segunda-feira, 7 de setembro de 2020 By: Fred

{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº50 NOS FORMATOS : EPUB ,PDF E TXT

E assim chegamos ao


3 o . anivers��rio de

CONFISS��ES ��NTIMAS.

Tr��s anos de sucesso, com um

p��blico fiel. ass��duo,

constante, que �� voc��, nosso

querido leitor. Desde 1977,





quando surgiu a primeira


edi����o especial de "Peteca",

o sucesso foi total, com todos

voc��s exigindo que a revista

fosse lan��ada periodicamente.





Primeiro mensal e finalmente


quinzenal, sempre numa

carreira crescente, aumentando





cada vez mais a receptividade.


Nesta edi����o, um poster

colorido de presente para voc��s.





E o nosso mais carinhoso


abra��o por essa fidelidade e

votos de que voc��s continuem





sempre com a gente.





Inicia����o & Timidez sexual

"COME��O A NAMORAR E J�� ME APAIXONO"...

pedir-lhe uma explica����o

to que tal brincadeira de mau gosto

sobre o que esta acontecendo comigo e

lhe causou. �� preciso que voc�� dose

algumas orienta����es a respeito. Meu

seus sentimentos e dedique um pou-

problema �� que, quando come��o a

co mais de aten����o aos atributos e

namorar uma garota, logo, logo fico

limita����es das suas garotas, antes de

t��o envolvido e apaixonado por ela,

se entregar de corpo e alma a elas.

que tudo acaba e me deixa de cuca

N��o ser�� o amor em si, a vontade

fundida. N��o consigo entender o

de amar. que o est�� arrastando para

porqu�� desta paix��o que toma conta

tanta sofreguid��o? �� quase impos-

de mim. E se ela tamb��m demonstra

s��vel que todas as garotas tenham

gostar de mim, eu deixo evidente que

merecido tanta paix��o de sua parte!

o amo e estou apaixonado. Este defei-

Acreditamos que voc�� deve estar fe-

to de dar a perceber a paix��o me

chando os olhos para as limita����es

faz sofrer porque, assim que ela perce-

que as garotas t��m. Caso contr��rio,

be, termina o namoro e depois pede

n��o se deixaria envolver t��o pro-

pra voltar. Como eu j�� sofri com a

fundamente! A cada namoro que ��

briga, n��o consigo mais voltar como

terminado, voc�� sente uma desilu-

antes, porque penso numa repres��-

s��o de amor. e n��o a perda da garo-

lia. Fico ent��o chateado e infeliz.

ta em si. como seria o ideal que

Isto aconteceu com todas as minhas

acontecesse. Quanto ao sentimen-

namoradas. Como fa��o para entender

to feminino em si, ele nunca �� igual

os sentimentos das mulheres, como

para todas. Cada mulher �� uma nova

saber por que elas rompem, depois

mulher, cada uma age e reage diferen-

voltam?" (Jovem Encucado J. R. P. -

te - e, ainda, tudo depende das

Guarulhos / SP)

circunst��ncias. N��o h�� um padr��o ��ni-

co de comportamento feminino. Quer

nos parecer que, por serem mais ar-

gutas, as mulheres de sua vida percebe-

ram a sua "paix��o pela paix��o" e, as-

talvez esteja indo com mui-

sim, inclinaram-se a ver voc�� "cair das

ta sede ao pote, isto ��, est�� se lan��an-

nuvens". Procure dosar melhor seus

do com ardor demasiado e se entre-

sentimentos e a sua entrega de amor.

gando logo de in��cio �� sanha femi-

Examine o objeto a ser amado, antes,

nina. Seguras e certas da sua depen-

para ver se ele preenche as qualidades

d��ncia emocional, as garotas v��em

que s��o necess��rias para que haja uma

seu sadomasoquismo despertado e

correspond��ncia. De gr��o em gr��o. . .

"d��o-lhe os contras", para testar a

pr��pria capacidade de domina����o

da parte delas. Depois voltam, sem

levar em considera����o o sofrimen-

4 confiss��es





Anatomia do ��rg��o

"TENHO SEIOS GRANDES DEMAIS"...

"COMO AUMENTAR AS PROPOR����ES DO P��NIS?"

problema �� o seguinte:

todo o seu organismo passa por trans-

tenho os seios muito grandes. Tenho

forma����es que v��o influir na sua apa-

vergonha de usar camisas, porque os

r��ncia, tamb��m. Pode ser que o cresci-

colegas me chamam de mocinha, e eu

mento de suas mamas seja devido a is-

j�� n��o suporto mais esta vida. J�� pensei

so. Caso, ap��s a adolesc��ncia, quando

at�� em suic��dio por causa disso. Sou

todo o seu crescimento e desenvolvi-

um pouco t��mido. Ser�� que �� por cau-

mento estiver completado, este cres-

sa dos seios ou da masturba����o? Gosta-

cimento persistir, conv��m procurar um

ria que voc��s me indicassem que tipo

endocrinologista ou mesmo um cl��nico

de m��dico devo procurar." (M. Lopes

geral, para esclarecer como est�� o seu

da Silva - Palmares - Pernambuco)

estado glandular ou fazer, no caso do

cl��nico, diretamente o seu diagn��stico.

Pode se tratar de uma ginecomastia.

Esta doen��a, causada por um desequi-

l��brio hormonal por causa de uma dis-

n��o deve esquecer que

fun����o glandular, tem tratamento ou

est�� numa fase, a adolesc��ncia, em que

confiss��s 5





cirurgia espec��fica e pode ser curada

comprimento quando ereto e �� fino.

definitivamente. Quanto �� sua timi-

Sou complexado e temo a cr��tica das

dez, provavelmente tem um compo-

mulheres. Quando faz frio, meus tes-

nente gen��tico de temperamento e

t��culos doem, ficam contra��dos e mu-

um componente ambiental e educacio-

dam de posi����o." (M. Alejandro - Sal-

nal. A masturba����o n��o �� a causa dos

vador - Bahia)

seios grandes, mas voc�� recorre a ela

por timidez, tamb��m.

"COMO POSSO MEDIR MEU P��NIS?"

"GOSTARIA DE AUMENTAR AS

PROPOR����ES DO MEU P��NIS". ..

��nico problema se refere ��

maneira de medir meu p��nis. Ele mede

uns 15cm quando ereto, mas o que

obter algumas observa-

mais me preocupa �� a grossura dele.

����es a respeito de algum m��todo novo

Como posso medir, para ter as medidas

ou cirurgia para aumentar as propor-

certas? Com escalas usadas pelas costu-

����es do meu p��nis. Ele tem 11 cm de

reiras? Ele me parece ter as medidas

6 confiss��es





fazer uma conquista. S��o precisas duas

atitudes para que possam se livrar des-

ta persistente ansiedade. Primeiramen-

te, rever o conceito de que o p��nis re-

presenta a pot��ncia sexual. No relacio-

namento sexual, o p��nis exerce apenas

a fun����o de instrumento da penetra����o

vaginal ou anal. Ele n��o tem condi����es

de, pelo seu tamanho, gerar alegrias in-

findas ou resolver as dificuldades que

possam surgir. Tampouco a mo��a de

hoje se impressiona com a vis��o de um

p��nis grande ou se decepciona com a

pequenez de outro. Ela est�� mais preo-

cupada com o desempenho que o dono

do p��nis ter��. A qualidade do desem-

penho passa a ter maior influ��ncia do

que o volume do ��rg��o. Os que conti-

nuarem a se sentir incertos quanto ��

normalidade de seus genitais, devem

procurar um m��dico, para que possam

se certificar de que est��o dentro da nor-

malidade. N��o existem medidas-padr��o,

porque os fatores gen��ticos s��o v��rios

e muitos s��o os bi��tipos. A mente e o

emprego das t��cnicas certas �� que d��o

"alma e corpo" ao p��nis, seja ele pe-

queno ou grande, fino ou grosso, reto

ou curvo. A preocupa����o ��nica dos

sex��logos a respeito do p��nis �� com o

normais." (D.L.O.

