domingo, 11 de outubro de 2020 By: Fred

{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº31 /1980 NOS FORMATOS :PDF,TXT E EPUB

Escrevam para "Opini��o" dando

o seu parecer sobre a se����o

"Depoimento", que publica artigos

dos mais renomados sex��logos

do mundo. Estes artigos s��o

publicados com absoluta





exclusividade no Brasil por


Confiss��es Intimas, que adquiriu

os direitos de publica����o

da revista norte-americana

Sexology.

�� mais uma contribui����o de nossos





queridos leitores para a


avalia����o de nosso trabalho.

O objetivo, como sempre, ��

apresentar uma publica����o ��

altura e de inteiro agrado de nossos

leitores. Voc��, o leitor de

Confiss��es Intimas, �� muito

importante para n��s e sua opini��o,

valios��ssima.

��NDICE: 4 - Inicia����o e Timidez Sexual/

6 - Sexualidade Feminina/

8 - Homossexualidade Masculina/

14 - Emocional/19 - Sa��de/

26 - Depoimento/30 - Ponto de

Encontro/33 - Opini��o.



Inicia����o

e timidez sexual

"QUAL A DURA����O DO COITO?"

"GAROTAS N��O ME EMOCIONAM" . ..

4confiss��es





ser prejudicial ao prazer sexual. �� mes-

mo verdade? Ent��o que devo fazer,

devo manter uma rela����o sexual? Meu

saber qual �� o tempo

p��nis �� razoavelmente grande, mas

normal de dura����o de uma rela����o se-

tem uma curvatura para a esquerda e

xual. J�� pratiquei o ato sexual com v��-

tenho medo de que venha a aumentar

rias mo��as, mas nunca marquei as ho-

ainda mais. H�� alguma cirurgia para

ras, isto ��, o tempo que elas levaram".

cur��-lo?" ( A . J de Ara��jo - Uberaba/

(A.J.G. - S��o Pedro do Iva��/PR)

MG)

se tratar de um relaciona-

oc�� �� um rapaz plenamente

mento que depende exclusivamente do

normal em todos os sentidos, pois

comportamento dos seres humanos

nada h�� de errado tanto no seu lado

que o praticam, o sexo n��o pode ser

ps��quico como no f��sico. �� bastante

cronometrado como se fosse m��quina

jovem e a adolesc��ncia existe na vida

que liga e desliga com hora marcada.

humana justamente para especificar es-

Depende das circunst��ncias em que ele

ta fase de transi����o. Suas incertezas

�� desempenhado e. por isso, nunca ��

n��o t��m fundamento, portanto, embo-

igual mesmo que os parceiros sejam os

ra sejam explic��veis e compreens��veis.

mesmos. Cada ato sexual praticado ��

Na sua idade h�� um grande n��mero de

um ato novo, pois ele fica sujeito ��s

rapazes que descarregam a tens��o se-

emo����es e rea����es dos seus pratican-

xual na masturba����o. Ela se n��o for

tes. Jamais se preocupe com o tempo,

for��ada e interrompida n��o trar�� con-

se desejar realmente obter prazer no sexo.

seq����ncia alguma futura para seu de-

sempenho sexual. Livre-se do comple-

xo de culpa por pratic��-la. N��o se lan-

ce ao relacionamento sexual s�� porque

"GAROTAS N��O

os outros falam que deve faz��-lo; deixe

ME EMOCIONAM"

que tudo corra normalmente, pois nas

quest��es de sexo nada �� pior do que o

artificialismo. Isto tamb��m �� v��lido pa-

ra a paquera e o namoro. Por que for-

��ar o que ainda n��o sente? Procure

acreditar mais em si mesmo, agora que

uando estou perto de uma

sabe que n��o h�� nada anormal ou de-

garota, n��o sinto emo����o alguma e

feituoso com voc��. Quanto ao p��nis,

nunca olhei para nenhuma delas com a

�� perfeitamente normal pois ele ainda

inten����o de manter uma rela����o se-

n��o se desenvolveu completamente.

xual. Sei que sou muito jovem, que

Deixe que o fa��a naturalmente sem

isto n��o �� a ��nica coisa na nossa vida.

nem pensar em cirurgia, pois n��o h��





mas confesso que ando preocupado.


nada a curar.

Este meu desinteresse por mulher ��

defeito? Quando passo por meninas es-

tranhas fico com uma timidez tremen-

da. Que devo fazer para acabar com

isto? Me masturbo quase todos os dias

e j�� li em livros e revistas que ela pode

confiss��es 5





Sexualidade feminina

"MINHA VAGINA �� MUITO FECHADA!'

inceramente, acho muito legal

come��o eu tivesse evitado caricias mais

voc�� aconselhar a gente sem nenhuma

��ntimas e hoje estamos nos descobrin-

outra pretens��o que n��o seja a de aju-

do cada vez mais. Pretendemos futura-

dar fazendo, ao mesmo tempo, com

mente nos casar, mas a barra n��o est��

que a gente mergulhe dentro de si mes-

f��cil, mas j�� estamos nos arrumando

ma para encontrar o verdadeiro "eu"

para ter algo bem s��lido mais tarde.

que cada um tem no seu interior. Sou

Minha m��e vive repetindo que sou bo-

uma garota normal igual a tantas ou-

boca porque s�� namoro este rapaz e

tras, tenho 18 anos e namoro um rapaz

que qualquer dia ele me dar�� o fora e

h�� tr��s anos de 2 1 . Gosto dele e ele de

eu ficarei chorando. Por intromiss��o

mim. Nos curtimos muito, embora no

dela j�� brigamos uma vez e quando rea-

6 confiss��es





que poderia acontecer, pois j�� aconte-

ceu com muita gente, n��o �� mesmo?

Voc��s dois agiram certo quando assu-

miram que o relacionamento entre vo-

c��s s�� a voc��s compete opinar e decidir

a respeito. E ela comprovou que existe

afeto entre voc��s. Foi um teste super-

v��lido para todos. N��o se preocupe

com o que voc�� chama de vagina fe-

chada e que dificultou a penetra����o.

Na hora e no momento certos quando

ambos acharem e principalmente senti-

rem que o momento chegou, tudo fica-

r�� mais f��cil.

