida e, portanto, ultrapassada
para amar) antigos e incultos. Leia
jornais di��rios, revistas s��rias que en-
foquem a mulher de hoje, livros com
id��ias jovens que analisem a socieda-
de de hoje. Ou��a m��sica, fa��a gin��stica
moderna, solte seu corpo, assumindo a
sua identidade, a sua realidade. N��o
tema o rid��culo, porque ele s�� existe
quando h�� ren��ncia de si mesma,
quando voc�� procura parecer aquilo
que n��o ��. Claro que voc�� est�� certa,
amiga leitora, lutando para viver, en-
fim. A vida �� uma constante batalha,
n��o s�� contra as contradi����es da so-
ciedade, mas tamb��m contra nossas
pr��prias contradi����es. D�� hoje mes-
mo o pontap�� inicial para este jogo
fascinante, cujo placar, daqui pra fren-
arrependimento. Dele ficou a experi��n-
te, tende a lhe ser totalmente favor��-
cia e a li����o que o sofrimento a for��ou
vel.
a aprender. Dif��cil ser�� voc�� cair em
outra armadilha, enganar-se novamen-
te. Sem precipita����o e afoba����o, volte
a viver uma vida normal, de passeios,
excurs��es, filmes e teatros. Aproxime-
Homossexualidade
masculina
"ME ACHAVA UM H��TERO RESOLVIDO. DE REPENTE
ACHO QUE SOU H O M O " . . .
endo um editorial de CON-
mas definitivamente. Afirmo-lhes que
FISS��ES ��NTIMAS, constatei que ali
o curitibano tamb��m possui proble-
na primeira p��gina voc��s perguntam:
mas; acontece que, assim como eu,
"Onde est��o as mulheres?". Eu, por
ignoram-nos, n��o sei por qu��.
minha vez, perguntaria: onde est��o os
Ent��o, gente da minha querida Curiti-
curitibanos? �� isso mesmo, gente.
ba, vamos nos orgulhar do pessoal de
Eu tenho experi��ncia pr��pria e sei
CONFISS��ES ��NTIMAS, pois eles
que voc��s s��o sabedores do problema
s��o queridos por todo este imenso
em conseguir um exemplar de qual-
Brasil, vamos agradec��-los participan-
quer revista editada por voc��s, prin-
do das in��meras se����es existentes e
cipalmente no Rio e na Grande S��o
n��o esquecer que esta revista �� t��o
Paulo. No entanto, poucos curitiba-
paranaense quanto n��s. Eu n��o pos-
nos (e paranaenses) ilustram de alguma
suo caixa postal e fico receoso em for-
forma as p��ginas desta maravilhosa
necer meu endere��o, mas gostaria que
revista que �� CONFISS��ES ��NTI-
voc��s me indicassem uma maneira de
MAS, bem como Peteca, Ponto de
receber cartas de quem estivesse in-
Encontro, etc.
teressado em dar-me uma palavra de
Agora, querida Nina, eu pergunto
est��mulo, ou de algu��m que resolveu
a voc��: o curitibano (a) �� t��o bem
um problema igual ao meu, da melhor
informado a ponto de n��o necessi-
maneira, se existe alguma solu����o satis-
ta^ de seus ��timos ensinamentos, ou
fat��ria.
�� muito fechado em si? Creio mais
Sou um jovem de 22 anos, universit��-
na, segunda hip��tese e explico por
rio, um emprego razo��vel numa multi-
que. Dias atr��s eu me encontrava em
nacional, instalada na Cidade Indus-
uma roda de amigos e, n��o sei de
trial, mas que, de algum tempo para c��,
onde nem como, surgiu um papo que
come��ou a perturbar-se com um grave
envolvia essa revista. Todos foram un��-
problema. Ou seja, antes jamais havia
nimes em concordar comigo que
tido problemas de ordem sexual. Ini-
CONFISS��ES ��NTIMAS �� muito le-
ciei satisfatoriamente minha vida hete-
gal, instrutiva, enfim, tudo aquilo
rossexual com a idade de 15 anos, com
que voc��s se propuseram fazer e
uma garota maravilhosa, e estamos na-
est��o fazendo com ��xito. Mas to-
morando at�� hoje; tendo inclusive
dos confessaram que jamais escreve-
pensado em casamento, trabalhando
riam contando os seus problemas.
arduamente para pagar um apartamen-
Eu n��o concordo com eles e, dentro
to adquirido em condi����es, onde eu e
das minhas possibilidades, mostrei a
ela pretend��amos iniciar uma fam��lia
eles que quem escreve �� porque real-
feliz, com compreens��o, carinho e
mente precisa de um conselho de al-
muito amor, como tem sido a vida de
gu��m que esteja em condi����es de auxi-
nossos pais. No entanto, tudo isso
li��-lo de alguma forma. N��o sei se
ficou em segundo plano, desde que me
adiantou, eu s�� sei que pela primeira
foi concedido, pela diretoria da empre-
vez eu estou escrevendo a voc��s, na
sa em que trabalho, um novo auxiliar
esperan��a de ser atendido com urg��n-
para o departamento que dirijo. Como
cia e, se poss��vel, que minha carta
lhes disse anteriormente, jamais tive
fosse publicada na ��ntegra, pois s��
uma rela����o homossexual e nunca
assim muitos curitibanos como eu
me interessei a este n��vel por algu��m
poder��o tomar como base seus ��teis
do mesmo sexo. Tudo come��ou naque-
conselhos para resolver seus proble-
la segunda-feira, quando o vi pela
confiss��es 13
primeira vez. Senti de imediato um
contentamento em t��-lo para traba-
lhar comigo, n��o que ele seja bonito,
mas me agradou.
Mas, como se isso n��o bastasse, ele tam-
b��m sentiu que havia acontecido algo
no seu ��ntimo. As primeiras duas sema-
nas n��o tivemos um contato direto,
tendo-se em vista que ele estava apren-
dendo com um outro meu auxiliar o
que deveria fazer. A partir da��, j�� tor-
nava-se obrigat��rio que fal��ssemos, mas
eu sempre evitava, e, quando isto n��o
era poss��vel, eu n��o conseguia olh��-lo.
