sábado, 12 de setembro de 2020 By: Fred

{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº51 NOS FORMATOS : EPUB ,PDF E TXT

Com esta edi����o, ingressamos

no quarto ano de exist��ncia de

CONFISS��ES ��NTIMAS. Es-

peramos que voc�� esteja apre-

ciando cada vez mais a sua re-

vista de informa����o e orienta-

����o sexual.

Para dar seu parecer, a�� est�� a

se����o "Opini��o". Escreva di-

zendo tamb��m se gostou da

id��ia do poster central, publi-

cado na edi����o de anivers��rio,

o n��mero anterior, 50.

Sua palavra �� muito importan-

te para todos n��s. Escreva.SB"!

I N D I C E : 4 - S e x u a l i d a d e

Feminina/8 ��� Masturba����o/

12 ��� Inicia����o Sexual/

14 ��� Homossexualidade

Masculina/18 ��� Emocional/

22 - Sa��de/26 - Depoimento/

32 ��� Ponto de Encontro/

34 ��� Opini��o.





SEXUALIDADE

FEMININA

"NADA SEI SOBRE S E X O " . . .

"SOU UMA PROSTITUTA SEM V A L O R " . . .

Estou vivendo desesperada, o choque que recebeu ao constatar a pois pratico a prostitui����o e

homossexualidade de seu marido ��� so-

n��o me encontro sexual e sen-

mado ao sentimento de ter sido cruel-

timentalmente. Sei que mi-

mente enganada por ele ���, fez com

nha carta �� um verdadeiro lamen-

que voc�� se deixasse conduzir para o

to em viver. Aos 16 anos. casei com

caminho mais f��cil aos seus olhos,

um rapaz que, somente muito tem-

mas, na verdade, o mais dif��cil dentre

po depois, descobri ser homosse-

todos. Buscando desesperadamente

xual. Isto me tirou todo o incenti-

amor numa estrada em que ele n��o ��

vo em acreditar nos outros homens;

plantado, voc�� acabou por colher ape-

ent��o comecei a sair com homens os

nas desamor e desrespeito. Portanto,

mais diferentes, para ver se encontrava

tem procurado num ambiente errado

um parceiro que me satisfizesse sexual-

algo que para voc�� �� fundamental e

mente, o que at�� hoje n��o consegui.

vital. Resta-lhe sair deste caminho,

Cheguei �� conclus��o de que fui pre-

retomar a estrada certa. N��o se auto-

parada para fazer sexo amando al-

puna por ter sido ing��nua e enganada.

gu��m, sendo tamb��m correspondida.

Essa autopuni����o est�� sendo represen-

Mas n��o consigo achar um homem que

tada na atitude de n��o se entregar ao

me leve a s��rio, embora saiba que sou

orgasmo. Est�� sendo uma autodefesa

bonita e atraente. Quando fa��o sexo,

para que voc�� n��o volte a sofrer como

vejo que estou sendo usada como v��l-

antes. A consci��ncia de sua situa����o

vula de escape sexual e n��o consigo

- muito triste, realmente ��� voc�� j�� ad-

chegar ao orgasmo. Vem sempre �� mi-

quiriu. Tenha o que tiver, seja o que

nha cabe��a a lembran��a dos pontos

for, nada vale no meio em que tem vi-

negativos que uma mulher tem com a

vido. O desencanto, o amadurecimen-

prostitui����o. Cara Nina, ajude-me a

t o , a realidade da vida j�� chegaram.

sair dessa melancolia! Ser�� que ainda

Portanto, o caminho que voc�� quer,

irei encontrar um homem que me fa��a

precisa e deve escolher est�� tra��ado.

feliz sexual e sentimentalmente? Se al-

Desligue-se definitivamente de seu

gu��m, por acaso, se comover com o

ex-marido, deixando-o levar a sua

meu caso e quiser o meu endere��o, eu

pr��pria vida. Comece a pensar numa

dou total consentimento para que vo-

profiss��o decente, que a fa��a retomar

c�� forne��a a ele, pois n��o quero mais

viver de prostitui����o. Para mim, ela

o respeito a si mesma, por mais sim-

n��o vale mais nada." (S. Rodrigues da

ples que seja essa profiss��o. Que seja

Silva - Fortaleza / CE)

digna - que a enobre��a. Uma vez recu-

perado o seu amor-pr��prio e a sua

dignidade, atrav��s de uma profiss��o de-

cente, poder�� abandonar a prostitui-

Q uando uma pessoa ��� cons- ����o. Deve faz��-lo j�� e agora, numa for-ciente ou inconscientemen-

te convic����o, independente dos empe-

te ��� , ao inv��s de ser e agir

cilhos que possam surgir. N��o pense

como pessoa, passa a ser em mudar de patr��o, para largar a

um objeto, qualquer que sejam as

sua atual maneira de viver. N��o �� ne-

circunst��ncias, ela se v�� numa infeli-

cess��rio e nem correto "apenas pular

cidade sem limites, pois n��o h�� dinhei-

de galho". O abandono da prostitui-

ro, posi����o social ou outro bem mate-

����o n��o deve ficar na depend��ncia de

rial que compense o seu sacrif��cio.

arranjar um parceiro que se adapte ��s

Desorientada, em plena adolesc��ncia,

suas necessidades, num amor total, se-





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xo e sentimento, corpo e alma. E pre-

"NADA SEI SOBRE SEXO"

ciso que o corte seja feito por voc��

interior e exteriormente, sem muletas

(um outro homem) de esp��cie alguma

na hora do corte. Somente assim voc��

realmente colocar�� um fim em sua vida

atual e um in��cio de ouro na outra.

N��o se assuste com as minhas

palavras, mas acontece que

vou me casar e n��o sei quase

nada a respeito do sexo. Gos-

taria que voc�� me respondesse ��s se-

guintes perguntas: 1 - O que �� sexo oral?

2 - Como saber se um homem nunca

teve rela����es sexuais? 3 - �� verdade que

as p��lulas anticoncepcionais causam

doen��as? 4 - O que �� o coito? 5 - Co-

mo excitar um homem? 6 - O que ��

ere����o? (Garota Confusa - Gurupi/GO)

C ada carta como a sua que che-

ga ��s nossas m��os, nos deixa

mais satisfeitas e confiantes de

que estamos prestando aux��lio

aos que necessitam. Ao inv��s de assusta-

das, ficamos felizes. Voc�� est�� no cami-

nho certo, buscando informa����o sexual.

Vamos ��s respostas: 1 - O sexo oral ��

um tipo de sexo praticado quase sempre

para auxiliar o ato sexual antes da pe-

0 ideal seria uma mudan��a radical, netra����o. No entanto, h�� casais que com um emprego novo, numa cidade

recorrem a ele apenas quando n��o

nova ou um outro estado at��. Vida

desejam completar o ato sexual. �� as-

nova, outras plagas. �� claro que voc��

sim denominado porque consiste no

encontrar�� quem a compreenda e ame

emprego da l��ngua, dos l��bios e das

como voc�� precisa. Parta para encon-

m��os, e contribui para a excita����o

tr��-lo "nel mezzo dei camin", como

de ambos os parceiros, podendo lev��-

diria o poeta Olavo Bilac. Sim, porque

los ao orgasmo sem penetra����o. A

por certo ele estar�� no meio do cami-

manipula����o �� feita atrav��s do to-

nho novo que voc�� ir�� trilhar. Encer-

que no corpo de cada um dos par-

re definitivamente o seu passado, s��

ceiros, al��m dos beijos e car��cias

voltando a mencion��-lo quando o na vagina, no p��nis, nos test��culos amor de sua vida estiver pronto a assu-e nos grandes e pequenos l��bios. Para

mir um compromisso com voc��. Con-

alguns casais, o sexo oral serve como

te-lhe as circunst��ncias ent��o, os fa-

uma forma de evitar filhos. 2 - N��o

tos e a imaturidade que a conduziram

h�� uma forma precisa para avaliar se

ao erro, assim como a disposi����o ina-

um homem �� casto (virgem) ou n��o.

bal��vel de n��o voltar a errar.

3 - Existe um risco de c��ncer para as

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costumam cham��-la de tes��o. Por

que um p��nis ereto fica teso, duro.

