domingo, 31 de outubro de 2010 By: Fred

PEGASUS LANÇAMENTOS APRESENTA - ELISA ADAMS - JOGOS IMORTAIS 03 - PRESA

Pégasus Lançamentos

Série Jogos Imortais
Presa
Elisa Adams


Disponibilização em Inglês: Leniria
Tradução: Soryu
Revisão Inicial: Ady Miranda
Revisão Final: Catia Alves
Formatação: Leniria


Sinopse

Jonah Markham é o melhor no seu campo. Considerado por alguns como um assassino de sangue frio, ele se orgulha de seu controle em qualquer situação. Viu coisas que fariam homens fortes terem o estômago revirado. Coisas que irá mandá-lo para o inferno, com certeza. Sequestrar uma mulher e depois matá-la deveria ser um trabalho fácil, mas uma vez que dá uma boa olhada em seus grandes olhos azuis ele tem a certeza que nada será tão fácil como havia planejado.

Sophie tem uma missão: descobrir por que o sangue de seu irmão foi roubado. Ela está fascinada por Jonah desde a primeira vez que o pegou olhando-a, porém ele trabalha para o principal suspeito do roubo de sangue de seu irmão. Ela pode pensar em uma centena de maneiras diferentes para convencer Jonah a contar o que precisa saber.

Jonah logo percebe que sequestrou uma mulher perigosa, uma vampira que gosta de brincar com sua presa. As coisas ficam muito mais complicadas.


CAPÍTULO 1


A venda de uma alma para o diabo, raramente tem boas consequências.
Sophie olhou fixamente através da mesa para o homem que se sentou na cadeira desocupada. Ela não o convidou, pelo menos, não com palavras, mas ele não parecia um homem que esperasse por convite. Era do tipo que toma o que deseja, e sua atitude teria sido diferente se não estivesse lá para matá-la.
Talvez viesse de qualquer forma, só um pouco. Não existia nenhuma regra dizendo que não podia divertir-se com sua presa.
? Não, esta cadeira não está ocupada. - Ela disse, rodando o gelo em seu copo intacto de vodca. ? Obrigado por perguntar.
Em resposta, ele levantou suas sobrancelhas. Ela realmente não falou muito mais. O que aprendeu sobre ele nas semanas passadas ao observá-lo, é que era um homem de poucas palavras. Um homem de ação. Jonah Markham, chefe de segurança de William Almeda.
E chefe de segurança, no caso de Jonah, apenas um modo cortês de disfarçar o que realmente era. Um assassino bem pago pelo humano mais perverso do que a maioria dos demônios que conhecia. Este homem, definitivamente, vendeu sua alma para o diabo. Ele poderia não saber disso, mas estava escrito em todo plano e ângulo de seu rosto. Escrito na tensão em seus ombros largos e refletido em seus olhos. Não tinha que perguntar para saber, ele viu coisas que outras pessoas não sonhariam nem em seus piores pesadelos. Sim, vendeu sua alma, e estava para pagar o preço.
? Você teria me convidado para sentar se eu perguntasse?
Fez a pergunta, falando de forma profunda, rouca, sua voz soava como mel sobre o cascalho, mas ela não respondeu. Não ainda. Estava muito ocupada avaliando-o. Devia ter mais de um metro e oitenta de altura. Seus ombros eram largos, de passo largo e pesado, insinuando um corpo de academia apertado debaixo de sua camiseta e calça jeans preta. Digno de se olhar, um tipo áspero e pronto para tudo. Não, isso era uma mentira. Ele não era só bonito. O homem era sensual como inferno, com todo o seu cabelo escuro puxado para trás em um rabo-de-cavalo na base de seu crânio. Os olhos verdes como jade, assistiam tudo ao seu redor, periodicamente, esquadrinhando o interior escurecido do bar antes de ir em sua direção.
Existia algo nele que a fascinava. Notou isto, enquanto fitava aqueles olhos verdes afiados, observando-a pela primeira vez. A olhava como se quisesse comê-la viva e, maldição, se aquele pensamento não enviava um calafrio por sua espinha. Ele estava mais que disposto a ter um pouco de diversão. Ela deixaria que soubesse muitas vezes com um olhar ou um sorriso, poderia levá-lo a estudar sua oferta não feita.
Muito ruim, provavelmente teria que matá-lo antes do amanhecer.
Uma vez que conseguisse dele as informações que precisava, sua utilidade acabaria e se tornaria passado. Sophie não podia deixar pontas soltas, mas infelizmente, teve a sensação de que o homem sentando à sua frente não era qualquer um. Ouviu o suficiente de uma conversa telefônica no escritório de Almeda, algumas noites atrás, para saber o que estava acontecendo. Ele viria hoje à noite, para o lugar aonde a maioria do pessoal da noite de Almeda vinha depois do trabalho, para matá-la. Não iria ter a oportunidade.
? Não brinque comigo, querida. - Ele murmurou, seu olhar fixo no dela. ? Não me convide para sentar aqui com você e então me ignore.
Um pequeno sorriso, secreto, tocou os cantos de seus lábios. Ela o havia pegado. Agora tudo que tinha que fazer era lhe dar corda. Ela o estudou tempo suficiente para saber o que procurava, aprendeu o que gostava, e planejou usar tudo isso contra ele hoje à noite. Depois que tivesse um pouco de diversão com o homem.
Sophie ergueu o copo para seus lábios e fingiu tomar um gole, só para ter algo que fazer, enquanto o fazia suar um pouco mais. Ela não bebia álcool, não bebia nada, exceto sangue, mas ele não precisava saber disto. Ainda.
? Eu não convidei de qualquer maneira.
? Sim, você o fez. - Ele se debruçou para frente, seu olhar grudou no dela e seus lábios tinham um meio sorriso, meio zombaria. ? Com seus olhos. Com este corpo incrível. O mesmo que tem feito todos os dias no escritório, por quase duas semanas.
? Você tem muito ego, Markham?
? Isto não tem nada a ver com meu ego, e nós dois sabemos. - Ele se sentou de volta, batendo os dedos na mesa. ? Me diga algo. Por que sempre vejo você aqui até fechar? O resto das funcionárias, entram todas juntas e saem como um bando de pássaros a tagarelar. Por que você não?
Porque não era como as outras funcionárias. De fato, não era realmente uma funcionária de qualquer tipo. Seu trabalho nas Indústrias de Almeda era temporário, e duraria apenas até o segundo em que cortasse a garganta de seu alvo. Ele iria depois de Jonah Markham.
Ele era apenas o modo mais fácil que encontrou para chegar até William Almeda.
? Eu sou uma coruja da noite. - Se somente soubesse o quanto. A idéia quase a fez rir. ? Preciso relaxar antes de ir para a cama.
? Existe tanta tensão em seu trabalho. Especialmente trabalhando no final de turno. Dificilmente com alguma supervisão. Eu sei que aquelas mulheres gastam mais tempo falando que qualquer outra coisa.
O sarcasmo em seu tom a fez sorrir, entretanto, teve que admitir estava certo. O trabalho era tão mundano que teria posto qualquer vampiro normal para dormir. Nas últimas duas semanas, havia passado um verdadeiro inferno na terra. Agora queria voltar para sua vida real, e poderia, assim que conseguisse as informações que tinha ido procurar no escritório de Almeda. Sua procura se revelou infrutífera, até agora, e consequentemente, a necessidade para fritar Jonah.
? Nós trabalhamos para o mesmo homem. Sabe o quanto pode ser um pé no saco.
? Quem é você? Ele perguntou, tomando-lhe de surpresa.
? Sobre o que está falando? Sabe exatamente quem sou.
Levantou aquelas sobrancelhas escuras novamente.
? Tenho a impressão de que nem sequer arranhei a superfície. Deixe-me lembrá-la, querida, não gosto de jogos. Não sei o que fez a William, para convencê-lo a contratá-la, e não quero saber. Estou lá para garantir sua segurança, e se houver qualquer ameaça contra ele, preciso tomar uma atitude rapidamente. Agora, perguntarei novamente. Sei que Angela Washington não é seu nome real. Quem é você, realmente?
Ela engoliu em seco. Ele estava definitivamente certo sobre ela. Ela assumiu, depois dessa conversa que o homem era suspeito, e tinha razão. O que ele sabia? Como ele soube? Ela sempre tão cuidadosa em cobrir suas trilhas.
O homem era bom. Muito bom, tanto quanto os seres humanos poderiam ser. Mas Sophie era melhor. Ainda poderia salvar a situação. Alec não a enviou porque era incompetente.
? Por que nós dois não colocamos nossas cartas na mesa. - Ele continuou. ? E sejamos honestos um com o outro para variar?
Como ele realmente seria honesto com ela. O homem era escorregadio. Sexy e escorregadio, que poderia deixá-la molhada com um único olhar, mas ainda escorregadio.
? Deixe-me pôr isto deste modo. Faço meu trabalho melhor de noite.
Se sua admissão o surpreendeu, não demonstrou. Pegou o copo a sua frente e tomou um gole longo do líquido âmbar que estava dentro.
? Em que tipo de negócio está?
? Os negócios de recuperação. Mais especificamente, controle de dano. Almeda causou muito dano, e agora deve limpar a bagunça antes que as coisas fiquem piores. ? Que tal você? O que você faz para William? Eu quero dizer o que você, realmente, faz.
Ela olhou para seu pescoço e seu estômago apertou. Conseguiria um pouquinho dele antes da noite terminar. Alec diria que estava brincando com fogo, e talvez estivesse. Mas aprendeu há muito tempo atrás, que o sangue do pecado tinha um sabor muito melhor que o sangue da inocência. E este homem pecou muito. A pulsação de sua veia era como bater na porta de céu. Ela tremeu só em pensar sobre isto.
? Você sabe o que eu faço. Eu comando a segurança para Almeda. - Ele falou devagar, como se pesasse cada palavra antes de dizer.
Ela só podia agitar sua cabeça. Segurança. Um termo tão simples para um homem que era, essencialmente, uma arma de fogo contratada por um homem que sabia ser o maior inimigo da sua família. Jonah protegia informações, não pessoas, e protegia aquelas informações com balas na cabeça.
? Muito interessante. - Ela relampejou um sorriso sedutor e correu seu pé para cima, pela sua panturrilha. Era tempo de fazer coisas mais interessantes. Tempo para ligar o charme, Sophie, e derrubar o homem.
Ele se mexeu em sua cadeira e o calor escureceu seu olhar. Encolheu os ombros. ? É um trabalho.
Não. Era um estilo de vida. Sophie entendeu tudo muito bem. Estava em segurança, também. O tipo de segurança que manteve sua família e outros como eles vivos, e dar fim às ameaças antes delas se tornarem problemas reais. Ela e Jonah tinham muito mais em comum do que ele poderia perceber.