N��o esque��a que a penetra����o �� um

depois de muitos afetos e preparos

al��m de ser gradativa e crescente,

quando da primeira vez. Tudo isso

contribuir�� para uma maior descontra-

����o de ambos, um relachamento indis-

pens��vel. O essencial, que �� o clima de

amor real, voc��s t��m. O resto fica por





conta deste clima.


confiss��es 7





Homossexualidade

masculina

"COMO SE IDENTIFICA UM HOMOSSEXUAL?"

stava eu assistindo ao jogo de

de P��blica. �� melanc��lico ver como no

futebol infantil, quando se aproximou

Brasil e em outros muitos pa��ses da

um garot��o com quem tenho uma

��rea de influ��ncia religiosa nos t��m

amizade superficial e que circunstan-





mantido ignorantes respeito ao sexo.


cialmente me fornece, a bom pre��o, re-

N��o estou referindo-me precisamente





vistas estrangeiras de nus femininos.


ao que poder��amos chamar de sexo-

- Tenho umas revistas para te vender

prazer (sexo-pecado?) mas ao sexo-

��� me disse.

sa��de ou, simplesmente, ao sexo-cultu-

- Revista boa �� esta ��� repliquei, mos-

ra. Eu, por exemplo, sou um homem

trando-lhe o n��mero 19 de Confiss��es

de m��dia idade (n��o confundir com

Intimas, que levava para um colega.

Idade M��dia) e de m��dia forma����o. No

��� �� ��� admitiu o garot��o ��� essa revista

entanto sinto-me envergonhado ao

�� "manera", conta tudo.

comprovar ��s vezes que nessas revistas

N��o creio que o "conta tudo" que o

estou aprendendo agora algumas coi-

garot��o percebe seja o mesmo "conta

sas referentes ao meu pr��prio p��nis. ��

tudo" que percebo eu, mas o certo ��

rid��culo, j�� sei. mas �� assim. Pelas car-

que as revistas da GRAFITAR consti-

tas dos leitores certifico-me tamb��m

tuem t��o rica fonte de informa����es

que a ignor��ncia est�� generalizada.

que deveriam ser declaradas de Utilida-

Mas, paradoxalmente, a exposi����o que

8 confiss��es

os missivistas fazem de seus problemas

xuais pelos humanos do mesmo sexo.

nos ensina muito igualmente, e inclusi-

2 ��� Mas se, os garotos que amamos n��o

ve, penso eu, ensina as pr��prias revis-

t��m ainda um sexo definido (por��m

tas, que, por inteligentes, s��o flex��veis

portanto, claro est��, os ��rg��os genitais

e receptivas. O universo sexual �� t��o

masculinos) nosso homossexualismo ��

complexo que, segundo uma revista

um homossexualismo diferente, que os

americana de sexologia, se poderiam

sex��logos n��o denominaram especifi-

avaliar em 42 milh��es as varia����es l��gi-

camente. O americano J. Z. Eglinton

cas, as nuan��as de diferencia����o para

afirma que o nosso �� o "greek love", o





as categorias estabelecidas por KinSey.


"amor grego". Que somos n��s,





Desde o absolutamente heterossexual


"amantes gregos"?

ao absolutamente homossexual h�� uma

3 ��� Em muitos aspectos h�� maior se-

linha continua com etapas de pelo

melhan��a entre a heterossexualidade e

menos 42 milh��es de identidades psi-

a homossexualidade "aut��ntica" que

cossexuais diferentes. �� dizer, confir-

entre esta e o "amor grego".

mando o que CONFISS��ES repete

4 ��� 0 "amante grego" nunca �� efemi-

continuamente, n��o existe heterosse-

nado nem gosta de garotos efemina-

xualidade, bissexualidade nem homos-

dos. N��o h�� o menor vest��gio de efe-

sexualidade. Existe, sim, heterosse-

mina����o nesta parceria.

xuais, bissexuais e homossexuais;e isso

5 ��� 0 "amante grego", por via de re-

porque temos manias de classifica����o,

gra, n��o gosta de mulher nem tolera o

paix��o de colecionadores.

contacto com elas. Mas aqui constata-

Nesta torrente inevit��vel de informa-

mos exce����es.

����es, acho que os que nos especializa-

6 ��� Nosso amor sustenta-se no homos-

mos em um tema determinado pode-

sexualismo normal mas transit��rio dos

mos dar a contribui����o de nossa ex-

garotos. A exist��ncia de milh��es de

peri��ncia. Eu n��o entendo muito de

"amantes gregos" no percurso da his-





mulheres como objetos sexuais mas


t��ria seria inconceb��vel, se os garotos

calendo alguma coisa de garotos de

n��o fossem homossexuais. Ningu��m

12 a 16 anos como inspiradores de

em seu s��o ju��zo pode pensar que du-





nosso amor homossexual tipo AG


rante s��culos os garotos foram violen-

(amor grego) porque me interessei por

tados "na marra". Ou, pior ainda, de-

eles, li muito relativamente a eles e tive

sencaminhados e corrompidos por di-

C M d e s u m contacto reiterativo e ,

nheiro. Os garotos, (que deram um

poder��amos dizer, "profundo".

Mozart e tantos meninos prod��gios)

Por isso. sem pretens��es dogm��ticas,

n��o s��o t��o burros assim. Nem t��o

quero relacionar o que consideramos





maus.


(em nosso grupo) verdades ou princ��-

7 ��� A anatomia dos garotos adapta-se

pios, para que nossos amigos heteros-

perfeitamente ao "amor grego". Nao

sexuais e homossexuais "aut��nticos"

temos not��cias de garotos "estoura-

nos conhe��am melhor e para que os

dos" por homens excessivamente dota-

jovens que s��o constitutivamente

dos. No amor heterossexual tamb��m

iguais a n��s n��o sintam os complexos

surgem ��s vezes incompatibilidades f��-

de culpabilidade nem as confus��es e

sicas; mas sempre se d�� um jeitinho".





tormentos que nos afligiram.


8 ��� �� estranh��ssima a concord��ncia

1 ��� N��s somos homossexuais porque

entre o homossexualismo transit��rio

o mundo chama de homossexuais aos

dos garotos e o amor de muitos ho-

humanos que sentem inclina����es se-

mens por eles. Essa concord��ncia est��

confiss��es 9





demandando um estudo mais apurado


desde os pontos de vista biol��gico, psi-

col��gico e at�� filos��fico-religioso. Ab-

surdamente, sem que sirva de ajuda

aparente ao funcionamento de seu or-

ganismo, o garoto possui uma zona de





grande sensibilidade libidinosa num


lugar de seu corpo que se ajusta como

uma luva ao membro genital do ho-

mem. Que foi o que aprontou aqui a

"s��bia natureza"?