Existe uma estimula����o simp��tica (do

nervo simp��tico) a partir de um centro

medular p��lvico e uma vasodilata����o

s��bita que provoca a ere����o. H�� tam-

b��m um mecanismo vascular. S��o duas

art��rias e uma veia, ao contr��rio do

restante do organismo, onde existe

uma art��ria para cada veia. N��o es-

que��a, por��m, que o mais importan-

te, para um relacionamento sexual

mulheres que consomem anticoncep-

que se inicia a partir do casamento,

cionais na forma de p��lulas. Outros

�� o verdadeiro amor que deve exis-

problemas costumam aparecer, como tir entre ambos. Este amor n��o pode uma irritabilidade extrema, uma tenser plat��nico, sem a parte f��sica, nem

d��ncia a varizes, um aumento do vo-

apenas f��sico, dispensando o afeto.

lume da menstrua����o ou uma redu����o

Est�� nessa simbiose, na dosagem entre

dele. Algumas mulheres acusam he-

o f��sico e o emocional, sempre intensi-

morragias, press��o alta, sensa����o de va e constante, respeitando a indivi-n��useas e at�� v��mitos. No entanto, h��

dualidade de cada um dentro de uma

mulheres que se acostumam ��s p��lulas

vida compartilhada a dois, o grande se-

sem apresentar queixa alguma. Mas gredo da felicidade. Porque esta uni��o sabe-se que elas, sendo uma droga, f��sica deve representar a realiza����o dos agridem o organismo quando s��o in-dois parceiros, quando uma mulher

geridas, tanto que �� necess��ria a sua

basta para a felicidade de um homem e

absten����o depois de 6 meses. 4 - Deno-

um homem basta para a felicidade de

mina-se coito ao ato sexual que se re-

uma mulher. A doa����o, tanto de afeto

tere �� penetra����o do p��nis na vagina.

quanto da parte f��sica, deve ser espon-

5 - Dependendo do homem, uma ati-

t��nea e interessada apenas em satisfa-

tude ou outra podem provocar excita-

zer e ser satisfeita, tanto emocional

����o. Geralmente, um visual que reve-

como organicamente. Seu corpo pede

le as formas femininas, mais insinuan-

o corpo de seu marido porque seu psi-

do-as do que mostrando-as abertamen-

quismo tamb��m o deseja. Por isso, a

te, provoca-lhes o apetite sexual. H��

excita����o dentro desse prisma n��o

quem se excite com os l��bios da mu-

se limita apenas ao visual, ��quilo que

lher, com o olhar, com as n��degas, v�� ��� quer se trate de um rosto belo, com os seios, com toques e car��cias ���

de um corpo estimulante, emoldurado

enfim, depende do homem os pontos

por uma bela lingerie, ou um perfu-

sens��veis que mais o excitem. Um dos

me inebriante. O perfeito relaciona-

desafios para a mulher �� justamente

mento sexual �� aquele que �� estimula-

descobrir quais os pontos mais excit��-

do e nutrido no dia a dia, pela convi-

veis no homem que ama. E para o ra-

v��ncia di��ria, pela doa����o rotineira,

paz, descobri-los na mulher amada. pela pr��tica do amor em si. N��o existe 6 - Ere����o �� o intumescimento do melhor estimulante do que esse "viver p��nis, devido a alta tens��o sexual junto e rec��proco", di��rio. Nem um motivada pela excita����o. A ere����o excitante maior do que a pesquisa que pode ser parcial ou total. Na g��ria,

ambos far��o no leito nupcial.





MASTURBA����O

"FOI NOCIVO PARAR COM A MASTURBA����O"...

"DESDE A INFNCIA EU PRATICO A MASTURBA����O"...



Sou um jovem de 23 anos, e minuto para chegar ao cl��max, agora minha primeira e ��ltima re-passam-se mais de 4 minutos quando

la����o sexual foi aos 16 anos.

consigo chegar a ele. Sinto dores

Desde esta idade, eu me acima do p��nis quando termino a mas-

masturbo para me satisfazer. Mas, turba����o. Ainda n��o cometi uma lou-em fevereiro ��ltimo, eu tive a infeliz

cura porque sou covarde, mas preciso

id��ia de parar de me masturbar, e a��

de ajuda porque n��o sei at�� onde vai

come��aram os meus problemas. Nos

minha covardia. Cada dia que passa,

primeiros 15 dias, nada de novo acon-

estou menos normal, estou quase louco.

teceu. Depois, come��aram as ins��nias,

J�� n��o converso com mais ningu��m

o medo, raramente um sono (sempre

porque n��o tenho assunto. Minha vida

perturbado) e nos meus ouvidos pare-

�� um verdadeiro inferno, esta carta ��

cia que tinham enfiado um peda��o de

um pedido de socorro." (Sofredor De-

madeira num lado e varado no outro.

siludido - Belo Horizonte / MG)

Todo dia eu levantava, ia trabalhar,

mas nada conseguia fazer; minha me-

m��ria n��o me deixava raciocinar direi-

to, tinha a impress��o de que uma nu-

vem estava me bloqueando e sentia

uma friagem no corpo. S�� minha ca-

Voc�� cometeu um erro funda-





mental ao ter ficado recluso


e ter abandonado a pr��tica

be��a ficava quente, pegando fogo. A��

sexual. Ainda que voc�� sen-

fui a um neurologista, que me enca-

tisse que n��o estava se desempe-

minhou a um psiquiatra. Este me re-

nhando a contento ��� e isto era normal

ceitou uns calmantes, mas n��o adian-

devido a sua pouca idade na oca-

taram. Venho mudando de m��dico

si��o ��� , deveria ter persistido no rela-

desde ent��o, j�� consultei mais de onze!

cionamento com o sexo oposto, mais

Voltei �� masturba����o e as coisas fica-

e mais, at�� adquirir experi��ncia e

ram piores. Comecei a ter dor de cabe-

desembara��o. Voltou-se �� masturba-

��a ainda mais forte. Os olhos doem,

����o e, sem que tivesse j�� se realizado

sinto como se estivessem sendo puxa-

. trav��s do relacionamento sexual com

dos para fora. A nuvem tomou conta

as mulheres, resolveu deix��-la de brus-

de toda a cabe��a e eu n��o consigo me

co. Teria que falhar nesta sua inten����o,

lembrar de nada, mal d�� para eu guar-

porque algumaesp��cie de al��vio teria que

dar meu nome. N��o consigo aprender,

existir em sua vida di��ria. Conseguiu

meus ouvidos zoam sem parar e parece

ag��entar por uns dias, at�� que a ten-

que estou usando um colete no pesco-

��o, porque sinto como se estivesse du-

s��o acumulada fez com que voltasse

ro. Ele n��o se move normalmente e

�� masturba����o. Mas n��o perdoou a si

d��i demais. 0 rem��dio para dormir

mesmo por ter falhado - e, na verda-

n��o faz mais efeito e passo noites e

de, s�� poderia ter acontecido isso ��� ,

noites sem dormir. N��o ag��ento mais.

como se fosse algu��m incapaz de su-

H�� dez dias comecei a escrever esta

perar suas limita����es. Passou a culpar-

carta e, na minha cabe��a, parece que

se e caiu num estado de autopuni����o

foram meses. Os exames da cabe��a n��o

violento, ao mesmo tempo que se sen-

acusam nada, sou um cara completa-

tia incapaz de largar o que voc�� consi-

mente normal que n��o consegue ter

dera um "v��cio pecaminoso". O trata-

paz. Outro problema �� a impot��ncia

mento psiqui��trico, qualquer que seja

sexual. Antes eu levava menos de um

a sua finalidade, n��o oferece resultados

imediatos, e sim a longo prazo. A per-





sist��ncia e a firme cren��a de que o re-

fazem parte da empreitada. Persista at��

sultado ser��, de alguma forma, positivo

acertar. Ao mesmo tempo, inicie um

s��o indispens��veis. Voc�� est�� vivendo

tratamento psiqui��trico para recuperar

numa profunda depress��o e tem neces-

seu equil��brio emocional e checar 3S

sidade de um acompanhamento psi-

causas de seu bloqueio. Escolha um

qui��trico para voltar a se auto-estimar,

outro psiquiatra, que n��o se apoie

a aceitar a sua individualidade, read-

em rem��dios, porque provavelmente

quirir a confian��a em si mesmo e con-

a zoeira, as nuvens, a sensa����o de per-

fiar em suas potencialidades. Primei-

da da no����o de tempo e os outros sin-

ramente, despoje-se deste sentimento tomas dos quais se queixa, s��o efeitos de que est�� "pecando" ao praticar a paralelos da medica����o, aliados aos masturba����o. �� um conceito ultrapas-seus problemas ps��quicos. Mas n��o

sado, que j�� foi derrubado pela posi����o

abandone o tratamento. A impot��ncia

dos mais modernos e capazes sex��lo-

j�� �� uma conseq����ncia de toda a hist��-

gos. Embora na sua idade a maioria

ria, e, uma vez corrigidas as causas,

j�� esteja se desembara��ando bem se-

ela tamb��m ser�� corrigida. Leve muita

xualmente com o sexo oposto e te-

f�� em voc�� e naqueles que poder��o aju-

nha largado, por julgar desnecess��ria d��-lo.

j��, a masturba����o, �� grande o n��mero

de homens e mulheres que ainda a pra-

ticam. Portanto, voc�� n��o �� absoluta-

"DESDE A INFANCIA EU PRATICO

mente anormal por isso. Paralelamen-

A MASTURBA����O". ..

