domingo, 16 de agosto de 2020 By: Fred

{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº49 NOS FORMATOS : EPUB, TXT E PDF

Com a edi����o n��mero 50,

o pr��ximo n��mero, a sua

CONFISS��ES ��NTIMAS

estar�� comemorando o

3 o . anivers��rio de circula����o.

Com uma surpresa muito

agrad��vel para todos voc��s,

o fiel p��blico leitor da

primeira revista brasileira

inteiramente dedicada ��

informa����o e orienta����o sexual.

P��ra elas, um novo lembrete:

uma li����o de amor os artigos da

nova revista "Nina", que j�� est��

no seu sexto n��mero,

tamb��m nas bancas de todo o

Brasil.

Outro recado muito importante

para todos voc��s: est�� uma

beleza (com um brinde

maravilhoso) o n��mero de

I o . anivers��rio ��� edi����o n �� . 14 ���

da revista "Ponto de Encontro",

que novamente est�� daquele

jeitinho que todos voc��s gostam.





Inicia����o & Timidez sexual

COMO ENCARAR O SEXO COM NATURALIDADE?"

19 anos e ainda n��o

anal �� um ato para evitar a gravidez?

mantive rela����es sexuais com ningu��m.

5 - Existem outros m��todos que n��o

Gostaria de obter alguns esclarecimen-

seja a rela����o anal? 6 - 0 que �� "cami-

tos: 1 - Qual a melhor maneira de saber sinha-de-V��nus"? Qual a sua utilidade

companheira �� virgem? �� s��

se a

e onde se encontra �� venda? 7 - ��s ve-

atrav��s do h��men? 2 - Qual �� o melhor zes, quando assisto a um filme porno-m��todo de evitar uma doen��a ven��rea?

gr��fico ou quando algu��m fala em

3 - O que �� pederasta? 4 - A rela����o rela����es sexuais, meu p��nis fica ereto.

4 confiss��es





Ser�� normal? Sei que eu deveria enca-

mina����es dadas aos homossexuais mas-

rar o sexo com naturalidade, mas n��o

culinos. 4 - Sim, a rela����o anal �� tam-

consigo e n��o sei o que fazer. N��o

b��m um ato para evitar a gravidez, se

falo sobre ele com meus amigos, fico

for praticado com o cuidado de evitar

encabulado diante do assunto, porque

que o esperma n��o escorra para a vagi-

eu o considero um tabu. Ser�� que te-

na. 5 - Existem v��rios m��todos anti-

nho algum problema psicol��gico, pois

concepcionais ��� como a abstin��ncia de

nem vou ��s reuni��es dan��antes? Apro-

sexo nos dias f��rteis da mulher (em ge-

veito a oportunidade para dar-lhes os

ra, 8 dias antes da menstrua����o e du-

parab��ns pela excelente revista que

rante a mesma e 8 dias ap��s), a lava-

fazem e que esclarece tantos jovens

gem ap��s o coito, o dispositivo intra-

como eu." (Curioso)

uterino (D.I.U.), o uso da camisinha-

de-V��nus por parte do rapaz, a p��lula

anticoncepcional, o controle pela

temperatura e outros menos usados.

gradecendo suas am��veis pala-

Mas todos, a n��o ser o primeiro, s��o

vras para conosco, vamos tentar escla-

pass��veis de erro se n��o forem levados

rec��-lo, para que tenha uma maior

com aten����o. 6 - A camisinha-de-V��-

serenidade quanto ��s quest��es de sexo.

nus �� uma pe��a comprada em super-

1 - N��o �� f��cil, ainda mais para um

mercados ou farm��cias, que �� colocada

jovem inexperiente, saber se a sua

no p��nis antes do coito e que tem co-

namorada �� virgem ou n��o. Mesmo o

mo fun����o acolher a secre����o esper-

m��dico, atrav��s de um exame super-

m��tica quando ocorre a ejacula����o.

ficial, n��o pode assegurar o que quer

7 - �� mais do que normal ocorrer a

que seja. Fisicamente, �� o h��men

ere����o ante a vis��o ou imagina����o do

��ntegro que caracteriza a virgindade.

sexo.

No entanto, h�� mo��as que j�� nascem

Tendo em mente que o sexo �� uma

com ele rompido total ou parcial-

coisa natural, espont��nea e que ��

mente. E que nunca tiveram rela����es

parte fundamental do ser humano,

ou contato sexual. Por esta raz��o, ela

voc�� conseguir�� encar��-lo de uma

�� muito mais psicol��gica do que f��sica.

forma mais simples. O contato com

��s vezes, por uma circunst��ncia que

amigos de sua idade, a leitura honesta

independe da garota, como uma queda

e uma boa orienta����o, al��m de uma

violenta ou um estupro, a virgindade

intimidade maior com seu pr��prio

f��sica �� rompida e esta garota permane-

corpo, far��o com que suas inibi����es

ce virgem emocionalmente. Porque

desapare��am. S�� o fato de voc�� mes-

ela n��o fez uma op����o para que seu

mo classificar de tabu indica que ele

h��men fosse rompido. Al��m disto,

j�� n��o �� um tabu para voc��. O tabu

n��o ter��amos um mundo igual para as

n��o �� consciente e nem tampouco

mo��as e os rapazes, n��o �� mesmo? Por-

cr��tico. Voc�� deve freq��entar as

que, sem possuir h��men, h�� rapazes

reuni��es dan��antes que tem evitado,

castos. 2 - 0 ��nico m��todo realmente

pois elas contribuir��o para que voc��

seguro �� a abstin��ncia sexual. Mas h��

se desiniba. Sobretudo, n��o fa��a

uma forma de controle que consiste

nada for��ado.

na escolha detalhada da mo��a com a

qual vai manter rela����o sexual. E o

exame constante de seu organismo.

3 - Pederasta �� uma das muitas deno-





Anatomia do ��rg��o

"N��O TENHO CORAGEM DE MOSTRAR MEU P �� N I S " . . .

rido o seu amadurecimento ps��quico-

emocional, que faria com que voc��

j�� estivesse liberto desta no����o machis-

ta de que o tamanho do p��nis �� fun-

damental para a masculinidade. Caso

isto j�� tivesse acontecido, voc�� hoje

seria um homem feliz, despreocupado

com o sup��rfluo e satisfeito sexual-

mente. Porque j�� teria deduzido e

comprovado na pr��tica que as pro-

por����es do p��nis em nada influem

quanto ao desempenho sexual, quer

do homem, quer da mulher. Segundo

a opini��o dos mais renomados sex��lo-

gos, esta fixa����o no p��nis tem como

origem uma ansiedade no que diz des-

peito ao temor de n��o se conduzir a

contento, �� inseguran��a no que se

refere ao comportamento sexual. Pois

enho por meio desta fazer-lhe

�� nesta ansiedade que voc�� deve se

um pedido no sentido de me enviar

deter, para apurar as causas dela e

algo que fa��a crescer o meu p��nis,

combat��-las. Por maior que seja a

pois j�� tenho 36 anos e sinto muita

publicidade feita ��� e h�� in��meras

vergonha em mostr��-lo para as garotas.

que chegam a convencer os mais

Fico, ��s vezes, contrariado pelo fato

desavisados - em torno de m��qui-

de consider��-lo pequeno demais. Man-

nas, artefatos ou po����es miraculosas,

darei o dinheiro das despesas, seja ele

nada h�� que possa aumentar o p��nis.

qual for." (S. J. da Silva - Draga / MG)

Como n��o temos por norma faltar com

a sinceridade e franqueza para com os

nossos leitores e amigos, achamos por

bem falar mais uma vez a verdade,

atingir a idade adulta e,

ainda que ela destrua as suas esperan-

��as neste sentido. Mas voc�� tem todas

consequentemente, a maturidade t��sica

as condi����es para superar esta ansie-

e org��nica ��� e voc�� h�� muito j�� as atin-

dade e conhecer no sexo todas as ale-

giu ��� , estaciona tamb��m o desenvol-

grias, al��m de poder proporcion��-las

vimento do p��nis concumitantemente

��s suas parceiras.

com todos os ��rg��os do organismo.

Ent��o nada mais h�� a fazer no sentido

de aumentar o seu ��rg��o genital.