* * *

Jonah olhou fixamente para a mulher a sua frente, resgatando-a pela primeira vez em memória recente. O trabalho deveria ter sido simples. Entre, livre-se da mulher, ela está metendo seu nariz onde não lhe diz respeito, e saia. O seu segundo olhar tinha fechado com ela no escritório na primeira noite, e percebeu que não havia nada simples sobre ela. Bastava olhar para e ficava duro como uma rocha e isso era o menor de seus problemas. Quando sentiu uma brisa de seu perfume picante... Jesus. Ela tinha sorte de que ainda fosse capaz de manter suas mãos para si mesmo.
Desde que a encontrou no bar e a abordou, seu comportamento tinha sido nada menos que sedutor, mas não em um sentido público. Ela era sutil, esta mulher era misteriosa. O modo que olhou para ele, foi como se tivesse acenado através da sala e tão eficazmente como se entortasse seu dedo. Seu corpo respondeu no nível mais primitivo. Até agora, teve que lutar contra o desejo para arrastá-la para o canto escuro mais próximo e transar intensamente. Aquele desejo lançou um arranco em seus planos. Não deveria transar com ela. Deveria matá-la, mas não podia dormir com ela hoje à noite e a matar de manhã?
Não podia. Soltou um suspiro pesado de frustração e se mexeu novamente em sua cadeira. Talvez tivesse um coração, afinal, se de repente, perdesse seu sangue frio. Isso não era um inferno de uma surpresa?
? Qual é o problema? Você me olha como se estivesse em conflito. - Ela disse como se estivesse lendo sua mente.
Jonah estreitou seus olhos. Agarrou o maldito pé que ela continuava esfregando em sua perna e o empurrou para longe de seu corpo. Tanto como apreciava a sensação que causava, não podia se concentrar.
? Eu estou bem.
? Você tem uma esposa, talvez umas crianças, esperando por você em casa?
Ele levantou as sobrancelhas, lutando com uma risada amarga.
? Eu pareço com alguém que tem uma esposa e filhos?
Ele parecia com alguém que uma mulher sã gostaria de ter a muitos metros de distância? A maioria das mulheres viram a verdade dentro de segundos depois de encontrá-lo. Ele era um bastardo frio, sem respeito por qualquer coisa, a não ser ele próprio. Esta mulher ou não notou ou não se importou. Assumiu que ela não se importava, desde que, aparentemente, tinha seu próprio programa de trabalho.
Ela só sorriu um sorriso sedutor, secreto, que o fez muito mais duro. A mulher tinha seus próprios segredos. Segredos que não devia querer, mas por alguma razão, tinha que conhecê-la melhor. Foi atraído para ela, e isso era um choque.
? Não, você não tem. Mas tinha pelo menos que perguntar. Ela riu então, um som baixo, gutural, que fez coisas com ele que nenhuma outra mulher poderia administrar. Pelo menos nenhuma fez desde que podia se lembrar. Ele estava no limite, pronto para explodir, e ela apenas o tocara. Podia culpar o álcool, mas seria uma mentira. Terminou metade do uísque, e era seu primeiro copo. Era a mulher que o intrigava. Ligou-o de um modo que não podia respirar, podia apenas controlar seus impulsos. Nunca teve controle sobre isso antes.
? Que tal você? - Ele perguntou, tentando forçar sua mente para a tarefa à mão. Tinha que a tirá-la do bar. Tinha que conseguir ficar só com ela e assim poderia cuidar do problema. Sentou mais longe, e começou a duvidar em sua habilidade de fazer o trabalho.
? Você é casada?
Ela agitou sua cabeça, e sua resposta não o surpreendeu. A mulher parecia com puro sexo e pecado. Não era muito alta, talvez um metro e setenta no máximo, sua compleição era magra e esbelta, fazendo-a parecer mais alta. Seu cabelo era escuro, ondulado e sua boca feita para a indulgência, era diabolicamente magnífica, mas foram seus olhos que chamaram mais a atenção. Tão claros, azuis, glaciais, quando olhava para ele, sentia como se pudesse desnudá-lo e olhar direto em sua alma.
Talvez pudesse se tivesse uma alma, mas a perdeu há muito tempo e era muito tarde para recuperá-la. Dormir com ela seria errado, mas não faria nenhuma diferença no final. Um homem não poderia cair mais fundo do que os poços do inferno ardente, e Jonah residiria entre as chamas por um bom tempo.
? Qual seu nome? - Ele perguntou, precisando conhecer mais sobre a mulher que faiscou uma curiosidade que ele pensou que estava morta. ? Seu nome real. Não a fraude que você usa no trabalho.
? Sophie.
Sem o último nome, e isso era bom para ele. Quanto menos pessoal pudesse ser, mais fácil para fazer o que precisava ser feito.
? Bem, Sophie. Por que nós não saímos deste lugar e achamos algo mais interessante para fazer?
O sorriso que enviou era nada menos que devastador e deixava todos os nervos em seu corpo no limite com uma subcorrente afiada, deliciosa, sexual que o mantinha quase pronto para implorar por gozar. Droga, ele a queria.
? Soa como um plano, Sr. Markham.
? Jonah. Sr. Markham me faz sentir como um homem velho. Sua vida já o fazia se sentir como um homem velho, embora tivesse apenas quarenta. Era quase tempo de sair dos negócios. Se aposentar e mudar para algum lugar morno e ensolarado. ? Já é ruim o suficiente que você, provavelmente, tenha vinte anos menos.
Ela virou sua cabeça de lado e sorriu para ele.
? Eu não sou mais jovem que você.
Isso deveria ter sido sua primeira pista, existia algo drasticamente errado com a situação, mas escolheu ignorar isto. Quando estavam fora da porta, Sophie o empurrou para um rápido e abrasador beijo, sua língua serpenteava em sua boca e esfregava-se por todo seu corpo.
Era um caso perdido. Esqueça de colocar a mulher de volta em seu lugar. Não podia esperar outro segundo, e existia um canto escuro do estacionamento ou um lugar quieto atrás do edifício chamando seu nome.