te, passe a reencontrar mulheres expe-

rientes e tamb��m jovens, para fazer um

aprendizado sexual. Conte com os er-

ros e fracassos iniciais, porque eles

H�� muito tempo que me mas-

turbo, embora ainda seja um

rapaz que est�� iniciando a sua

adolesc��ncia. Nem sei o ver-

dadeiro nome deste v��cio, mas quero

saber se ele n��o atrapalha o meu orga-

nismo, al��m de pedir uma orienta����o

sobre o que devo fazer para parar de

vez com ele. Minha vontade �� enorme

de ter rela����es com uma garota, e gos-

taria que voc��s me ajudassem a conse-

guir isso. N��o tenho como conversar

com meus pais sobre esse assunto. Con-

to com a ajuda de voc��s." (M.P. dos

Santos - Uberaba/MG)

Denomina-se masturba����o ��

pr��tica do ato solit��rio ���

assim chamado porque a

pr��pria pessoa se excita e

chega ao orgasmo sem a presen��a f��-

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sica de outra. A masturba����o n��o ��

obrigat��ria na primeira chama da se-

xualidade humana, embora haja quem,

dentro da ci��ncia, a julgue ben��fica pa-

ra o aprendizado sexual. Dizem eles

que al��m de fazer com que o jovem co-

nhe��a pelo toque em si mesmo seus ��r-

g��os, passa tamb��m a entender suas

fun����es e suas rea����es dentro da sexua-

lidade. Mas ela denota, acima de tudo,

uma relut��ncia em partir para o rela-

cionamento com uma parceira ou par-

ceiras, por n��o se sentir bastante segu-

ro para isso. E tamb��m uma falta de

controle sobre si mesmo ainda, sobre

as rea����es ��� e o devido controle das





mesmas. Mas unanimemente os


sex��logos e pesquisadores assegu-

ram ��� quer os que criticam a mas-

turba����o como aqueles que a indi-

cam ��� que, se for pratica de uma

forma natural (n��o for��ada), inin-

terrupta e sem um sentimento de

culpa, ela nada tem de mal��volo ou

destruidor, tanto ps��quica quanto

fisicamente. E que ela serve como

um extravazamento da tens��o se-

xual, trazendo um al��vio ainda que

tempor��rio a quem a pratica. De

uma maneira geral, t��o logo se sin-

tam seguros, os jovens sentem que

a masturba����o n��o �� uma forma

definitiva de aliviar a tens��o sexual





e partem para o relacionamento


com o sexo oposto, em busca de

uma realiza����o completa e defi-





nitiva. Sabem que podem errar


algumas vezes, pois s��o humanos, mas,

de erro em erro ��� tal qual quem come-

��a a escrever e a falar ��� , v��o se fir-

mando, at�� chegar ao dom��nio de si

mesmos e das situa����es futuras que pos-

sam aparecer. Se o seu impulso �� de

lan��ar-se para este relacionamento com

as garotas, por que n��o come��a a con-

versar mais de perto com elas e, pouco

a pouco, vai se comunicando? Ver�� co-

mo tudo dar�� certo!.

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INICIA����O

& TIMIDEZ

SEXUAL

"N��O D�� PRA FICAR S�� NA MASTURBA����O".





12




H�� um ano, namoro uma garota absolutamente n��o pode ser imposta.

que amo muito e j�� obtive per-

0 tato de voc�� desconfiar que ela man-

miss��o de seus pais para namo-

t��m outro namoro est�� baseado no

rarmos em casa.Como n��o que-

conceito machista do jovem brasileiro,

ro ficar s�� na masturba����o, desejo au-

de achar que se uma garota resiste ao

mentar a nossa intimidade, mas ela n��o

seu ass��dio, dever�� obrigatoriamente

quer saber disto. N��o tenho a menor in-

estar se entregando a outro. Respeite a

ten����o de desvirgin��-la, mesmo porque

personalidade de sua garota em primei-

eu tamb��m sou virgem. ��s vezes, fico

ro conhec��-lo melhor, para ent��o per-

pensando se ela n��o ter�� outro homem,

mitir uma maior intimidade entre vo-

porque passo com ela os fins de semana,

c��s. �� n��o s�� um direito dela, como

apenas, e n��o sei como eia est�� agindo.

tamb��m uma autodefesa. Ser�� que vo-

Pode estar transando com outro! Estou

c�� tem medo desta pesquisa que ela

quase louco de suspeitas, por isso pe��o-

est�� fazendo a seu respeito e quer

lhes que me d��em as seguintes informa-

compromet��-la, antes que as suas li-

����es : 1 - Que devo fazer para ganhar um

mita����es apare��am? Por que ver os

pouco mais da confian��a dela? 2 - Co-

fatos sobre um prisma negativo e n��o o

mo me livrar destes pensamentos idio-

positivo, que est�� saltando aos olhos?

tas de que ela tem outro? 3 - Que fazer

A�� v��o as respostas ��s perguntas:

para conseguir mais intimidade com

1 - Para ganhar a confian��a da sua na-

ela? 4 - Ser�� que s�� com beijos ela se

morada, �� necess��rio que voc�� demons-

satisfaz e fica lubrificada quando eu a

tre em atitudes o seu afeto. Mas estas

beijo? 5 - Como fazer e agir, na minha

atitudes n��o se limitam ao carinho f��si-

situa����o, com uma garota t��o "regula-

co ��� este at�� deve ser contido mais do

da" como a minha? (C. A. S. - Osasco /

que expandido ��� , e sim abrangem

SP)

todo o seu comportamento di��rio.

�� preciso que ela encontre em voc�� o

homem com o qual ela vem sonhando

Namoro, como todo relacio- poder, um dia, unir o seu destino. Por-mento humano, tem que obe-

tanto, ao inv��s de se preocupar tanto

decer��s etapas necess��rias para

com a parte f��sica e com a intimidade,

que suas bases fiquem estrutu-

procure saber quais as qualidades e vir-

radas com vistas ao futuro. A precipi-

tudes que, para ela, representam

ta����o de "avan��ar o sinal" antes do tem-

as ideais num homem e no ser humano

po tem sido motivo de muitos rompi-

em si. 2 - Invertendo sua l��gica no pen-

mentos e conseq��entes frustra����es. Por

sar e analisar, voc�� conseguir�� afastar

que raz��o colocar o carro adiante dos

seus pensamentos il��gicos. 3 - Para uma

bois e correr o risco de virar o carro?

maior intimidade, um maior di��logo.

Voc�� mesmo reconhece, em sua carta,

4 - O beijo entre duas pessoas que se

que ambos s��o muito jovens e inexpe-

amam �� um poderoso estimulante e

entes; pois devem manter o namoro co-

possui uma dose enorme de excita����o.

nivente com esta juventude e inespe-

5 - A sua pergunta deve ter um interes-

ri��ncia. Aos poucos, v��o ganhando ida-

se visando as rela����es sexuais sem o ris-

de e experi��ncia, o que automatica-

co de uma gravidez. Para tanto, seria

mente ir�� se refletir, gradativa e es-

necess��rio o uso de anticoncepcionais

pontaneamente, na intimidade sexual.

(p��lulas ou qualquer dispositivo, entre

A aceita����o da garota, quanto aos seus

os tantos que impedem a gravidez, de

avan��os de carinho, deve ser natural e

sua parte ou da dela),

13



HOMOSSEXUALIDADE

MASCULINA

TRANSFORMO MEUS SONHOS ER��TICOS EM REALIDADE?"





14


Quero dar-lhe os parab��ns, Ni- do-ladr��o, corre daqui, corre de la. at�� na, por seus artigos nesta fa-que o cara apareceu, me segurou e dis-

bulosa revista que �� CONFIS-

se que queria falar comigo. E conver-

S��ES ��NTIMAS. Estou apren-

sou comigo, falando que ia parar com

muitas coisas que gostaria aquilo, ia procurar um outro modo de de ter sabido h�� mais tempo. Passemos

se satisfazer. Eu falei pra ele casar com

ao meu problema: sonhos er��ticos. H��

uma mulher. Ele disse que n��o. Afir-

meses atr��s, li um artigo seu sobre so-

mou que iria mudar pra S��o Paulo e

nhos er��ticos, onde voc�� dizia que a

queria ter um s�� amigo ��ntimo que lhe

gente deveria arranjar uma pessoa, ou

satisfizesse, mas teria que ser um de

ent��o a pr��pria pessoa com a qual se

n��s da patota, especialmente eu! Eu

sonhou, falar e fazer no mesmo instan-

recusei, disse que nunca iria fazer aqui-

te. Foi mais ou menos isso que enten-

lo na minha vida. Embora fosse virgem

di. �� que emprestei a revista e n��o sei

ainda, n��o iria fazer em hip��tese algu-

explicar corretamente. Mas, acredito

ma, nem por dinheiro algum. Apesar

que nenhum caso como o meu foi

disso, nos tornamos amigos, foi ele

apresentado. E eu sou colecionador de

que me apresentou uma menina para

CONFISS��ES INTIMAS.