Mas, com o amadurecimento f��sico e

org��nico, tamb��m deveria ter ocor-

6 confiss��es





Masturba����o

"N��O CONSIGO O ORGASMO NA MASTURBA����O"

ou muito jovem, feliz nos

quer coisa, mas, quando recorro ��

estudos e no trabalho, mas muito infe-

masturba����o, eu n��o consigo gozar.

liz na vida sexual. Aos sete anos, eu

Nunca tive rela����o com ningu��m e s��

tinha um amigo muito chegado, e, um

sei que sou um pouco normal porque

dia, quando urinamos no mesmo ba-

tenho sonhos er��ticos �� noite e acordo

nheiro, comecei a acariciar o seu p��nis

todo melado, mas estes sonhos s��

e ele o meu, quando mam��e nos pegou

ocorrem raramente. �� psicol��gico ou

brincando desta forma. Fomos ambos

tenho alguma doen��a que est�� me im-

muito castigados e nunca mais nos

pedindo de expelir o esperma diaria-

vimos. Hoje, eu fico excitado por qual-

mente? Ser�� que eu n��o sei me mastur-

confiss��es 7





bar? Ou tudo ter�� uma rela����o com o

voc�� inibe o orgasmo, associando-o aos

que me aconteceu na inf��ncia?" ( Jo-

fatos da inf��ncia. Veja voc�� a terr��vel

vem Esperan��oso - Olinda/Pernambuco)

influ��ncia que as inibi����es, temores,

hostilidades e traumas t��m no sentido

de transformar as fun����es do corpo.

�� o caso da mente dominando a mat��-

ria. Durante o sono, o seu censor cons-

n��o ser que voc�� tenha um

ciente tamb��m est�� dormindo e, assim,

problema de origem org��nica ou ana-

desliga as inibi����es. Incuta sua pr��-

t��mica ��� fimose, por exemplo ��� que

pria mente que o que se passou na in-

esteja dificultando a manipula����o es-

f��ncia �� normal e faz parte da desco-

pont��nea do p��nis, tudo indica que seu

berta do corpo. A rea����o de sua m��e ��

caso tenha ra��zes profundas com os

que foi dr��stica, porque os pais dificil-

fatos que se passaram na inf��ncia. Um

mente est��o preparados para estas

terr��vel sentimento de culpa marcou-o

situa����es. Al��m do mais, n��o calcu-

diante da atitude r��gida de sua m��e, e

lam que suas atitudes venham a pre-

voc�� associou-o com a perda da amiza-

judicar o filho na adolesc��ncia, quando

de de seu companheiro tamb��m. A

ele ir�� dar os primeiros passos no sexo.

partir dos seus sete anos, o sexo passou

l i b e r t o deste sentimento de culpa,

a ser algo pecaminoso e sujo ��� espe-

voc�� chegar�� ao orgasmo naturalmente

cialmente a manipula����o do p��nis ��� ,

e descobrir�� a sua pr��pria maneira de

al��m de representar desgosto e tristeza.

praticar a masturba����o que melhor

Da�� o fato de n��o chegar ao orgasmo,

ir�� satisfaz��-lo.

porque este seria a prova de que algo

de bom pode ser tirado do ato solit��-

rio. Os sonhos er��ticos e a ejacula����o

inconsciente noturna provam que seu

aparelho sexual �� capaz de funcionar

adequadamente. Quando desperto.

8 confiss��es





Sexualidade feminina

"FICAR ASSIM N��O D �� " . . .

em sei bem o que espero des-

ta revista, talvez uma palavra de cari-

nho, um incentivo, um apoio, sei l��.

Que est�� bom, est��, mas ficar assim

n��o d��. Sou uma titia ��� sei que exis-

tem muitas delas ��� mas �� horr��vel

n��o ter sido jamais amada, sem ter

que enfrentar o Inferno de uma vi-

da a dois. Passam-se os anos, passam-

se as esperan��as, os amigos se tornam

mais raros, e eu sempre ao lado da

m��e, rotina ap��s rotina, cama vazia,

muita vergonha e solid��o. Enfim, uma

titia. Como se n��o bastassem os recal-

ques, os complexos e os sofrimentos,

agora que eu deveria esperar um bra-

��o amigo, ao menos dos familiares,

cobram-me. Sim, cobram-me aquele

marido que eu deixei escapar, al��m da

costumeira cobran��a com o olhar,

agora me cobram com palavras, sem

medir as conseq����ncias. Torturam-me,

n��o sei se conscientes do mal que cau-

sam, ou n��o. Em suma, arrependo-me

sinceramente de um ato impensado,

ato que deixou marcas profundas,

mas estou pronta para enfrentar o

mundo ��� o que considero um passo ��

frente ��� para sair �� ca��a do amor. Mas

ent��o olho-me no espelho e constato

que n��o sou nenhuma candidata a

misse. Ao mesmo tempo, penso que

existem pessoas em situa����es piores,

com defeitos f��sicos, que conseguem

dar a volta por cima. Quero viver,

quero amar e ser amada, quero uma

boa vida burguesa, mas como vou con-

seguir isso? Sem amigos, sem nada,

somente o desejo. Por isso pensei em

voc��, porque preciso de quem me

confiss��es 9





apoie, me compreenda e me diga sin-

do lar), como se este fosse tudo e

ceramente se estou certa, se posso al-

aquele nada? E, paradoxalmente, n��o

can��ar o que quero, se �� justo e aceit��-

seria porque, numa sociedade que

vel, depois de tantos anos, uma titia

somente reconhece na mulher a fun-

querer amar, querer come��ar a apren-

����o de procriadora ��� e que, portanto,

der, sem cair no rid��culo. Este rid��culo

TEM que casar, agarrando o primeiro

que eu temo e odeio, este mal que me

macho que estiver �� sua frente ��� , n��o

oprime e me faz sentir ultrapassada.

seria porque nesta "corrida" tudo vale e Fico sem saber se o mais importante ��

todas s��o inimigas mortais? Pior ainda:

sair �� procura de um algu��m, podendo

existe um tempo pr��-determinado para

ou n��o cair no rid��culo, e ainda sofrer

a ca��a, porque, uma vez ultrapassado

mais. E depois desta batalha, ao inv��s

da vit��ria, sofrer uma derrota fragoro-

sa, coisa esta que talvez eu n��o possa

suportar novamente. Mas eu tamb��m

quero dar a volta por cima!" (Solid��o -

Campo Grande)

ua carta vem comprovar que

ningu��m vive sem amar e ser amado,

e que esta necessidade �� t��o forte, t��o

infinitamente poderosa, que pressio-

na decisivamente o ser humano ��� em

quaisquer circunst��ncias ��� na dire����o

do amor. Por isso, este amor �� vital.

Mas, al��m da falta de um algu��m que

a ame e por voc�� seja amado, voc��

carrega e curte os tabus e os precon-

ceitos mais cru��is que a sociedade

mant��m. A palavra "titia", que especi-

ficava a mulher que dispunha de tem-

po para ajudar a irm�� a cuidar dos fi-

lhos, sofreu uma conota����o pejorativa

e desmerecedora, caracterizando um

tipo de mulher imprest��vel, incapaz

de amar e ser amada, justamente o

oposto do que costuma acontecer.

Qual a causa desta altera����o no signi-

ficado da palavra? N��o seria a filosofia

machista e o mesmo comportamento

este tempo, a "pena" imposta �� a de

da sociedade, que desconsidera e me-

viver s��, marginalizada e impedida de

nospreza o trabalho do lar (compa-

ter ilus��es ou sonhos futuros. N��o

nhia, afeto, limpeza, calor humano,

existem novas chances neste p��reo em

doa����o, enfim) caracter��stico das mu-

que at�� o homem �� considerado mer-

lheres, para valorizar o do homem

cadoria de primeira qualidade. Merca-

(tradicionalmente o da profiss��o fora

doria adquirida mediante dinheiro, be-

10 confiss��es





leza, sagacidade, esperteza ou outro

se das pessoas, a princ��pio meio inse-

truque qualquer. ��s "titias", uma pas-

gura, depois com toda a sua capacida-

sagem de ida, sem volta, ao mundo

de de doa����o, com calor humano e

da solid��o. �� claro que esta vis��o de

compreens��o. A juventude �� um esta-

mundo est�� completamente distorcida

do de esp��rito, n��o um ac��mulo de

e injusta! Num mundo de perd��o,

n��meros. O segredo de ser jovem ��

amor e liberdade de escolha, este pris-

manter-se ao par do que se passa com

ma est�� "demod��", vencido pela justi-

voc�� mesma, com a sua cidade, com

��a, bom-senso e at�� pela cultura. Seja

seu mundo; �� estar sempre em cons-

qual for seu erro antigo, j�� passou e, o

tante renova����o. �� manter viva a cha-

que �� mais importante, j�� houve o seu

ma de viver. Escolha uma profiss��o

que preencha os requisitos de suas po-

tencialidades, de seu gosto, que se

adapte �� sua vida sem que voc�� precise

abdicar de suas necessidades e deveres.