Rio do Sul - San-

chamado "coto peniano", que aflige

ta Catarina)

certos homens que, de nascen��a, n��o

t��m seu ��rg��o desenvolvido, a ponto

de n��o reunirem condi����es de fazer

uma penetra����o por causa do com-

sex��logos j�� s��o un��nimes

primento do ��rg��o. Perto deste pro-

em afirmar que a excessiva preocupa-

blema ��� que j�� pode ser minimizado

����o, sem um motivo justo e s��rio, com

por cirurgia ���as meras preocupa����es

as propor����es do p��nis esconde uma

com cent��metros parecem leviandade,

profunda ansiedade e inseguran��a no

n��o �� mesmo? A segunda atitude pa-

que se refere ao relacionamento com

ra aqueles que persistem com a id��ia

as mulheres. Inseguros de si, temerosos

fixa no p��nis �� buscar junto a um psi-

de um fracasso ou de uma rejei����o, os

canalista as causas da ansiedade que os

homens descarregam sua ang��stia vol-

aflige.

tando seu pensamento para o p��nis

(em outros tempos, s��mbolo da mas-

culinidade), na esperan��a de se certifi-

carem de que s��o aptos e capazes de

confiss������es 7





Masturba����o

"A MASTURBA����O DIMINUI A CAPACIDADE MENTAL?"





de agradecer a todos


do, ��s vezes chego a fazer de 3 a 4 mas-

voc��s da Grafipar o tratamento gentil

turba����es por dia. At�� hoje n��o conse-

e o apoio que v��m dando a quem lhes

gui me livrar deste v��cio, embora leia

escreve com problemas sexuais. Para-

sempre os ��timos artigos desta revista

b��ns pelo seu excelente trabalho. Te-

que, por sinal, t��m me ajudado bastan-

nho um problema que muito me aflige:

te. A cada dia que passa, mais me de-

desde os 14 anos, estou me masturban-

sespero e chego a pensar que n��o tem

8 confiss��es





experimentar ansiedade e culpa pelo

mais jeito de me livrar do v��cio. S�� na-

fato de masturbar-se, e isso contribuir��

morei 4 garotas, e com 2 delas cheguei

para que aconte��am problemas emocio-

ao cl��max, mas n��o atrav��s de rela����es

nais. A masturba����o �� na realidade um

sexuais, e sim por excita����o. Minhas

sintoma de ansiedade. O que, na verda-

mamas j�� est��o crescidas, os bicos sali-

de, prejudica o indiv��duo �� o conflito

entes; sou alvo de ca��oada, mesmo u-

que resulta da condena����o tradicional

sando camisas largas. Poderia me res-

do ato. Os efeitos danosos v��m s�� do

ponder algumas perguntas?

sentimento de culpa pela masturba����o.

1 ��� Que mal realmente a masturba����o

Ela n��o despoja o mo��o de sua inicia-

faz ao estado f��sico em geral?

tiva, n��o lhe desvia o desejo de namo-

2 - Ela tira mesmo o prazer sexual a

rar, n��o lhe lesa a sa��de ou a fertilida-

dois?

de, de modo algum, seja qual for a fre-

3 ��� Ela diminui a capacidade mental?

q����ncia com que ela for praticada.

4 - 0 bico crescido das mamas �� origi-

Portanto, o crescimento dos bicos de

n��rio da masturba����o?

suas mamas n��o �� provocado pela mas-

5 - Existe um meio de fazer com que

turba����o. Talvez seja resultante do de-

voltem �� forma antiga com rapidez?

senvolvimento geral pelo qual vem pas-

Quero especificar que, quando molha-

sando o seu corpo, uma vez que est��

dos, eles voltam ao tamanho normal.

em plena adolesc��ncia. Observe-os, por-

(B.R.S. - Belford Roxo/RS)

que, se continuarem a crescer, talvez

se trate de ginecomastia. Espere que

seu desenvolvimento se complete. Va-

mos ��s respostas ��s suas perguntas:

masturba����o �� o al��vio das

tens��es sexuais sem o contato com ou-

1 ��� A masturba����o, como dissemos a-

tra pessoa. �� o chamado ato solit��rio,

cima, n��o causa dano f��sico algum.

praticado apenas por uma pessoa. H��

2 ��� Nem ela tira ou diminui o prazer

dogmas sobre a masturba����o, quer tra-

sexual a dois.

dicionais, quer contempor��neos, que

3 - Tampouco diminui a capacidade

costumam confundir tr��s aspectos:

mental.

sa��de f��sica, sa��de mental, valores mo-

4 ��� 0 bico crescido das mamas n��o ��

rais. Achava-se, em tempos idos, que

origin��rio da masturba����o.

todos eles eram afetados adversamen-

5 ��� N��o se pode afirmar que voltar��o

te. Hoje costuma-se ver na masturba-

�� forma antiga, porque podem estar

����o um meio in��cuo e freq��entemen-

em pleno desenvolvimento.

te ben��fico de aliviar as tens��es. Pode-

A adolesc��ncia �� uma fase na qual o

se tamb��m dizer que n��o existe evid��n-

organismo e o psiquismo est��o em ple-

cia cl��nica de que ela, mesmo quando

na efervesc��ncia e transforma����o. Para

praticada regularmente, seja prejudicial

que voc�� consiga superar a necessidade

�� sa��de. Nem evid��ncia alguma de que

da masturba����o, �� preciso come��ar a

qualquer vaz��o sexual diminua as for-

comunica����o e conseq��ente procura

��as ou a capacidade f��sica ou mental.

do sexo oposto. Desta forma, a mas-

A conex��o com a sa��de mental �� mais

turba����o deixaria de ser a ��nica v��lvula

complexa. Numa sociedade que v�� na

de escape de suas tens��es.

masturba����o pecado grave, e, para

muitos, causa de fen��menos f��sicos e

emocionais s��rios, �� comum a crian��a,

o p��bere, o adolescente e at�� o adulto,





Sexualidade feminina

"SER�� QUE SOU UMA MULHER ANORMAL?"

jovem, trabalho para me sus-

controle sobre as suas emo����es, quer

tentar e dar uma ajuda na casa, porque

por temperamento, quer porque apren-

n��o tenho pai, perdi-o h�� dois anos.

deram, ao amadurecer, a exercer o

Nina, parece que eu n��o sou normal.

controle sobre a tens��o sexual.

Desde os 11 anos, tenho menstrua����o;

Mas h�� outras que sentem necessida-

aos 13, tive meu primeiro namorado:

de de um ato mec��nico para conviver

e no ano passado conheci um rapaz

com a tens��o sexual e s�� conseguem

que �� superlegal, carinhoso e muito

isto mediante a masturba����o. Por��m'

atencioso, que eu adoro. Ele diz que

o fato de n��o precisar da masturba����o

tamb��m gosta muito de mim. Esta-

n��o significa que voc�� seja anormal,

mos com um ano e meio de namoro

tenha problemas psicol��gicos ou seja |

e, por incr��vel que pare��a, nunca me

tria. .Ali��s, a mulher ou o homem frio

masturbei e nem cheguei ao orgasmo!

nunca reagem sexualmente, porque s��o

Eu e meu namorado j�� tentamos qua-

v��timas de um bloqueio psicol��gico

se tudo, s�� n��o tivemos rela����o com-

que faz com que se sintam trancados e

pleta, embora eu n��o tenha mais h��-

n��o respondam aos est��mulos sexuais.

men. Nunca tive rela����es com qual-

Deixe o orgasmo para quando, dentro

quer homem, mas um dia meu namo-

de um relacionamento sexual, ele se

rado introduziu seu dedo m��dio em

transtorme numa conseq����ncia gratifi-

minha vagina, inteirinho. Fiquei tris-

cante de todo este relacionamento.

te por ele ter feito isso, embora eu

N��o se preocupe demais com ele,

n��o tivesse sentido dor alguma. Mas

n��o inverta a ordem natural das coi-

preocupa-me o fato de nunca eu ter

sas. Por ocasi��o da perda de seu h��-

me masturbado. J�� tentei muitas

men. voc�� se sentiu triste e espolia-

vezes sozinha, mas n��o resultou em

da por que foi uma atitude tomada

nada. Ser�� que sou anormal ou tenho

sem o seu conhecimento e consenti-

problemas psicol��gicos? Ser�� que sou

mento pr��vio. Como voc�� mesma com-

fria? Aguardo sua ajuda com afli����o!"

provou, a masturba����o �� contra-

(Insatisfeita - Salvador - Bahia)

indicada e resulta numa experi��ncia;

frustrante, quando ela �� for��ada e

n��o espont��nea. Melhor seria se todos

tossem t��o amadurecidos e controla-

dos "que n��o precisassem dela, como

acontece com voc��. E conseguissem

masturba����o n��o �� sintoma de

um equil��brio emocional no relacio-

anormalidade. A id��ia de que quem se

namento humano, como voc�� tem.

masturba �� normal n��o �� correta, por-

que implicaria em que as pessoas que

n��o se masturbam fossem anormais.

�� que algumas pessoas t��m um maior

10 confiss��es





Emocional.