Fal��vamos sem quase nos olharmos,
n��o conseguia encar��-lo. �� claro que, a
partir da��, eu precisava de uma respos-
ta para o meu procedimento. Em quem
confiar? �� l��gico que s�� poderia ser na
minha futura noiva, pessoa muito liga-
da em mim. Contei-lhe como tudo ha-
via acontecido, ela ficou um tanto es-
tonteada e juntos chegamos �� conclu-
s��o que eu deveria consultar um ana-
lista e que talvez fosse conseq����ncia da
vida atribulada que levo. Sem desmere-
cer os m��ritos profissionais de determi-
nado analista, n��o cheguei a conclus��o
nenhuma e tudo continuou igual.
Como que regido por uma for��a ocul-
ta, comecei a separar-me de minha na-
morada, at�� que, depois de muito pen-
sar, pedi-lhe que compreendesse minha
decis��o e que nos separ��ssemos por al-
gum tempo;mesmo contrariada, ela ce-
deu. Certa manh��, chegando para o tra-
balho, tive a id��ia de dispensar este ra-
paz, sob a alega����o, perante os meus su-
periores, de neglig��ncia no servi��o.
Qual nada! N��o tive coragem. Uma vez
separado de minha noiva, comecei a
masturbar-me, sempre pensando nele,
e em meu quarto s�� ficava imagin��ndo-
me na cama, eu e ele, em mil poses di-
ferentes. S�� conseguia dormir de ma-
drugada, cansado de tanta masturba����o
e de um dia cansativo. E assim conti-
nuava meu sofrimento.
14 confiss��es
Numa sexta-feira, chovia muito e eu es-
durar? Est�� certo este universit��rio em
tava prestes a sair do servi��o, quando
dizer que esta rela����o �� normal? Se mi-
ele me pediu uma carona at�� o centro.
nha fam��lia e amigos descobrirem?
N��o tive outra sa��da a n��o ser lev��-lo
Qual a melhor forma de contar para
junto comigo. Recusar era uma boba-
minha namorada, fazendo-a entender?
gem e, ao mesmo tempo, n��o havia
Estou pensando em abandonar a facul-
mais ningu��m para nos acompanhar, e-
dade e o emprego e mudar-me para ou-
vitando que viaj��ssemos s��s. Uma vez
tro estado. Longe de tudo e todos, po-
no carro, senti-o tr��mulo, ansioso. Foi
demos come��ar uma vida nova. Por fa-
s�� ent��o que, pela primeira vez, senti
vor, me orientem". .. ("Curitibano In-
condi����es de falar com ele de assuntos
feliz" - Curitiba/Paran��)
que n��o fossem do trabalho. Deu para
perceber que minha presen��a tamb��m
o incomodava, sem saber por que.
Comentei meu desagrado com a chuva.
principal, antes de tudo, para
Ele respondeu que todo final de sema-
todo ser humano que se encontra nu-
na em que ele resolvia algum passeio
ma encruzilhada da determina����o (ou
ou viagem, chovia. Disse-me que iria ��
da redetermina����o) sexual, �� procurar
praia, acampar, mas que agora estava
conhecer bem a sua pr��pria intimidade.
desistindo. Teria de se contentar ape-
Sem d��vida, a participa����o de um bom
nas com um pulo �� discoteca no s��ba-
analista seria de excelente efic��cia para
do �� noite. Indaguei, n��o sei com que
que este encontro com a realidade n��o
finalidade, qual era a discoteca, e ele,
fosse t��o chocante. Por conta pr��pria,
convicto, deu-me nome e endere��o de
essa caminhada tamb��m poder�� ser em-
uma conhecida boate guei. Disse que
preendida com sucesso, desde que se
me esperaria l��. Nada falei, ele nada
eliminem os preconceitos. O precon-
perguntou mais. Deixei-o no centro e
ceito �� que leva a essa auto-rejei����o.
fui para casa.
A grande maioria dos homossexuais se
A id��ia de ir ��quela discoteca torturou-
queixa contra os preconceitos da soci-
me a noite inteira e no dia todo do s��-
edade. Apesar das grandes conquistas
bado. Acabei por ir. E daquele dia em
da nossa cultura ocidental, reconhe-se
diante, n��o nos separamos mais. Amo-
que ainda est��o muito fortes e arraiga-
o loucamente, sei que sou amado. Vi-
das as posi����es contra o homossexua-
vemos intensamente, concordamos
lismo. Mas o principal bloqueio, obst��-
com a rela����o simult��nea/alternada a-
culo a ser vencido, s��o os preconceitos
tivo-passivo, pois sabemos que isso ��
do pr��prio homossexual. �� a sua n��o
maior que nossas for��as. "Algo normal
aceita����o, a auto-rejei����o que se proje-
nos dias de hoje", segundo um univer-
ta no contexto da sociedade. Como a-
sit��rio amigo, de psicologia.
ceitar a situa����o de algu��m que n��o a-
Sou feliz e n��o sou.
ceita a si mesmo? Tudo isso forma um
Acho-me marginalizado perante a soci-
c��rculo vicioso, �� verdade: o homos-
edade , tentamos em comum acabar com
sexual argumenta que essa auto-rejei-
este romance, mas n��o conseguimos.
����o, este preconceito, �� uma heran��a
N��o acho for��as para contar �� minha
cultural secular. Como explicar que em
namorada que troquei-a por um ho-
algumas civiliza����es antigas (basta lem-
mem, que o amo, enfim, que descobri
brar Roma e Gr��cia) o homossexualis-
que sou um homossexual! O que fazer?
mo n��o foi considerado "anormal"?
Continuo assim? At�� quando isso pode
S��o v��rias etapas a serem vencidas, mas
confiss��es 15
enquanto n��o for solucionada, resolvi-
pria designa����o sugere ��� s�� diz respei-
da esta primeira, ser�� imposs��vel sair
to ��s pessoas diretamente envolvidas.
da encruzilhada.
Ou seja: o homossexual e seu parceiro.