9 ��� Dos 12 aos 16 anos o garoto n��o

tem cheiro ou exala um aroma muito

sutil que cativa ao homem que gosta

dele. Aos 17 aparece um odor repelen-

te para o homem, exatamente quando

o garoto deixa de s��-lo, perdendo as

gra��as da pr��-adolesc��ncia e primeiro

per��odo da adolesc��ncia. N��o parece

tudo isto muito programado, muito

cronometrado? Parece trama gen��tica.

N��o parece?

10 - Normalmente o homem �� o ati-

vo e o garoto �� o passivo, por "jerar-

quia de volumes" e por anseios natu-

rais. Mas, para satisfazer a "dignida-

de machista" de alguns garotos que

exigem a reciprocidade, eventualmente

o homem pode inverter as posi����es.

1 1 ��� 0 garoto n��o �� muito masturba-

dor. Ele o que prefere mesmo �� dei-

tar-se com o ventre para baixo. Mui-





tos sugam deleitosamente.


12 ��� Garoto n��o acaricia; prefere ser





acariciado.


13 ��� Garoto, quando gosta, sabe beijar

muito bem. Perguntei a um garoto:

"Onde voc�� aprendeu?". Resposta:

"No cinema, na televis��o".

14 - Garoto profissional do amor n��o

se transforma em "pivete". Geralmen-

te o garoto amado sexualmente tem

uma vis��o otimista do mundo e da so-

ciedade. Um dia mora com um ho-

mem, no dia seguinte com outro e

sempre �� f��cil arranjar um dinheirinho.

Todos os homens com quem se relacio-

na amam ele. Ningu��m bate nele. Seu

1 0 confiss��es





um garoto profissional. Mas �� melhor

um semiprofissional, aquele que tem

uma fam��lia e faz visitas regulares a

sua "clientela". Existe tamb��m o ga-

roto de um ��nico homem, .que todos

anelamos, entretanto �� bom acaute-

lar-se contra uma paix��o desenfreada.

Eu amei um garoto assim e fiquei

"doid��o".

18 ��� O "amante grego" n��o deve fa-

zer muitas perguntas ao garoto nem

alimentar ci��mes doentios. Se o garo-

to faz tamb��m o amor com outros ho-

mens �� prerrogativa dele. Devemos,

sim, interessarmos por seus estudos e





pelo seu trabalho. O relacionamento


homem-garoto tem que ser alegre, sem





dramas.


19 ��� Tampouco devemos dar explica-

����es aos garotos justificando nosso

amor. Se ele est�� l�� �� por sua livre von-

tade. Ele "sente", ele sabe melhor que

n��s que futuramente n��o ser�� um "bi-

cha". Porque os "bichas" nascem, n��o se fazem. Ele pode estar debaixo mas

o homossexual �� o homem que est�� em

eja menino ou menina, nin-





cima.


gu��m nasce com a identidade psicosse-

20 ��� Dentro de nossas possibilidades

xual formada para macho ou para f��-

devemos ser generosos com os garotos,

mea. Essa identidade �� formada, psico-

mas n��o excessivamente, sobretudo

logicamente, na estrutura familiar, es-

com os garotos menores. .Na verdade

pecialmente na liga����o afetiva com a

este conselho n��o tem valor para os

m��e. A predestina����o biol��gica �� no

"amantes gregos" que t��m um acasala-

sentido anat��mico-sexual. Discute-se

mento dur��vel com um garoto ou leva-

muito sobre os fundamentos biol��gi-

ram o garoto a morar com eles. Geral-

cos ou culturais da preserva����o da es-

mente estes homens n��o se importam

p��cie, no sentido de procriar filhos.





em andar maltrapilhos enquanto seus


N��o �� nada dif��cil deduzir que essa

garotos vestem as melhores roupas. Co-

preocupa����o do sexo como objetivo

nhe��o v��rios humildes vendedores de

exclusivo da procria����o sempre foi ir-

refrigerantes que t��m "sobrinhos" que

relevante. Se nos pr��prios animais

parecem pr��ncipes. Eu n��o sei quem

(especialmente nos peixes) comprova-

est�� corrompendo a quem.

se cientificamente a incid��ncia do rela-

21 - Na separa����o, inevit��vel, deve-

cionamento entre esp��cies do mesmo

mos fazer ao nosso amigo um bom pre-

sexo, o conceito do determinismo bio-

sente, como leve sinal de agradecimen-

l��gico careceria de maior fundamento.

to por toda a imensa satisfa����o que

Por essas raz��es �� que o pr��prio te��lo-

nos deu." (Jugan Piter ��� Rio de Janei-

go franc��s Mare Oraison questiona a

r o / R J )

suposta "imoralidade" da atividade ho-

confiss��es 11





mossexual. Em sua obra "A Quest��o

sibilidade de estabelecer um crit��rio

Homossexual" ele d�� mostras eviden-

para identificar as causas da homos-

tes dos preconceitos que est��o por

sexualidade. Estas se perdem no tem-

tr��s dessa- "moralidade materialista",

po e no espa��o, tal o universo de va-

como ele mesmo denomina.

ria����es.

�� muito arriscado tentar dar " r e f o r �� o "

Existem garotos efeminados e garotai

biol��gico �� express��o sexual. Da mes-

masculinizadas sem que essa caracter��s-

ma forma que h�� preconceito numa vi-

tica seja. necessariamente, ind��cio de

s��o "machista" da quest��o, n��o se po-

homossexualismo.

de dizer que TODO MUNDO tenha

Anteriormente julgava-se que existia

uma fase homossexual quando garoto.

s�� heterossexuais e homossexuais. Kin-

0 fen��meno �� cultural e n��o biol��gico.

sey demonstrou que h�� sete graus na

�� psicol��gico e n��o f��sico. Segundo

escala da' prefer��ncia ou do comporta-

in��meros pesquisadores a estrutura da

mento sexual humano. E dentro de ca-'

identidade psicossexual do ser humano

da escalai evidentemente. a varia����o ��.

j�� est�� praticamente formada aos 5

infinita na diversidade do comporta^

anos de idade. At�� a puberdade, haver��

mento.