CAPÍTULO 2


Sophie pegou o olhar escuro e perigoso nos olhos de Jonah um segundo antes dele agarrar seu braço e puxá-la para baixo em uma ruela ao lado do edifício. Meio tropeçando, tentou acompanhar a velocidade de seu andar. O homem movia-se com uma graça, desmentindo seu tamanho, e isso só serviu para excitá-la mais. Tal estudo em contradição. Sua vagina estava encharcada e seus mamilos duros contra o material apertado de sua blusa. O fato de que era um perigo para ela só serviu para aumentar a sua excitação.
? Onde nós estamos indo? - Ela perguntou, embora já soubesse a resposta.
? Aqui mesmo. Ele parou e girou ao redor, apertou-a contra a parede, não deixando nenhum espaço entre eles.
A sensação de que estava direto contra ela, a fazia doer. Suas mãos foram em torno de seu pescoço e olhou ao redor, notando o tagarelar dos clientes deixando o bar e os faróis ocasionais dos carros que se retiravam do estacionamento. Ela estremeceu. Um homem depois de seu próprio coração.
? Aqui fora? Em público?
? Isto é um problema?
Será que ele não percebeu como estava ligada? Ela balançou a cabeça.
? Não. Basta ter certeza que isso não é um problema para você.
? Não se preocupe comigo. Eu sou um menino crescido. Eu sei o que estou fazendo. - Empurrou sua saia para cima de seus quadris e suas mãos quentes encontraram a sua pele nua. ? Sem calcinha.
Ela agitou sua cabeça. Riu. Beijou-o duro quando olhou para ela.
? Por que não? - Ele perguntou quando ela quebrou o beijo.
? Eu vi você me olhando. Sabia que ia estar aqui hoje à noite. Estava esperançosa. Ela alcançou a mão em forma de concha sobre seu pênis através do tecido de sua calça jeans e deu um aperto nele. Ele empurrou seus quadris em direção a sua mão, gemendo, e os músculos de sua vagina tremeram. Ela agarrou seu cós, desabotoou sua calça jeans, e desceu o zíper. ? Muito esperançosa. Espero que não esteja planejando fazer-me esperar a noite toda.
? Nem uma chance. Ele imergiu seus dedos abaixo entre suas pernas, acariciando através dos lábios de sua vagina. Quando passou seu dedo polegar acima de seu clitóris, ela se apoiou contra a parede de tijolos e gemeu. Os sons das pessoas ao redor, sabendo que alguns poderiam até estar assistindo, enviou uma onda de estimulação tão alta que ela pensou que poderia vir aí mesmo.
Jonah pareceu sentir o quanto estava pronta, e não estava pronto para deixá-la vir ainda. Puxou sua mão fora, empurrou as suas costas contra a parede de tijolos do velho edifício, erguendo suas pernas ao redor sua cintura, e penetrou duramente seu pênis dentro dela. Não parou, só começou a mover em um caminho que teve sua respiração ofegante e se contorcendo dentro de segundos. Ela se agarrou aos seus ombros, colando-se a ele e fechando os olhos.
Suas estocadas eram frenéticas, e ela arqueou seus quadris em sua direção, encontrando todo golpe daquele grande pênis dentro dela. Ele se debruçou pressionando seus lábios contra a sua garganta e pondo seu próprio pescoço próximo sua boca. Já tinha um tempo desde que ela tinha se alimentado. Estava com fome, caminhando em direção ao que prometia ser um orgasmo incrível, e a tentação provou ser demais para resistir. Seria apenas uma pequena amostra. Esperando que ele estivesse muito perdido em sua sensação para notar, deixou suas presas se prolongarem e afundarem no lado de seu pescoço. Ele gemeu, mas não mostrou sinais de que havia sentido mordê-lo.
Depois de algumas voltas rápidas de sua língua contra o ferimento, se afastou, mas o gosto do homem era o suficiente para mandá-la acima da extremidade. Seus lábios separados em um grito mudo quando o orgasmo correu através dela, onda após onda de prazer puro apressando por sua circulação sanguínea. Seus músculos internos se contraíram, ordenhando o pênis de Jonah enquanto bombeava ainda dentro dela. Seus dedos estavam cravados em seus ombros e ele endureceu, sussurrando seu nome em sua orelha antes de segui-la no prazer.
Havia algo diferente nele, dos outros seres humanos que saboreou e existia mais que alguns. Algo que a fez querer muito mais, por um tempo muito longo.
Merda. Sabia o que era, ainda que não estivesse bastante pronta para admitir isto. Alec sempre a tinha avisado de que saberia quem era o homem quando o momento chegasse. Por que ele? Por que agora, de todos os tempos?
? Você está bem? - Ele perguntou, deixando-a cair sobre seus pés e endireitando sua saia curta.
? Mmmm.
Ele riu.
? Meu lugar ou o seu?
? O seu. O meu é uma bagunça. Ele não era nenhuma ameaça para ela, agora que sabia exatamente como o desarmar. A maioria dos homens eram mais fracos durante o sexo. Jonah não era nenhuma exceção. Infelizmente, o sexo com ele pareceu fazê-la tão fraca quanto um humano também. Ainda precisava do homem para informações, mas a idéia de livrar-se dele posteriormente, perdeu sua atração.
? O que está acontecendo? - Ele perguntou endireitando-se. ? Você está fazendo beicinho.
? Estou? Não percebi. - Ela sacudiu a decepção. Então, seu plano mudou um pouco. Então o que? Isso não significava que não poderia ainda conseguir as informações que precisava do homem. Sorriu com o pensamento. Havia uma abundância de outras maneiras de obter as informações, e eram muito mais divertidas que o seu plano original. ? Não é você. É só... frio aqui fora. Vamos sair daqui.
? Se você diz. -Ele disse, mas deu um olhar estranho para ela.
? Eu digo.
Ele a levou para seu carro, abriu a porta para ela, e dentro de alguns minutos estavam a toda velocidade em direção ao seu apartamento.
Quando alcançaram seu lugar, Sophie estava pronta para rasgar suas roupas fora e ter outra transa com Jonah, tudo de novo. Sentar-se com ele em um espaço fechado, o seu perfume enchendo o ar ao redor, tornava difícil manter suas mãos para si mesma. Seu corpo inteiro ressoou com as sobras deliciosas de seu orgasmo. Sua vagina estava lisa, revestida som os sucos do orgasmo dele, e mais do que pronta para qualquer coisa que ele tivesse em mente. O fato de que perdeu o controle e como a levou direto ao lado do edifício a excitava mais que qualquer coisa que teve em muito tempo. Dada a falta de... homens interessantes em sua vida, ficou inquieta.
Girou seu olhar para fora da janela e soltou um suspiro. Algo em seu peito fechou com o pensamento de ter que dispor de espécime tão bom de macho humano, mas como poderia convencer Alec da verdade? Jonah era um perigo para sua família. Ele tinha a intenção de matá-la e, provavelmente, ainda tentaria antes da noite acabar. Era uma prova de como tinha que se arrepender, formou um nó em sua garganta. Não queria matá-lo, não queria desde que eles cruzaram o primeiro olhar, e agora sabia que nunca poderia. Queria salvá-lo ao invés, e isso era algo que não entendia. Sophie não tinha nenhum interesse em poupar ninguém.