"SEMPRE SINTO ATRA����O PELA PESSOA ERRADA". . .

um homem de 33 anos e,

segundo os que me conhecem melhor,

bastante simp��tico. Estou curtindo u-

ma tremenda d��vida pois, de uns tem-

pos para c��, depois do meu desquite,

comecei a sentir uma atra����o muito

grande pelo sexo oposto; mas isto n��o

me preocupa, porque sei aceitar as coi-

sas como elas se me apresentam. O pior

�� que sempre sinto atra����o pela pessoa

errada, e isto vem me deixando frustra-

do e inseguro. H�� pouco tempo, tive

uma experi��ncia sexual com um ami-

go, e foi a melhor coisa que poderia ter

me acontecido. Mas, na mesma noite,

ele fez com que minha felicidade pou-

co durasse, ao pedir que eu esquecesse

tudo, que n��o passara de um impulso

da parte dele e que eu n��o o levasse a

s��rio. Depois disto, passei a ficar com

medo de me apaixonar por outras pes-

soas e sofrer outra desilus��o t��o violen-

ta como aquela. Que devo fazer agora?

Ser�� que ele quis apenas se divertir co-

migo? Ser�� que ele �� homossexual? A-

proveito para fazer um pedido aos ho-

mossexuais enrustidos: Por favor, n��o

se aproveitem das pessoas s�� para que

sua tara fique acalmada, fazendo pro-

messas mil e depois dizendo que foi

somente um 'impulso'." (Zebra - Belo

Horizonte/MG)

sensa����o de se deixar a-

trair por pessoas erradas poder�� ser re-

sultado de uma grande precipita����o de

sua parte, quando se relaciona com al-

12 confiss��es





gu��m. N��o estar�� colocando o carro a-

p��teses e n��o tomassem atitudes a par-

diante dos bois? �� um ditado antigo,

tir destas conclus��es sem antes conhe-

que costumava ser utilizado por nossos

cerem toda a verdade. Parece-nos que ele

antepassados para definir atitudes de

vem a calhar para voc��. Primeiro nos

precipita����o tomadas por impulso, sem

pergunta a identidade sexual de seu

um m��nimo de bom-senso. Servia tam-

parceiro moment��neo, depois, logo a

b��m para alertar as pessoas para que

seguir. define-o a priori, sem ter certe-

n��o tirassem conclus��es baseadas em hi-

za, e passa a agredi-lo de longe com pa-

lavras, atrav��s de um bilhete. Tudo isso

sem ter certeza de nada. sem ter pro-

curado um di��logo que pudesse ter co-

locado o preto no branco. Por que n��o

perguntou ao rapaz a raz��o de sua ati-

tude e de seu pedido para que tudo es-

quecesse? Por que a retranca? Seria or-

gulho e m��goa? Mas. neste caso, acha

que um bilhete maroto em forma de

pedido ser�� a solu����o? Ser�� que est��

nas pessoas que voc�� define como er-

radas o erro? Ser�� que s��o os respon-

s��veis por suas falhas sentimentais? Es-

tes erros e estas falhas n��o estariam

dentro de voc��? Afinal, errar �� huma-

no, como sublime �� reconhecer nossas

limita����es e procurar corrigi-las. N��o

basta ser simp��tico para com os outros,

�� necess��rio ser simp��tico para com vo-

c�� mesmo! �� preciso que voc�� fa��a u-

ma revis��o na forma como vem se rela-

cionando com voc�� mesmo, interior-

mente, e com os que o rodeiam. Uma

maior cautela na entrega e na percep����o

na escolha tamb��m lhe seriam de gran-

de ajuda e serviriam de preven����o para

evitar novas frustra����es. Conhe��a me-

lhor a si mesmo, enquanto procura

tamb��m conhecer melhor aqueles com

os quais quer se relacionar mais intima-

mente. Veja se h�� condi����es de se iden-

tificar com eles, antes de estabelecer

uma liga����o. Ao inv��s de evitar apro-

ximar-se das pessoas, voc�� deve, pelo

contr��rio, chegar mais perto delas,

sentir as realidades que elas s��o, e n��o

querer adapt��-las a voc��.





Sa��de

"AO EXCITAR-SE, ELA TEM N��USEAS". . .

"AT�� HOJE N��O PRODUZI ESPERMATOZ��IDES". .

lhes escrevendo para pe-

dir-lhes ajuda, uma vez que tenho ver-

gonha de dizer isto para pessoas que

n��o s��o de minha confian��a. Tenho 18

anos. sou solteiro e tenho rela����es se-

xuais ��s vezes, mas n��o produzo es

permatoz��ides. Por que acontece isso

comigo? Ser�� que tenho alguma doen

��a? Explique-me o que est�� se passan

do comigo, antes que eu fique louco,

sim?" (R.B. - Brodosqui/SP)

incapacidade de ejacular no

coito, quando o p��nis est�� todo ereto e

o homem deseja conscientemente o or-

gasmo, �� um transtorno neur��tico que

se diagnostica como ejacula����o retar-

dada ou impot��ncia ejaculat��ria. Voc��

n��o especificou se n��o consegue ejacu-

lar de forma alguma, se ejacula pouco

no coito, ou se s�� consegue ejacular na

masturba����o. S��o dados importantes

para que se possa dar um esclarecimen-

to para seu caso. �� comum a impot��n-

cia ejaculat��ria aparecer quando o in

div��duo simbolicamente v�� no contato

sexual uma verdadeira arena, onde ele

tem que lutar com poderosos e hostis

rivais representados pela parceira,

mas que no fundo s��o os outros ho-

mens. Geralmente, ele encara o ato

sexual satisfat��rio e realizador como

sendo a vit��ria final sobre os outros

homens, mas o que sofre de impot��n-

cia ejaculat��ria v�� a si mesmo como se

fosse o mais fraco dos homens, e, por-

14 confiss��es





tanto, retira-se da luta para n��o perd��-

la. Ent��o inibe a ejacula����o e deixa de

completar o ato, impedindo um desem-

penho feliz. Se bem que em menor n��-

mero, ��s vezes verifica-se outro tipo de

comportamento inconsciente: ele tem

medo de que a ejacula����o destrua de

tal maneira os advers��rios e a pareceira

sexual, que ele abdica da mesma. Desta

vez, �� devido �� distor����o do prisma

sob o qual ele encara o ato sexual. Ele

o v�� como uma agress��o m��scula em

que o p��nis se transforma numa arma

quando sente desejo sexual, tem enjo-

destrutiva. Nestas e em outras situa-

os de est��mago e dor na bexiga. Por is-

����es menos comuns, o indiv��duo se sen-

so, n��o posso fazer muitos carinhos ne-

te seguro enquanto ereto. e a ejacula-

la. Nos amamos muito e pretendemos

����o representa a inseguran��a. �� dif��cil

nos casar logo que seja poss��vel. Ser��

o tratamento da impot��ncia, ejaculat��-

que isso poder�� nos causar algum mal

ria. Deve-se levar em conta que excita-

no futuro?" (S.R. Souza - S��o Jos�� dos

����es sexuais repetidas sem ejacula����o

Pinhais ��� Paran��)

podem determinar uma vesiculostase

seminal e, desta, a possibilidade de um

bloqueio mec��nico dos dutos ejacula-

t��rios. Uma pequena cirurgia se faz en-

pessoa reage ��s tens��es

t��o necess��ria para corrigir a disfun-

sexuais de uma forma diferente, em-

����o. H�� casos que s��o resolvidos com

bora, de uma forma geral, os sintomas

tranq��iliza����o e algumas massagens

sejam de uma agonia, irritabilidade ex-

prost��tico-vesiculares. Mas quando a

trema e um sentimento de insatisfa����o.

incapacidade para ejacular tem ra��zes

Muitos, por��m, se queixam de sinto-

profundas, ent��o �� uma forma prim��-

mas org��nicos, e provavelmente este ��

ria de impot��ncia,.e costuma-se indicar

o caso de sua namorada. Isto, �� claro,

um tratamento psiqu��trico para chegar

se ela estiver bem de sa��de, sem pro-

finalmente �� cura. Talvez fosse melhor

blemas de parasitose ou infec����o urin��-

voc�� voltar e nos escrever contando

ria. Caso sejam apenas sintomas que a-

mais detalhes de seu caso, se bem que,

parecem somente quando ela est�� sob

de uma maneira geral, o caminho mais

forte tens��o sexual, com a descarga se-

seguro ser�� a consulta ao psicanalista e

xual eles desaparecer��o. Se houver al-

ao m��dico cl��nico de sua confian��a,

gum problema org��nico, deve ser cura-

para checar suas condi����es org��nicas.

do antes do casamento, porque existe

o risco de adquirir uma doen��a cr��-

"DESEJO SEXUAL PROVOCA

nica, que poder�� influir no relaciona-

ENJ��O DE EST��MAGO?"

mento sexual entre voc��s mais tarde,

al��m de exp��-la fisicamente. Cabe ao

m��dico esclarecer esta d��vida.