Essa situa����o se torna bastante favor��-
Seguran��a e tranq��ilidade, sobretudo
vel quando existe a for��a do amor. N��o
muita coragem, s��o os ingredientes ne-
h�� nada mais forte neste mundo do que
cess��rios para o di��logo com quem
o sentimento de amor que une duas
quer que seja a pessoa que solicitar ex-
pessoas. Nada �� poss��vel contra essa
plica����es. Mesmo n��o havendo essa so-
fortaleza. Raz��o pela qual o jovem da
carta est�� numa posi����o privilegiada.
O encontro consigo mesmo, a auto-a-
ceita����o, a auto-aprecia����o torna-se
mais f��cil nesse empenho m��tuo de
duas pessoas. Depois desse entendimen-
to pessoal, individual e tamb��m no re-
lacionamento a dois, vem o entendi-
mento com o mundo. E a�� tudo se tor-
na muito mais f��cil.
A etapa seguinte ser�� mais um ato de
coragem. Mas, como j�� dissemos in��-
meras vezes aqui nestas p��ginas, assu-
mir n��o significa agredir. Assumir �� a
plena aceita����o no desempenho de sua
verdadeira express��o sexual.
Os ingredientes s��o os mesmos no di��-
logo com a namorada, com a fam��lia,
com os amigos, quando este di��logo se
fizer necess��rio. Ningu��m tem a obri-
ga����o de confessar e discutir sua inti-
midade sexual. Sexo �� intimidade, e
n��o h�� nenhuma necessidade de que se
tome p��blica uma situa����o que s�� in-
teressa a duas pessoas. Tamb��m n��o se
pode ocultar essa defini����o. N��o h�� do
que envergonhar-se: a op����o homos-
sexual n��o �� uma doen��a nem uma a-
normalidade. �� uma op����o que deve
ser respeitada no ambiente do trabalho,
dos estudos, do conv��vio social e no
quadro familiar. As pessoas precisam
aprender a respeitar este assunto, da
mesma forma como se deve respeitar a
vida ��ntima de outra pessoa heteros-
sexual. A menos que o homossexual u-
t��lize seu ambiente de trabalho para a
pr��tica do ato sexual, o que seria con-
den��vel , igualmente,num heterossexual.
De resto, essa intimidade ��� com a pr��-
16 confiss��es
licita����o clara, h�� casos que requerem
�� preciso enfatizar, por mais negativa
esse di��logo, sem adiamentos, sem men-
que seja a rea����o das pessoas, que essa
tiras. Em linguagem clara e franca, se
descoberta e essa op����o s�� poder��o tra-
as pessoas assim o exigirem. N��o h�� na-
zer paz e felicidade ao homossexual.
da que possa envergonhar mais que a
Que s�� dessa forma e nessa posi����o se
dissimula����o. S�� a sinceridade confere
realiza como ser humano. E que, jus-
maior seriedade �� pessoa que dela se
tamente por isso, essa defini����o em dar
utiliza em todos os lances de sua vida.
autenticidade �� sua real condi����o, sua
verdadeira identidade psicossexual, n��o
torna o homossexual uma pessoa "di-
ferente" dos demais seres humanos.
Pelo contr��rio, essa autenticidade vai
torn��-lo muito mais gente do que se i-
magina. E isso �� muito importante.
Raro, pode-se dizer.
Quanto ��s demais d��vidas do leitor, va-
mos pela ordem. No que diz respeito ��
aus��ncia da correspond��ncia de Curiti-
ba, talvez seja pelo fato da Editora es-
tar localizada aqui e os leitores terem o
temor de ser "identificados". Sem d��-
vida, um temor in��til, pois a discri����o,
o sigilo e o respeito �� privacidade cons-
tituem norma severa de nossa editora e
de nosso trabalho.
Para que o leitor receba correspond��n-
cia de outros leitores, estes dever��o pu-
blicar an��ncio na se����o "Ponto de En-
contro", como j�� �� de praxe.
Sobre o modo de agir com sua namo-
rada, ��s amigos e a fam��lia, tudo j�� foi
dito.
Mudar de cidade n��o constitui solu����o.
Muito pelo contr��rio, suas ansiedades
o acompanhariam onde quer que fosse,
mesmo na companhia da pessoa ama-
da. O caminho a seguir �� eliminar essas
ansiedades, esses conflitos e assim vive-
r�� feliz e em paz, aqui ou em qualquer
lugar do mundo. Qualquer lugar do
mundo �� um lugar de paz e felicidade
desde que estejamos em paz e felizes
conosco, no mais profundo de nossa
individualidade.
confiss��es
Homossexualidade feminina
AOS 9 ANOS, O DESTINO ME FEZ M U L H E R " . . .
ofro s�� em lembrar do meu
passado, pois aos 9 anos de idade quis
o destino que eu me fizesse mulher.
Hoje, aos 19 anos, tento ser moderna,
aceitando tudo da vida: sou l��sbica, fu-
mo, vejo filmes pornogr��ficos e revis-
tas er��ticas. Mas sempre arrependo-me
do que fa��o e sinto raiva de mim mes-
ma. Caio numa grande depress��o e, ��s
vezes, quanto estou em plena rela����o
sexual, s�� fico excitada, n��o chego ao
cl��max do prazer. Quando estou s�� na-
morando, sinto uma tal excita����o que
me leva ao prazer. Isto por��m n��o a-
contece quando o lugar n��o �� apropri-
ado. Antes eu pensava que era fria,
mas, quando estou ligada, sai tudo
bem. Agora sinto que existe uma mu-
lher ardente dentro de mim. Ser�� que
vivo porque vejo os outros viverem?
Ou ser�� que n��o sou nada do que ten-
to ser? Diga-me o que eu sou, qual a
origem desta depress��o. Acho que sou
moralista e n��o quero admitir. Tenho
vontade de transar com l��sbica, mas
isso nunca realmente aconteceu. Ser��
que sou normal? Quero amar e ser a-
mada, quero ser feliz um dia! Quero
ter marido e filhos; tenho este direito,
pois tamb��m sou filha de Deus! Falo
assim, mas estou cheia de d��vidas e me-
do!" (S. dos Santos - Padre Miguel/RJ)
claro que voc�� �� filha de Deus,
e tem n��o s�� o direito mas tamb��m a
obriga����o de lutar pela sua felicidade.