Exceto ele.
Como poderia tentar negar isto, ficou impossível.
? Tendo segundos pensamentos? - Ele perguntou, sua voz profunda rompeu seu pesar e trouxe-a para o presente com uma força que a deixou com a cabeça girando.
Ela lançou um sorriso e agitou sua cabeça.
? Você acha que pode durar um pouco mais na segunda vez?
Sua rica risada encheu o interior do carro e caiu sobre ela como uma carícia.
? Eu posso se você puder.
? É um trato.
Dez minutos mais tarde, ele puxou seu carro para trás de um edifício de três andares escurecido e desligou o motor. Abriu a porta, inundando o interior com uma luz amarela severa, e ofereceu a ela um sorriso que era nada menos que devastador.
? Nós estamos aqui. Se você quiser fugir, eu sugeriria fazer isto agora.
Ela estremeceu, ficando com a sensação de que ele apreciaria persegui-la se corresse. Entretanto, a idéia a tentou penosamente, agitou sua cabeça.
? Não estou interessada em correr.
Sophie seguiu-o para fora do carro e pela porta da parte de trás do edifício. Uma vez lá dentro, ele apertou o botão do elevador com seu dedo de indicador e as portas se abriram. Ele caminhou para dentro, sua mão nas suas costas incentivando-a a se mover.
As portas ruidosas se abriram novamente no segundo andar, e sua mão ainda estava em suas costas, a levou por um corredor escuro, iluminado apenas por arandelas de bronze ocasionais. O lugar parecia inacabado, como se no meio de uma reforma.
? Você mora aqui? - Ela perguntou, esperando que não houvesse quaisquer outros inquilinos no edifício para ouvir seus gritos. Se s eram gritos de prazer ou gritos de dor... bem, isso dependeria de saber se precisava de se defender ou não.
? Sim, eu possuo todo o edifício.
? Mais alguém vive aqui?
Ele parou e se virou para ela, sua expressão era escura. Sua mão foi ao redor de seu quadril e apertou.
? Por que você pergunta?
Então isso foi um ponto de atrito para o sujeito. Ela quase sorriu.
? Eu estava apenas curiosa. Parece escuro e silencioso em todos os lugares. Como se não existisse ninguém mais ao redor por milhas.
? Ninguém mais vive no edifício, se é isso que você quer dizer. Acabei de comprá-lo, não faz muito tempo. A maioria dos apartamentos não está pronta para alugar. Um flash de ansiedade passou através de sua expressão, ele tinha ido embora, mas poderia chamá-lo por isso. Talvez o homem estivesse tendo dúvidas sobre a tentativa de matá-la. Esperava que fosse. Estava vestindo sua camisa favorita e o pensamento de manchá-la de sangue a fez estremecer. Ele não sabe ainda, mas nada do que poderia fazer iria causar qualquer grande dano. De fato, era mais um perigo para ele do que ele para ela. Ele destrancou a primeira porta na esquerda e a conduziu para dentro do apartamento escuro.
Tendo em conta o que ele faz para Almeda e o dinheiro que ganhou fazendo isto, esperava opulência. Ao invés disso, ao olhar, o ambiente quase espartano a surpreendeu. Tudo era branco, bege, e cinza, e com o mobiliário reduzido ao mínimo, o som dos seus saltos de seus sapatos no chão de cerâmica parecia ecoar pelo vasto espaço aberto.
? Você não parece gostar muito de decoração, não é? - perguntou, virando para encará-lo quando trancou a porta atrás deles.
Ele encolheu os ombros de forma sensual.
? Nunca vi muita necessidade.
Tirou a jaqueta e ela teve um vislumbre de um coldre e depois a coronha de uma arma debaixo da mesma jaqueta. Então, o homem estava armado. Por que não estava surpresa? O pensamento trouxe um sorriso a seu rosto. Ele confirmou o que assumiu pela primeira vez. Pensava que era humana.
O homem estava para ter a surpresa de sua vida.
? Arma bonita. - Ela balançou suas sobrancelhas.
? Isso faz você ficar nervosa?
? Por que eu ligaria para o que você faz?
Jonah sorriu. Agarrou sua mão e puxou-a, selando seus lábios sobre os dela para um beijo de esmagar. Quando quebrou o beijo, se lançou tão rápido que ela quase perdeu o equilíbrio.
? Talvez devesse. - Ele disse a ela. ? A maioria das mulheres foge de mim no segundo que conseguem dar uma boa olhada para quem eu, realmente, sou.
Ela riu para si mesma. A maioria dos homens foge de mim pelas mesmas razões, amigo.
? Não sou como a maioria das mulheres.
? Sim, estou percebendo isto. Agarrou sua mão novamente, desta vez puxando-a por um corredor escuro. A porta estava aberta no final, revelando uma cama enorme coberta com uma coberta preta.
? Eu gosto de você assim.
? Se eu dissesse que queria sair agora mesmo, você deixaria?
Ele parou e girou, enfrentando-a com um sorriso reservado em seu rosto.
? Não. Você quer partir?
Ela retornou o sorriso. Sua vagina estava encharcada, e se tivesse usando calcinha teriam sido inúteis. Ela lambeu seus lábios. Fazia tanto tempo que tinha encontrado um homem com quem quisesse brincar, e que Deus a ajude, queria brincar com Jonah. O que a surpreendeu ainda mais é que ele queria brincar com ela.
? Talvez. O que você faria para me parar?
? Por que você não corre? Você vai descobrir.
Não precisando de mais encorajamento, Sophie girou e correu na direção oposta. Seu coração batia forte, sua pulsação disparou e sua boca ficou seca. Sua vida tinha sido extremamente carente de emoção até que deixou o bar com Jonah mais cedo naquela noite. Por algum tempo, podia esquecer o fato de que deveria matá-lo - e ele mais que provável iria tentar a matá-la - e apreciar o prazer que o homem podia dar-lhe. Os humanos normalmente não a interessavam, a menos que tenha seus dentes em suas veias, mas Jonah era diferente. Ele era o único. Engraçado, sempre assumiu que seu companheiro seria um vampiro. Devia ter observado melhor quando Alec achou sua companheira em uma humana delicada.
Correu até a cozinha, o corredor no lado oposto do apartamento, e em um pequeno quarto sobressalente. Ficou furtiva atrás da porta, sorriu, esperando que ele a encontrasse logo. O barulho de suas botas pesadas em algum lugar disse que ele estava perto, entretanto, os passos pararam.
Sophie ficou tensa e espiado em torno da porta, pronta a correr novamente, quando alguém a agarrou por trás. Jonah. Como conseguiu se mover tão silenciosamente? Seu perfume a envolveu e aumentou mais a sua excitação. Sim, ele era definitivamente o único. De forma nenhuma seria capaz de matá-lo agora, sabendo o que sabia. Nenhuma maneira do inferno que iria deixar alguém colocar uma mão sobre ele.
Em vez de ceder, lutou contra ele, retirando-se para fora de seu alcance. Decolou corredor abaixo, a distância toda através do apartamento, quase alcançando o quarto principal antes de Jonah a alcançar. Ele a apertou contra a parede, segurando-a no lugar com seu grande corpo, e olhou para ela, agitando sua cabeça.
? Você é uma menina muito má.