Renove a sua apar��ncia f��sica, mude

de penteado, preocupe-se com suas

roupas. Sem dar uma import��ncia prio-

rit��ria, �� claro, escolha roupas que a

fa��am se sentir jovem; ouse um pouco

como est��mulo a si mesma. Procure

combater os tabus, aqueles posiciona-

mentos (como o de solteirona, feia,

envelhecida e, portanto, ultrapassada

para amar) antigos e incultos. Leia

jornais di��rios, revistas s��rias que en-

foquem a mulher de hoje, livros com

id��ias jovens que analisem a socieda-

de de hoje. Ou��a m��sica, fa��a gin��stica

moderna, solte seu corpo, assumindo a

sua identidade, a sua realidade. N��o

tema o rid��culo, porque ele s�� existe

quando h�� ren��ncia de si mesma,

quando voc�� procura parecer aquilo

que n��o ��. Claro que voc�� est�� certa,

amiga leitora, lutando para viver, en-

fim. A vida �� uma constante batalha,

n��o s�� contra as contradi����es da so-

ciedade, mas tamb��m contra nossas

pr��prias contradi����es. D�� hoje mes-

mo o pontap�� inicial para este jogo

fascinante, cujo placar, daqui pra fren-

arrependimento. Dele ficou a experi��n-

te, tende a lhe ser totalmente favor��-

cia e a li����o que o sofrimento a for��ou

vel.

a aprender. Dif��cil ser�� voc�� cair em

outra armadilha, enganar-se novamen-

te. Sem precipita����o e afoba����o, volte

a viver uma vida normal, de passeios,

excurs��es, filmes e teatros. Aproxime-





Homossexualidade

masculina

"ME ACHAVA UM H��TERO RESOLVIDO. DE REPENTE

ACHO QUE SOU H O M O " . . .



endo um editorial de CON-

mas definitivamente. Afirmo-lhes que

FISS��ES ��NTIMAS, constatei que ali

o curitibano tamb��m possui proble-

na primeira p��gina voc��s perguntam:

mas; acontece que, assim como eu,

"Onde est��o as mulheres?". Eu, por

ignoram-nos, n��o sei por qu��.

minha vez, perguntaria: onde est��o os

Ent��o, gente da minha querida Curiti-

curitibanos? �� isso mesmo, gente.

ba, vamos nos orgulhar do pessoal de

Eu tenho experi��ncia pr��pria e sei

CONFISS��ES ��NTIMAS, pois eles

que voc��s s��o sabedores do problema

s��o queridos por todo este imenso

em conseguir um exemplar de qual-

Brasil, vamos agradec��-los participan-

quer revista editada por voc��s, prin-

do das in��meras se����es existentes e

cipalmente no Rio e na Grande S��o

n��o esquecer que esta revista �� t��o

Paulo. No entanto, poucos curitiba-

paranaense quanto n��s. Eu n��o pos-

nos (e paranaenses) ilustram de alguma

suo caixa postal e fico receoso em for-

forma as p��ginas desta maravilhosa

necer meu endere��o, mas gostaria que

revista que �� CONFISS��ES ��NTI-

voc��s me indicassem uma maneira de

MAS, bem como Peteca, Ponto de

receber cartas de quem estivesse in-

Encontro, etc.

teressado em dar-me uma palavra de

Agora, querida Nina, eu pergunto

est��mulo, ou de algu��m que resolveu

a voc��: o curitibano (a) �� t��o bem

um problema igual ao meu, da melhor

informado a ponto de n��o necessi-

maneira, se existe alguma solu����o satis-

ta^ de seus ��timos ensinamentos, ou

fat��ria.

�� muito fechado em si? Creio mais

Sou um jovem de 22 anos, universit��-

na, segunda hip��tese e explico por

rio, um emprego razo��vel numa multi-

que. Dias atr��s eu me encontrava em

nacional, instalada na Cidade Indus-

uma roda de amigos e, n��o sei de

trial, mas que, de algum tempo para c��,

onde nem como, surgiu um papo que

come��ou a perturbar-se com um grave

envolvia essa revista. Todos foram un��-

problema. Ou seja, antes jamais havia

nimes em concordar comigo que

tido problemas de ordem sexual. Ini-

CONFISS��ES ��NTIMAS �� muito le-

ciei satisfatoriamente minha vida hete-

gal, instrutiva, enfim, tudo aquilo

rossexual com a idade de 15 anos, com

que voc��s se propuseram fazer e

uma garota maravilhosa, e estamos na-

est��o fazendo com ��xito. Mas to-

morando at�� hoje; tendo inclusive

dos confessaram que jamais escreve-

pensado em casamento, trabalhando

riam contando os seus problemas.

arduamente para pagar um apartamen-

Eu n��o concordo com eles e, dentro

to adquirido em condi����es, onde eu e

das minhas possibilidades, mostrei a

ela pretend��amos iniciar uma fam��lia

eles que quem escreve �� porque real-

feliz, com compreens��o, carinho e

mente precisa de um conselho de al-

muito amor, como tem sido a vida de

gu��m que esteja em condi����es de auxi-

nossos pais. No entanto, tudo isso

li��-lo de alguma forma. N��o sei se

ficou em segundo plano, desde que me

adiantou, eu s�� sei que pela primeira

foi concedido, pela diretoria da empre-

vez eu estou escrevendo a voc��s, na

sa em que trabalho, um novo auxiliar

esperan��a de ser atendido com urg��n-

para o departamento que dirijo. Como

cia e, se poss��vel, que minha carta

lhes disse anteriormente, jamais tive

fosse publicada na ��ntegra, pois s��

uma rela����o homossexual e nunca

assim muitos curitibanos como eu

me interessei a este n��vel por algu��m

poder��o tomar como base seus ��teis

do mesmo sexo. Tudo come��ou naque-

conselhos para resolver seus proble-

la segunda-feira, quando o vi pela

confiss��es 13



primeira vez. Senti de imediato um

contentamento em t��-lo para traba-

lhar comigo, n��o que ele seja bonito,

mas me agradou.

Mas, como se isso n��o bastasse, ele tam-

b��m sentiu que havia acontecido algo

no seu ��ntimo. As primeiras duas sema-

nas n��o tivemos um contato direto,

tendo-se em vista que ele estava apren-

dendo com um outro meu auxiliar o

que deveria fazer. A partir da��, j�� tor-

nava-se obrigat��rio que fal��ssemos, mas

eu sempre evitava, e, quando isto n��o

era poss��vel, eu n��o conseguia olh��-lo.

Fal��vamos sem quase nos olharmos,

n��o conseguia encar��-lo. �� claro que, a

partir da��, eu precisava de uma respos-

ta para o meu procedimento. Em quem

confiar? �� l��gico que s�� poderia ser na

minha futura noiva, pessoa muito liga-

da em mim. Contei-lhe como tudo ha-

via acontecido, ela ficou um tanto es-

tonteada e juntos chegamos �� conclu-

s��o que eu deveria consultar um ana-

lista e que talvez fosse conseq����ncia da

vida atribulada que levo. Sem desmere-

cer os m��ritos profissionais de determi-

nado analista, n��o cheguei a conclus��o

nenhuma e tudo continuou igual.

Como que regido por uma for��a ocul-

ta, comecei a separar-me de minha na-

morada, at�� que, depois de muito pen-

sar, pedi-lhe que compreendesse minha

decis��o e que nos separ��ssemos por al-

gum tempo;mesmo contrariada, ela ce-

deu. Certa manh��, chegando para o tra-

balho, tive a id��ia de dispensar este ra-

paz, sob a alega����o, perante os meus su-

periores, de neglig��ncia no servi��o.