Para isso, Ele lhe deu toda a intelig��n-
18 confiss��es
cia e capacidade de racioc��nio, fazen-
n��o, se lhe serve ou n��o. Consumindo
do-a diferente dos outros animais. Ele
e digerindo tudo, sem usar a liberdade
espera que voc�� fa��a uso desta capacida-
que os filhos de Deus t��m de escolher,
de maravilhosa de usar a l��gica, a sua
depois de engolido sem op����o consci-
raz��o. Deu-lhe tamb��m a liberdade de
ente, lhe faz mal. E vem o arrependi-
escolher o que mais lhe fizer feliz. Esta
mento tardio, e aumenta a sua ansieda-
liberdade que voc�� at�� hoje n��o usou.
de, e a sua autopuni����o. Porque n��o
Sua carta nos faz deduzir que procurou
era este tipo de vida que voc��, no fun-
seguir o que �� moderno apenas, o que
do, queria. Vem a depress��o, a raiva,
serve para os que vivem das coisas mo-
o bloqueio que imp��e a si mesma quan-
dernas, sem procurar saber dentre elas
to ao prazer sexual. A mulher ardente
quais as que lhe serviam, as que viriam
existe dentro de voc��, mas n��o est��
a satisfaz��-la: cometeu o erro de mar-
sendo satisfeita porque est�� receben-
char com os p��s dos outros, ao ritmo
do o que n��o quer. Sim, voc�� tem vivi-
que era escolhido pelos outros. Com
do conforme os outros vivem e n��o
a preocupa����o de parecer moderna e
conforme sua pr��pria pessoa gostaria
atualizada, perdeu a sua identidade, es-
de viver. No fundo, n��o �� quase nada
quecendo que, quando se trata de va-
do que tem tentado ser. Quem voc�� ��,
lores pessoais, n��o existe antigo e mo-
somente voc�� tem condi����es de saber,
derno. Existe o que voc�� ��, o que se a-
estudando-se a si mesma com sinceri-
dapta �� sua realidade e o que a faz fe-
dade e bom senso. N��o �� que seja mo-
liz. Dentro das novidades e modismos
ralista: �� que seus valores morais po-
que surgem, �� preciso que voc�� escolha
dem n��o estar condizentes com aque-
o que lhe serve e o que n��o lhe serve.
les que voc�� insiste em adotar. Nestes
Pode ser que nenhum deles venha a lhe
n��o existem modismos, o que se usa
servir tamb��m, e voc�� n��o �� obrigada a
ou o que n��o se usa. Voc�� pode ser
adotar um modelo, seja ele qual for.
uma mo��a atualizada, afinada com o
O fato de rejeitar os modismos n��o faz
seu tempo, sem ser obrigada a se com-
com que voc�� fique antiquada, ultra-
portar com os ��ltimos padr��es de com-
passada, vencida pelo tempo e pelos
portamento. �� uma garota normal que
costumes. Mil vezes, n��o. Se nossos va-
lores, se nossa identidade dependessem
est�� desatinada consigo mesma, apenas.
dos modismos, ser��amos outra pessoa a
Viva conforme tem vontade, dentro
cada momento! Cheque seus valores: o
dos padr��es escolhidos por voc��. O lar,
que vale na vida para voc�� (sentimen-
o marido, os filhos, a profiss��o, ter��o
tos ou coisas materiais, sinceridade ou
que ser aquisi����es suas por livre e es-
embuste, beleza exterior ou firmeza de
pont��nea escolha. As d��vidas e o medo
car��ter, e t c ) . Firme suas convic����es,
existem para ser vencidos por n��s, e
seus pontos de vista a respeito de sua
somente conseguimos venc��-los quan-
vida religiosa, sua filosofia de vida, sua
do temos plena convic����o do que que-
profiss��o futura, etc. Escute a voz da
remos. E s�� sabemos o que realmente
raz��o, perceba suas inclina����es, seus
queremos se pararmos de olhar o que
talentos e sentimentos. O que tem a-
os outros fazem e nos detivermos dian-
contecido �� que, fazendo o que a so-
te de n��s mesmos, para saber o que n��s
ciedade de consumo e a estrutura so-
queremos e precisamos. N��o esque��a:
cial lhe apresenta e coloca em suas
querer �� poder!
m��os, voc�� vem engolindo, sem pro-
curar saber se gosta ou n��o, se quer ou
Sa��de
'MEUS TEST��CULOS S��O REDUZIDOS D E M A I S " . . .
ou um rapaz de 21 anos e
19 anos pela qual estou completamen-
ainda n��o consegui ter minha primeira
te apaixonado. Tenho medo que estes
rela����o sexual. Acho que isto se deve
meus problemas venham a afetar o
ao complexo que tenho com meu p��-
nosso relacionamento. Pe��o que me
nis e com meus test��culos reduzidos.