De jeito nenhum poderia negar isto. Retorceu-se contra ele, implorando silenciosamente pelo seu toque. Ele pareceu saber o que procurava, conteve-se, olhando fixamente para ela, um olhar que fez seu corpo sacudir por inteiro.
? O que você vai fazer comigo?
? Eu não vou deixar você ir novamente. Isto com certeza. - Ele se debruçou e correu sua língua acima da concha de sua orelha, enviando um calafrio pelo seu corpo. ? Eu estou indo transar com você.
Começou a puxar para cima sua saia, mas ela se contorceu novamente e fez um som de protesto.
? Não aqui. Em uma cama desta vez.
? Adapte você mesmo. Ele a ergueu acima de seu ombro e a levou o resto do corredor, a jogou em sua cama.
Ela saltou um pouco sobre o colchão, algum tempo antes devir descansar em suas costas, apoiada em seus cotovelos. Observá-lo vê-la, aquele olhar intenso em seus olhos, fez a sua respiração quase impossível. Seus dentes lutavam para se alongar, mas segurou-os de volta, não está na hora de mostrar aquele cartão ainda. Ele descobriria que a verdade sobre que ela logo, era o suficiente, e as chances eram de que não ficaria muito feliz com isso. Não tem sentido estragar o divertimento de uma noite, porque não conseguia controlar-se.
? Abra suas pernas, disse Jonah, com sua voz profunda que era quase suficiente para fazê-la gozar. ? Deixe-me ver sua vagina.
Oh, Deus. Ela engoliu em seco, mas fez o que ele pediu.
? Você está molhada para mim, ele disse, e soou um pouco surpreso. ? Você gosta de ser perseguida?
? Eu gosto de você.
? Você não devia.
? Por que não?
? Eu não sou uma pessoa agradável, Sophie.
? Nem eu também. - Ela o agarrou, mas ele agitou sua cabeça.
? Levante-se. Tire a roupa. As mulheres não sobem em minha cama com roupas.
Se ele estivesse tentando assustá-la, não estava fazendo um trabalho muito bom. As palavras não o livrariam dela. Não hoje à noite. Ficou de pernas trêmulas com a excitação, e ergueu a blusa sobre a cabeça. Sua saia e botas a seguiram, e logo ficou diante dele sem vestir nada. Não se mexeu, permitindo-lhe olhar seu corpo. Olhou para ele. Sua pele corou debaixo do escrutínio. Para um ser humano, o homem era intenso. Ela adorava isso nele. Era o que a tinha atraído em primeiro lugar. Isso, e o companheiro por toda vida, mas não sabia se ele estava com ela no momento. Tinha tomado uma prova de seu sangue na ruela próximo ao bar, para sequer começar a perceber isto. Até agora estava tendo dificuldade envolvendo sua mente em torno da idéia.
? Que tal você? - Ela perguntou a ele. ? Você está vestindo muitas roupas.
Ele não disse nada, mas começou a tirar a sua camisa. Uma vez que soltou a camiseta preta no chão, se sentou na extremidade da cama e tirou suas botas, uma de cada vez, removendo-as e alinhando-as no pé da cama. As meias saíram em seguida. Sophie trocou de pé para pé, tão quente que não podia permanecer mais esperando. Sua pele se arrepiava. Para um homem que estava preparado para transar com ela contra a parede fora do quarto, ele certamente estava tomando seu tempo agora.
Ele se levantou novamente, correu o zíper de sua calça jeans e a tirou, assim como as cuecas, e quando e estava finalmente nu, era tudo o que poderia fazer para não agarrá-lo, jogá-lo na cama e o montá-lo até que os dois viessem. Em vez disso, esperou, estudando-o. Aprendendo sobre o homem o que levaria semanas para descobrir. Tatuagens cobriam grande parte de seu peito e ombro direito, e a cauda de um dragão se arrastava para baixo de seu quadril esquerdo para se embrulhar ao redor sua coxa. Engoliu em seco. Como um vampiro, a dor de uma tatuagem teria sido insuportável.
Dado esse fato, sempre acharia um homem com tatuagens insuportavelmente sensual. Jonah, com toda sua arte, definitivamente não era uma exceção.
? Continue olhando para mim assim e vai ser muito mais duro e mais rápido do que você quer, ele disse com um grunhido.
? Eu gosto muito duro. Como rápido, também. - Ela lambeu seus lábios. Se sequer soprasse em seu clitóris agora mesmo, viria. Choramingou com o pensamento. Será que sempre seria intenso com ele? Será que a necessidade de ser sempre tão explosivo?
O olhar em seus olhos disse-lhe que ele sentia isto também, mas algo o deteve.
? Eu não quero machucar você.
? Machuque-me. - Ela o empurrou duro no peito e ele caiu sobre o colchão. Quando se moveu para subir em cima dele, virou-a e se ajustou entre suas coxas.
? Qual é o problema? - Ela disse de forma brusca. ? Não quer estar embaixo?
? Eu estou sempre em cima.
Ela lutou contra o desejo de rolar seus olhos. Que sorte a sua. O companheiro que tinha procurado por toda sua vida era um machista. Teria que mudar aquele modo de pensar e rápido. Mas não hoje à noite. Se ele quisesse estar em cima, o que queira. Ela só queria vir, e venha duro.
Ele se ajoelhou na frente dela, agarrou seus quadris, e a puxou para ele, empurrando seu pênis para dentro. Fiel à sua promessa, seus golpes eram duros e exigentes, batendo a pele contra sua e fazendo doer os quadris onde segurava apertado. Seus dedos se moviam para seus mamilos e os beliscou, rolando-os e fechando seus olhos em êxtase. Seus lábios se separaram e ela gemia, as sensações eram quase demais para aguentar.
? Isto é tão malditamente gostoso. - Jonah a tirou fora do solo. Seus golpes cresceram muito mais severos e mais irregulares. ? Abra seus olhos. Eu quero você me olhando quando vier.
Ele largou um dos lados de seus quadris e apertou seu dedo polegar com força em seu clitóris. Isso era tudo que levou para enviá-la ao longo da borda para o orgasmo. Não foi tão forte quanto lá na ruela, mas pareceu durar mais tempo, fazendo seu corpo vibrar contra ele. As sensações continuaram e ela sentiu como se estivesse flutuando do lado de fora de seu corpo.
Apenas voltara para a Terra quando Jonah clamou seu nome em um sussurro severo, e veio dentro dela. Desmoronou em cima dela e chupou seu lóbulo da orelha na caverna quente de sua boca, enviando outra rodada de tremores e fazendo-a suspirar. Passou as mãos de alto a baixo suas costas, apreciando sentir seus músculos fortes debaixo de sua pele suave. Cravou suas unhas ligeiramente em suas costas e ele tremeu.
? Isso foi fantástico, - ela sussurrou incapaz de administrar muito mais que isto.
? Sim. - Ele retirou-se e rolou, e seu corpo gritou com a perda de seu calor e peso. Então não é uma coisa boa. Sabia que era melhor não se apegar muito rapidamente. Especialmente quando o homem devia ainda ser considerado um inimigo.
Ela virou no colchão e olhou para ele, mas com suas costas para ela, não podia dizer o que ele estava fazendo.
? Você quer que eu vá agora?
? Eu acho que não. - Ele se virou para ela, apertou um pano em seus lábios, e tudo ficou escuro.