19 anos e minha namo-

rada tem 16. Estou sem saber o que

fazer, porque minha namorada diz que,

15





Homossexualidade feminina

"NAO CONSEGUI SEGURAR MAIS"..

e��o-lhes encarecidamente que

com que voc�� pratique o sexo com

me ajudem, pois estou com um grilo

uma sofreguid��o acima do normal.

chato e necessito de voc��s. Tenho 20

Quer nos parecer que voc�� esteja

anos de idade e, h�� 4 meses, venho

buscando no sexo a solu����o para

mantendo rela����es homossexuais com

todas as suas car��ncias. N��o costuma

uma amiga minha, de 23 anos. At�� a

ser um bom caminho, porque esta

fim do ano passado, eu me considera-

n��o �� a finalidade do sexo, e por

va uma pessoa normal, pois ainda sou

mais satisfat��rio que ele possa ser,

virgem, mas tinha um namorado ao

n��o pode resolver problemas que

lado de quem eu me sentia bem. Em

n��o se referem a ele. O resultado po-

dezembro, comecei a sentir atra����o

der�� ser uma fixa����o sexual que

f��sica por uma grande amiga e, de-

absorver�� e sufocar�� sua compa-

corridos seis meses, eu j�� n��o podia

nheira, ao mesmo tempo em que

me segurar . Vivia pensando nela, n��o

levar�� voc�� a uma estafa, al��m de

conseguia dormir mais e tinha uma

uma satura����o. Existem problemas

ansiedade dentro de mim, quando

afetivos e emocionais que n��o po-

est��vamos conversando, que me exci-

dem ser solucionados pelo sexo.

tava tremendamente. Quando ela me-

Depois dos primeiros encontros, nos

nos esperava, agarrei-a e beijei-a, em-

quais eles parecem ter desaparecido,

bora ela n��o correspondesse ao meu

volta �� tona e, desta vez, mais fortes,

beijo. No segundo, depois de ter-lhe

porque v��m somados �� desilu����o amo-





explicado meus sentimentos para com


rosa. Condensando todas as suas ener-

ela, fui correspondida. Meu grilo ��

gias no sexo, voc�� se consome psicol��-

que, todas as vezes que fazemos se-

gica e fisicamente. O sexo acaba por se

xo, eu me sinto muito bem, mas, de-

tornar uma carga pesada, algo que a es-

pois que atinjo o orgasmo, fico como

gota. Cremos que deve procurar a causa

morta. Tenho dificuldades de respi-

de sua ansiedade. Talvez ela esteja na in-

rar e penso que vou morrer por falta

f��ncia ou na puberdade, fases nas quais

de ar. Somente depois de alguns mi-

os traumas se fixam e cujas conseq����n- \

nutos, �� que volta ao normal e fico

cias costumam aparecer na adolesc��n-

completamente gelada. Por que ser��

cia ou na idade adulta. Sem resolver o

que isso acontece?" (N. M. N. - Forta-

que voc�� denomina de grilos, acabar��

leza - Cear��)

por experimentar uma s��rie de desilu-

s��es e sofrimentos. Grilos existem para

serem resolvidos, n��o �� mesmo? Sem

eles, qualquer relacionamento tem

mais chances de sobreviver.

alvez seja a ansiedade extre-

ma, a car��ncia de afeto que se nota

nas entrelinhas de sua carta, que faz

16 confiss��es





Ejacula����o precoce

"HA CURA PARA EJACULA����O PRECOCE?"

um rapaz de 25 anos de ida-

guem se satisfazer dentro deste com-

de, tarado por mulheres, mas tenho va-

portamento-padr��o. Recorrem, ent��o,

rias manias que gostaria de ver esclare-

�� pr��tica do sexo anal, oral ou uma

cidas por esta revista: 1 ��� Me masturbo

s��rie de outros, para conseguir um es-

desde os 15 anos de idade, mas apenas

t��mulo e uma excita����o maior. De na-

aos 19 anos �� que mantive minha pri-

da adiantaria obrigar estas pessoas a

meira rela����o sexual com uma mulher.

se restringirem ao sexo padronizado,

Masturbo-me quase que diariamente e,

porque isto s�� viria a aumentar suas

de alguns anos para c��, comecei a prati-

ang��stias e ansiedades anteriores, as

car o vicio solit��rio com o dedo enfiado

quais j�� os estavam incapacitando para

no ��nus. Depois passei a usar objetos,

ele. A pr��tica de outras modalidades

mas voltei ao uso dos dedos. Mas que-

de sexo depende de cada indiv��duo e

ro lembrar que n��o sou homossexual

das circunst��ncias em que ele est�� en-

e nem tenho vontade de ser. 2 - Gos-

volvido. N��o h�� o certo e o errado,

to muito de cheirar calcinhas de mu-

mas sim a diferen��a entre o violento

lher e, ��s vezes, chego ao orgasmo

e o n��o violento, o consentido e o

quando o fa��o. 3 - Gosto de praticar

imposto. O fato de voc�� gostar de

o sexo oral quando me relaciono.

cheirar calcinhas denota uma tend��n-

4 - Sofro de ejacula����o precoce; assim

cia ao fetichismo. N��o s��o suficientes

que penetro, ejaculo. Gostaria que

para voc�� os in��meros est��mulos co-

voc�� me respondesse se �� normal a

muns e a pr��pria sexualidade. A cal-

masturba����o com o dedo na regi��o

cinha �� o seu "gancho". Os problemas

anal e cheirar calcinhas para se sentir

que o sexo oral pode desencadear de-

mais excitado. Se �� normal fazer sexo

pendem das pessoas que o praticam.

oral e se causa algum problema. Exis-

V��rias s��o as doen��as ven��reas trans-

te cura para a ejacula����o precoce?"

mitidas por ele quando um dos par-

(V. L. J. - Areia Branca - Rio Grande

ceiros est�� contaminado. H�� cura para

do Norte)

a ejacula����o precoce quando ela ��

tratada por um profissional capaz e o

paciente leva a s��rio o tratamento.

Porque ningu��m nasce com ejacula-

����o precoce, certo? S��o os problemas

emocionais que a desencadeiam, e

estes problemas, como todos, podem

vagina e o p��nis foram feitos pa-

ser resolvidos.

ra se completarem um ao outro de acor-

do com a pr��pria anatomia. H�� pessoas,

por��m, que por problemas f��sicos, psi-

col��gicos ou emocionais, n��o conse-

17





Homossexualidade

masculina

"FALHEI COMO ATIVO". . .

"O AMOR EST�� ME MATANDO". . .

18 confiss��es





enho 31 anos, boa forma����o

to, passivo e tamb��m sem qualquer ex-

moral, com profiss��o definida que me

peri��ncia no sentido sexual. Durante

satisfaz plenamente. Nunca tive qual-

dois meses, pudemos nos corresponder

quer relacionamento ��ntimo com al-

e, finalmente, ele p��de vir ao meu en-

gu��m, mas sempre senti uma enorme

contro. Durante alguns dias, nos co-

atra����o pelo mesmo sexo, como ativo.

nhecemos mais profundamente, sem

Atrav��s de an��ncios na revista "Ponto





contudo termos um relacionamento


de Encontro", pude me comunicar

mais ��ntimo. No fim da semana, final-

com um jovem que veio a correspon-

mente tivemos a nossa chance de ficar-

der plenamente, a todos os meus an-

mos juntos. Est��vamos muito nervosos

seios: culto, atraente, bastante discre-

e tensos. Nestes dois dias em que esti-

vemos juntos, foi como se n��o existisse

o mundo l�� fora. Mas, n��o sei se por i-

nexperi��ncia nossa, nervosismo ou me-

do, n��o pude chegar �� penetra����o e

nem mesmo ao orgasmo, embora me

sentisse tremendamente excitado. Sen-

ti uma certa frustra����o porque ele con-

seguiu chegar ao orgasmo por v��rias ve-

zes, s�� com o contato de nossos cor-

pos, e eu n��o. Apesar desse pequeno

incidente, nos sentimos muito atra��dos

um pelo outro. Uma grande amizade

nasceu entre n��s. Agora, com a partida

dele, sinto muita falta desse contato f��-

sico, mesmo que n��o chegue ao ato to-





tal.