ajudem e me orientem, se existe algum
Como se isso n��o bastasse, ainda sou
medicamento que possa resolver meu
imberbe e isso me deixa ainda mais
caso. Abra��os." (Um Complexado com
complexado. Tenho uma namorada de
Algumas Esperan��as - Uberl��ndia / MG)
20 confiss��es
odos os adolescentes mostram
da preocupa����o necess��ria com o dese-
preocupa����o natural com o tamanho
jo de masturbar-se, criam problemas de
do p��nis e dos test��culos, tal qual se
superioridade, de culpa e de medo de
preocupam com o desenvolvimento de
algum dano f��sico. Os adolescentes
seu corpo inteiro. Est��o sempre com-
levam muito tempo para familiariza-
parando, disfar��ada ou abertamente,
rem-se com as altera����es pelas quais
com os companheiros da mesma idade
seus corpos passam, independente da
tranq��ilidade que se lhes possa dar. No
entanto, insistimos que o tamanho dos
��rg��os genitais n��o tem significa����o
alguma no prazer sexual nem do ho-
mem nem da mulher. �� mais prov��vel
que a sua ansiedade seja de origem
emocional quanto ao envolvimento
afetivo e sexual que est�� tendo com a
sua namorada. Portanto, seus temores
na realidade nada t��m a ver com o ta-
manho dos test��culos ou do p��nis, e
sim quanto ��s conseq����ncias que este
relacionamento afetivo ir�� lhe trazer
sob o ponto de vista sexual. Aos 21
anos, seu desenvolvimento f��sico j��
atingiu a maturidade e, portanto, as
propor����es definitivas. Estas propor-
����es podem n��o ser as ideais, mas s��o,
sem d��vida, mais do que suficientes
para que voc�� atinja e proporcione
atrav��s delas muito prazer. N��o se
mede masculinidade pelo tamanho dos
genitais e n��o h�� medidas padroniza-
das para garantir este prazer, porque
ele ultrapassa o comprimento, a es-
pessura, o di��metro enfim. O desem-
penho sexual est�� acima destas parti-
cularidades. A impress��o de p��nis
grande, sin��nimo de homem potente,
�� uma das muitas reminisc��ncias do
machismo e n��o da masculinidade. Por
ser superficial, o machismo se preocu-
pa com as apar��ncias e n��o com a
ess��ncia. Permanecendo bem informa-
a respeito do tamanho e forma do cor-
do e tendo em mente sempre uma evo-
po, acerca das proezas f��sicas e men-
lu����o no seu relacionamento, voc�� n��o
tais que realizam ��� o que n��o deixa de
ter�� problemas de ordem sexual.
ser compreens��vel, se levarmos em con-
ta as altera����es not��veis que o corpo
sofre. Ainda mais: o despertar de im-
press��es sensuais com grande pujan��a
nos genitais em desenvolvimento, al��m
confiss��es 21
Emocional
'ESTOU A PONTO DE COMETER UM RAPTO". . .
ou muito jovem e estou lhe
de. Estou sendo dominado por minha
escrevendo esta porque me encontro
mente a ponto de cometer um rapto
em estado de desespero. Pela manh�� e
e praticar atos sexuais. Ao ver mulhe-
�� tarde estudo mitologia, paleontolo-
res nuas e seminuas em calend��rios, na
gia, antropologia e filatelia. Meus pais
tev��, nas revistas, fico totalmente do-
e irm��os me julgam muito educado e
minado por estes impulsos que tanto
sou conhecido por boa parte da po-
procuro evitar. N��o sei mais o que
pula����o de meu bairro como um semi-
fazer, porque, se eu chegar a raptar
santo. Mas tenho medo de que venham
uma garota, minha fam��lia e eu fica-
a descobrir minha outra personalida-
remos desmoralizados. N��o posso
22 confiss��es
recorrer a uma prostituta por causa
da minha pouca idade e n��o tenho
nem irm��os, nem amigo algum e nem
meus pais para me ajudarem. Ajudem-
me, para que eu n��o fique uma pessoa
desonesta e completamente errada.''
(R. S. dos Santos - Divin��polis / MG)
por que recorrer a um rap-
to e come��ai sua vida sexual num pris-
ma de subterf��gios e viol��ncia? Sendo
um jovem t��o preocupado em crescer
cultural e espiritualmente, n��o acha
que de nada valeria uma vida sexual
ali��s voc�� j�� deve ter percebido com a
turbulenta, em total disparidade com o
intelig��ncia que possui. O seu lado
resto de sua personalidade? Vamos ver
sexual o est�� surpreendendo bem mais
se voc�� mesmo se acha em condi����es
do que deve estar aos que o rodeiam.
der, partir para o relacionamento se-
�� que voc�� est�� despertando para o
xual com o sexo oposto, antes que vo-
sexo como parte integrante de sua
c�� se deixe levar por um destes irresis-
personalidade. Encare-o pois de uma
t��veis impulsos que parecem incontro-
maneira positiva e normal, pois estes
l��veis! Acredita-se que um jovem este-
sentimentos e impulsos n��o ferem em
ja emocionalmente preparado para ter
nada sua conduta. Mas n��o procure
rela����es sexuais desde que haja conse-
passar a imagem do semi-santo, e sim
guido resolver bem ��s seguintes tarefas:
ser um homem normal com as suas
1 - Modificar a natureza das rela����es
caracter��sticas pr��prias mas em conso-
pai/filho para um relacionamento adul-
n��ncia com seus semelhantes. Os sex��-
to/adultos. 2 - Desenvolver um senti-
logos modernos, em sua maioria,
aconselham a pr��tica da masturba����o
mento confort��vel de sua identidade
nesta fase em que voc�� se encontra,
sexual como homem em nossa socieda-
quando a tens��o sexual toma-se in-
de. 3 - Criar um sistema de valores que
suport��vel. E, principalmente, muito
seja adaptado a si mesmo como indi-
relacionamento humano com pessoas
v��duo. 4 - Desenvolver a capacidade de
de todas as faixas et��rias, mais espe-
estabelecer uma intimidade real com
cialmente com jovens de ambos os
algu��m fora de sua fam��lia. Por a�� voc��
sexos. Passeios nas horas de lazer,
pode imaginar quanta gente que n��o se
muito esporte e comunica����o, pa-
encontra em condi����es e que se lan��a
quera �� vontade. Encare o sexo como
em relacionamentos sexuais sem que
algo gratificante e ben��fico, que n��o
apresentem um m��nimo de preparo
causa traumas nem sentimentos de cul-
emocional para tanto. �� que a resolu-
pa, n��o incita �� viol��ncia, nem a fugas
����o de todas as tarefas acima mencio-
de esp��cie alguma.
nadas leva tempo e ultrapassa a puber-
dade (exatamente o per��odo em que
voc�� se encontra agora). Portanto, n��o
seria de b o m senso lan��ar-se em aven-
turas de rapto ou coisas que tais, como
confiss��es 23
INFORME-SE SOBRE OS MAIS RECENTES
TRATAMENTOS M��DICOS PARA
AUMENTAR O P��NIS QUE N��O
CONSEGUE A PENETRA����O, DEVIDO
AO SEU REDUZID��SSIMO TAMANHO, E
AS FORMAS DE COMBATER A
IMPOT��NCIA. NESTE ATUALISSIMO
ARTIGO, A ESCRITORA AMERICANA JAN
DAILEY, COM SEU CONHECIMENTO PSICOL��GICO, TRAZ ALGUMAS
ESPERAN��AS ��S VITIMAS DAS PROPOR����ES.