um per��odo de dorm��ncia, de "matu-

Muitas pessoas levam alguns anos pa-

ra����o". Na chegada �� puberdade, entre

ra descobrir sua verdadeira identidade

1 0 / 1 2 anos, �� que o garoto (ou a me-

sexual. Isso porque s�� eia pr��pria pode

nina) se v�� diante da encruzilhada: ho-





determinar isso.


mem ou mulher, masculino ou femini-

Muita luz ainda resta colocar neste

no? Muitos garotos superam facilmen-

mundo de dor e beleza muito bem de-

te essa indefini����o. Outros atravessam

finido pelo escritor ingl��s Oscar Wilde.

a pr��-adolesc��ncia numa busca inces-

no seu "De Profundis". carta que es-

sante de afirma����o. �� a grande prova.

creveu do pres��dio ingles de Reading

Conv��m afirmar que a experi��ncia ho-

a seu amigo Lorde Alfred Dougras.

mossexual nesse per��odo, o que �� bas-

Nesse pres��dio. Wilde, casado e pai de

tante comum (seja com garotos da

dois filhos, cumpria pena de dois anos

mesma idade ou com adultos), n��o sig-

de pris��o e trabalhos for��ados por "de-nifica que esse garoto seja homosse-

litos homossexuais", ap��s processo cri-

xual. Essas experi��ncias poder��o signi-

minal que lhe foi movido pelo pai de

ficar uma mera ultrapassagem para a

Lorde Alfred ��� o Marqu��s de Queen-

sua posterior defini����o pela identidade

bery. Diz Wilde nessa carta, o De Pro-

psicossexual no sentido heterossexual.

fundis:

A experi��ncia mostra que milh��es de

"Por imperfeito e incompleto que eu

garotos agem dessa forma, o que com-

seja, muito poder��s ainda aprender co-

prova que a estrutura da identidade

migo. Quiseste que eu te iniciasse no

psicosssexual �� anterior �� experi��ncia.

prazer de viver e no prazer da arte; tal-

Pois mesmo aqueles garotos que n��o

vez esteja eu destinado a ensinar-te

tiveram a coragem de experimentar o

uma coisa muito mais preciosa: a valia

relacionamento homossexual na pu-

e a beleza da dor. Teu amigo que te

berdade poder��o mais tarde assumir

quer" . . .

uma definitiva identidade homosse-

xual.

E o leitor tem raz��o no tocante �� di-

versidade do assunto, o que faz com

que sempre reafirmemos aqui a impos-

12 confiss��es





Emocional

"SOU HOMEM S�� DA CINTURA PARA CIMA"...

" T E N H O MEDO DE SER HOMOSSEXUAL"..

"ME SINTO BEM S�� COM S E X O T O T A L " . .

"N��O QUERO ESTRAGAR MEUS ESPERMATOZ��IDES"...

os 23 anos ainda sou virgem,

co muito nervoso e n��o completo o

porque quando vou para a cama com

ato. N��o sei se �� problema com os

uma mulher, fico nervoso e n��o consi-

test��culos, ou se �� feiti��o que uma ci-

go nada. Quando eu trabalhava numa

gana fez contra mim, para que eu fos-

fazenda h�� tempos atr��s, ao subir

se homem da cintura para cima apenas.

numa ��rvore senti que havia machuca-

Todas as manh��s me excito e chego ao

do um test��culo. Aos 18 anos, comecei

orgasmo com a masturba����o. Que devo

a notar que um estava maior que o ou-

fazer? Vou primeiro a um m��dico ou a

tro. Mm para a cidade e comecei a fre-

uma cartomante?" ( J . C . B . - Pojuca/

quentar casas noturnas, mas quando

B A )

VOU para o quarto com uma mulher fi-

14 confiss��es





porque eu n��o saberia praticar o sexo.

Tenho ascend��ncia grega e minha ra��a

�� cheia de tabus: eles acham que pra

seria da humanidade se as

ser homem tem que ter tido rela����es

cartomantes e os feiti��os realmente

sexuais. Por isso meus tios e primos

funcionassem? Ter��amos um mundo





acham que sou homossexual. Tenho


nas m��os de poucos que manipula-

medo disto! Nunca tive um pai, um

riam todos os seus semelhantes a seu

irm��o, um amigo ou conselheiro que

bel-prazer, n��o �� mesmo? Os feiti��os

me ajudasse com informa����es e conse-

e as cartomantes s�� agem, quando a

lhos. Ser�� que voc�� me ajuda?" (De

pessoa se deixa sugestionar acreditan-

vento em popa ��� Londrina/PR)

do no que ouve. A�� ela mesma cava seu

pr��prio buraco e acaba construindo

para si aquilo que foi previsto. Voc�� ��

homem por inteiro, tenha certeza dis-

to. Quanto aos test��culos, uma grande

resolu����o dos seus dois pro-

maioria de homens tem esta diferen��a

blemas depender�� unicamente de vo-

em forma e tamanho. J�� �� considerado

c��. O que a g��ria popular chama de

normal. No entanto, se o fato de pen-

" b u c h o " voc�� absolutamente n��o ��.

sar que existe uma disfun����o o est��

Pela foto que nos mandou pode-se

perturbando ��� e sua carta faz-nos pen-

notar que �� um rapaz de ��tima apa-

sar que "sim ��� consulte um cl��nico que

r��ncia, fei����es bem definidas, bom

poder�� acabar com suas d��vidas a res-

porte e muito bem apessoado. Precisa

peito. Cremos ser esta uma atitude

confiar mais em si mesmo e n��o ficar

muito adequada no seu caso, porque a

t��o dependente da opini��o alheia. N��o

d��vida o est�� inibindo e tornando-o in-

�� o que os outros acham de voc�� que

seguro sexualmente.

realmente importa e, sim, o que voc��

acha deles. �� voc�� quem est�� �� procura

de amizades, namoradas e at��, quem

T E N H O MEDO DE S E R

sabe, uma companheira definitiva que

HOMOSSEXUAL" . . .

realmente preencha as qualidades que

voc�� exige. Para encontrar esta compa-

nheira �� preciso primeiramente decidir

o tipo de mo��a que �� o seu ideal -de

mulher, depois enquanto paquera, ob-

serva e faz a sua escolha. Uma escolha

screvo-Ihe porque tenho 2

variada para que suas chances de ob-

problemas: o primeiro �� que me acho

serva����o sejam maiores. �� partindo

um verdadeiro "bucho". Como posso

para a pesquisa, que voc�� poder�� fazer

saber o que as pessoas que me v��em na

uma escolha definitiva e bastante cons-

rua pensam de mim? Sou extrema-

ciente.