Qual nada! N��o tive coragem. Uma vez

separado de minha noiva, comecei a

masturbar-me, sempre pensando nele,

e em meu quarto s�� ficava imagin��ndo-

me na cama, eu e ele, em mil poses di-

ferentes. S�� conseguia dormir de ma-

drugada, cansado de tanta masturba����o

e de um dia cansativo. E assim conti-

nuava meu sofrimento.

14 confiss��es



Numa sexta-feira, chovia muito e eu es-

durar? Est�� certo este universit��rio em

tava prestes a sair do servi��o, quando

dizer que esta rela����o �� normal? Se mi-

ele me pediu uma carona at�� o centro.

nha fam��lia e amigos descobrirem?

N��o tive outra sa��da a n��o ser lev��-lo

Qual a melhor forma de contar para

junto comigo. Recusar era uma boba-

minha namorada, fazendo-a entender?

gem e, ao mesmo tempo, n��o havia

Estou pensando em abandonar a facul-

mais ningu��m para nos acompanhar, e-

dade e o emprego e mudar-me para ou-

vitando que viaj��ssemos s��s. Uma vez

tro estado. Longe de tudo e todos, po-

no carro, senti-o tr��mulo, ansioso. Foi

demos come��ar uma vida nova. Por fa-

s�� ent��o que, pela primeira vez, senti

vor, me orientem". .. ("Curitibano In-

condi����es de falar com ele de assuntos

feliz" - Curitiba/Paran��)

que n��o fossem do trabalho. Deu para

perceber que minha presen��a tamb��m

o incomodava, sem saber por que.

Comentei meu desagrado com a chuva.

principal, antes de tudo, para

Ele respondeu que todo final de sema-

todo ser humano que se encontra nu-

na em que ele resolvia algum passeio

ma encruzilhada da determina����o (ou

ou viagem, chovia. Disse-me que iria ��

da redetermina����o) sexual, �� procurar

praia, acampar, mas que agora estava

conhecer bem a sua pr��pria intimidade.

desistindo. Teria de se contentar ape-

Sem d��vida, a participa����o de um bom

nas com um pulo �� discoteca no s��ba-

analista seria de excelente efic��cia para

do �� noite. Indaguei, n��o sei com que

que este encontro com a realidade n��o

finalidade, qual era a discoteca, e ele,

fosse t��o chocante. Por conta pr��pria,

convicto, deu-me nome e endere��o de

essa caminhada tamb��m poder�� ser em-

uma conhecida boate guei. Disse que

preendida com sucesso, desde que se

me esperaria l��. Nada falei, ele nada

eliminem os preconceitos. O precon-

perguntou mais. Deixei-o no centro e

ceito �� que leva a essa auto-rejei����o.

fui para casa.

A grande maioria dos homossexuais se

A id��ia de ir ��quela discoteca torturou-

queixa contra os preconceitos da soci-

me a noite inteira e no dia todo do s��-

edade. Apesar das grandes conquistas

bado. Acabei por ir. E daquele dia em

da nossa cultura ocidental, reconhe-se

diante, n��o nos separamos mais. Amo-

que ainda est��o muito fortes e arraiga-

o loucamente, sei que sou amado. Vi-

das as posi����es contra o homossexua-

vemos intensamente, concordamos

lismo. Mas o principal bloqueio, obst��-

com a rela����o simult��nea/alternada a-

culo a ser vencido, s��o os preconceitos

tivo-passivo, pois sabemos que isso ��

do pr��prio homossexual. �� a sua n��o

maior que nossas for��as. "Algo normal

aceita����o, a auto-rejei����o que se proje-

nos dias de hoje", segundo um univer-

ta no contexto da sociedade. Como a-

sit��rio amigo, de psicologia.

ceitar a situa����o de algu��m que n��o a-

Sou feliz e n��o sou.

ceita a si mesmo? Tudo isso forma um

Acho-me marginalizado perante a soci-

c��rculo vicioso, �� verdade: o homos-

edade , tentamos em comum acabar com

sexual argumenta que essa auto-rejei-

este romance, mas n��o conseguimos.

����o, este preconceito, �� uma heran��a

N��o acho for��as para contar �� minha

cultural secular. Como explicar que em

namorada que troquei-a por um ho-

algumas civiliza����es antigas (basta lem-

mem, que o amo, enfim, que descobri

brar Roma e Gr��cia) o homossexualis-

que sou um homossexual! O que fazer?

mo n��o foi considerado "anormal"?

Continuo assim? At�� quando isso pode

S��o v��rias etapas a serem vencidas, mas

confiss��es 15



enquanto n��o for solucionada, resolvi-

pria designa����o sugere ��� s�� diz respei-

da esta primeira, ser�� imposs��vel sair

to ��s pessoas diretamente envolvidas.

da encruzilhada.

Ou seja: o homossexual e seu parceiro.

Essa situa����o se torna bastante favor��-

Seguran��a e tranq��ilidade, sobretudo

vel quando existe a for��a do amor. N��o

muita coragem, s��o os ingredientes ne-

h�� nada mais forte neste mundo do que

cess��rios para o di��logo com quem

o sentimento de amor que une duas

quer que seja a pessoa que solicitar ex-

pessoas. Nada �� poss��vel contra essa

plica����es. Mesmo n��o havendo essa so-

fortaleza. Raz��o pela qual o jovem da

carta est�� numa posi����o privilegiada.

O encontro consigo mesmo, a auto-a-

ceita����o, a auto-aprecia����o torna-se

mais f��cil nesse empenho m��tuo de

duas pessoas. Depois desse entendimen-

to pessoal, individual e tamb��m no re-

lacionamento a dois, vem o entendi-

mento com o mundo. E a�� tudo se tor-

na muito mais f��cil.

A etapa seguinte ser�� mais um ato de

coragem. Mas, como j�� dissemos in��-

meras vezes aqui nestas p��ginas, assu-

mir n��o significa agredir. Assumir �� a

plena aceita����o no desempenho de sua

verdadeira express��o sexual.

Os ingredientes s��o os mesmos no di��-

logo com a namorada, com a fam��lia,

com os amigos, quando este di��logo se

fizer necess��rio. Ningu��m tem a obri-

ga����o de confessar e discutir sua inti-

midade sexual. Sexo �� intimidade, e

n��o h�� nenhuma necessidade de que se

tome p��blica uma situa����o que s�� in-

teressa a duas pessoas. Tamb��m n��o se

pode ocultar essa defini����o. N��o h�� do

que envergonhar-se: a op����o homos-

sexual n��o �� uma doen��a nem uma a-

normalidade. �� uma op����o que deve

ser respeitada no ambiente do trabalho,

dos estudos, do conv��vio social e no

quadro familiar. As pessoas precisam

aprender a respeitar este assunto, da

mesma forma como se deve respeitar a

vida ��ntima de outra pessoa heteros-

sexual. A menos que o homossexual u-

t��lize seu ambiente de trabalho para a

pr��tica do ato sexual, o que seria con-

den��vel , igualmente,num heterossexual.

De resto, essa intimidade ��� com a pr��-

16 confiss��es





licita����o clara, h�� casos que requerem

�� preciso enfatizar, por mais negativa

esse di��logo, sem adiamentos, sem men-

que seja a rea����o das pessoas, que essa

tiras. Em linguagem clara e franca, se

descoberta e essa op����o s�� poder��o tra-

as pessoas assim o exigirem. N��o h�� na-

zer paz e felicidade ao homossexual.

da que possa envergonhar mais que a

Que s�� dessa forma e nessa posi����o se

dissimula����o. S�� a sinceridade confere

realiza como ser humano. E que, jus-

maior seriedade �� pessoa que dela se

tamente por isso, essa defini����o em dar

utiliza em todos os lances de sua vida.

autenticidade �� sua real condi����o, sua

verdadeira identidade psicossexual, n��o

torna o homossexual uma pessoa "di-

ferente" dos demais seres humanos.

Pelo contr��rio, essa autenticidade vai

torn��-lo muito mais gente do que se i-

magina. E isso �� muito importante.

Raro, pode-se dizer.