Socorro para o p��nis
pequeno
p��nis capaz de desempe-
ria, em relativo sucesso. Esta volta
nhar satisfatoriamente �� essencial para
ao funcionamento normal pode ser
que qualquer homem possa desfrutar
obtida gra��as �� capacidade e incr��-
de uma vida sexual gratificante e sau-
vel per��cia do cirurgi��o, especial-
d��vel. Como sabemos, as queixas mais
mente se levarmos em conta que a
comuns nos consult��rios m��dicos e
ere����o depende da dilata����o das ar-
nas cadeiras dos psicanalistas referem-
t��rias ao mesmo tempo que ocorre a
se �� impot��ncia, ao p��nis muito peque-
constri����o das veias. Este �� o meca-
no para que se complete a penetra����o,
nismo que faz com que �� ��rg��o se
a um p��nis machucado ou ferido.
encha de sangue.
T��cnicas cir��rgicas muito recentes a
respeito de implantes e da manipula-
ALGUMAS POLEGADAS A MAIS
����o dos vasos sangu��neos t��m sido
descobertas e postas em pr��tica oca-
Muito mais surpreendente �� a cirur-
sionalmente. S��o microcirurgias ela-
gia que visa o aumento do p��nis, mas
boradas para minorizar o sofrimento
a comunidade m��dica s�� a pratica
daqueles que precisam de ajuda,
nos casos em que o tamanho do ��r-
devido aos problemas graves que
g��o �� t��o reduzido que o ato sexual
eles enfrentam com o tamanho redu-
com a penetra����o se torna imposs��-
zido de seu p��nis. Se antes estes
vel, pois quase n��o h�� comprimento
problemas eram insol��veis, hoje j��
peniano para que a penetra����o possa
podem ter uma solu����o, ainda que
ser feita. A pr��tica sexual assim se
dolorosa e com riscos de n��o ser
torna enfadonha e frustrante para
bem sucedida.
ambos os parceiros. Depois do aumen-
Usando modernas t��cnicas microci-
to do p��nis, o ato sexual pode se
r��rgicas, o p��nis problem��tico pode
tornar agrad��vel, mesmo com a perda
ser aumentado de uma a duas e meia
das gl��ndulas da cabe��a do p��nis, que
polegadas, segundo as afirma����es do
t��m que ser retiradas. A pioneira das
Dr. Julius H. Winer, um urologista e
cirurgias para o aumento do p��nis foi
cirurgi��o de Beverly Hills, na Calif��r-
feita no ano de 1938 em Viena, e j��
nia. Este m��dico �� um pioneiro no uso
era adotada a mesma t��cnica - agora
de microsc��pio e foi o primeiro cirur-
desenvolvida e aperfei��oada pelo Dr.
gi��o a relatar o ��xito obtido numa re-
Winer - em 1950. O p��nis pequeno
vers��o de vasectomia durante o ano de
pode ser aumentado por meio de
1959, a qual permitia aos homens este-
tr��s etapas:
rilizados por esta cirurgia anterior-
1 - Por meio de uma suspens��o feita
mente sofrida serem novamente capa-
entre a base do p��nis e a parede retal,
zes de procriar. Tal fa��anha foi conse-
a qual permite que o ��rg��o possa ser
guida com a religa����o dos terminais
aumentado em mais uma polegada
dos canais condutores de esperma que
al��m do seu tamanho normal. 2 - A
haviam sido cortados. Este mesmo
coluna do corpo cavernoso �� deixa-
processo tem sido posto em pr��tica
da solta de um lado e puxada at�� a
para resolver o problema da amputa-
parte final do p��nis, que ganha apro-
����o do p��nis. �� raro que uma pessoa
ximadamente uma polegada com este
veja um p��nis amputado, mas isto
recurso. Substitui-se a uretra, com o
ocorre vez por outra, e as cirurgias
cirurgi��o tirando um pouco de pele
desenvolvidas pelo processo do Dr.
da parede abdominal do paciente, que
Winer t��m resultado, em sua maio-
�� enrolada num tubo at�� ficar pronta
confiss��es 25
qualquer cirurgia que se fa��a, al��m do
��bvio risco de que ela poder�� n��o dar
"PESSOAS QUE
certo e, portanto, n��o resolver�� o
ENFRENTAM PROBLEMAS
problema. Cabe ao cirurgi��o analisar
COM P��NIS MIN��SCULOS
todas as circunst��ncias e as necessida-
PODEM USUFRUIR DAS
des b��sicas do paciente, para ent��o co-
T��CNICAS DA
locar a ele, aos pais e �� companheira
MICROCIRURGIA E
(quer seja esposa, noiva ou parceira
OBTER ��XITO."
sexual) ao par da situa����o real, para
que eles possam tomar suas pr��prias
decis��es. As quatro cirurgias comple-
para o transplante de um novo t��rmi-
tas feitas pelo Dr. Winer, e a quase
no do p��nis. 3 - Outra polegada pode
dezena de outras parciais tamb��m por
ser obtida com a separa����o do peque-
ele realizadas, obtiveram um amplo
no p��nis do escroto, conseguindo-se
sucesso. Todos os pacientes ficaram
ainda dar ao ��rg��o uma apar��ncia
gratos a ele, pois nada mais almejavam
mais normal. Este recurso �� adotado
que conseguir efetuar uma penetra����o,
mais por raz��es est��ticas, mas n��o
por mais dificultosa que esta viesse a
se pode ignorar que muitos homens
ser. No caso de um beb�� nascido com
querem se sentir orgulhosos da apar��n-
cia f��sica de seu p��nis. Esta opera����o
�� a mais simples, pois �� externa apenas.