CAPÍTULO 3


Jonah olhou para Sophie através dos olhos semicerrados, acendendo outro cigarro. Cigarro de número seis, e seus nervos ainda não tinham se acalmado. Ele deixou de fumar vários meses atrás, mas aparentemente, recomeçou outra vez esta noite. Algo sobre esta situação parecia ruim, muito ruim. Sabia que a mulher tinha problemas. Sabia que não era o que parecia, mas agora, ele percebeu que poderia estar com a cabeça fora do trabalho. Não havia nenhuma maneira dele ser capaz de matá-la, mesmo que ela tentasse matá-lo primeiro. Algo sobre ela o tinha fascinado.
E outra coisa sobre ela o tinha assustado quase à morte.
Uma vez que estava desacordada, amarrou suas mãos à cabeceira da cama, tinha ido ao banheiro para um banho rápido, e foi quando os percebeu. Os ferimentos de perfurações gêmeas em seu pescoço, não muito abaixo de seu lóbulo da orelha. No beco sentiu que ela o mordeu, mas não percebeu que tinha sido mais do que sexo. Ela se alimentou dele.
A mulher era um vampiro louco.
Não era realmente qualquer surpresa para ele que não tenha notado mais cedo. Dizia-se que os vampiros comuns não respiravam, não tinham batimentos cardíacos, e eram frios para o toque. Um não morto. Não existia nada morto em Sophie. Seus dedos voaram para seu pescoço. As lendas deviam estar erradas sobre algumas coisas, mas outras não.
Vampiros, com sua força desumana e sua necessidade de sangue, o deixavam inquieto. Saber que ele tinha dormido com um - duas vezes - não ajudou.
Sophie se mexeu no colchão, rolando a sua volta e chamando sua atenção para ela. Apesar de saber que ela o odiaria quando acordasse, e não era muito aficionado por ela no momento, seu pênis endureceu de qualquer maneira à vista de toda aquela pele pálida.
E aquelas curvas. Sua boca generosa. A mulher era qualquer coisa.
Ele se virou, incapaz de olhar para ela mais tempo. Devia ter se livrado dela quando teve a chance, e agora isto não estaria acontecendo. Era muito profundo. Ele estava muito envolvido.
Agora estava tão morto quanto ela estaria se William os pegasse. Levantou-se da cadeira que estava sentado e caminhou para fora, se debruçando contra a grade de sacada. Então que diabo deveria fazer agora? Não podia deixá-la ir. Teria que se esconder durante algum tempo, e duvidava que ela gostasse de ir com ele.
Uma mão caiu sobre suas costas um segundo antes dele ouvir a voz de Sophie em sua orelha.
? Eu deveria empurrar você.
Ele ficou tenso. Era só uma queda de dois andares. A queda provavelmente não o mataria.
? Vá em frente.
? Você não quer viver?
Brevemente, até não seria uma consideração. William era um homem poderoso, ainda mais poderoso pelo sangue de vampiro puro que estava dando a si mesmo. Se não cuidasse de Sophie como foi pago para fazer, não viveria para ver o fim da semana de qualquer maneira.
? Por que você não me disse que é um vampiro?Ele perguntou, sua respiração ficou presa em sua garganta até que disse as palavras.
? Como eu poderia dizer?
? Mais cedo. Eu vi as marcas de suas presas em meu pescoço.
? Isso não foi nada. - Ela sussurrou, apertando seus lábios em seu ombro. ? Você devia ver minhas presas agora.
? Não, obrigado. Não estou interessado.
Em resposta, ela o mordeu. Uma dor afiada correu de sua omoplata até seu pescoço e ele silvou fora uma respiração, puxando seu ombro para longe dela e girando ao redor para enfrentá-la. ? Pare.
? Você não gosta de tocar duro?
? Não seu tipo de duro.
? Se você planejava me manter presa em sua cama, devia ter usado algo mais forte que cordas.
? Não droga. Se eu soubesse o que você era, eu teria. Eu não percebi até depois que eu já a havia amarrado, e então percebi que não existia nenhum ponto. Não tenho em casa nada forte suficiente para segurar você.
Ela recuou em direção à entrada e escorou seu ombro contra o portal, bloqueando a única saída.
? O que você pensou que eu fosse?
? Uma humana curiosa, trabalhando para a polícia, ou talvez alguma agência do governo.
Em resposta, ela lançou a cabeça para trás e riu.
? Teria sido muito mais fácil para você, se fosse o caso. Ao invés, você sequestrou um vampiro.
Jonah estremeceu por dentro com o pensamento.
? Por que você respira?
? Como disse?
Ele pegou uma sugestão lânguida de diversão em sua voz.
? Você respira. Os vampiros não deveriam respirar. Eles não deveriam estar vivos. Eu sempre ouvi que uma vez que um humano é mordido por um vampiro, eles se tornam mortos vivos.
Ela levantou suas sobrancelhas e agitou sua cabeça de um modo que disse - estúpido idiota – melhor que as palavras poderiam.
? Isto não é realmente o caso. Nós não estamos mortos. Nós estamos muito vivos. Nós respiramos do mesmo modo que você faz. Nós temos batidas cardíacas e o sangue corre em nossas veias. Nós só temos o benefício de imortalidade. Alguns vampiros são humanos que foram transformados, outros nasceram vampiros.
? E o que você é? - Ele abraçou a si mesmo, temeroso da resposta para a pergunta.
? Eu nasci um vampiro quase sessenta anos atrás. Você sabe, disse ela, aproximando-se alguns passos mais perto dele. ? Tem sido dito que os vampiros puro sangue são muito mais malignos que os que nasceram humanos. Algo sobre não ter os mesmos instintos que os humanos têm. Se comprar estas lendas, ê poderia até acreditar nisso.