eu transar pela primeira vez. Nisso, ele

Hoje eu tenho 19 anos, l,75m de altu-

at�� dispensou a patotinha, sa��a com

ra, canceriano, estudo e trabalho.

eles, mas sem compromisso. Os dois

Quando eu tinha meus 10 anos de ida-

que o ajudavam no sexo logo arranja-

de, j�� trabalhava e estudava. Nessa ��po-

ram outro para transar daquele forma.

ca, eu tinha uma patotinha com a qual

Mas ele sempre me falava "um dia voc��

saia �� noite. ��ramos em seis, todos na

tem que ceder, vai ser voc�� que vai dar

faixa de idade entre 10 e 13 anos. Dois

o inicio pra gente se entender". Ele foi

deles trabalhavam tamb��m, os outros

embora para S��o Paulo, arrumou um

tr��s n��o. mas sempre no fim de semana

apartamento e um servi��o. Havia duas

efes tinham dinheiro. Um dia, resolvi

vagas de emprego e ele acrescentou

ficar em casa, pois estava um pouco

meu nome. Chegando aqui, ele me dis-

doente, e um deles me chamou para eu

se que havia arrumado um bom empre-

wr como eles ganhavam dinheiro sem

go pra mim ��� eu j�� tinha, nesta ��poca,

trabalhar. Topei e fui. Fomos numa ca-

13 anos. Conversei com meus pais, em-

sa abaixo da nossa e l�� havia um rapaz

bora n��o achassem boa a id��ia, mas a

aparentando 23 anos, m��sculo, muito

grana era violenta, dava at�� pro meu

bonito, por sinal. L�� ele ficava deitado

pai parar de trabalhar. Isso tudo fez

e os moleques se deliciavam, tudo fa-

com que eu aceitasse fazer o que ele

zendo para ele ter prazer. Mas o que os

tanto queria comigo, mas eu n��o tinha

moleques mais gostavam era de ver o

coragem de lhe falar. Numa quarta-fei-

p��nis do cara, que era supergrande e

ra, ele foi para S��o Paulo confirmar o

grosso. Uns n��o deixavam ele praticar

emprego. S�� que, um dia antes, ele

o sexo anal por causa do colossal p��nis

conversou horas e horas comigo. Em-

dele. Eu fiquei espantado, pois nunca

bora ele sempre quisesse, tentando ter

tinha visto o de outra pessoa. Mas no

rela����o sexual comigo, eu escapava.

momento n��o liguei, deixei os mole-

Pois tinha medo do imenso p��nis dele.

ques l�� e fui pra casa. Embora o cara

Alguns da patotinha haviam ficado do-

me chamasse para fazer o mesmo que

entes, com problemas por causa disso.

os moleques. De noite, a patota se jun-

Foi a�� que aconteceu o inesperado: na

tou de novo e fomos brincar de solda-

noite de quinta-feira, apareceu um co-





15


lega dele de S��o Paulo, veio buscar al-

c��o sobre isso, pois estou ficando apa-

guns documentos que estavam na casa

vorado. J�� n��o posso mais ter amigos

dele. Eu perguntei o porqu�� daquilo, o

homens por causa do sonho"... ("Can-

que tinha havido com ele. E veio a res-

ceriano dos Sonhos Er��ticos" ��� Cam-

posta: ele tinha morrido, atropelado pinas/SP)

por um carro. Naquela hora, o mundo

desmoronou para mim. Tudo aquilo

que ele havia planejado pra mim, a

amizade dele, a vontade que ele tinha

sobre mim, eu fiquei com um senti-

mento de culpa. Talvez, se eu tivesse

Assim como nas fantasias se-

xuais, os sonhos n��o definem,

necessariamente, uma identi-

cedido, isso n��o teria acontecido.

dade sexual. Comprovada-

E foi a�� que comecei a sonhar com ele.

mente, neterossexuais t��m sonhos e

S��o sonhos er��ticos, ��ntimos, tudo o

fantasias homossexuais, da mesma for-

que os moleques faziam com ele eu es-

ma como homossexuais t��m sonhos

tava fazendo em sonho.

heterossexuais. Como disse o renoma-

Depois desse desastre, procurei meni-

do psic��logo brasileiro Eduardo Masca-

nas, mas n��o durava muito tempo o re-

renhas, do Rio, confirmando Freud:

lacionamento, pois eu estava sempre

"Somos todos bissexuais". No sentido

pensando nele.

j�� dito aqui in��meras vezes, ningu��m

Os sonhos continuam at�� hoje, s�� que





nasce homo ou heterossexual. Essas


com outros personagens. Assim que

fantasias, repetindo, assim como os

conhe��o um rapaz, que me torno ami-

sonhos, podem acontecer sem que de-

go dele, ele �� automaticamente o per-

finam a personalidade sexual. Mas, co-

sonagem do meu sonho, �� noite. Assim,

mo o pr��prio leitor do caso apresenta-

acontece que sinto o desejo de praticar

do citou, a melhor forma de desfazer

na realidade tudo aquilo que vejo nos

d��vidas sobre a verdadeira identidade

sonhos.

�� colocar em pr��tica aquilo que, men-

Quando eu sinto que com um amigo

talmente, j�� se resolveu. N��o realizar

n��o vai dar certo concretizar o sonho,

essa decis��o s�� servir�� para frustrar um

me desligo dele e corto a amizade.

desejo claramente expressado. E, desde

J�� perdi cinco amigos por causa disso.

o momento em que os sonhos se tor-

Garotas, dificilmente me ligo numa.

nam realidade, evidentemente a reali-

Mas, em compensa����o, o lance homos-

dade �� t��o mais forte e marcante que

sexual do sonho me faz pensar na reali-

ir�� superar esses sonhos. Ou, pelo me-

dade em virar guei. Eu n��o demonstro

nos, o aspecto obsessivo deles. Na ver-

o que sou. Falo grosso, sou moreno e,

dade, ningu��m jamais deixa de sonhar

nas horas vagas, ator amador de teatro.

ou de ter fantasias. Isso faz parte do

Aos 19 anos, por causa disso, vivo mais

pr��prio ego, da forma����o da personali-

em casa, saio muito pouco. Eu n��o

dade no universo de desejos, da auto-

penso em ter caso com garotas, por

aprecia����o e sua proje����o no relaciona-

mais que me esforce nesse sentido.





mento com o mundo exterior.


Ser�� que, se eu arrumar uma pessoa do

N��o se acredite "um anormal". �� na-

mesmo sexo para transar o sonho, po-

tural e normal ter esses sonhos, como

de acabar e eu voltarei a ser normal? Te-

�� normal viv��-los na pr��tica, desde que

nho pensado seriamente em correr o

isso expresse a sua vontade. O leitor fa-

risco de fazer isso tornar realidade.

Queria que voc�� me desse uma orienta-

la em "correr o risco" de ter uma aven-

tura homossexual e poder voltar a ser





16




lidade em sexo �� a viol��ncia. O que se

pratica entre duas pessoas adultas, com

m��tuo consentimento, �� natural, ��





normal.


Observa-se a import��ncia de certos de-

talhes que d��o a dimens��o do significa-

do dessa ocorr��ncia na sua fase de pu-

berdade. Voc�� conheceu um rapaz que

achou "bonito e m��sculo". Admirou-

se com o seu p��nis "grande e grosso".

Voc�� n��o esqueceu uma v��rgula do di��-

logo travado com aquele jovem tragica-

mente desaparecido. Voc�� marcava os

dias, sua mente conseguiu gravar - o

que �� bastante raro ��� o que aconteceu

numa ter��a-feira ou numa quarta, por

exemplo. Tudo isso n��o estaria bem

gravado em sua mente se, na verdade,

ele ��� o jovem ��� n��o tivesse para voc��

um significado, uma import��ncia t��o

grande. Voc�� j�� tinha se decidido en-

tregar-se, satisfaz��-lo, naquela ��poca,

aos 13 anos. N��o h�� porque nutrir

qualquer tipo de sentimento de culpa.

Pelo contr��rio: esteja certo de que ele

j�� sabia de sua decis��o, pois o simples

consentimento em acompanh��-lo dei-

xou isso bem claro. Lembre-se de que

voc�� ainda era um garoto, mas ele j��

era um jovem no fim da adolesc��ncia,





quase um adulto.