Gostaria de ser esclarecido, pelo menos

em parte, quanto ao nosso relaciona-

mento e ao fato dele ser frustrado por

minha causa. Ser�� que foi pela falta de

experi��ncia? Ou teria sido pelo nervo-

sismo? Ou ser�� que estou enganado

quanto ��s minhas aspira����es homos-

sexuais?. . . ("Jovem Frustrado" ��� S��o

Paulo/SP)

bastante comum, seja num re-

lacionamento homo ou heterossexual,

acontecer a falha de ere����o e, conse-

q��entemente, do orgasmo, num clima

de grande expectativa e ansiedade. Prin-

cipalmente quando se trata da primeira

vez, do primeiro encontro sexual. Seja

em qualquer idade, o fen��meno pode

repetir-se diante de uma pessoa cuja

conquista foi mais demorada. H�� um

confiss��es 19





clima de grande excita����o mental, de

alt��ssima voltagem, a ponto de provo-

car um curto circuito no controle f��si-

co. Isso �� bastante comum, n��o se po-

de tomar esse incidente como capaz

de denunciar uma falha constante -

uma prov��vel impot��ncia ��� e muito

menos uma quest��o de erro na identi-

dade psicossexual. Toda situa����o nova

pode gerar esse bloqueio, mesmo no

relacionamento heterossexual, como j��

foi dito, num ato sexual entre homem

e mulher.

�� recomend��vel nestes casos procurar

abolir essa ansiedade, esse clima de

grande tens��o. Persistir no encontro ��n-

caminho da experi��ncia, na pr��tica.

timo, por��m de forma descontra��da,

Tentar o relacionamento heterossexual.

sem a preocupa����o imediata do orgas-

S�� voc�� mesmo pode dar resposta a

mo. Entre duas pessoas que se amam,

essa d��vida.

que se apreciam mutuamente, a busca

Finalmente, �� importante que se desta-

das car��cias n��o segue um clich��, um

que o valor do di��logo na supress��o

programa obrigat��rio da penetra����o.

desses conflitos. Conversar francamen-

Pode-se conseguir o orgasmo mesmo

te com o parceiro �� a medida mais sau-

sem essa penetra����o e o ato pode ser

d��vel. Descontrair-se, rir do impasse,

t��o satisfat��rio como se fosse comple-

eis o caminho mais r��pido para a solu-

to. Esse desligamento de penetra����o

����o de todas essas pend��ncias.

como objetivo ��nico vai proporcionar

uma atitude descontra��da no jogo a-

moroso. E no final tudo acaba por a-

"TENHO MEDO DO PASSADO". ..

contecer da forma que ambos os par-

ceiros desejam. Mesmo porque o tem-

po acaba por suprimir o grande obs-

t��culo, a causa desse bloqueio f��sico:

[�� muitos anos, quando crian-

a ansiedade. �� medida que duas pes-

��a, fui seduzido por pessoas de minha

soas se conhecem melhor, se identifi-

fam��lia. Naquela ��poca, tinha aproxi-

cam, desaparece a ansiedade e a timi-

madamente 12 anos. Os tempos se pas-

dez.

saram e eu continuei a praticar o ho-

Quanto �� probabilidade de um engano

mossexualismo em sua forma passiva,

no que diz respeito �� op����o homosse-

at�� que fui obrigado, por motivos de

xual, conv��m reafirmar o que j�� foi di-

sa��de, a declinar dessa pr��tica. Ocorre,

to: a frustra����o de uma experi��ncia n��o

por��m, que apaixonei-me v��rias vezes

pode significar como ponto de apoio a

por colegas, sempre mais idosos do que

essa suspeita. Muitos heterossexuais

eu, sem ao menos ter uma rela����o ho-

tamb��m falham nas suas primeiras ex-

mossexual. Ali��s, todos eles, sem ex-

peri��ncias, e isso n��o significa que eles

ce����o, eram "caretas" e n��o entendiam

sejam homossexuais. Absolutamente,

nada do assunto. Isso (o fato de me a-

n��o. Mas, se alguma d��vida persiste no

paixonar sempre nessas circunst��ncias)

sentido da identidade sexual, s�� resta o

me fazia sofrer muito, pois n��o conse-

20 confiss��es





edif��cio mais alto aqui da minha cida-

de, e pensei em projetar-me no espa��o

e acabar de vez com tal sofrimento.

Pensei em meus pais, pois os mesmos

realmente n��o merecem isso, e tam-

b��m porque o suic��dio n��o resolve

problemas de ningu��m, al��m de ser

uma covardia. Hoje, passados alguns

anos, consegui esquec��-lo um pouco.

��s vezes, volto a sonhar com ele, e os

sentimentos v��m �� tona novamente,

fazendo-me sofrer, se bem que n��o em

t��o grande escala. Se acontecer isso no-

vamente, n��o se se realmente suporta-

rei, se terei for��as para continuar a vi-

gui, at�� hoje, ter uma rela����o ou mes-

ver. Assim a vida n��o vale a pena ser

mo conversar sobre a situa����o. Por mo-

vivida. Ser�� que tenho culpa de tais

tivos evidentes: nossa amizade, a reper-

sentimentos? Gostaria que voc��s me

cuss��o que o fato poderia ter. Senho-

orientassem no sentido de enfrentar si-

res, o fato crucial ou o ponto crucial da

tua����es vindouras e contorn��-las. Te-

quest��o vem agora: h�� aproximada-

nho medo do passado! Ser�� que m��di-

mente 8 anos veio �� minha cidade um

cos, psic��logos, psiquiatras ou religio-

senhor dos seus 45 anos. Pois bem. N��o

sos t��m condi����es de orientar-me? Gos-

sei se pelo fato de encontrar-me naque-

taria de ser diferente: feliz! Por favor,

la ��poca um tanto quanto enfermo,

ajudem-me! Voc��s t��m auxiliado tanta

bastou um simples olhar para sentir

gente, e creio que as mesmas t��m en-

"uma coisa" que, desgra��adamente,

contrado solu����o para seus problemas.

ou obrigado a chamar de amor, paix��o,

Acredito que o mesmo dever�� aconte-

n��o sei exatamente o qu��. Amei-o de

cer comigo". . . ("Para Que Viver?" ���

tal maneira que n��o tenho realmente

Joinvile/Santa Catarina).

palavras para expressar-me. Frise-se: o

mesmo n��o era "entendido" no assun-

to e n��o houve nada entre n��s. 0 tem-

po passou e a referida pessoa voltou ��

ua carta foi reproduzida na ��n-

sua cidade de origem. Ent��o, n��o tive

tegra e, embora n��o pud��ssemos res-

mais paz. Telefonei-lhe v��rias vezes,

ponder com a brevidade necess��ria ���

sei at�� que o incomodei muito, por��m

tal o volume de cartas ���, ela foi colo-

n��o sabia como proceder de outra for-

cada em pauta por uma raz��o muito

ma. Aumentava meu amor por tal pes-

forte. 0 quadro nela apresentado re-

soa. Passava noites em claro, n��o me

presenta uma faceta bastante comum

alimentava. Se porventura adormecia,

do homossexualismo. Sucede que um

parecia t��-lo ao meu lado e isso me dei-

grande n��mero de homossexuais tende

xava mais atormentado. Se via um ve��-

a essa paix��o por pessoas que n��o par-

culo com placas de sua cidade, aumen-

ticipam e at�� ignoram seus sentimen-

tava mais a lembran��a. Um inferno.

tos. Muitas vezes, essas pessoas at�� es-

Daria o mundo (desculpem o exage-

tariam predispostas a uma transa����o

ro) para t��-lo ao meu lado, nem que

sexual, mas ao observar que o homos-

fosse por uma hora. Certo dia, subi ao

sexual est�� t��o aprofundado no envol-

confiss��es 21



vimento emocional, eles simplesmente

as limita����es, numa resposta �� timidez,

fogem a qualquer contato, mesmo f��si-

ao ego��smo de ampliar suas dificulda-

co e eventual. Com medo de compro-

des no relacionamento com aquelas

meter-se e complicar ainda mais a si-

pessoas que dariam uma resposta mais

tua����o.

condizente a essa carga de afei����o. ��

um afeto que se encerra em si mesmo,

Da mesma forma que uma menina a-

numa forma at�� eloq��ente de narci-

dolescente se apaixona por seu ��dolo

sismo. Ou na nega����o deste.