? Querida, tenho grandes problemas agora mesmo. - Se ela realmente quisesse machucá-lo, já teria feito. Estava brincando com ele, ao invés.
? Sim, você os tem. - Ela sorriu, revelando presas que cintilavam ao luar. ? Eu estou com fome.
Ver aquelas presas não devia ligar, mas e o fez. Ela caminhou para ele e colocou as suas mãos em seus ombros. Porra começou a tremer com o pensamento dela querendo alimentar-se dele. Tentou sair da varanda, mas ela era muito mais forte que ele.
? Não lute. Será muito mais fácil se você ficar e se divertir.
Como o inferno espera que faça isto?
? Você se alimentou mais cedo. Eu vi as marcas em meu pescoço.
? Eu não me alimentei. Eu provei. Agora eu preciso comer. Você vê, - ela continuou como se ele não estivesse freneticamente procurando por uma rota de fuga, - eu não drenarei você, então você realmente não tem nada para se preocupar. Percebi algo sobre você mais cedo. Você é inútil para mim morto. Eu de fato preciso de você vivo.
Ele estreitou seus olhos.
? Por quê?
? Acabei de fazer. - Ela se debruçou, correndo sua língua para abaixo pelo centro de seu peito. Ela mudou de direção, rodando a ponta quente e úmida sobre o primeiro mamilo, e então o outro. Seu pênis ficou rígido e sua mente ameaçava fechar. Um arrepio percorreu sua espinha.
? Sophie, pare. Eu deixarei você ir.
? Você me quer. - Ela olhou para ele e sorriu, colocando o comprimento duro de seu pênis na palma de sua mão. ? Eu o quero, também. Mas desta vez vamos fazer do meu jeito.
? Sophie...
? Eu sei que você gosta de jogar, Jonah. Você provou isso mais cedo, hoje à noite. Despiu-me, também. Deu uma risadinha, e o som só serviu para fazê-lo mais nervoso. ? Gostará disto, mas se não relaxar, vai machucar.
Ele fechou seus olhos e baixou a cabeça de volta, metade dele esperando na varanda e tombaria pela borda antes dela poder conseguir colocar a boca em qualquer lugar novamente. A outra metade dele – a metade que estava lentamente enlouquecendo por causa do jeito que ela estava esfregando o seu pênis - estava disposta a dar-lhe liberdade para fazer o que quisesse com seu corpo.
Só de pensar colocou seu quadril mais à frente, buscando mais de seu toque. Estava perdendo sua mente, para sequer pensar sobre esta situação, certo?
? Paciência, Jonah. Nós temos algumas horas ainda, antes do sol surgir.
Ela enganchou seus dedos no cós de suas cuecas e puxou para baixo, livrando seu pênis. Depois que ele saiu das cuecas e as chutou para fora do caminho, ficou de joelhos na frente dele e apertou um beijo para a ponta de sua ereção. Isso era tudo que precisava para ele esquecer o pânico, ela abriu sua boca e o deslizou para dentro.
Ao sentir sua boca morna e úmida envolvendo seu pênis era quase demais para aguentar. A adrenalina que sobrou de seus instantes de pânico aumentou através de sua circulação sanguínea, exaltando a intensidade do momento. Ele se sentiu tão bem, tão certo, com ela sugando-lhe. Vampiro ou humano, não importava. A mulher sabia o que estava fazendo. Ela o quis, mesmo agora, e isso era algo que não aconteceu muito frequentemente no passado.
Ela o puxou para fora de sua boca, beijou a pele na base de seu pênis, e afundou suas presas no lugar onde ela só beijaria. Ele gemeu, enfiou suas mãos pelo seu cabelo e a puxou para cima.
? Diabo o que pensa que está fazendo? Tentando me incapacitar por toda vida?
O fogo relampejou nos olhos de Sophie.
? É só um cortezinho. Eu disse, machucará muito menos se só relaxar e apreciar isto. Realmente, isto trará muito mais prazer para nós dois.
Ela se desembaraçou de suas mãos, caiu para trás em seus joelhos, e lambeu no sangue que escorria do ferimento que tinha criado, em seu pênis. O que ela fez não devia transtorná-lo, mas por alguma razão, fez. Mais que qualquer coisa que nunca teve.
Ele estava muito mais doente que havia pensado antes.
Ela o chupou de volta em sua boca, trabalhando seus lábios de cima para baixo em seu comprimento, tendo-o todo dentro de sua boca até que a cabeça de seu pênis bateu de volta em sua garganta. Oh, Jesus. Logo todas as suas inibições fugiram e ele fechou seus olhos novamente, enfiando seus dedos por seu cabelo para ajudá-la a entrar no ritmo.
Um gemido alto de Sophie o fez abrir os olhos e olhar para baixo. Suas pernas estavam abertas e ela estava acariciando sua vagina, empurrando os dedos dentro e fora dela. Empinava e se contorcia, ainda gemendo, enquanto chupava o seu pênis, e quando veio, ele sentiu as vibrações de todo o caminho através de seu corpo. Foi uma sensação estranha, mas maravilhosa, como se eles estivessem conectados em algum nível profundo que lhe fez sentir seu orgasmo. Ele tremeu, suas bolas estavam apertadas contra seu corpo e a excitação em espiral através do seu intimo.
Ela tinha razão. O prazer foi inacreditável. Tão intenso que sentiu como se o topo de sua cabeça pudesse sair fora. E quando veio, teve que se agarrar a grade de ferro forjado atrás dele para evitar cair de joelhos. As estrelas dançavam na frente de seus olhos e tinha medo que pudesse desmaiar. Ela o largou e então afundou, puxando-a para perto e beijando sua testa.
? Uau.
? Eu disse.
Aquelas foram as últimas palavras que ele ouviu antes de desmaiar.