Quanto ��s demais d��vidas do leitor, va-

mos pela ordem. No que diz respeito ��

aus��ncia da correspond��ncia de Curiti-

ba, talvez seja pelo fato da Editora es-

tar localizada aqui e os leitores terem o

temor de ser "identificados". Sem d��-

vida, um temor in��til, pois a discri����o,

o sigilo e o respeito �� privacidade cons-

tituem norma severa de nossa editora e

de nosso trabalho.

Para que o leitor receba correspond��n-

cia de outros leitores, estes dever��o pu-

blicar an��ncio na se����o "Ponto de En-

contro", como j�� �� de praxe.

Sobre o modo de agir com sua namo-

rada, ��s amigos e a fam��lia, tudo j�� foi

dito.

Mudar de cidade n��o constitui solu����o.

Muito pelo contr��rio, suas ansiedades

o acompanhariam onde quer que fosse,

mesmo na companhia da pessoa ama-

da. O caminho a seguir �� eliminar essas

ansiedades, esses conflitos e assim vive-

r�� feliz e em paz, aqui ou em qualquer

lugar do mundo. Qualquer lugar do

mundo �� um lugar de paz e felicidade

desde que estejamos em paz e felizes

conosco, no mais profundo de nossa

individualidade.

confiss��es





Homossexualidade feminina

AOS 9 ANOS, O DESTINO ME FEZ M U L H E R " . . .

ofro s�� em lembrar do meu

passado, pois aos 9 anos de idade quis

o destino que eu me fizesse mulher.

Hoje, aos 19 anos, tento ser moderna,

aceitando tudo da vida: sou l��sbica, fu-

mo, vejo filmes pornogr��ficos e revis-

tas er��ticas. Mas sempre arrependo-me

do que fa��o e sinto raiva de mim mes-

ma. Caio numa grande depress��o e, ��s

vezes, quanto estou em plena rela����o

sexual, s�� fico excitada, n��o chego ao

cl��max do prazer. Quando estou s�� na-

morando, sinto uma tal excita����o que

me leva ao prazer. Isto por��m n��o a-

contece quando o lugar n��o �� apropri-

ado. Antes eu pensava que era fria,

mas, quando estou ligada, sai tudo

bem. Agora sinto que existe uma mu-

lher ardente dentro de mim. Ser�� que

vivo porque vejo os outros viverem?

Ou ser�� que n��o sou nada do que ten-

to ser? Diga-me o que eu sou, qual a

origem desta depress��o. Acho que sou

moralista e n��o quero admitir. Tenho

vontade de transar com l��sbica, mas

isso nunca realmente aconteceu. Ser��

que sou normal? Quero amar e ser a-

mada, quero ser feliz um dia! Quero

ter marido e filhos; tenho este direito,

pois tamb��m sou filha de Deus! Falo

assim, mas estou cheia de d��vidas e me-

do!" (S. dos Santos - Padre Miguel/RJ)

claro que voc�� �� filha de Deus,

e tem n��o s�� o direito mas tamb��m a

obriga����o de lutar pela sua felicidade.

Para isso, Ele lhe deu toda a intelig��n-

18 confiss��es





cia e capacidade de racioc��nio, fazen-

n��o, se lhe serve ou n��o. Consumindo

do-a diferente dos outros animais. Ele

e digerindo tudo, sem usar a liberdade

espera que voc�� fa��a uso desta capacida-

que os filhos de Deus t��m de escolher,

de maravilhosa de usar a l��gica, a sua

depois de engolido sem op����o consci-

raz��o. Deu-lhe tamb��m a liberdade de

ente, lhe faz mal. E vem o arrependi-

escolher o que mais lhe fizer feliz. Esta

mento tardio, e aumenta a sua ansieda-

liberdade que voc�� at�� hoje n��o usou.

de, e a sua autopuni����o. Porque n��o

Sua carta nos faz deduzir que procurou

era este tipo de vida que voc��, no fun-

seguir o que �� moderno apenas, o que

do, queria. Vem a depress��o, a raiva,

serve para os que vivem das coisas mo-

o bloqueio que imp��e a si mesma quan-

dernas, sem procurar saber dentre elas

to ao prazer sexual. A mulher ardente

quais as que lhe serviam, as que viriam

existe dentro de voc��, mas n��o est��

a satisfaz��-la: cometeu o erro de mar-

sendo satisfeita porque est�� receben-

char com os p��s dos outros, ao ritmo

do o que n��o quer. Sim, voc�� tem vivi-

que era escolhido pelos outros. Com

do conforme os outros vivem e n��o

a preocupa����o de parecer moderna e

conforme sua pr��pria pessoa gostaria

atualizada, perdeu a sua identidade, es-

de viver. No fundo, n��o �� quase nada

quecendo que, quando se trata de va-

do que tem tentado ser. Quem voc�� ��,

lores pessoais, n��o existe antigo e mo-

somente voc�� tem condi����es de saber,

derno. Existe o que voc�� ��, o que se a-

estudando-se a si mesma com sinceri-

dapta �� sua realidade e o que a faz fe-

dade e bom senso. N��o �� que seja mo-

liz. Dentro das novidades e modismos

ralista: �� que seus valores morais po-

que surgem, �� preciso que voc�� escolha

dem n��o estar condizentes com aque-

o que lhe serve e o que n��o lhe serve.

les que voc�� insiste em adotar. Nestes

Pode ser que nenhum deles venha a lhe

n��o existem modismos, o que se usa

servir tamb��m, e voc�� n��o �� obrigada a

ou o que n��o se usa. Voc�� pode ser

adotar um modelo, seja ele qual for.

uma mo��a atualizada, afinada com o

O fato de rejeitar os modismos n��o faz

seu tempo, sem ser obrigada a se com-

com que voc�� fique antiquada, ultra-

portar com os ��ltimos padr��es de com-

passada, vencida pelo tempo e pelos

portamento. �� uma garota normal que

costumes. Mil vezes, n��o. Se nossos va-

lores, se nossa identidade dependessem

est�� desatinada consigo mesma, apenas.

dos modismos, ser��amos outra pessoa a

Viva conforme tem vontade, dentro

cada momento! Cheque seus valores: o

dos padr��es escolhidos por voc��. O lar,

que vale na vida para voc�� (sentimen-

o marido, os filhos, a profiss��o, ter��o

tos ou coisas materiais, sinceridade ou

que ser aquisi����es suas por livre e es-

embuste, beleza exterior ou firmeza de

pont��nea escolha. As d��vidas e o medo

car��ter, e t c ) . Firme suas convic����es,

existem para ser vencidos por n��s, e

seus pontos de vista a respeito de sua

somente conseguimos venc��-los quan-

vida religiosa, sua filosofia de vida, sua

do temos plena convic����o do que que-

profiss��o futura, etc. Escute a voz da

remos. E s�� sabemos o que realmente

raz��o, perceba suas inclina����es, seus

queremos se pararmos de olhar o que

talentos e sentimentos. O que tem a-

os outros fazem e nos detivermos dian-

contecido �� que, fazendo o que a so-

te de n��s mesmos, para saber o que n��s

ciedade de consumo e a estrutura so-

queremos e precisamos. N��o esque��a:

cial lhe apresenta e coloca em suas

querer �� poder!

m��os, voc�� vem engolindo, sem pro-

curar saber se gosta ou n��o, se quer ou





Sa��de

'MEUS TEST��CULOS S��O REDUZIDOS D E M A I S " . . .

ou um rapaz de 21 anos e

19 anos pela qual estou completamen-

ainda n��o consegui ter minha primeira

te apaixonado. Tenho medo que estes

rela����o sexual. Acho que isto se deve

meus problemas venham a afetar o

ao complexo que tenho com meu p��-

nosso relacionamento. Pe��o que me

nis e com meus test��culos reduzidos.

ajudem e me orientem, se existe algum

Como se isso n��o bastasse, ainda sou

medicamento que possa resolver meu

imberbe e isso me deixa ainda mais

caso. Abra��os." (Um Complexado com

complexado. Tenho uma namorada de

Algumas Esperan��as - Uberl��ndia / MG)