mente t��mido. O outro problema �� que

Quanto �� parte sexual n��o se precipite

nunca tive rela����o sexual com mulher.

lan��ando-se a tr��s por dois numa corri-

Ao completar 18 anos, tive um conta-

da desenfreada ao sexo como se o n��-

to superficial com uma, mas n��o con-

mero de conquistas ou de relaciona-

segui satisfa����o nem fiz a mo��a sentir

mentos pudesse masculinizar o ho-

tamb��m. Talvez fosse pelo fato dela

mem. �� uma id��ia err��nea do que seja

ser uma mo��a de cor (eu n��o sou racis-

masculinidade. Adquirindo no����es ele-

t a ) , mas acho que esta n��o foi a causa

mentares de tudo que diz respeito ao

confiss��es 15





sexo, sua arte, suas peculiaridades en-

fim tornando-se um conhecedor da

teoria sexual ��� atrav��s da leitura e dos

contatos que mantiver com suas par-

16 confiss��es





nha? Nina, como �� triste passar dias e

noites sem ter algu��m para acabar com

a solid��o! Preciso de seu conselho!"

(Mineiro Solit��rio - S��o Paulo/SP)

��o se trata de anormalidade

de sua parte; apenas voc�� tem estado ��

procura de um tipo de relacionamento

sexual que n��o �� o padronizado no

meio em que n��s vivemos. Sua condu-

ta foge aos moldes vigentes, principal-

mente porque voc�� est�� transformando

em fim aquilo que deveria ser um

meio. Suas parceiras assustam-se com a

precipita����o com que voc�� tem ido ao

pote buscar ��gua. Este tipo de com-

portamento sexual ser�� compreens��vel

quando j�� existir um envolvimento

emocional entre os dois parceiros. Pro-

cure primeiramente cumprir as etapas

necess��rias para que haja um clima afe-

tivo ��� a conquista da mo��a ��� para en-

t��o naturalmente chegar ao ponto em

que voc�� se realiza. Mas por que n��o

procura sentir o sabor de uma liga����o

afetiva verdadeira, aquilo que a sabe-

doria popular chama de "almas que se

encontram"? �� a fus��o do relaciona-

mento afetivo com o f��sico, um com-

plementando o outro. Ver�� que seus

problemas diminuir��o consideravel-

mente e sua pessoa n��o ser�� t��o rejeita-

da e muitos "n��os" ser��o transforma-

dos em sorridentes "sins".

"N��O QUERO ESTRAGAR MEUS

ESPERMATOZ��IDES". . .

mulher e a convido para fazer sexo

um rapaz que n��o conse-

total, recebo sempre um n��o. S�� me

gue andar sem camisa por causa das

sinto feliz fazendo assim; ser�� que sou

maminhas que tenho no peito. Meu cor-

um viciado ou s��o elas que t��m vergo-

po e meu rosto parecem ser de uma

confiss��es 17





pessoa mais velha por causa das espi-

nhas, cravos, rugas que surgiram desde

que comecei a praticar a masturba����o.

Meus colegas ca��oam de minhas manti-

nhas que est��o crescendo cada vez

mais e eu n��o tenho for��as para deixar

este v��cio. Ser�� que devo procurar um

m��dico ou h�� algum rem��dio para que

meu peito volte �� forma antiga de

quando eu tinha 10 anos? N��o ag��ento

mais ficar estragando meus espermato-

z��ides, preciso fazer alguma coisa!" ( J .

S. - Diadema SP)

��o �� a masturba����o que est��

causando todos estes males dos quais

voc�� se queixa. �� a fase em que voc�� se

encontra ��� a famosa e bela adolesc��n-

cia. N��o esque��a que seu organismo -

da mesma forma que seu psiquismo ���

est�� sofrendo uma transforma����o in-

cr��vel para torn��-lo um adulto. Por is-

so o aspecto infantil do qual voc�� tem

saudades e ao qual quer voltar est��

definitivamente encerrado. Os cravos,

espinhas, aumento dos mamilos e ou-

tras altera����es f��sicas devem ser consi-

deradas como sintomas de que voc�� j��

n��o �� mais crian��a e sim um adolescen-

te a caminho da idade adulta. Quanto





aos espermMoawdes liberados pela


masturba����o, n��o pense que os est��

estragando. Eles o est��o aliviando da

tens��o sexual. Se as masturba����o n��o o

estiver dando alivio �� um sintoma de

que sua sexualidade est�� pedindo um

relacionamento com outro algu��m,

o ato solit��rio com voc�� mesmo j�� n��o

o satisfaz. A maturidade ent��o estar��





a vista.


18 confiss��es





Sa��de

"N��O EJACULO COM MASTURBA����O!"

"QUERO P A R A R DE R E B O L A R " . ..

"MEU P��NIS TEM UMA F E R I D A " .. .

"SER�� QUE O ORGASMO ACABOU?"

"TENHO E J A C U L A �� �� O PREMATURA" . . .

ou apenas um dos muitos jo-

trema facilidade. Por que sou diferen

vens que lhe escrevem s�� que estou

te? Sou anormal ou doente? Por que

muito triste. Meu problema �� que eja-

tenho tantos sonhos er��ticos com farta

culo quando tenho sonhos er��ticos e

ejacula����o? Diga-me por que isto acon

n��o consigo ejacular com a masturba-

tece? Tenho tamb��m um odor exagera

����o como acontece com meus amigos

do nas axilas e preciso de um rem��dio

todos. Tamb��m ela n��o me faz sentir o

para combat��-lo. Ajude-me a vencer es-

prazer que os outros sente, pois os vejo

tes obst��culos a minha felicidade!"