Ela consiste no corte e na sutura do
saco escrotal no ponto em que ele mer-
gulha no p��nis, soltando-o para uma
polegada al��m do p��nis.
Depois destes percal��os, o paciente
ter�� um p��nis muito eficiente, com
duas ou tr��s polegadas a mais do que
anteriormente tinha, ao passo que an-
tes ele possu��a um peda��o de ��rg��o
in��til e embara��ador. Qual �� o m��nimo
de tamanho exigido para seu ��rg��o,
para voc�� ser considerado apto para se
candidatar �� cirurgia do Dr. Winer? A
condi����o primordial �� que seu p��nis
n��o atinja nada al��m da parede abdo-
minal - um "coto", na g��ria popu-
lar - tomando imposs��vel a penetra-
����o, qualquer que seja a posi����o ten-
tada. N��o se tem uma id��ia exata do
n��mero de homens que t��m este tipo
de problema, mas eles n��o s��o t��o in-
comuns assim.
QUAIS S��O OS RISCOS
DESTA CIRURGIA?
Sempre existe um risco de vida em
26 confiss��es
um "coto" no lugar do p��nis sem que
se possa avaliar a sua potencialidade
hormonal, a crian��a deve ser observada
"�� BEM VERDADE QUE O
em sil��ncio at�� chegar aos 8 anos de
TRAJETO PARA CHEGAR
idade, quando ent��o �� indicada uma
A UMA MELHORA OU
consulta a,um cirurgi��o. A decis��o
CURA TOTAL �� LONGO E
final depender�� do desenvolvimento
DOLOROSO, MAS
da crian��a e da resposta que ela der
TAMB��M
ao tratamento clinico. Quase sempre
ESPERAN��OSO."
a cirurgia reparadora �� adiada, para
que seja feita na puberdade. Cada uma
a sofrer este processo. Se uma crian-
das tr��s etapas da cirurgia ser�� feita
��a foi ensinada desde pequena a per-
em hora e meia ou duas horas, e s��o
tencer a um sexo determinado, difi-
t��o raras que s��o poucos os cirurgi��es
cilmente concordar�� com uma mudan-
no mundo que t��m gabarito para fa-
��a. �� bem maior a possibilidade de
z��-las. O Dr. Ronald Swerdloff um
que nunca venha a concordar.
endocrinologista que �� uma autorida-
de na cirurgia do minip��nis e trabalha
A CURA DA IMPOT��NCIA
no Centro M��dico de Torrance, na
Calif��rnia, diz que �� necess��ria uma
A impossibilidade de conseguir uma
avalia����o completa do desenvolvimen-
ere����o geralmente se toma um proble-
to hormonal, heredit��rio e gen��tico
ma desmoralizante para alguns ho-
dos pacientes. Os fatores f��sicos
mens, por raz��es tanto psicol��gicas
tamb��m s��o importantes na hora de
como org��nicas. Caso a psicoterapia
fazer um levantamento detalhado da
ou a descoberta de um parceiro sexual
situa����o do paciente. No passado, as
adequado - ou ainda exista um pro-
crian��as nascidas com estas deforma-
blema f��sico irremedi��vel - n��o d��m
����es genitais tinham seus ��rg��os remo-
certo, resta ao homem o recurso de
vidos j�� ao nascer e, uma vez castra-
uma pr��tese peniana (um p��nis artifi-
das, cresciam como meninas. Elas en-
cial a ser implantado cirurgicamente).
t��o seriam consideradas assexuadas e
A seguir, daremos as tr��s opera����es
se submeteriam, pela vida afora, a
que s��o usadas nestes casos:
uma s��rie intermin��vel de tratamentos
1 - A cirurgia de Pearman, que requer
hormonais. S��o dedicados hoje muito
a implanta����o do p��nis com o uso do
estudo e um tempo bastante grande no
silicone com meia polegada de di��me-
que se refere �� possibilidade de uma ci-
tro. Infelizmente, a rigidez deste mate-
rurgia para estes beb��s incomuns, in-
rial tem causado uma eros��o na uretra,
clusive os hermafroditas (indiv��duos
e sabe-se de casos em que ele se rom-
com as caracter��sticas masculinas e fe-
peu. 2 - O segundo tipo de cirurgia, in-
mininas). Quando se trata de um meni-
ventada por Small e Carrion, implan-
no que deve ser revertido para menina,
ta dois suportes de silicone, um em
a fim de poder funcionar sexualmente
cada corpo cavernoso, em ambos os
de uma forma normal, ter�� que ser
lados da coluna. A ere����o do p��nis
moldada uma vagina que correr�� o
est�� sempre presente, e este recurso
perigo de infeccionar ou fechar o ori-
apresenta a desvantagem de ter que ser
f��cio. Segundo os cirurgi��es habitua-
manipulado ao vestir, de atrapalhar a
dos a lidar com opera����es em trans-
naturalidade do indiv��duo, al��m de fi-
sexuais, as vaginas artificiais tendem
car sujeito a choques e batidas doloro-
confiss��es 27
"SEGUNDO AS
AFIRMA����ES DE UM DOS
MAIORES UROLOGISTAS,
O DR. JULIUS WINER,
O P��NIS PROBLEM��TICO
PODE SER AUMENTADO
EM AT�� DUAS
POLEGADAS."
sas. 3 - Desde o ano de 1973, quando
Scott, Bradley e Timm inventaram a
mais revolucion��ria, e hoje mais ado-
tada, pr��tese peniana, os cirurgi��es
v��m implantando um sistema hidr��uli-
co. S��o dois expans��veis cilindros de
silicone que s��o inseridos dentro do
p��nis, em ambos os lados dos corpos
cavernosos. Um recipiente de liga����o
�� colocado embaixo do m��sculo abdo-
minal e uma bomba de inflar e desin-
flar �� implantada no saco escrotal. A
manipula����o �� simples, para fazer a
ere����o dos tubos no p��nis, preparando-
o para um eficiente relacionamento
sexual.