(um artista de cinema, televis��o ou can-

Essa paix��o se projeta no modelo da-

tor famoso), sabendo claramente que

quilo que se gostaria de ser: um ��dolo.

se trata de um amor imposs��vel de ser

Ou converte-se em ��dolo uma pessoa

concretizado na forma de ser corres-

calcada �� imagem de algum elo perdi-

pondido, inconscientemente ela se a-

do na inf��ncia, talvez at�� mesmo da-

profunda nessa paix��o, secreta ou n��o.

quele que o seduziu. Porque, na ver-

Assim agem alguns homossexuais. Com

dade, as pessoas s��o seduzidas porque

a diferen��a que o homossexual chega

assim o desejam. Ningu��m �� seduzido

��s vezes a ter uma amizade com a pes-

impunemente. H�� um desejo incons-

soa objeto de sua paix��o. No ��ntimo,

ciente nesse sentido. Esse desejo �� an-

sabe da impossibilidade de concretizar

terior �� sedu����o, n��o importa quem

uma uni��o, um relacionamento est��vel.

seja o agente que materializa essa fan-

Essa paix��o �� uma forma de fuga, uma

tasia. Culpar o sedutor �� outra trans-

fer��ncia bastante comum na express��o

descompensa����o, um po��o profundo

homossexual. �� muito f��cil atribuir a

onde s��o jogadas todas as frustra����es,

22 confiss��es





CLASSIFICA����O KINSEY

lacionamento entre aqueles definidos

NA ESCALA DA

pelo grau 6 na classifica����o Kinsey (ex-

PREFER��NCIA SEXUAL

clusivamente homossexuais), ser�� bem

mais f��cil o relacionamento com aque-

les parceiros que se possam classificar

GRAU

nos graus intermedi��rios entre o 6 e o

0 - Exclusivamente heterossexual.

Zero (exclusivamente heterossexuais).

Antes de envolver-se emocionalmente,

1 - Predominantemente heterossexual

apaixonar-se por uma pessoa, deve-se

e s�� acidentalmente homossexual.

levar em conta, considerar e analisar o

2 - Predominantemente heterosse-

n��vel de reciprocidade desse relaciona-

xual, por��m mais que acidentalmen-

mento. E n��o �� nada dif��cil constatar

te homossexual.

at�� que ponto vai a resposta do prov��-

3 - Igualmente heterossexual e ho-

vel parceiro dentro dessa rela����o. Sem

mossexual (bissexual).

a preconceituosa resposta de achar

4 - Predominantemente homossexual,

"caretas" aqueles que simplesmente es-

por��m mais que acidentalmente he-

t��o na sua, como se diz comumente.

terossexual.

Essa "caretice" �� exatamente o opos-

5 - Predominantemente homossexual,

to, se olharmos a situa����o da ��tica do

mas acidentalmente heterossexual.

outro lado, o lado heterossexual, das

pessoas que na realidade s�� sentem a-

6 - Exclusivamente homossexual.

tra����o pelo sexo oposto. Uma v��tima

essa pessoa a responsabilidade de suas

j�� de tantos preconceitos, o homosse-

pr��prias aspira����es e o medo de assu-

xual n��o pode praticar o arremedo

mi-las claramente!

dessa situa����o, classificando aqueles

Essa �� a s��ndrome do crucificado: todo

que n��o participam da sua mesma pre-

homossexual que assim se comporta a-

fer��ncia.

ge como um m��rtir, um sofredor, uma

A orienta����o a seguir �� a de procurar

v��tima das circunst��ncias. Na realida-

relacionar-se com pessoas afins, n��o

de, ele n��o quer assumir seus desejos,

exatamente iguais, pois, como j�� foi

sua pr��pria identidade. Muitas vezes

dito, �� neste ponto que os iguais se re-

reconhece a participa����o da m��e, ou

pelem sexualmente. Portanto, h�� a-

dos pais, nas causas de sua condi����o

quelas pessoas (na escala Kinsey, de

homossexual, mas procura sempre

graus 1 a 5) que, mesmo n��o sendo ho-

poupar a m��e, pois ela �� a pessoa que

mossexuais em grau exclusivo, sentem

ele mais ama. Talvez mais que a si pr��-

atra����o e participam plenamente do re-

prio, ;pois �� dela que assumiu a ima-

lacionamento com o homossexual.

gem. A aus��ncia do modelo paternal ���

Quase sempre, inclusive, preferem o

ou a rejei����o deste modelo - projeta-

homossexual definido e que se apre-

se nessa paix��o louca, imposs��vel, sabi-

cia como tal. Essa auto-estima do ho-

damente dif��cil. �� o novo objeto de i-

mossexual, como j�� dissemos in��meras

mola����o, de autotlagelo, onde lapidar

vezes, se projeta no conv��vio social, no

as arestas que est��o recalcadas desde a

trabalho e na escola, facilitando e

primeira inf��ncia.

proporcionando sua completa aceita����o.

Seguramente, uma das maiores dificul-

dades ao ajustamento homossexual �� a

dificuldade de relacionamento entre

seus pares. Se torna-se imposs��vel o re-





Depoimento

A escritora Mary Lou Patton explica neste seu artigo como seu corpo �� uma incr��vel sinfonia de horm��nios que governam sua disposi����o, sua sexualidade e sua personalidade. Ela prova que a ci��ncia moderna est�� apenas come��ando a interpretar e

desenrolar este mist��rio fascinante!"

24 confiss��es





Diz o dito popular que na primavera as

ma hist��ria que aponta para muitas di-

fantasias dos jovens voam para os pen-

re����es estranhas. J�� que n��s comparti-

samentos do amor. �� poss��vel que isto

lhamos de nossos modelos qu��micos

seja uma grande verdade, mesmo por-

com outas esp��cies, comparando o me-

que todos n��s nos sentimos com maior

canismo bioqu��mico do ser humano

disposi����o amorosa durante a chegada

com aquele dos outros animais, pode-

e a perman��ncia desta esta����o florida





mos tomar conhecimento de algumas


do ano. Nossos interesses s��o renova-

coisas que nos dizem respeito. A gl��n-

dos e nosso entusiasmo aumenta terri-

dula pineal era um terceiro olho em al-

velmente quando ela se anuncia. Ela ��

gumas esp��cies de antigamente. Seguin-

sempre benvinda e nunca nos preocupa-

do este racioc��nio, os pesquisadores

mos em saber�� raz��o porque isto acon-

descobriram que a gl��ndula pineal hu-

tece. Pois esta raz��o, a explica����o des-

mana ainda conserva algumas caracte-

te fato, �� verdadeiramente fascinante.

r��sticas de um olho e responde �� luz

O que acontece na primavera? Os dias

que �� percebida por nossos outros dois

s��o.mais longos, o sol brilha mais in-

olhos. Esta mesma gl��ndula, que tem a

tensamente - n��s nos deixamos envol-





responsabilidade de marcar o tempo


ver pelo caloroso brilho irradiado -, at��

para o nosso corpo, tamb��m regula o

nos banhamos nele com lux��ria, como

ciclo menstrual. A seretonina, o hor-

se estiv��ssemos tomando um banho de

m��nio que ela produz, est�� ligada aos

chuveiro que h�� muito ansi��vamos. En-

mecanismos de dormir e de acordar,

tregamos nosso corpo ��s delicias deste

mas tem tamb��m uma influ��ncia mar-

suspirado prazer e sentimos uma von-





cante em nossa sexualidade. Muitas


tade louca de fugir das obriga����es e do

pesquisas feitas com crian��as cegas,

trabalho di��rio, entregando-nos apenas

cujos olhos n��o podem transmitir a luz

para ocupar o nosso merecido lugar ao

a suas gl��ndulas pineais, amadurecem

sol. Ser�� que voc�� acreditaria que uma

sexualmente em n��veis diferentes da-

min��scula gl��ndula atr��s dos seus olhos

quele que ocorre com as crian��as que

REPAROU que os dias s��o mais com-

v��em normalmente. Outros estudos fei-





pridos e ADAPTOU seu equipamento


tos em f��bricas e hospitais de crian-

qu��mico para as mudan��as que se ma-

��as, ou ainda em creches, demonstra-

nifestaram na luminosidade?

ram acuradas eleva����es no ��nimo, na

Ser�� que voc�� acreditaria que esta mes-

performance, no bem-estar mental e f��-

ma glandulazinha, mandando mensa-

sico quando um amplo feixe de luz ��

gens para todo o resto de seu sistema

substitu��do por bulbos convencionais

end��crino, alterou a programa����o de

ou ilumina����o fluorescente. Tente vo-

todo o seu corpo por meio de sinais

c�� mesmo ler atrav��s de uma boa ilu-

qu��micos? E que esta nova aparelha-

mina����o de uma planta industrial, para

gem de mensagens faz com que toda a

checar a diferen��a por experi��ncia pr��-

sua qu��mica interna reaja? Claro que

pria. A serotonina �� um entre as deze-

voc�� iria acreditar, pois voc�� sente ver-

nas de horm��nios que o nosso corpo

dadeiramente esta diferen��a! Mas, ain-

fabrica para seu governo e regulamen-

da assim, o mecanismo qu��mico �� mais

ta����o. Alguns dos outros horm��nios s��o:

agrad��vel e surpreendente do que os

a adrenalina (tamb��m chamada epine-





sentimentos.


frina), a tiroxina, a insulina, a pituitri-

na e a cortisona. Os horm��nios sexuais

s��o o estr��geno e a progesterona para

UM POUCO SOBRE AS GLNDULAS

a mulher, e a testosterona para o ho-

mem. Todavia, a coisa n��o funciona

A gl��ndula pineal, por exemplo, tem u-

confiss��es 25





t��o simplesmente assim. Por exemplo:

as mulheres tamb��m fabricam um pou-

co de testosterona e os homens produ-

zem um pouco de estr��geno - al��m

dos outros horm��nios que exercem in-

flu��ncia na sexualidade, e outros mais

est��o sendo descobertos e identifica-

dos com n��meros ou iniciais. H�� o

FSH (horm��nio estimulante folicular)

e o HGH (horm��nio do crescimento

humano). H�� mais de uma dezena de

variedades de adrenalina, e as pesqui-

sas provaram que existe toda uma no-

va s��rie de 24 ou mais prostaglandins,

assim denominadas por terem sido des-

cobertas primeiramente no homem,

mas que depois tamb��m foram encon-

tradas em muitas partes do corpo das

mulheres. A pituit��ria j�� foi conhecida

como a gl��ndula end��crina dominante,

pois se sabia que ela exercia um im-





portante papel como estimuladora e


reguladora das outras gl��ndulas; mas

hoje sabe-se que ela �� uma verdadeira

"escrava" do c��rebro, responden-

do ��s v��rias mensagens que ele recebe.