N��o h��, tamb��m, motivo para envergo-

normal. Esse conceito de normalida-

nhar-se de seus sonhos e nem da sua

de, no caso, certamente exemplifica o

decis��o em concretiz��-los agora. Mui-

relacionamento heterossexual, n��o ��

tas pessoas passam por experi��ncias

mesmo? Pois bem: se voc�� tem desejos

homossexuais e mais tarde definem-se

homossexuais, quer satisfaz��-los e de-

pela posi����o heterossexual. Outros se

pois voltar a ter relacionamentos ex-

encontram no homossexualismo e as-

clusivos com mulheres, certamente isso





sumem sua verdadeira identidade. 0


ir�� acontecer. Se essa �� a sua vontade e

importante �� justamente isso: que voc��

representa a volta �� sua verdadeira iden-

se encontre e se realize plenamente. O

tidade sexual? Isso s�� voc�� pode resol-

importante �� ser feliz. E felicidade n��o

ver ��� e resolver experimentando. �� na

est�� condicionada �� prefer��ncia sexual

pr��tica que se ir�� desfazer qualquer d��-

de ningu��m. �� uma quest��o de sentir-

vida. Para quem j�� sofre o drama de so-

se bem na op����o escolhida, seja ela

nhos ininterruptos, de nada adianta fi-





qual for.


car conjecturando sobre o que �� bom

S�� existe uma forma de acabar com

ou n��o, normal ou n��o. ��nica anorma-

um sonho: �� transform��-lo em realidade.

17





EMOCIONAL


"N��O CONSIGO LARGAR A C H U P E T A " . . .

"SE EU N��O FIZER SEXO COM ELA, OUTRO F A R �� " . . .

18



uando eu contava com uns tica do sexo? Ajude-me, por favor!"

8 anos de idade, sofri uma

(Marido Problema - S��o Paulo /Capital)

queda e acho que a�� come��a-

ram todos os meus proble-

mas. Logo ap��s esta queda, come-

cei a ter convuls��es quase que fre-

q��entemente. S�� n��o foi pior, por-

0apoio que voc�� encontrou nos





medicamentos para se livrar


das convuls��es foi transferido

que eu tomava muita droga, mas, aos

psiquicamente, por voc��, pa-

dezesseis anos, resolvi largar toda a ra a chupeta. Se antes as drogas me-medica����o e senti-me bem melhor. dicinais que tomava deixavam-no Voltei a ver o mundo como todos tranq��ilo e seguro, hoje �� a chupeta v��em e fiquei totalmente curado. quem cumpre este papel no seu psi-Passei a levar uma vida igual a de to-

quismo. Com os rem��dios, a convuls��o

dos os jovens, curtia muitas garotas,

n��o acontecia; com a chupeta, n��o h��

mas, sempre que sentia vontade de inseguran��a. Como estava na adoles-me masturbar, tamb��m sentia um lou-

c��ncia ��� fase em que se descobre o

co desejo de chupar chupeta. Isso foi se

sexo ���, associou a seguran��a que a

agravando at�� um ponto em que pas-

chupeta lhe dava com o sexo que des-

sei a us��-la freq��entemente. Hoje, j��

pertava. Passou a ser um ato reflexo e

n��o consigo dormir em paz se n��o ti-

autom��tico, pois quando sonha situa-

��� ver comigo uma ou duas chupetas. ����es inseguras, pede a chupeta mesmo Esta vontade doida aumenta quando

em sonhos. Ela �� a sua muleta; sem ela,

leio revistas er��ticas ou me masturbo.

voc�� se sente incapaz de se desempe-

Agora, que j�� tenho 23 anos e sou ca-





nhar sexualmente bem. Convenhamos


sado com uma mulher maravilhosa, que muito provavelmente suas ansieda-que me aceitou como sou (este �� meu

des tiveram in��cio na inf��ncia e, �� me-

��nico v��cio), tenho um emprego fixo

dida que o tempo passava e voc�� cres-

numa grande firma de minha cidade cia, elas tamb��m aumentaram. Mas, e . . . ainda chupo chupeta. Temo que

hoje, que j�� �� um homem adulto e

este v��cio venha a me prejudicar seria-

consciente, re��ne condi����es mais do

mente, porque a vontade de chupar que necess��rias para se superar e su-chupeta aumenta a cada dia que pas-

blimar o v��cio. Porque todas as mule-

sa. J�� tentei largar e n��o consegui. tas desnecess��rias devem ser deixadas Dormia sem ela mas, durante o sono,

de lado. Somente a sua firme disposi-

delirava tanto, que minha esposa pu-

����o e vontade resolver�� o seu proble-

nha a chupeta em minha boca. Meu so-

ma. A for��a de vontade �� o maior de-

no ent��o era tranq��ilo. Sempre trago

safio que o ser humano prop��e a si

comigo duas delas pois, ao sair do tra-

mesmo. Milhares e milhares de pes-

balho, tenho que fazer um percurso soas, a cada minuto, est��o lutando bra-longo e o fa��o chupando a chupeta.

vamente para largar seus v��cios, mesmo

N��o ligo para quem possa me ver nes-

aqueles que est��o se mutilando atrav��s

tas condi����es e se, quando passo em

deles. Assim como �� penoso supor-

frente ��s garotas, meu apetite sexual

tar a fase inicial do abandono, �� uma

fica agu��ado, por outro lado me sinto

alegria incompar��vel para a vida intei-

envergonhado perante elas. N��o sei o

ra o fato de ter feito com que sua for-

que fazer para largar o v��cio. Ser�� que

��a de vontade fosse maior do que o

n��o �� o resultado da minha infeliz in-

v��cio. Porque significar�� que voc�� co-

f��ncia ou algo relacionado com a pr��-

manda seu pr��prio barco, �� senhor de





19





"SE EU NAO FIZER SEXO COM

ELA. OUTRO F A R �� " . .

Sou muito jovem e namoro

uma mo��a da mesma idade

que eu. com alguns meses a

mais. mas n��o damos impor-

t��ncia a isso. Ambos somos virgens

ainda, mas eu tenho medo de en-

volver-me com ela numa rela����o. J��

fazemos toda esp��cie de carinho um

para o outro, mas nunca chegamos a

uma rela����o sexual completa. Ela fala

muito em noivar no fim deste ano,.e

sua m��quina, de seu corpo. �� voc�� eu tamb��m quero, porque a amo quem det��m as r��deas sobre si mesmo.

muito. Mas temo n��o ag��entar at�� l��.

Mas s��o precisas tenacidade e perseve-

Ando em busca de trabalho, e ela ��

ran��a. Se multid��es est��o, a todo ins-

dom��stica. Ha vezes em que ela me

tante, conseguindo, por que voc�� n��o

pede para fugir ��� . mas eu levo na

poderia, n��o �� mesmo? A colabora����o

brincadeira e fa��o bico calado. Meus

de sua esposa �� fundamental, por-

amigos me dizem que se eu n��o fizer

que da forma como ela vem fazendo,

sexo com ela. outro far�� no meu lugar;

ao contr��rio do que ambos pensam,

mas eu fico preocupado inclusive com

n��o est�� sendo de ajuda e sim de cum-

a crian��a que poder�� resultar de um

plicidade. �� o caminho mais f��cil colo-

ato sexual. Nossas fam��lias se conhe-

car a chupeta em sua boca do que cem e n��o nos criam problemas. Ape-ag��entar pacientemente sua manha. nas seu pai �� que n��o conversou comi-Ent��o, por ser mais c��modo, ela colo-

go, ainda. Ser�� que vou ter esta opor-

ca a chupeta e fica livre de ser impor-

tunidade0 Um abra��o do (P. R. dos

tunada. Ainda sai com uma falsa ima-

Santos - Jacar�� zinho - Paran��)





gem de bondosa e compreensiva.


N��o podemos acreditar que o seu v��-

cio n��o a deixa perturbada. Ent��o,

�� uma atitude paradoxal da parte

dela colaborar com ele! Como afirma

O que realmente importa �� o

relacionamento entre voc��s

dois. e este n��o h�� familiar,

que tem um emprego seguro, deve es-





amigo ou pessoa alguma que


tar em condi����es de fazer uma psican��-





possa compreender melhor que os


lise para se livrar e apurar as causas de

dois envolvidos. Muitos namoros, noi-

sua ansiedade. Mas, mesmo com o vados e casamentos se desfizeram devi-tratamento psicanal��tico, ter�� que fa-

do �� interfer��ncia de terceiros, muitas

zer for��a, a mesma for��a que voc��, at�� '





1


vezes ��� e n��o �� o seu caso ��� at�� bem-

hoje, n��o quis fazer. Homem �� aquele

intencionados. Siga no seu relaciona-

que �� o timoneiro de seu corpo e sua

mento com a mo��a, de acordo com o

mente!

que seu cora����o e sua l��gica manda-

2 0





rem, porque as circunst��ncias e as

decis��es apenas de voc��s dois �� que da-

r��o o ritmo a ser seguido. �� evidente

que voc�� n��o est�� preparado para as-

sumir qualquer compromisso, por en-

Tudo o que voc��, mulher,

quanto. Assim, embora goste muito

precisa saber sobre as duas

da mo��a e seja correspondido, conv��m

coisas mais importantes da

controlar-se at�� que ao menos um em-

vida: sexo e amor ��� com

prego de futuro esteja garantido. �� o

relatos pessoais

m��nimo que se pode almejar para co-

envolventes e inesquec��veis.

me��ar uma vida em comum. At�� l��, to-

do o controle �� pouco! Parece-nos que

o pai da mo��a ficar�� mais acess��vel

quando voc�� arranjar este emprego.