realizados com ela, ejaculando com ex-

(Jovem Ansioso ��� Pedra Azul/MG)

confiss��es 19





estar havendo um descontrole no seu

mecanismo ps��quico. �� preciso que es

em sempre a masturba����o

ta fixa����o sexual venha �� tona ao n��vel

realmente libera a tens��o sexual. Tudo

do seu consciente. Um m��dico psicana-

depende da psicologia de quem a pra-

lista poder�� ajud��-lo. Quanto ao odor

tica. Portanto ela n��o serve obrigato-

nas axilas pode estar fazendo parte do

riamente de v��lvula de escape. H�� um

quadro ps��quico que voc�� apresenta e

n��mero de pessoas que nunca precisa-

provavelmente se resolver�� com a me-

ram ou recorreram �� masturba����o. Ou-

lhora ou supera����o do seu problema

tros ao tentarem, sentiram que em na-

sexual. Se os desodorantes comuns n��o

da ela lhes servia e deixaram de prati-

est��o resolvendo h�� uma f��rmula espe-

c��-la. Geralmente ela �� praticada por

cial que tem garantido ��timos resulta-

jovens que ainda n��o est��o preparados

dos. Converse a respeito com seu medi-

para um relacionamento com outra

co e ele certamente ir�� indic��-la. Torne

pessoa. Assim que se sentem seguros

a escrever-nos depois da consulta m��-

para um ato que n��o seja apenas com

dica.

eles mesmos, superam-na. Ent��o nem

todas as pessoas devem se satisfazer

com a masturba����o. O fato de que vo-

"QUERO PARAR DE R E B O L A R " . .

c�� n��o se realiza com ela n��o quer ab-

solutamente dizer que voc�� �� anormal

ou doente. A freq����ncia bastante alta

de sonhos er��ticos, indica que voc�� es-

t�� com uma fixa����o sexual no n��vel do

enho dois problemas que ti-

seu inconsciente, porque o seu cons-

ram a minha felicidade: o primeiro

ciente ainda n��o se apercebeu desta fi-

come��ou na inf��ncia quando eu ainda

xa����o. Da�� porque seus sonhos er��ti-

era moleque e injustamente me cha-

cos s��o freq��entes e durante eles a eja-

mavam de "bicha" pelos amigos. N��o

cula����o �� farta. Esta ejacula����o �� a

sei qual era o motivo, mas quando

chamada polu����o noturna que indica

entrei para o gin��sio comecei a andar

2 0 confiss��es





caminhar uma vez que ela est�� causan-

do problemas para voc�� mesmo. Treine

em casa a s��s diante de um espelho ou

tente caminhar com um livro sobre a

cabe��a sem derrub��-lo. S��o pequenos

truques que poder��o ajud��-lo.

"MEU MEMBRO TEM UMA FERIDA

DO TAMANHO DE UMA ESPINHA".

enho uma d��vida que quase

est�� me matando. Desde novembro

passado, apareceu em meu membro

uma ferida um pouco maior que uma

rebolando e muita gente pensa que sou

espinha, de cor avermelhada e puru-

homossexual. Pe��o-lhe que me ajude a

lenta. N��o sa��a sangue mas eu pen-

parar de rebolar. O segundo problema

sei que se tratasse de doen��a ven��rea

sexual: n��o tenho ere����o suficiente pa-

e tomei rem��dios por conta pr��pria.

ra completar o coito e na cabe��a do





Aparentemente fiquei curado. Mais


meu p��nis come��ou a aparecer uma

ou menos 20 dias depois, come��aram a

massa branca e mal cheirosa. Isto tem

surgir erup����es menores que, quando

cura? Mesmo sendo j�� um adolescente

apertadas, expeliam um liquido pu-

n��o tenho ainda espermatoz��ides". ( L .

rulento e mau-cheiroso. Tamb��m ao

A Dantas - S��o Paulo/SP)

redor da glande h�� uma pequena sa-

li��ncia indolor (n��o �� ferida) que,

quando raspada, faz sair uma camada

muito fina de pele que a recobre. O

eu desenvolvimento genital

que ser�� isto? Que devo fazer? Ser��

pode estar sofrendo um pequeno retar-

que n��o existe uma maneira de cur��-

damento porque voc�� j�� est�� na faixa

l a ? " (M.A.V. Stigliani - Sorocaba/SP)

et��ria para produzir a secre����o esper-

m��tica. Como voc�� est�� em plena ado-

lesc��ncia �� a hora certa para consultar

um m��dico que fa��a uma avalia����o de

empre que aparece algo novo

seu estado geral e um levantamento

e diferente no nosso organismo, deve-

minucioso de seu desenvolvimento ge-

mos consultar algu��m que realmente

nital. S��o exames sem sofrimento al-

entenda de sa��de para auxiliar-nos na

gum, portanto indolores, que ver��o se

resolu����o do problema. Repare como

sexualmente voc�� est�� dentro da nor-

voc�� n��o seguindo estes passos, aca-

malidade. Fa��a isto o quanto antes.

bou por protelar a resolu����o do seu.

Quanto ao problema do rebolado, vo-

Tudo indica que j�� da primeira vez, vo-

c�� e unicamente voc��, poder�� resolv��-

c�� apresentava uma forma de s��filis

lo. Tenha sempre em mente que deve

que por ter sido medicada sem assis-

disciplinar-se e corrigir a maneira de

t��ncia m��dica e tampouco controlada

confiss��es 21



devidamente, ficou simulada. Com o

passe a acompanhar o seu caso com a

desaparecimento dos sintomas, voc��

freq����ncia que ele requer.

pensou que a doen��a tivesse sido debe-

Conte-lhe inclusive os antecedentes de

lada. Por��m o que havia desaparecido,

sua hist��ria cl��nica tal como nos con-

foram os sintomas, pois a causa destes

tou aqui. Ser��o muito importantes es-

havia permanecido e desta forma tor-

tes dados para a avalia����o do seu esta-

nou a aparecer agora. Mas j�� em outro

do geral. Se voc�� seguir a orienta����o

est��gio, num grau mais adiantado. ��

do seu m��dico tal como ele o orien-

mais do que hora de procurar um m��-

tar sem relaxar no tratamento, ficar��

dico que o oriente devidamente e

inteiramente curado.