20 confiss��es





odos os adolescentes mostram

da preocupa����o necess��ria com o dese-

preocupa����o natural com o tamanho

jo de masturbar-se, criam problemas de

do p��nis e dos test��culos, tal qual se

superioridade, de culpa e de medo de

preocupam com o desenvolvimento de

algum dano f��sico. Os adolescentes

seu corpo inteiro. Est��o sempre com-

levam muito tempo para familiariza-

parando, disfar��ada ou abertamente,

rem-se com as altera����es pelas quais

com os companheiros da mesma idade

seus corpos passam, independente da

tranq��ilidade que se lhes possa dar. No

entanto, insistimos que o tamanho dos

��rg��os genitais n��o tem significa����o

alguma no prazer sexual nem do ho-

mem nem da mulher. �� mais prov��vel

que a sua ansiedade seja de origem

emocional quanto ao envolvimento

afetivo e sexual que est�� tendo com a

sua namorada. Portanto, seus temores

na realidade nada t��m a ver com o ta-

manho dos test��culos ou do p��nis, e

sim quanto ��s conseq����ncias que este

relacionamento afetivo ir�� lhe trazer

sob o ponto de vista sexual. Aos 21

anos, seu desenvolvimento f��sico j��

atingiu a maturidade e, portanto, as

propor����es definitivas. Estas propor-

����es podem n��o ser as ideais, mas s��o,

sem d��vida, mais do que suficientes

para que voc�� atinja e proporcione

atrav��s delas muito prazer. N��o se

mede masculinidade pelo tamanho dos

genitais e n��o h�� medidas padroniza-

das para garantir este prazer, porque

ele ultrapassa o comprimento, a es-

pessura, o di��metro enfim. O desem-

penho sexual est�� acima destas parti-

cularidades. A impress��o de p��nis

grande, sin��nimo de homem potente,

�� uma das muitas reminisc��ncias do

machismo e n��o da masculinidade. Por

ser superficial, o machismo se preocu-

pa com as apar��ncias e n��o com a

ess��ncia. Permanecendo bem informa-

a respeito do tamanho e forma do cor-

do e tendo em mente sempre uma evo-

po, acerca das proezas f��sicas e men-

lu����o no seu relacionamento, voc�� n��o

tais que realizam ��� o que n��o deixa de

ter�� problemas de ordem sexual.

ser compreens��vel, se levarmos em con-

ta as altera����es not��veis que o corpo

sofre. Ainda mais: o despertar de im-

press��es sensuais com grande pujan��a

nos genitais em desenvolvimento, al��m

confiss��es 21





Emocional

'ESTOU A PONTO DE COMETER UM RAPTO". . .

ou muito jovem e estou lhe

de. Estou sendo dominado por minha

escrevendo esta porque me encontro

mente a ponto de cometer um rapto

em estado de desespero. Pela manh�� e

e praticar atos sexuais. Ao ver mulhe-

�� tarde estudo mitologia, paleontolo-

res nuas e seminuas em calend��rios, na

gia, antropologia e filatelia. Meus pais

tev��, nas revistas, fico totalmente do-

e irm��os me julgam muito educado e

minado por estes impulsos que tanto

sou conhecido por boa parte da po-

procuro evitar. N��o sei mais o que

pula����o de meu bairro como um semi-

fazer, porque, se eu chegar a raptar

santo. Mas tenho medo de que venham

uma garota, minha fam��lia e eu fica-

a descobrir minha outra personalida-

remos desmoralizados. N��o posso

22 confiss��es





recorrer a uma prostituta por causa

da minha pouca idade e n��o tenho

nem irm��os, nem amigo algum e nem

meus pais para me ajudarem. Ajudem-

me, para que eu n��o fique uma pessoa

desonesta e completamente errada.''

(R. S. dos Santos - Divin��polis / MG)

por que recorrer a um rap-

to e come��ai sua vida sexual num pris-

ma de subterf��gios e viol��ncia? Sendo

um jovem t��o preocupado em crescer

cultural e espiritualmente, n��o acha

que de nada valeria uma vida sexual

ali��s voc�� j�� deve ter percebido com a

turbulenta, em total disparidade com o

intelig��ncia que possui. O seu lado

resto de sua personalidade? Vamos ver

sexual o est�� surpreendendo bem mais

se voc�� mesmo se acha em condi����es

do que deve estar aos que o rodeiam.

der, partir para o relacionamento se-

�� que voc�� est�� despertando para o

xual com o sexo oposto, antes que vo-

sexo como parte integrante de sua

c�� se deixe levar por um destes irresis-

personalidade. Encare-o pois de uma

t��veis impulsos que parecem incontro-

maneira positiva e normal, pois estes

l��veis! Acredita-se que um jovem este-

sentimentos e impulsos n��o ferem em

ja emocionalmente preparado para ter

nada sua conduta. Mas n��o procure

rela����es sexuais desde que haja conse-

passar a imagem do semi-santo, e sim

guido resolver bem ��s seguintes tarefas:

ser um homem normal com as suas

1 - Modificar a natureza das rela����es

caracter��sticas pr��prias mas em conso-

pai/filho para um relacionamento adul-

n��ncia com seus semelhantes. Os sex��-

to/adultos. 2 - Desenvolver um senti-

logos modernos, em sua maioria,

aconselham a pr��tica da masturba����o

mento confort��vel de sua identidade

nesta fase em que voc�� se encontra,

sexual como homem em nossa socieda-

quando a tens��o sexual toma-se in-

de. 3 - Criar um sistema de valores que

suport��vel. E, principalmente, muito

seja adaptado a si mesmo como indi-

relacionamento humano com pessoas

v��duo. 4 - Desenvolver a capacidade de

de todas as faixas et��rias, mais espe-

estabelecer uma intimidade real com

cialmente com jovens de ambos os

algu��m fora de sua fam��lia. Por a�� voc��

sexos. Passeios nas horas de lazer,

pode imaginar quanta gente que n��o se

muito esporte e comunica����o, pa-

encontra em condi����es e que se lan��a

quera �� vontade. Encare o sexo como

em relacionamentos sexuais sem que

algo gratificante e ben��fico, que n��o

apresentem um m��nimo de preparo

causa traumas nem sentimentos de cul-

emocional para tanto. �� que a resolu-

pa, n��o incita �� viol��ncia, nem a fugas

����o de todas as tarefas acima mencio-

de esp��cie alguma.

nadas leva tempo e ultrapassa a puber-

dade (exatamente o per��odo em que

voc�� se encontra agora). Portanto, n��o

seria de b o m senso lan��ar-se em aven-

turas de rapto ou coisas que tais, como

confiss��es 23





INFORME-SE SOBRE OS MAIS RECENTES

TRATAMENTOS M��DICOS PARA

AUMENTAR O P��NIS QUE N��O

CONSEGUE A PENETRA����O, DEVIDO

AO SEU REDUZID��SSIMO TAMANHO, E

AS FORMAS DE COMBATER A

IMPOT��NCIA. NESTE ATUALISSIMO

ARTIGO, A ESCRITORA AMERICANA JAN

DAILEY, COM SEU CONHECIMENTO PSICOL��GICO, TRAZ ALGUMAS

ESPERAN��AS ��S VITIMAS DAS PROPOR����ES.

Socorro para o p��nis





pequeno





p��nis capaz de desempe-

ria, em relativo sucesso. Esta volta

nhar satisfatoriamente �� essencial para

ao funcionamento normal pode ser





que qualquer homem possa desfrutar


obtida gra��as �� capacidade e incr��-

de uma vida sexual gratificante e sau-

vel per��cia do cirurgi��o, especial-

d��vel. Como sabemos, as queixas mais

mente se levarmos em conta que a

comuns nos consult��rios m��dicos e

ere����o depende da dilata����o das ar-

nas cadeiras dos psicanalistas referem-

t��rias ao mesmo tempo que ocorre a

se �� impot��ncia, ao p��nis muito peque-

constri����o das veias. Este �� o meca-

no para que se complete a penetra����o,

nismo que faz com que �� ��rg��o se

a um p��nis machucado ou ferido.





encha de sangue.