Embora esta cirurgia apresente um
��ndice de sucesso que pode ser cata-
logado de 90 a 95%, pode ser que
se torne necess��ria uma segunda ope-
ra����o para corrigir complica����es tais
como uma falha no mecanismo de
bombear ou a m�� implanta����o de um
dos cilindros, que pode fazer com que
o p��nis penda para um dos lados.
Antes de fazer esta cirurgia, �� necess��-
rio um levantamento do estado geral
do paciente, incluindo a hist��ria de sua
da parceira habitual do paciente ��
impot��ncia, uma revis��o urol��gica,
essencial. Mesmo que a causa da im-
condi����es gerais de sa��de, uma entre-
pot��ncia n��o seja psicol��gica, a opera-
vista psiqui��trica, testes noturnos com
����o n��o �� indicada se o paciente n��o
uma m��quina especial de medir o volu-
tiver dado uma boa resposta aos testes
me do p��nis (com a finalidade de cons-
psiqui��tricos e ao tratamento com a
tatar a intumesc��ncia que ocorre du-
psicoterapia. �� poss��vel que este pa-
rante o per��odo de sono. Se n��o hou-
ciente venha a melhorar sua conduta
ver ere����o noturna, ent��o a causa da
mental assim que ele comece a expe-
impot��ncia �� f��sica. O consentimento
rimentar ere����es resultantes da psico-
28 confiss��es
"TODAS AS CIRURGIAS
COM P��NIS AMPUTADOS
T��M DADO RESULTADOS
AMPLAMENTE
SATISFAT��RIOS GRA��AS
A PER��CIA DOS
CIRURGI��ES."
Maiores detalhes sobre a pr��tese pe-
ruana podem ser encontrados no novo
livro de Alex Comfort denominado
"As Conseq����ncias Sexuais da Incapa-
cidade" (Sexual Consequences of Ina-
bilityj, que apresenta um capitulo
especial sobre o tema, redigido por um
dos maiores urologistas contempor��-
neos, o Dr. William L. Furlow, da Cli-
nica Mayo. Os problemas enfrentados
por homens com altera����es e les��es
de espinha dorsal ou paralisia - e que
n��o podem satisfazer suas parceiras
numa forma de relacionamento natu-
ral ��� podem ser resolvidos com o
uso de p��nis artificiais, embora sua
pr��pria tens��o sexual tenha que ser
aliviada com o uso da vagina artifi-
cial. Na maioria das vezes, o p��nis ar-
tificial vem acompanhado de um vibra-
dor em sua parte de cima, o qual d��
ao homem a sensa����o de ser potente
outra vez. Com este recurso �� muito
mais excitante e completa a resposta
da parceira - que geralmente chega ao
orgasmo total, muito mais do que
com beijos, atitudes linguais ou cari-
cias apenas. Tamb��m pode dar bom
resultado uma estimula����o psicol��gica
terapia por ele testada, e a tend��ncia
acompanhando o tratamento, fazendo
�� que seu bloqueio e suas inibi����es
uso de filmes er��ticos e de uma efi-
venham a desaparecer. �� costume
ciente literatura. Uma nova forma de
acontecer isso quando o homem usa um
corrigir a impot��ncia vem sendo tam-
p��nis artificial externo apenas, com a
b��m empregada pelos cirurgi��es Dr.
finalidade de satisfazer a sua parceira.
Mitchell Edson e Milorad Jevtich, am-
�� medida que o tratamento psiqui��tri-
bos em Washington, e pelo Dr. Adrian
co progride e come��a a apresentar seus
Zorgniotti, em Nova Iorque. Baseados
primeiros resultados, ele se sente em
nas experi��ncias anteriores de seus
condi����es de ter uma ere����o natural.
confiss��es 29
"AMICROCIRURGIA
PENIANA SOMENTE ��
FEITA NOS CASOSEM
QUE O P��NIS �� TAO
PEQUENO QUE A
PENETRA����O ��
sultados finais, como tamb��m sobre
IMPOSS��VEL."
os casos de impot��ncia a serem solu
cionados por esta opera����o.
A verdade �� que podemos nos tornar
colegas da Fran��a e da Checoslov��-
otimistas quanto ��s solu����es relati-
quia, eles usam a cirurgia para desviar
vas aos homens que possuem p��nis
a corrente sangu��nea diretamente para
pequeno demais, pois as pesquisas nes-
o p��nis, quando a impot��ncia se d��
te sentido prosseguem com novas pos-
por problemas circulat��rios. Eles sol-
sibilidades na microcirurgia, no contro-
tam duas art��rias que comumente
le hormonal e na manipula����o gen��ti-
conduzem o sangue para o est��mago
ca. A cada dia que passa estamos ven-
(que normalmente recebe mais sangue
do j�� - e veremos ��� mais e melhores
do que seria necess��rio) e ligam-nas
curas para este problema. Mas j�� agora,
em arda um dos lados das bases do
n��s dispomos de um conhecimento
p��nis, garantindo assim o sangue pre-
m��dico e experi��ncia suficiente para
ciso para a ere����o. Os cirurgi��es ga-
assegurar que, qualquer que seja o tipo
rantem que conseguiram ��timos re-
de problema s��rio realmente com ho-
sultados com este tipo de cirurgia
mens de p��nis min��sculos, j�� �� poss��-
em metade dos casos catalogados, mas
vel uma grande ajuda.
ainda �� cedo para se tirar conclus��es
definitivas ��� porque ainda �� pequeno
o n��mero de cirurgias para que se pos-
sa tirar uma acurada id��ia sobre os re-
30 confiss��es
32 confiss��es
confiss��es 33
34 confiss��es
De: Bons Amigos lançamentos
O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.
Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox .Recomendamos !
Lançamento Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:
1 )https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses
Blog:
Este e-book representa uma contribuição do grupo Bons Amigos e Só livros com sinopses para aqueles que necessitam de obras digitais como é o caso dos deficientes visuais
e como forma de acesso e divulgação para todos.
É vedado o uso deste arquivo para auferir direta ou indiretamente benefícios financeiros.
Lembre-se de valorizar e reconhecer o trabalho do autor adquirindo suas obras.
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