Os pais geralmente enxergam mais lon-

ge e querem uma prova de que as in-

ten����es dos pretendentes de suas filhas

s��o mesmo s��rias. O jeito agora �� ma-

neirar e tratar de se tornar aut��nomo

Li����es para voc�� viver

e independente atrav��s de um empre-

melhor.

go. Entrementes, n��o force a jovem a

Uma revista para ela e

nada e, tamb��m, n��o se deixe levar

toda a fam��lia.

pelo que acham os amigos . . . mui





amigos..


21




SA��DE

QUANTAS VEZES PODE-SE EJACULAR NUMA NOITE?"





22


mesmo tempo que ela? 9 - Li, em al-

guns livros, que a mulher n��o engravi-

da antes do 9 o . dia e ap��s o 2 0 �� . dia

Gostaria demais que voc�� me

ajudasse respondendo algu-

mas perguntas que seguem

abaixo:

de menstrua����o. Noutra revista, li que

ela n��o engravida antes do 7 o . dia e

1 - Acho que sou precoce, pois sempre

ap��s o 7 o . dia. Poderia voc�� me dizer

que fa��o sexo atinjo o orgasmo bem

alguma coisa sobre isso? Pe��o-lhe, por

antes do desejado. Sei que isso n��o ��

favor, que me responda com rapidez ��s

normal, pois uma vez fui com uma ga-

perguntas acima, porque caso dentro

rota para a cama e ela era virgem. De-

de alguns dias e suas respostas me se-

pois que a pefurei, falhei. 2 - Uma vez,

r��o de grande ajuda." (Andr�� dos San-

fazendo sexo, senti vontade de urinar;

tos - Maring�� / PR)

depois disso, toda vez que o pratico,

tenho que urinar. Isso �� normal?

Li numa revista que os homens nun-

ca sentem isso, s�� as mulheres. 3 - Sem-

pre ou��o dizer que amigos meus gozam

3, 4, 5 vezes num pequeno espa��o de

tempo, mas eu n��o consigo ter mais de

E com grande prazer que tenta-

remos responder suas pergun-

tas, fazendo votos que elas

venham, de alguma forma, co-

um orgasmo durante a noite, por mais

laborar decisivamente para a sua feli-

que eu tente. Acho que n��o �� proble-

cidade. 1 - A maneira ideal de con-

ma psicol��gico, pois sou um cara bas-

duzir o ato sexual dever�� ser desco-

tante ciente de tudo que fa��o. 4 - To-

berta por voc��, somente pela pr��tica,

das as noites, sinto uma saliva amarga

contando tamb��m com a colabora����o

na boca. Dizem que �� cigarro e bebida

de sua parceira. Costuma ajudar muito

(f��gado), mas acontece que n��o fumo

a preocupa����o com a satisfa����o desta

e n��o bebo. Tem algo a ver com sexo?

parceira em primeiro lugar; assim, seu

Tenho at�� que levantar, �� noite, para

pensamento n��o estar�� prioritariamen-

cuspir. 5 - Sinto, de vez em quando,

te no seu orgasmo, e sim no per��odo

dores nos test��culos e alguma coisa se

de plat�� e prel��dio. Na ocasi��o em que

movendo dentro deles, de um lado pa-

voc�� falhou, provavelmente o fato de

ra outro. Ser�� que isso acontece por-

a mo��a ser virgem deve ter sido a causa

que eles n��o s��o grandes? 6 - Acho

primordial desta falha. 2 - Muitos s��o

que tenho pouco esperma; gostaria

os homens que, ap��s o ato sexual,

de saber se existe algum tratamento

sentem vontade de urinar. N��o se tra-

ou medicamento para aument��-lo? ta de ser normal ou anormal, e sim de 7 - Gostaria tamb��m de saber se h��

ser bastante comum e de n��o ter in-

uma maneira de saber se a mo��a ��

flu��ncia alguma na sexualidade. Este

virgem ou n��o, sem a penetra����o com

fato tanto pode acontecer com os ho-

o p��nis e sim com o dedo. Se sentimos

mens como com as mulheres. 3 - N��o

com o dedo alguma coisa estranha, ��

se deixe influenciar por "hist��rias"

porque �� ou n��o virgem? Sei que o ta-

sensacionais, contadas por amigos, a

bu da virgindade j�� acabou, mas gosta-

respeito das proezas sexuais pratica-

ria de saber, s�� por curiosidade e para

das por eles. A preocupa����o em con-

aumentar os meus conhecimentos. tar estas hist��rias j�� demonstra 8 - As mulheres expelem o l��quido do

uma inseguran��a quanto ao desempe-

orgasmo para fora, como n��s; como sa-

nho sexual deles. Atinai, ningu��m

ber, ent��o, que ela j�� sentiu orgasmo?

precisa sair contando aos quatro ven-

Como fazer para atingir o orgasmo ao

tos quantas vezes urinou no dia, n��o ��





23





uma orienta����o m��dica s��ria. A inges-

t��o de medicamentos por conta pr��-

pria, sem o necess��rio acompanha-

mento e solicita����o m��dica, pode cau-

sar danos irremedi��veis. 7 - Sempre te-

mos afirmado que �� extremamente di-

f��cil afirmar que tal mo��a conserva ou

n��o a virgindade f��sica. Voc�� lucraria

muito mais se se dedicasse �� pesquisa

sobre o car��ter da jovem, sua capacida-

de de doa����o e seus valores morais.

8 - O l��quido expelido pelas mulheres

ap��s o orgasmo costuma n��o sair em

jato, se bem que hajam casos em que

���ele seja expelido tamb��m desta forma.

Mas �� no comportamento e na rea����o

p��s-orgasmo que um homem experien-

te pode perceber que sua parceira che-

gou ao cl��max. H�� um al��vio e um re-

laxamento da tens��o com a vinda do

orgasmo e as faces assumem um ar de

satisfa����o. 0 orgasmo simult��neo ���

quando o homem e a mulher atingem

o cl��max ao mesmo tempo ��� n��o deve

ser a preocupa����o principal do casal.

Isto acabaria por prejudicar todo o re-

lacionamento. No entanto, ele pode

ser conseguido por uma coincid��ncia,

ou depois de um certo tempo de co-

mesmo? �� normal, perfeitamente, um

nhecimento m��tuo e intimidade.

orgasmo por noite, especialmente se

este orgasmo foi rec��proco e resultou

9 - Cada mulher tem um ciclo mens-

de um relacionamento sexual cujo trual pr��prio, por isso se torna extre-transcurso foi amplamente satisfat��rio.

mamente dif��cil generalizar, apontan-

Importa a qualidade do ato e n��o a

do os dias certos e seguros para que a

quantidade deles. N��o force sua natu-

gravidez n��o ocorra. Com absoluta

reza e n��o perca a sua espontaneida-

certeza, costumam os ginecologistas

de. 4 - A saliva amarga da qual se quei-

aconselhar que o casal tenha rela-

xa nada tem a ver com o sexo. Pode

����es sexuais, sem a possibilidade

ser um problema decorrente de uma

de engravidar, 7 dias antes da data da

perturba����o estomacal, apenas

menstrua����





.


o (mas para laqueias que

Caso ela se intensifique ou o esteja in-

s��o reguladas) e 7 dias ap��s esta mes-

ma data. Seguindo com precis��o esta

comodando, deve fazer uma consulta

f��rmula, a gravidez n��o se verificar��.

m��dica. 5 - Uma pequena movimenta-





Daqui enviamos nossos mais sinceros


����o testicular pode ser considerada

votos de felicidade para o seu pr��ximo

normal e n��o tem rela����o alguma com

casamento, desejando que ele trans-

o tamanho deles. 6 - Os problemas re-

corra sempre num ambiente de muito

lativos �� secre����o esperm��tica s�� po-

dem e devem ser resolvidos mediante

amor, paz e prosperidade.





24





CYNTHIA MACGREGOR, ESCRITORA E JORNALISTA EM NOVA

IORQUE, ANALISA OS COMOS E OS PORQU��S DOS HOMENS

INVADIREM OS PALCOS DAS BOATES PRATICANDO O NUDISMO.

SEM SE TRATAR DE VOYEURISMO OU EXIBICIONISMO, ALGO

DE NOVO EST�� SURGINDO NO " F R O N T " DA SEXUALIDADE

MASCULINA.