Parece haver um constante interc��m-

bio entre estimulo e resposta no siste-

ma todo. O "feedback" se torna um

estimulo e as rea����es em corrente s��o

intermin��veis. H�� muitas hist��rias inte-

ressantes no que tange ao mecanismo

bioqu��mico humano. Se voc�� achou

engra��ado que o Senador Wilbur Mills

aparecesse no palco com a strip-teaser

Fanne Foxe, por certo n��o ficaria t��o

surpreso com isto do que ficaram os





cientistas quando descobriram que a


adrenalina (h�� longo tempo conhecida

como o horm��nio produzido pelas su-

pra-renais) era produzida pelos termi-

nais nervosos em bilh��es de jun����es no

c��rebro e na coluna espinhal, interfe-

rindo em nossas mensagens de "sim"

ou "n��o ", que decidem nossas a����es e,

provavelmente, nossos pensamentos.

Os cientistas descobriram que a adre-

nalina �� produzida tamb��m pelos ter-

minais nervosos dos m��sculos, o que

fogo e causar c��ncer. Todos n��s sabe-

estimula as contra����es musculares

mos que o estr��geno e a testosterona

quando �� liberada apenas uma pequena

s��o os principais horm��nios sexuais,

parcela dela. Esta descoberta p��s por

produzidos nos ov��rios e nos test��culos.

terra a pr��pria defini����o anterior do

Voc�� tem suas gl��ndulas end��crinas

horm��nio, pois considerava-se que os

em ordem, ent��o deduz que est�� tudo

horm��nios fossem produzidos pelas

bem, hein? Pois est�� errado - e isto

gl��ndulas end��crinas, em oposi����o ��

n��o basta. Os ov��rios e os test��culos

ves��cula, que enche de b��lis o sistema

s��o ativados e inspirados por outros

digestivo atrav��s de seu pr��prio canal,

horm��nios. Por exemplo: o ciclo mens-

ou ��s gl��nduas sudor��paras, que co-

trual tem inicio com o FSH, ao qual

brem a superf��cie do corpo humano.

nos referimos acima, e que �� produzi-

A adrenalina produzida pelos termi-

do pela pituit��ria' e favorece o cresci-

nais nervosos �� chamada de epinefrina,

mento de um foliculo no ov��rio, que

para que n��o seja confundida com a

em poucos dias se rompe soltando um

outra, produzida pelos supra-renais.

ovo. Depois deste processo, a cicatriz

O corpo �� toda uma sinfonia de agen-

deixada pelo foliculo torna-se uma

tes qu��micos. Se voc�� imagina seu cor-

gl��ndula tempor��ria, produzindo ent��o

po como um computador quimica-

a progesterona. Se o ��vulo for fertiliza-

mente programado ��� por��m muito

do ��� isto ��, se ocorre a gravidez ��� esta

mais intrincado e sofisticado do que as

cicatriz, o corpus kcteum, continua a

baratas imita����es eletr��nicas que o ser

produzir a progesterona durante toda a

humano constr��i para aprender sobre

gravidez. Se o ��vulo n��o for fertilizado,

si mesmo -, um computador com

o corpus luteum p��ra de produzira pro-

chance e poder de escolha, t��o comple-

gesterona e acontece a menstrua����o; e

xo quanto uma gal��xia de estrelas, uma

o ��tero, que antes estava pronto para a

caixa pequena de consciente e auto-

gravidez, recome��a a preparar outro

confian��a, provavelmente voc�� n��o es-

"ber��o" para que esteja em ordem no

t�� muito longe da verdade. Portanto,

pr��ximo m��s. A progesterona, que lo-

se voc�� pensa que �� algo muito especi-

go mais iremos analisar, est�� associada

al, est�� certo\ Quando o mecanismo

com um comportamento agressivo, ao

bioqu��mico est�� em harmonia, a m��si-

passo que o estr��geno est�� ligado a um

ca �� sublime, mas quando algo, por





comportamento passivo e dependente.


m��nimo que seja, n��o corre como de-

As mulheres j�� sabem, h�� anos, que e-

veria, a sutil organiza����o pode desinte-

las ficam mais irritadi��as nos dias que

grar de imediato. Muito do que sabe-

precedem a menstrua����o. Denominam

mos possuir sobre a a����o destes mensa-

esta fase de "tens��o pr��-m��hstrual",

geiros qu��micos vem de acontecimen-

mas deveriam encar��-la como um c��r-

tos bizarros, resultantes do fracasso ou

culo normal de agress��o, desativado

da superprodu����o de um ou mais des-

pela liberta����o da progesterona. Com

tes horm��nios. Gigantes, an��es, creti-

freq����ncia, as mulheres s��o sexualmen-

nos, mulheres masculinizadas e ho-

te mais agressivas nos dias imediatos

mens efeminados, diabete, obesidade e

que antecedem a menstrua����o, e os da-

gota, tudo se deve �� desarmonia de

dos publicados sob prisioneiras mos-

horm��nios. O horm��nio da fertilidade

tram que as mulheres se. tornam quatro

pode dar certo e fazer com que os pais

vezes mais prop��cias ao crime neste pe-

tenham at�� quintuplos, em vez do ��ni-

r��odo. Mas, ent��o, pencas de estr��geno

co que era aguardado; ou pode negar

que induz a um comportamento femi-

confiss��es 27



nino e passivo fazem a mulher ficar

mais sexy? Errado novamente! As mu-

lheres agressivas s��o sexualmente mais

ativas do que suas irm��s mais femini-

nas, e, na verdade, o horm��nio masculi-

no, a testosterona, �� usado no trata-

mento da frigidez. Ele aumenta tanto

a libido quanto o tamanho do clit��ris.

A testosterona, que �� produzida no ho-

mem pelos test��culos, est�� muito liga-

da �� agressividade, ao desenvolvimento

muscular e �� percep����o mental e �� po-

t��ncia sexual. Os homens que foram a-

cidentalmente castrados na guerra - fi-

cando impotentes, com perda de me-

m��ria e com o corpo deteriorado ou

mutilado ��� tiveram seu vigor sexual





totalmente restabelecido dentro do


prazo de tr��s dias, com doses de testos-

terona. Os n��veis de testosterona dos

homens, como a sua sexualidade, atin-

gem um n��vel maior por volta dos 20

anos de idade, e dai em diante come��am

a baixar. Alguns m��dicos, agora, est��o





receitando e usando testosterona com


a finalidade de prevenir e evitar o de-

cl��nio sexual, f��sico e mental que cos-

tuma acontecer na meia-idade. Mas e-

les o fazem com grande precau����o e

cuidado, porque h�� casos cientifica-

mente comprovados de c��nceres pro-





vocados pelo excesso de testosterona


nas mulheres. Muitos casos de impot��n-

cia e esterilidade s��o atribu��dos ao de-

cl��nio de produ����o de testosterona e

t��m respondido bem rapidamente ao

tratamento hormonal. Milh��es de ins-

tru����es s��o mandadas e recebidas pelo

computador bioqu��mico que dirige nos-

so corpo e muitas destas instru����es a-

fetam nossa sexualidade de uma forma

t��o direta quanto a pituit��ria com o

seu FSH. Uma tir��ide pregui��osa pode

diminuir o apetite sexual; a diabete po-

de resultar na impot��ncia; a pituit��ria

ou um tumor renal podem causar um

pseudo-hermafroditismo, e um tumor

pituit��rio pode causar um desenvolvi-

mento sexual prematuro em crian��as

quer tratamento hormonal ou glandu-

(uma menina de 6 anos de idade, na

lar, especialmente agora que o conheci-

Am��rica do Sul, deu �� luz uma crian��a

mento m��dico atinge picos impressio-

normal, h�� poucos anos atr��s).