22 confiss��es





fatos aconte��am normalmente sem da-

ta marcada. O sexo tem que ser encara-

"SER�� QUE O ORGASMO

do e vivido de uma forma bastante es-

A C A B O U ? " . . .

pont��nea sem que seja for��ado ou si-

mulado, porque ele n��o deve ser uma

carga e sim uma gratifica����o para

quem o pratica. Parece-nos que o fato

ina, estou preocupado com

de gostar de observar seu pr��prio ��nus

meu p��nis, pois demoro 8 dias para

com um espelho, indica uma fixa����o

me masturbar e depois disto a ere����o

anal como parte estimulante do seu

acaba, voltando o desejo apenas 8 dias

desempenho sexual. O orgasmo que

depois. Que est�� acontecendo? Ser��

vem faltando e do qual voc�� vem se

que n��o poderei ter filhos? Ser�� que

ressentindo n��o se esgota, pois voc��

meu orgasmo acabou? Que esp��cie de

mesmo o constr��i num crescendo em

m��dico devo consultar? Devo tomar

seus relacionamentos sexuais. Ele ��

horm��nios sem a licen��a m��dica? No

fruto da sua capacidade de chegar ao

p��nis existe alguma marca que mostre

m��ximo de prazer e da habilidade de

que ainda sou virgem? J�� tive algumas

sua parceira em conduzi-lo tamb��m.

experi��ncias com mulheres e quando

Quanto �� sua capacidade de gerar fi-

da primeira vez saiu um pouco de san-

lhos, nada tem a ver com seu proble-

gue da cabe��a do p��nis. Ser�� que sou

ma anterior, e acreditamos que voc��

virgem? Quando me masturbo gosto

tem toda a possibilidade de ter uma

de colocar um espelho e ficar obser-

numerosa fam��lia.

vando meu pr��prio ��nus e a�� ejaculo

muito. Que est�� acontecendo afinal

comigo?" (A.A.S. - Teres��polis/RJ)

"MAL COME��O E J�� ESTOU EM

ESTADO D E GOZO" . . .

emos aconselhado seguida-

mente que o uso de drogas ou re-

m��dios sem orienta����o m��dica n��o

e��o-lhe que me ajude pois te-

deve ser adotado mesmo em proble-

nho v��rios problemas:

mas de pequena monta. N��o se de-

1 ��� Meu test��culo direito me d��i e a

ve brincar com horm��nios sob pena

dor extende-se at�� o umbigo. H�� dias

de futuramente viermos a nos arre-

em que ambos os test��culos e o p��nis

pender amargamente desta atitude

ficam frios que at�� parecem mortos.

impensada. A virgindade n��o pode ser

As veias do direito parece que est��o

avaliada no homem porque n��o exis-

fora do lugar! J�� consultei um urolo-

te uma membrana que a caracterize.

gista que me aconselhou a usar um

Considera-se que o rapaz perde a cas-

suspens��rio atl��tico e uns comprimi-

tidade, quando tem o seu primeiro

dos, mas acho que isto n��o vai resolver

relacionamento sexual. Tamb��m n��o

nada. Ser�� que se trata de uma h��r-

�� considerado anormal que nesta pri-

nia? Esta opera����o pode deixar um ho-

meira vez saia um pouco de sangue.

mem impotente?

Por��m n��o se preocupe em demasia

com o seu comportamento sexual

2 ��� Meu p��nis apresenta uma curvatu-

como se ele devesse cumprir um calen-

ra para o lado esquerdo e uma queda

d��rio pr��-estabelecido. Deixe que os

para baixo. �� normal?

confiss��es 23





3 ��� Nas minhas rela����es sexuais n��o

consigo satisfazer nenhuma mulher,

mal come��o e dentro de 3 ou 4 minu-

tos j�� estou em estado de gozo e de-

pois n��o consigo mais nada, embora a





parceira esteja querendo mais. Existe


algum rem��dio para aumentar a minha

pot��ncia?

4 ��� Meu p��nis tem um mau cheiro

horr��vel do qual n��o posso me livrar,

embora eu o lave diariamente no ba-

nho com sabonete. Que devo fazer?

2 4 confiss��es





Sexologia

At�� que





ponto


voc�� ��

normal?

"A modera����o e a c h a v e do sucesso

em todas as coisas, sejam elas boas ou

m��s ", j�� foi dito por algu��m que realmente entendia das rea����es humanas.

Faltou, p o r �� m , acrescentar que a mode-

ra����o �� relativa.

Quando n��s abordamos o tema da fre-

q����ncia sexual, se todos os homens se-

guissem as mesmas regras de freq����n-

cia, resultaria numa extrema fome de

sexo para alguns e numa terr��vel estafa

sexual para outros. Um punhado de

males pode atingir um marido ou um

amante que tente seguir, ao p�� da le-

tra, uma regra geral para a atividade se-

xual.

Por que raz��o estamos dando ��nfase ao

homem? Porque o ego dele, muito

26 confiss��es





mais do que o ego da mulher, tem sido

longe imagina que est�� acima da m��-

condicionado pelas t��cnicas da classe

dia no que se refere �� freq����ncia do

m��dia no que tange �� vitalidade como

ato sexual. Neste caso, um amigo da

uma medida do desejo sexual.

on��a poder�� colocar minhocas na sua

Como resultado, alguns homens tenta-

cabe��a, com um tipo de coment��rio

r��o atingir algo sexualmente que lhes ��

assim: "V�� devagar, meu chapa, por

totalmente imposs��vel. Isto, acrescen-

que sen��o voc�� se estrepa ".

tando ��s ang��stias criadas pela pr��pria

situa����o, faria com que surgisse o ho-

mem que duvida de sua potencialidade

O EGO MASCULINO MAIS

no relacionamento com sua mulher e

DO QUE O EGO FEMININO

que tem profundos temores de uma

TEM SIDO CONDICIONADO

inevit��vel estafa.

PELAS T��CNICAS DA

N��o podemos esquecer de uma verda-

CLASSE M��DIA.

de: nem todos os homens nasceram

com uma mesma pot��ncia sexual. Ela

varia de individuo para individuo, da

mesma forma que acontece com qual-

�� bem prov��vel que esse homem come-

quer outra caracter��stica da personali-

ce a se preocupar inutilmente, ficando

dade, do f��sico ou da mente. Como um

encucado sobre sua atividade sexual e

exemplo, dir��amos que as gl��ndulas -

se refreando antes da hora necess��ria.

tir��ide, pituit��ria, test��culos e outras -

Ele come��a a prever um futuro no qual

n��o trabalham num mesmo n��vel, da��

estar�� "gasto" e sua mulher, taso ele

resultando diferen��as de tra��os, de per-

seja casado, em pleno vigor sexual. En-

sonalidade, de energia dirigida e dos

t��o ele passa a dosar seu sexo, a encon-

n��veis sexuais.