T��cnicas cir��rgicas muito recentes a

respeito de implantes e da manipula-

ALGUMAS POLEGADAS A MAIS

����o dos vasos sangu��neos t��m sido

descobertas e postas em pr��tica oca-

Muito mais surpreendente �� a cirur-

sionalmente. S��o microcirurgias ela-

gia que visa o aumento do p��nis, mas





boradas para minorizar o sofrimento


a comunidade m��dica s�� a pratica

daqueles que precisam de ajuda,

nos casos em que o tamanho do ��r-





devido aos problemas graves que


g��o �� t��o reduzido que o ato sexual

eles enfrentam com o tamanho redu-

com a penetra����o se torna imposs��-

zido de seu p��nis. Se antes estes

vel, pois quase n��o h�� comprimento

problemas eram insol��veis, hoje j��

peniano para que a penetra����o possa

podem ter uma solu����o, ainda que

ser feita. A pr��tica sexual assim se

dolorosa e com riscos de n��o ser

torna enfadonha e frustrante para





bem sucedida.


ambos os parceiros. Depois do aumen-

Usando modernas t��cnicas microci-

to do p��nis, o ato sexual pode se

r��rgicas, o p��nis problem��tico pode

tornar agrad��vel, mesmo com a perda

ser aumentado de uma a duas e meia

das gl��ndulas da cabe��a do p��nis, que

polegadas, segundo as afirma����es do

t��m que ser retiradas. A pioneira das

Dr. Julius H. Winer, um urologista e

cirurgias para o aumento do p��nis foi

cirurgi��o de Beverly Hills, na Calif��r-

feita no ano de 1938 em Viena, e j��

nia. Este m��dico �� um pioneiro no uso

era adotada a mesma t��cnica - agora

de microsc��pio e foi o primeiro cirur-

desenvolvida e aperfei��oada pelo Dr.

gi��o a relatar o ��xito obtido numa re-

Winer - em 1950. O p��nis pequeno

vers��o de vasectomia durante o ano de

pode ser aumentado por meio de

1959, a qual permitia aos homens este-

tr��s etapas:

rilizados por esta cirurgia anterior-

1 - Por meio de uma suspens��o feita

mente sofrida serem novamente capa-

entre a base do p��nis e a parede retal,

zes de procriar. Tal fa��anha foi conse-

a qual permite que o ��rg��o possa ser

guida com a religa����o dos terminais





aumentado em mais uma polegada


dos canais condutores de esperma que

al��m do seu tamanho normal. 2 - A





haviam sido cortados. Este mesmo


coluna do corpo cavernoso �� deixa-

processo tem sido posto em pr��tica

da solta de um lado e puxada at�� a

para resolver o problema da amputa-

parte final do p��nis, que ganha apro-

����o do p��nis. �� raro que uma pessoa





ximadamente uma polegada com este


veja um p��nis amputado, mas isto

recurso. Substitui-se a uretra, com o

ocorre vez por outra, e as cirurgias

cirurgi��o tirando um pouco de pele





desenvolvidas pelo processo do Dr.


da parede abdominal do paciente, que

Winer t��m resultado, em sua maio-

�� enrolada num tubo at�� ficar pronta

confiss��es 25





qualquer cirurgia que se fa��a, al��m do

��bvio risco de que ela poder�� n��o dar

"PESSOAS QUE

certo e, portanto, n��o resolver�� o

ENFRENTAM PROBLEMAS

problema. Cabe ao cirurgi��o analisar

COM P��NIS MIN��SCULOS

todas as circunst��ncias e as necessida-

PODEM USUFRUIR DAS

des b��sicas do paciente, para ent��o co-

T��CNICAS DA

locar a ele, aos pais e �� companheira

MICROCIRURGIA E

(quer seja esposa, noiva ou parceira

OBTER ��XITO."

sexual) ao par da situa����o real, para

que eles possam tomar suas pr��prias

decis��es. As quatro cirurgias comple-

para o transplante de um novo t��rmi-

tas feitas pelo Dr. Winer, e a quase

no do p��nis. 3 - Outra polegada pode

dezena de outras parciais tamb��m por

ser obtida com a separa����o do peque-

ele realizadas, obtiveram um amplo

no p��nis do escroto, conseguindo-se





sucesso. Todos os pacientes ficaram


ainda dar ao ��rg��o uma apar��ncia

gratos a ele, pois nada mais almejavam

mais normal. Este recurso �� adotado

que conseguir efetuar uma penetra����o,

mais por raz��es est��ticas, mas n��o

por mais dificultosa que esta viesse a

se pode ignorar que muitos homens

ser. No caso de um beb�� nascido com

querem se sentir orgulhosos da apar��n-

cia f��sica de seu p��nis. Esta opera����o

�� a mais simples, pois �� externa apenas.

Ela consiste no corte e na sutura do

saco escrotal no ponto em que ele mer-

gulha no p��nis, soltando-o para uma

polegada al��m do p��nis.

Depois destes percal��os, o paciente

ter�� um p��nis muito eficiente, com

duas ou tr��s polegadas a mais do que

anteriormente tinha, ao passo que an-

tes ele possu��a um peda��o de ��rg��o

in��til e embara��ador. Qual �� o m��nimo

de tamanho exigido para seu ��rg��o,

para voc�� ser considerado apto para se

candidatar �� cirurgia do Dr. Winer? A

condi����o primordial �� que seu p��nis

n��o atinja nada al��m da parede abdo-

minal - um "coto", na g��ria popu-

lar - tomando imposs��vel a penetra-

����o, qualquer que seja a posi����o ten-

tada. N��o se tem uma id��ia exata do

n��mero de homens que t��m este tipo

de problema, mas eles n��o s��o t��o in-





comuns assim.


QUAIS S��O OS RISCOS

DESTA CIRURGIA?

Sempre existe um risco de vida em

26 confiss��es





um "coto" no lugar do p��nis sem que

se possa avaliar a sua potencialidade

hormonal, a crian��a deve ser observada

"�� BEM VERDADE QUE O

em sil��ncio at�� chegar aos 8 anos de

TRAJETO PARA CHEGAR

idade, quando ent��o �� indicada uma

A UMA MELHORA OU

consulta a,um cirurgi��o. A decis��o

CURA TOTAL �� LONGO E

final depender�� do desenvolvimento

DOLOROSO, MAS

da crian��a e da resposta que ela der

TAMB��M





ao tratamento clinico. Quase sempre


ESPERAN��OSO."

a cirurgia reparadora �� adiada, para

que seja feita na puberdade. Cada uma

a sofrer este processo. Se uma crian-

das tr��s etapas da cirurgia ser�� feita

��a foi ensinada desde pequena a per-

em hora e meia ou duas horas, e s��o

tencer a um sexo determinado, difi-

t��o raras que s��o poucos os cirurgi��es

cilmente concordar�� com uma mudan-

no mundo que t��m gabarito para fa-

��a. �� bem maior a possibilidade de

z��-las. O Dr. Ronald Swerdloff um





que nunca venha a concordar.


endocrinologista que �� uma autorida-

de na cirurgia do minip��nis e trabalha

A CURA DA IMPOT��NCIA

no Centro M��dico de Torrance, na

Calif��rnia, diz que �� necess��ria uma





A impossibilidade de conseguir uma


avalia����o completa do desenvolvimen-

ere����o geralmente se toma um proble-

to hormonal, heredit��rio e gen��tico

ma desmoralizante para alguns ho-

dos pacientes. Os fatores f��sicos

mens, por raz��es tanto psicol��gicas

tamb��m s��o importantes na hora de

como org��nicas. Caso a psicoterapia





fazer um levantamento detalhado da


ou a descoberta de um parceiro sexual

situa����o do paciente. No passado, as

adequado - ou ainda exista um pro-

crian��as nascidas com estas deforma-

blema f��sico irremedi��vel - n��o d��m

����es genitais tinham seus ��rg��os remo-

certo, resta ao homem o recurso de

vidos j�� ao nascer e, uma vez castra-

uma pr��tese peniana (um p��nis artifi-

das, cresciam como meninas. Elas en-

cial a ser implantado cirurgicamente).