nantes e imprevis��veis. A import��ncia

Algumas das intraconec����es s��o t��o

do endocrinologista est�� bem definida

complicadas que os resultados da in-

na hist��ria de uma mocinha que desco-

terfer��ncia com o sistema podem ser

briu que o tratamento hormonal ��, at��

t��o bizarros como se algu��m estivesse

certo ponto, um risco calculado. De-

trepado em seu p�� e come��asse a can-

pois de ter tomado por dez anos extra-

tar uma m��sica juntinho �� sua orelha.

to de tir��ide, e nestes anos todos ter

Um exemplo disto �� que ningu��m sa-

sofrido de uma s��rie de doen��as, tendo

bia por que a aspirina fazia a dor de

at�� que consultar um psiquiatra, final-

cabe��a passar, at�� que se chegou �� des-

mente resolveu consultar um endocri-

coberta das prostaglandinas. Ent��o

nologista, que lhe disse: "N��s descobri-

concluiu-se que a aspirina bloqueia al-

mos ser preciso tomar somente metade

gumas prostaglandinas que est��o envol-

da dose de tiroxina que costum��vamos

vidas no mecanismo da dor. E neste

indicar para manter adequados os n��-

ponto o problema se complica. Entre

veis sangu��neos do horm��nio. Acho

os horm��nios da pr��stata que a aspiri-

que a senhora vai notar logo a diferen-

na bloqueia, est�� um que impede a im-

��a, dentro de uma semana, se reduzir

planta����o do ovo fertilizado na parede

pela metade a sua dose. " Uma semana

uterina, t��o logo a passagem cervical

depois, esta paciente, que havia at�� si-

dentro da vagina esteja aberta. O DIU

do tachada de neur��tica por outros m��-

age sob o principio de manter o canal

dicos e que pessoalmente estava num

cervical aberto, de forma que um ovo

estado terr��vel de depress��o, j�� estava

possa passar diretamente pelo ��tero,

em franca melhora. Ela mesma deno-

mesmo que esteja fertilizado. Se n��s

minou seu estado de esp��rito como

acompanharmos esta l��gica, n��s vere-

"um instante de psican��lise". Eis as

mos que uma mulher que toma aspiri-

suas pr��prias palavras: "Eu posso di-

na antes do ato sexual, no per��odo que

zer que minha vida entrou no seu ru-

para ela- �� f��rtil, corre o risco de ficar

mo certo em apenas um dia. Minha fri-

gr��vida, mesmo que esteja com o DIU.

gidez nervosa desapareceu e meus pro-

Pelo menos, j�� foram observados dois

blemas de relacionamento, tanto com

casos de gravidez ect��pica que aconte-

amigos quanto com os colegas de pro-

ceram nestas circunst��ncias. Moral da

fiss��o, os quais antes me pareciam in-

hist��ria: se a mo��a disser: "querido es-

sol��veis, come��aram a ser soluciona-

tou com dor de cabe��a " e est�� com o

dos. Minha sa��de come��ou a ter uma

DIU, ela deve ser levada a s��rio.

melhora instant��nea e eu podia sentir

Endocrinologia �� o nome dado ao es-

todo meu corpo, antes t��o doentio, se

tudo dos horm��nios, como tamb��m ��

firmar muscularmente. No per��odo de

arte pr��tica e medida de decidir quan-

um ano, fiquei forte e robusta para re-

do, onde, como e quanto intervir no

come��ar minha vida, e cheguei a prati-

funcionamento desta complexa m��qui-

car a nata����o, o esqui, o surfe e acam-

na hormonal. Os endocrinologistas -

par, de uma forma tal que cheguei a

que fizeram incr��veis descobertas, im-

recuperar o que havia perdido em dez

portant��ssimas, nestes ��ltimos anos -

anos. Finalmente, minha carreira deu

s��o as pessoas mais indicadas para se

um salto incr��vel, da mesma maneira

consultar quando se necessita de qual-

que minha vida amorosa. "

confiss��es 29



Erro m��dico? Dificilmente ter�� sido

isso. Os m��dicos estavam habituados a

receitar doses altas de extrato de tif��i-

de para certos casos que, na ��poca, da-

vam bom resultado. Se voc�� for uma

pessoa que t��m que tomar rem��dios

para tir��ide e vem sentindo per��odos

alternados de hiperatividade, exaust��o

e ins��nia, ou se a ansiedade e a depres-

s��o j�� mandaram-no ao div�� de um ana-

lista, corra mais do que depressa e se

dirija ao endocrinologista mais pr��xi-

mo! ��s vezes, o tratamento �� um ver-

dadeiro jogo, ainda que seja, para mui-

tos de n��s, um jogo digno de ser joga-

do. E tamb��m digno de corrermos o

risco. Os pais de uma menina de 12 a-

nos que est�� crescendo assustadora-

mente devem submet��-la a um trata-

mento, agora que ela est�� em plena

puberdade, para ver se conseguem de-

ter o seu crescimento e impedir que

seus ossos atinjam um tal aumento,

que isto venha a ser fator de vexame

para ela. Da mesma forma, os pais dos

adolescentes cujos test��culos n��o des-

ceram, o diab��tico cuja vida depende

de sua dose di��ria de insulina ou o es-

quizofr��nico que adquiriu capacidade

para levar uma vida normal pela a����o

da dopamina que ele toma e o inibe -

todos estes acham que vale a pena su-

portar os efeitos colaterais por causa

dos in��meros benef��cios que os hor-

m��nios lhes proporcionam. Algumas

formas de horm��nios v��m provando

ser um mau jogo, porque seus efeitos

ainda s��o, em grande parte, desconhe-

cidos, e assim os riscos s��o mais fortes

do que os benef��cios alcan��ados. To-

dos n��s ouvimos falar do DES, um es-

tr��geno sint��tico derivado do carv��o

que come��ou a causar c��ncer em mu-

lheres jovens que o estavam tomando

com a finalidade de evitar um aborto.

Sabe-se que cerca de um milh��o de ges-

ta����es foram afetadas por ele. As mais

recentes informa����es a respeito dos e-





feitos dos horm��nios tomados pelas

personalidades de seus irm��os que n��o

m��es sobre os embri��es come��am a de-

receberam esta influ��ncia. Tamb��m be-

monstrar que qualquer interven����o hor-

b��s nascidos de m��es que ingeriram o

monal durante a gravidez oferece um

estr��geno, outro horm��nio, apresenta-

grande risco. Estes estudos tamb��m

ram uma depend��ncia muito grande e

v��m convencendo as mulheres que cos-





necessitavam de um cuidado especial.


tumam ingerir p��lulas anticoncepcio-

Este artigo apenas lan��ou uma peque-

nais que isso n��o lhes conv��m, a ponto

na luz, para fazer chegar at�� voc��s ape-

de p��r em risco seu sistema end��crino

nas superficialmente o que j�� �� sabido

e, conseq��entemente, a personalidade

e est�� sendo estudado. Os cientistas

de seus futuros filhos. Os m��dicos s��o

dizem que falta ainda ultrapassar esta

un��nimes em afirmar que o melhor ca-

superf��cie e entrar dentro da "cornu-

minho �� esperar um m��nimo de tr��s

c��pia "de conhecimento acerca dos hor-

meses depois de ter parado de tomar a

m��nios. Mas diariamente eles est��o

p��lula. Ou ent��o seria conveniente es-

procurando descobrir os segredos e as

perar at�� que seu ciclo menstrual ficas-

sutilezas deste tema, que envolve os

se totalmente normalizado, porque as

mais profundos e ��ntimos aspectos de

pesquisas t��m demonstrado que os be-

nossa vida, e prop��em esperan��a e aju-

b��s nascidos de m��es que tomaram

da para alguns dos problemas mais do-

progesterona para evitar o aborto tive-

lorosos que o ser humano, enfrenta no

ram seus equil��brios end��crinos altera-

seu dia a dia. Com a ajuda de pesquisa

dos, e seus filhos apresentaram desvios

moderna, estes terr��veis horm��nios

de personalidade n��o encontrados nas

podem vir a ser os nossos melhores a-

crian��as vindas de m��es que n��o inge-





migos.


riram o rem��dio. Outro fato cientifico

come��a a ficar estabelecido: as crian��as

de m��es que tomaram progesterona a-

presentaram uma personalidade agres-

siva e independente, bem diferente das

confiss��es 31



32 confiss��es








De: Bons Amigos lançamentos




O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.
    
REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº50

Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !

Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  

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