DEPOIMENTO


OS HOMENS TIRAM A ROUPA





As mulheres na plat��ia gritavam

desesperadamente: "Tira, Ti-

ra!" Estavam dirigindo seus

"Mais e mais, nos quatro

pedidos para os belos homens

cantos do pa��s, as grandes

que estavam no palco. Os movimentos

atra����es da noite v��m sendo

deles eram insinuantes e mais sugestivos

os clubes noturnos que

que o inferno. Os gritos e os assovios da

apresentam homens

plat��ia, e as tentativas que as mulheres

praticando strip-tease."

faziam de agarr��-los com suas m��os

ansiosas, n��o pareciam ser algo pre-

fabricado. A disposi����o das mulheres

mais! Elas queriam que eles ficassem

mais se assemelhava �� de uma crian��a

completamente nus. Mas isso n��o ��

querendo apanhar alguma coisa, que as

permitido por lei e as sungas n��o po-

atra��a de uma maneira especial, e seus

dem ser retiradas. Mas, a despeito de

olhos brilhavam mais de admira����o do

tudo, em minhas costumeiras consul-

que por lux��ria propriamente dita. Os

tas �� rea����o da audi��ncia, sedimentei

homens no palco, ao som da m��sica,

melhor minha impress��o de que tam-

removiam talentosamente suas roupas,

b��m o visual masculino excita a mu-

uma a uma, cuidadosamente, dentro

lher. Mas esse visual absolutamente

de uma coreografia perfeita.

n��o a faz perder a cabe��a, como n��o

Era o dia de inaugura����o do Chez Elie,

fez perder a minha nem a da mo��a

uma das mais conhecidas boates de No-

que me acompanhava. O que meus

va Iorque, que abria suas portas para

olhos viam era um espet��culo interes-

o strip-tease masculino. Tratava-se da

sante e divertido, e todas n��s, presen-

primeira experi��ncia desta esp��cie para

tes a ele, est��vamos nos distraindo

a maioria da audi��ncia. Espet��culos enormemente. Voltaria para minha como esse est��o surgindo em toda par-casa com vontade de tornar a presen-

te do pais - no Texas, Wisconsin, ciar outras cenas iguais ��quelas. Foi Minnesota, California, Pennsylvania. . .

divertido subir ao palco e tentar colo-

e s��o especialmente dedicados aos car uma nota de um d��lar entre a principiantes. �� claro que estes shows

sunga de um dos rapazes e a carne

s��o um verdadeiro fen��meno popu-

lar, e a pergunta que nos assalta ��.

fresca e bronzeada que ela cobria.

por que raz��o isso acontece? Que signi-

Tamb��m foi ��timo apreciar as garo-

fica tudo isso, afinal? H�� muito os

tas fazerem a mesma tentativa e tor-

psic��logos asseguram que os homem

cer para que uma delas conseguisse

reagem mais prontamente ao visual dc

acertar no alvo, e, quem sabe at��

que as mulheres. Estas, na verdade,

por acaso, derrubasse a sunga mi-

reagem mais ao contato f��sico. �� isto

n��scula de um dos nudistas. A lei

que dizem os experts no assunto. Mas

impunha a presen��a da sunga e o

eu nunca aceitei este postulado como

p��nis era a fruta proibida naquela

uma irrefut��vel tese. Para tornar-me

noite. Quem de n��s pode negar que,

mais segura da minha teoria, l�� estovo

mais do que nunca, a fruta proibida

a rea����o da audi��ncia totalmente fe-

pareceu-nos a mais doce de todas?

minina, a gritar de admira����o e prazer

Claro que era um apelo er��tico, mas

Ah, aquelas mulheres na audi��ncia

n��o daqueles que viram a cabe��a das

estavam se deliciando com o espet��

pessoas. E se n��o vira a cabe��a, por

culo. Elas urravam e gritavam pedindo

que ent��o �� t��o popular?

N��o �� dif��cil procurar as raz��es e as

27





pequena parte da atra����o, se �� que ti-

vesse que ocupar algum espa��o. Seria

"Mais e mais, s��o quebrados

por excita����o? Se n��o fosse explicado

recordes de audi��ncia

pelo voyeurismo, a ��nica oportunida-

nesses clubes, mas uma

de aparente para conseguir uma exci-

audi��ncia restritamente

ta����o, ainda que paga, dentro daquele

feminina, a que os homens

ambiente, seria a de participar em gru-

n��o t��m acesso."

po de uma atmosfera excitante.

Esta iria aumentando �� medida que as

cenas fossem se desenvolvendo. Mas

causas, mas decidir qual delas �� a mais

acho que o sexo grupai �� exatamente

v��lida �� uma outra hist��ria. Al��m isso. Sua excita����o �� intensificada pela disso, que tipo de raz��o �� v��lida para

excita����o comum ao grupo. E porque

que qualquer mulher n��o possa saber

todos compartilham deste sentimento,

o que est�� se passando na cabe��a de

existe uma aura que parece dizer: "est��

outra mulher? Seria um voyeurismo? tudo bem, e �� certo voc�� estar se sen-Esta �� a primeira e mais l��gica resposta

tindo assim". Esta aura alivia as ten-

que nos vem �� cabe��a, exce����o feita,

s��es e serve para desinibir os menos

�� claro, ��quela hist��ria antiga de que o

experientes. Tamb��m essa teoria �� ��ti-

visual masculino n��o excita ��s mulhe-

ma, mas absolutamente n��o servia para

res. Acho que um pouco de voyeuris-

aquela noite N��o senti qualquer aura

mo existe em todas n��s, mas n��o me

sexual sobrevoando o clube, nem in-

parece ser uma explica����o completa tensifica����o gradativa do ambiente.

para a imensa popularidade que os Talvez desse certo em outras situa����es, clubes de nus masculinos para mu-mas naquela, n��o. Quem sabe a deca-

lheres v��m alcan��ando. Descobri, sur-

d��ncia explicasse0 �� uma palavra mui-

presa, em mim mesma esta veia para o

to ouvida e pronunciada pelos intelec-

voyeurismo. Se eu estivesse numa si-

tuais, nas descri����es dos diferentes

tua����o de sexo grupai, a oportunida-

estilos de vida e an��lises individuais,

de de observar os outros seria defini-

assim como para divers��es e sexo,

tivamente uma parte da atra����o.

Mas quando voc�� v�� mais carne no

corpo de um homem nu numa foto em

branco e preto estampada numa re-

vista de primeira categoria e compara

com aqueles malditos stripers do show,

a teoria do voyeurismo come��a a ir

pelos canos. E, acima de tudo, se o

que voc�� viu pessoalmente n��o foi

capaz de virar a sua cabe��a, tomando

a mim mesma como exemplo, �� bem

poss��vel que n��o tenha virado a

cabe��a de nenhuma mulher presen-

te. N��o vi evid��ncia nenhuma disso em

minhas observa����es, analisando a rea-

����o de cada uma das mulheres que

presenciavam a cena. Desta maneira,

o voyeurismo ocuparia apenas uma

28





claro. A decad��ncia dos anos 80 seria

uma vers��o moderna da decad��ncia

dos anos 30 que ocorreu em Berlim,

" H o j e , as mulheres j��

e nada poderia ilustrar melhor essa

podem dar vaz��o aos seus

teoria do que o fato de centenas de

impulsos diante do visual

mulheres estarem reunidas em torno

do nu masculino, aos

de um pequeno grupo de homens

gritos de 'tira mais' e 'bis'

nus, no palco, gritando e aplaudindo

em meio a fren��ticos

freneticamente. Mas se a decad��ncia

aplausos. '

tem algo a ver com o fen��meno, em

parte ao menos, como �� que chega-

mos a esse ponto? Ser�� que voc��s per-

O palco e o cen��rio est��o montados,

doariam a intromiss��o aqui de algumas

pois as condi����es para isso est��o pre-

explana����es pol��ticas? Da minha parte,

sentes. Alguns fen��menos est��o no

acho que �� relevante. O p��ndulo sem-

ponto de acontecer pela vez primeira,

pre balan��a. N��s, de in��cio, tentamos

ou a involuir com uma freq����ncia

levar uma vida "certinha": Marchas

maior e voltar com ainda mais for��a.

pela Paz e pelo Corpo, M��e-Terra e

O clima pol��tico-sexual estava pronto

Ecologia, Conserva����o e Reciclagem.

para que isso acontecesse. Nas cida-

N��s vivemos uns tempos de Watergate des e munic��pios mais adiantados, de e apatia, Vietn�� e seus gazes mortais,

costa a costa, "go-gos" masculinos e

Ir�� e ��frica do Sul. Ent��o o p��ndulo

homens praticantes do strip-tease j��

balan��a para os dois lados, simulta-

deram in��cio aos shows diante das

neamente. O mundo, parece, n��o quis

plat��ias femininas. N��o h�� d��vida

ser salvo. Quis muito mais se divertir.

que continuar��o a se desempenhar,

Certo, tamb��m tivemos uma dose boa

daqui pra frente, enquanto o interesse

de distra����es e divertimentos. Para destas audi��ncias continuar. Mas ser�� alguns, a pr��xima parada ser�� a que continuar��? Ser�� que esta atra����o Gera����o do Eu Sozinho, mas poucos

se manter�� para sempre, ou ser�� apenas

de n��s s��o heremitas - e quem mais,

um modismo a mais. Temos que levar

exceto eles, fica feliz e se completa vi-

vendo para si mesmo? Em meio a tudo

em conta que at�� o interesse dos ho-

isso, as feministas est��o em busca da

mens por mulheres que praticam o

igualdade, n��o somente na profiss��o

strip-tease nunca foi constante, total-

mas na cama, tamb��m. Se ter distra-

mente constante. Ser�� que a mulher,

����es �� a ordem do dia, ent��o isso tam-

depois de ter destru��do a barreira do

b��m deveria ser acess��vel ��s mulheres,

nudismo masculino, ir�� se convencer

e n��o apenas na quantidade, mas tam-

de sua liberdade neste aspecto e vol-

b��m no tipo. Os gueis, ao mesmo tem-

tar�� seus interesses para outra coisa

po, come��aram a sair de suas tocas. qualquer? ��quela liberdade particular?