t��o seriam consideradas assexuadas e

A seguir, daremos as tr��s opera����es

se submeteriam, pela vida afora, a

que s��o usadas nestes casos:

uma s��rie intermin��vel de tratamentos

1 - A cirurgia de Pearman, que requer

hormonais. S��o dedicados hoje muito

a implanta����o do p��nis com o uso do

estudo e um tempo bastante grande no

silicone com meia polegada de di��me-

que se refere �� possibilidade de uma ci-

tro. Infelizmente, a rigidez deste mate-

rurgia para estes beb��s incomuns, in-

rial tem causado uma eros��o na uretra,

clusive os hermafroditas (indiv��duos

e sabe-se de casos em que ele se rom-

com as caracter��sticas masculinas e fe-

peu. 2 - O segundo tipo de cirurgia, in-

mininas). Quando se trata de um meni-

ventada por Small e Carrion, implan-

no que deve ser revertido para menina,

ta dois suportes de silicone, um em

a fim de poder funcionar sexualmente

cada corpo cavernoso, em ambos os

de uma forma normal, ter�� que ser

lados da coluna. A ere����o do p��nis

moldada uma vagina que correr�� o

est�� sempre presente, e este recurso

perigo de infeccionar ou fechar o ori-

apresenta a desvantagem de ter que ser

f��cio. Segundo os cirurgi��es habitua-

manipulado ao vestir, de atrapalhar a

dos a lidar com opera����es em trans-

naturalidade do indiv��duo, al��m de fi-

sexuais, as vaginas artificiais tendem

car sujeito a choques e batidas doloro-

confiss��es 27





"SEGUNDO AS

AFIRMA����ES DE UM DOS

MAIORES UROLOGISTAS,

O DR. JULIUS WINER,

O P��NIS PROBLEM��TICO

PODE SER AUMENTADO

EM AT�� DUAS

POLEGADAS."

sas. 3 - Desde o ano de 1973, quando

Scott, Bradley e Timm inventaram a

mais revolucion��ria, e hoje mais ado-

tada, pr��tese peniana, os cirurgi��es

v��m implantando um sistema hidr��uli-

co. S��o dois expans��veis cilindros de

silicone que s��o inseridos dentro do

p��nis, em ambos os lados dos corpos

cavernosos. Um recipiente de liga����o

�� colocado embaixo do m��sculo abdo-

minal e uma bomba de inflar e desin-

flar �� implantada no saco escrotal. A

manipula����o �� simples, para fazer a

ere����o dos tubos no p��nis, preparando-

o para um eficiente relacionamento

sexual.





Embora esta cirurgia apresente um


��ndice de sucesso que pode ser cata-

logado de 90 a 95%, pode ser que

se torne necess��ria uma segunda ope-

ra����o para corrigir complica����es tais

como uma falha no mecanismo de

bombear ou a m�� implanta����o de um

dos cilindros, que pode fazer com que

o p��nis penda para um dos lados.

Antes de fazer esta cirurgia, �� necess��-

rio um levantamento do estado geral

do paciente, incluindo a hist��ria de sua

da parceira habitual do paciente ��

impot��ncia, uma revis��o urol��gica,

essencial. Mesmo que a causa da im-

condi����es gerais de sa��de, uma entre-

pot��ncia n��o seja psicol��gica, a opera-

vista psiqui��trica, testes noturnos com

����o n��o �� indicada se o paciente n��o

uma m��quina especial de medir o volu-

tiver dado uma boa resposta aos testes

me do p��nis (com a finalidade de cons-

psiqui��tricos e ao tratamento com a

tatar a intumesc��ncia que ocorre du-

psicoterapia. �� poss��vel que este pa-

rante o per��odo de sono. Se n��o hou-

ciente venha a melhorar sua conduta

ver ere����o noturna, ent��o a causa da

mental assim que ele comece a expe-

impot��ncia �� f��sica. O consentimento

rimentar ere����es resultantes da psico-

28 confiss��es





"TODAS AS CIRURGIAS

COM P��NIS AMPUTADOS

T��M DADO RESULTADOS

AMPLAMENTE

SATISFAT��RIOS GRA��AS

A PER��CIA DOS

CIRURGI��ES."

Maiores detalhes sobre a pr��tese pe-

ruana podem ser encontrados no novo





livro de Alex Comfort denominado


"As Conseq����ncias Sexuais da Incapa-

cidade" (Sexual Consequences of Ina-

bilityj, que apresenta um capitulo

especial sobre o tema, redigido por um

dos maiores urologistas contempor��-

neos, o Dr. William L. Furlow, da Cli-





nica Mayo. Os problemas enfrentados


por homens com altera����es e les��es

de espinha dorsal ou paralisia - e que

n��o podem satisfazer suas parceiras

numa forma de relacionamento natu-

ral ��� podem ser resolvidos com o

uso de p��nis artificiais, embora sua

pr��pria tens��o sexual tenha que ser

aliviada com o uso da vagina artifi-

cial. Na maioria das vezes, o p��nis ar-

tificial vem acompanhado de um vibra-

dor em sua parte de cima, o qual d��

ao homem a sensa����o de ser potente

outra vez. Com este recurso �� muito

mais excitante e completa a resposta

da parceira - que geralmente chega ao

orgasmo total, muito mais do que

com beijos, atitudes linguais ou cari-

cias apenas. Tamb��m pode dar bom

resultado uma estimula����o psicol��gica

terapia por ele testada, e a tend��ncia

acompanhando o tratamento, fazendo

�� que seu bloqueio e suas inibi����es

uso de filmes er��ticos e de uma efi-

venham a desaparecer. �� costume

ciente literatura. Uma nova forma de

acontecer isso quando o homem usa um

corrigir a impot��ncia vem sendo tam-

p��nis artificial externo apenas, com a

b��m empregada pelos cirurgi��es Dr.

finalidade de satisfazer a sua parceira.

Mitchell Edson e Milorad Jevtich, am-

�� medida que o tratamento psiqui��tri-

bos em Washington, e pelo Dr. Adrian

co progride e come��a a apresentar seus

Zorgniotti, em Nova Iorque. Baseados

primeiros resultados, ele se sente em

nas experi��ncias anteriores de seus

condi����es de ter uma ere����o natural.

confiss��es 29





"AMICROCIRURGIA

PENIANA SOMENTE ��

FEITA NOS CASOSEM

QUE O P��NIS �� TAO

PEQUENO QUE A

PENETRA����O ��

sultados finais, como tamb��m sobre

IMPOSS��VEL."

os casos de impot��ncia a serem solu

cionados por esta opera����o.

A verdade �� que podemos nos tornar

colegas da Fran��a e da Checoslov��-

otimistas quanto ��s solu����es relati-

quia, eles usam a cirurgia para desviar

vas aos homens que possuem p��nis

a corrente sangu��nea diretamente para

pequeno demais, pois as pesquisas nes-

o p��nis, quando a impot��ncia se d��

te sentido prosseguem com novas pos-

por problemas circulat��rios. Eles sol-

sibilidades na microcirurgia, no contro-

tam duas art��rias que comumente

le hormonal e na manipula����o gen��ti-

conduzem o sangue para o est��mago

ca. A cada dia que passa estamos ven-

(que normalmente recebe mais sangue

do j�� - e veremos ��� mais e melhores

do que seria necess��rio) e ligam-nas

curas para este problema. Mas j�� agora,

em arda um dos lados das bases do

n��s dispomos de um conhecimento

p��nis, garantindo assim o sangue pre-

m��dico e experi��ncia suficiente para

ciso para a ere����o. Os cirurgi��es ga-

assegurar que, qualquer que seja o tipo

rantem que conseguiram ��timos re-

de problema s��rio realmente com ho-

sultados com este tipo de cirurgia

mens de p��nis min��sculos, j�� �� poss��-

em metade dos casos catalogados, mas





vel uma grande ajuda.


ainda �� cedo para se tirar conclus��es

definitivas ��� porque ainda �� pequeno

o n��mero de cirurgias para que se pos-

sa tirar uma acurada id��ia sobre os re-

30 confiss��es





32 confiss��es



confiss��es 33



34 confiss��es







De: Bons Amigos lançamentos 


O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.   
 
REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº49

Revista doada por Adeilton  e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox .Recomendamos !

Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  

Blog:



Este e-book representa uma contribuição do grupo Bons Amigos e Só livros com sinopses  para aqueles que necessitam de obras digitais como é o caso dos deficientes visuais 

e como forma de acesso e divulgação para todos. 
É vedado o uso deste arquivo para auferir direta ou indiretamente benefícios financeiros. 
 Lembre-se de valorizar e reconhecer o trabalho do autor adquirindo suas obras.

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