trar desculpas para evitar a possibilida-

de de qualquer intimidade para qual-





O MAL DAS CONVERSAS E


quer esp��cie de sexo - toma banhos

PREOCUPA����ES INFUNDADAS

de chuveiro frio, faz longas caminha-

das - qualquer coisa enfim que dete-

Infelizmente, a conversa �� um dos

nha suas necessidades. Ele convence a

maiores niveladores em termos de se-

si mesmo com a "vaga id��ia " que est��

xo. Quando os homens se encontram

estocando seu esperma para a velhice

j u n t o s num bar, num clube ou simples-

e desta forma ele manter�� sua vida se-

mente numa rodinha fechada, as hist��-

xual em parceria com a da sua esposa.

rias de suas conquistas, proezas f��sicas

Na realidade, ele est�� �� enganando a si

e habilidades sexuais rivalizam com

mesmo. Para inicio de conversa, a po-

aquelas potocas de "peixes imensos".

tencialidade nada tem a ver com o es-

O homem que sabe que est�� mentindo

toque de esperma produzido pelo cor-

deve imaginar que os outros tamb��m

po humano. Um homem pode perfei-

est��o, mas ele n��o tem absoluta certe-

tamente ser o que chamam de bamba

za disto. Ficar�� ent��o indagando a si

no sexo e ainda assim n��o produzir um

mesmo, imaginando e supondo coisas

��nico esperma.

sobre seus fracassos e vit��rias no sexo.

A potencialidade depende, isto sim, de

Por outro lado, �� perfeitamente poss��-

uma produ����o abundante de horm��-

vel que ele esteja falando a verdade. A

nios masculinos, que est��o sendo cons-

grande maioria dos homens que �� alta-

tantemente produzidos por um ho-

mente saud��vel sexualmente, nem de

mem normal. Estes horm��nios s��o

confiss��es 27





mandados para a corrente sang����nea

quer ele tenha uma boa freq����ncia se-

xual ou se abstenha totalmente de se-

xo.

Numa determinada idade, variando

conforme o indiv��duo, as secre����es das

gl��ndulas sexuais come��am a diminuir

�� um sintoma dentre os v��rios, de que

a velhice est�� se aproximando. O n��-

mero de vezes que um casal faz amor,

seja ele grande ou pequeno, n��o muda

o fato, nem altera sua ocorr��ncia. ��

fato concreto que uma vida sexual nor-

mal �� o melhor caminho, para que um

homem e uma mulher tenham uma

vida sexual segura e continua na

velhice.

A IMPOT��NCIA PR��-FABRICADA

A impot��ncia prematura pode surgir

destes temores e destas d��vidas, muito

tempo antes de qua a pr��pria natureza

o fa��a.

Se voc�� fica em constante dilema no

que concerne �� sua masculinidade, lo-

gicamente sua potencialidade sexual

diminuir��.

A ang��stia substitui o desejo e voc�� co-

me��a a achar imposs��vel conseguir uma

ere����o e desempenhar um ato sexual

normal. Isto �� v��lido tamb��m para o

homem que se torna obsecado pela

id��ia de estar infringindo as regras de

um comportamento sexual normal pe-

la alta freq����ncia que demonstra.

Deixando de lado algumas condi����es

de sa��de, um casal deveria se deixar

guiar inteiramente por seus desejos e

sentimentos, ao decidir, em comum,

sobre a freq����ncia de sua vida sexual,

devendo ter sempre em mente que, se

a gravidez for desejada, uma alta fre-

q����ncia sexual reduzir�� o esperma do

homem, diminuindo, assim, as possibi-

lidades desta gravidez. Antes que o cl��-

max aconte��a para o homem �� necess��-

rio que o corpo tenha atingido um es-

28 confiss��es





est��o enganando a si mesmos. Quase

sempre estes homens atingem logo o

orgasmo e suas parceiras seguem, por

sua vez, um verdadeiro ros��rio de rela-

����es sexuais, nos quais s��o repetida-

mente enganadas, nunca tendo oportu-

nidade de se satisfazerem. Quando ��

dedicado um tempo suficiente para

que ambos os parceiros se completem

no ato sexual, o homem notar�� que as

vezes em que sua mulher relutar�� em

aceit��-lo, tornar-se-��o gradativamente

raras. Em compensa����o, ele experi-

mentar�� uma satisfa����o mil vezes

maior e sentir�� que a sua inc��moda ur-

g��ncia sexual paralelamente, poder��

ser contornada e normalmente resolvi-

da.

MUITOS HOMENS NEM

SEQUER IMAGINAM QUE A

SUA FREQ����NCIA SEXUAL

ESTA BEM ACIMA DA

M��DIA.

Com a harmonia sexual estabelecida, o

n��mero de vezes que um homem e

uma mulher procuram o leito nupcial

�� um assunto que interessa apenas a

eles dois. O que quer que eles consi-

derem certo, ser�� verdadeiramente

certo, e eles n��o devem se importar

com regras e costumes que a maioria

considera normais e que lhes servem de

que conta, mas sim a natureza delas, e

modelos. Geralmente n��o passam de

o quanto elas foram proveitosas. H��

uma mistura de fofocas e ditos popu-

muitos homens com a capacidade se-

lares.

xual limitada que se preocupam de-

A freq����ncia normal do ato sexual cer-

mais com os desejos sempre crescentes

ta �� aquela que voc�� e sua parceira

de suas parceiras, mas estes que n��o

acham que lhes serve, que �� em suma a

deveriam preocupar-se. H�� verdadeiros

medida exata para que sua vida em co-

atletas sexuais que n��o d��o a menor

mum seja realmente feliz.

import��ncia �� vida sexual de sua par-

ceira e que deveriam dar.

Os homens que pensam que uma alta

freq����ncia sexual �� tudo que uma mu-

lher precisa para se satisfazer no sexo,

confiss��es 29



30 confiss��es







---------- Forwarded message ---------
De: Bons Amigos lançamentos




O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.    

REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº31 /1980

Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !
Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  


2)https://groups.google.com/forum/#!forum/bons_amigos  


Blog:



Este e-book representa uma contribuição do grupo Bons Amigos e Só livros com sinopses  para aqueles que necessitam de obras digitais como é o caso dos deficientes visuais 

e como forma de acesso e divulgação para todos. 
É vedado o uso deste arquivo para auferir direta ou indiretamente benefícios financeiros. 
 Lembre-se de valorizar e reconhecer o trabalho do autor adquirindo suas obras.

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Não esqueça de mandar seus links para lista .
Boas Leituras e obrigado por participar do nosso grupo.
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