N��o mais chocam o mundo apenas Sim, n��o �� a liberdade parte de tudo com a sua "guei��ce", mas partindo isso que acabamos de analisar? Uma para atividades s��rias de movimentos declara����o de independ��ncia. N��s, mu-e, alguns, de conspicuidade. �� t��o lheres, somos iguais aos homens e po-divertido virar a mesa\ �� abusivo e demos ir e assistir o strip-tease dos ho-decadente. Decadente e sexual. Sexual mens, tal como eles v��m fazendo h�� e decadente. Est�� pronto o circulo dos

muitos anos em rela����o ao cong��nere fe-

vencedores.

minino. N��s temos todo o direito de es-

tarmos interessadas nos corpos do sexo

2 9





se pensava. Quaisquer que sejam as

raz��es, as mulheres est��o come��ando

"Presentes na plat��ia, suas

a freq��entar cada vez mais lugares

irm��s de luta pelos direitos

como esses, para poder mais rapida-

da mulher em assumir os

mente vencer, atrav��s de anos de bom

seus impulsos sexuais, sem

treinamento, anos de repress��es sobre

que haja um juiz masculino

o que �� e o que n��o �� correto quanto

para suas rea����es."

ao seu comportamento e resposta se-

xual. A salvo, em clubes como o Chez

Elie, onde a presen��a dos homens n��o

�� permitida al��m daqueles que traba-

oposto, tal como eles usaram e abusa-

lham no show, as mulheres podem dar

ram deste direito. Temos direito a is-

vaz��o aos seus sentimentos sobre tudo

so tanto quanto voc��s, homens

o que acontece no palco. N��o exis-

Certamente que tudo isso �� mais um

tem homens julgando suas rea����es, ou

ponto positivo em busca da igualdade

de prontid��o para agarrar aquelas que

de direitos! MAS SER�� QUE ESTE lhes pare��am mais "f��ceis" e acess��-

DIREITO EM PARTICULAR, O DI-

veis, quando perceberem as respostas

REITO DE ASSISTIR O STRIP-TEA-

que elas d��o aos nus masculinos e aos

SE MASCULINO, INTERESSAR�� �� movimentos feitos no palco. Ao redor GRANDE MAIORIA DAS MULHE-destas mulheres, est��o sentadas apenas

RES SE O VISUAL NAO LHE �� EX-

suas companheiras de sexo, suas irm��s

CITANTE?

de luta e combate; e se elas todas est��o

Reparem como esta pergunta nos leva

assoviando, gritando e admirando as

de volta ao ponto de partida, n��o ��

cenas do palco, tamb��m, �� claro que

mesmo? E a resposta �� um m��ltiplo

estas atitudes s��o as mais certas. Fique

sim! Sim, porque talvez as mulheres �� vontade, relaxe suas tens��es, aprovei-fa��am uso deste direito por raz��es te o espet��culo e permita a voc�� mes-politicas, mesmo que esse fato n��o as

ma "sentir" suas rea����es normais.

deixe excitadas. Talvez elas estejam

Esta �� a mensagem! Os clubes como o

freq��entando lugares como esses movi-

Chez Elie que est��o espalhados por to-

das pelo sentimento de liberdade que

do o pa��s, quer se conservem ou n��o

esses clubes produzem nelas. A liber-

populares, podem provar que os cien-

dade �� um vinho muito forte e estimu-

tistas est��o errados, n��o importa quais

lante, inebriante e capaz de formar um

as explica����es que se possa dar �� sua

h��bito. Sim, porque talvez ocasi��es popularidade, seja ela causada pelo de-como essa da abertura do Chez Elie

sejo, pela decad��ncia, pela lux��ria fe-

continuem a ser uma divers��o apenas,

minina ou por raz��es politicas.

se voc�� mesma se convencer disso,

apesar de n��o lhe virar a cabe��a. Sim,

acima de tudo, porque talvez o fato de

ficar excitada visualmente seja um ti-

"Cai assim mais uma

po de rea����o que pode ser aprendida

barreira contra a mulher.

e conquistada. Talvez quando as mu-

E, uma vez que uma

lheres tiverem vencido todas as inibi-

barreira �� derrubada, a

����es que lhe foram impostas na

pr��xima ser�� mais f��cil de

inf��ncia, possam entender que a res-

ser ultrapassada."

posta ao visual �� algo para ser desen-

volvido, e n��o gen��tico, como antes

30





"A presen��a da mulher

nestes clubes de nus

masculinos pode ser

explicada pelo sentimento

de que um passo a mais

foi dado na conquista de

sua pr��pria individualidade."

mens est��o habituados a fazer h��

muitos anos? Pessoalmente, acho que

n��o. Acho tamb��m que o medo do es-

tupro far�� com que as mulheres

receiem e sejam prudentes diante de

homens desconhecidos e estranhos.

Mas ainda existem restri����es e barrei-

ras inconceb��veis, que precisam ser

Talvez, apenas um talvez, quem sabe

vencidas o quanto antes. Se a resposta

se a falta de rea����o e resposta feminina

feminina a um homem que a atrai

ao visual masculino seja uma aus��ncia

permanecer menos disfar��ada do que

de resposta, acima de tudo, que n��o

costuma ainda acontecer hoje, sua

pode ser aprendida. Se isso for real,

resposta interior n��o precisa ser t��o

qual resposta tipicamente feminina reprimida e sufocada como vem acon-ou que tipo de comportamento n��o

tecendo. Uma vez que voc�� derrube

poder��, ent��o, tamb��m ser aprendido

uma das muitas barreiras, a pr��xima

ou mudado ? Talvez entre as quatro pa-

j�� ser�� mais f��cil de ser ultrapassada.

redes de um ambiente como o destes

As barricadas est��o sendo derrubadas

clubes, onde as mulheres t��m chance

rapidamente em clubes como o Chez

de expressar sua admira����o pelo corpo

Elie, e n��o s��o apenas externas: s��o,

masculino como um objeto atraente acima de tudo, internas. Se hoje as (n��o como parte de um relacionamen-mulheres gritam pedindo mais diante

to pessoa/pessoa), as mulheres possam

dos movimentos dos homens nus num

crescer e se tomar liberadas para que

palco, qual ser�� a rea����o delas amanh��

possam dar as respostas que elas mes-

e que tipo de atitudes vir��o a seguir?

mas at�� hoje t��m bloqueado. Talvez, �� este pensamento, este sentimento, quando as mulheres assoviam diante

eu acho, quer se tenham realizado em

dos nus masculinos, enquanto elas se

toda a sua extens��o ou n��o, que adqui-

divertem diante de um espet��culo rem a forma da maior atra����o e cha-at�� ent��o proibido para elas, possam

mam centenas de mulheres aos clubes

finalmente descobrir algo dentro de-

de nudismo masculino. Elas os procu-

las que nem elas mesmas conheciam.

ram n��o sabendo o que as espera l��,

Ser�� que, dentro dos pr��ximos 25 ou

principalmente quais as mudan��as que

50 anos, as mulheres chegar��o ao se verificar��o no seu corpo �� medida ponto de assoviar ostensivamente para

em que houver uma mudan��a em sua

homens que cruzarem com elas nas

mente. Ser�� deveras interessante ob-

ruas e de outras coisas mais que os ho-

servar quais ser��o os resultados finais.





3 2






De: Bons Amigos lançamentos





O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.   

REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº51

Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !
Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  



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Seja bem vindo ao Clube do e-livro
 
Não esqueça de mandar seus links para lista .
Boas Leituras e obrigado por participar do nosso grupo.
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