* * *

Sophie girou a chave na ignição do carro de Jonah e sorriu quando o motor ronronou. Uma pontada de culpa caiu sobre ela Por tê-lo deixado assim, mas não teve escolha. Ele estaria bem.
Ela esperava. E uma vez que tivesse cuidado de William Almeda, podia encontrar Jonah novamente e ver o que realmente quis dizer quando disse que não a deixaria ir. Eles tinham negócios inacabados, ela e seu homem, mas primeiro tinha que fazer o que foi enviada para fazer, matar Almeda antes que ele destruísse o seu irmão.
Agora só tinha que lembrar-se de manter sua mente na tarefa atual. Uma tarefa que, a partir de algumas horas atrás, Jonah Markham não estava mais envolvido. Poderia não ter a fibra moral mais alta, mas não podia matar seu companheiro.
Quem teria pensado que estava destinada para gastar sua vida com um humano?
Pôs o carro em marcha ré e saiu do estacionamento, mudando seu foco de Jonah para Almeda. Quanto mais rápido chegasse a ele, mais rápido poderia lidar com o resto das coisas que tinha em sua mente. Não pode conseguir quaisquer informações de Jonah, desde que era, aparentemente, um peso leve, quando se tratava de sangria, então roubou suas chaves do escritório. Poderia procurar o escritório e o laboratório de Almeda, descobrir exatamente o que tinha feito com o sangue de vampiro que roubou, e então ir à procura do homem, ela mesma. Com alguma sorte, poderia voltar antes da Bela Adormecida acordar.
Retirou-se do estacionamento tão rápido que não viu um carro estacionar no lugar que desocupara, ou os dois grandes homens que saíram dele e se dirigiram para o Edifício de Jonah.















CAPÍTULO 4


A cabeça de Jonah pendia para o lado, seus lábios estavam partidos e seus olhos meio fechados. Sentia dor em todos os lugares. Não ficaria surpreendido se um par de costelas e talvez a mandíbula estivessem quebradas. Os homens de William realmente bateram nele quando entraram, repentinamente, em seu apartamento, mas não o mataram. Jonah sabia por que sem ter que perguntar. William o queria vivo. William gostava de fazer as matanças importantes ele mesmo.
Jonah estava sentando em uma cadeira de madeira dura, uma daquelas da sala de conferência traseira, se pudesse julgar pelo barulho que fazia toda vez que se mexia. Abriu seus olhos e olhou ao redor, na semi escuridão. Definitivamente era a sala de conferência, ou a sala de interrogatório, como William gostava de chamar.
Não havia muito que falar sobre o que aconteceu neste lugar.
? Está na hora de você acordar. Eu tive medo que morresse antes que eu tivesse a chance de começar a trabalhar em você. William falou da porta, uma dupla do pessoal da segurança o flanqueava, olhavam para Jonah. Até ontem, quando Jonah falhou em matar Sophie antes dela causar qualquer dificuldade séria, os homens tinham sido seus subalternos. Agora Jonah era persona non grata na organização de William.
Jonah estreitou seus olhos, recusando-se a fazer o que William esperava. Não imploraria por sua vida. Não daria a seu antigo empregador a satisfação. Seria morto no fim, de qualquer maneira. William estimava a lealdade acima de tudo, e em sua mente, Jonah apoiou o inimigo.
? Onde ela está? - William perguntou, com os braços cruzados sobre o peito. Ele deu alguns passos na sala. Seus lacaios imitaram o movimento.
? Eu não sei. - Jonah disse, sua voz estava pouco acima de um sussurro. Tossiu e o sangue pontilhou suas calças. ? Eu não tenho nenhuma ideia.
Não estava mentindo. Sophie já tinha ido quando acordou. Ainda tonto, não teve chance de lutar contra os dois capangas que arrombaram sua casa. Ela rolou acima dele. Não existia nenhuma outra explicação que se encaixasse.
? Por que você não me disse? - Ele continuou, mesmo sabendo que ganharia um castigo especial extra. ? Você esteve em contato com ela mais recentemente que eu.
A ira pura passou através do rosto de William. Ele girou para seus capangas.
? Deixe-nos, por favor.
? Você tem certeza? Terry, o mais alto dos dois, perguntou, sua expressão era de preocupação.
? Sim. Vá. William voltou a sua atenção para Jonah, quando os dois deixaram a sala, fechando a porta atrás deles.
? Não é esperto falar assim comigo, especialmente perto deles. Eu exijo seu respeito.
? Então me desamarre. Jonah virou sua cabeça de um lado para o outro, estremecendo com a dor em seus ombros e até no topo de seu crânio.
? Você e eu sabemos o que isso não vai acontecer. Não agora, depois que você a deixou ir.
Ele saiu da linha de visão de Jonah. Quando voltou a estar na frente de Jonah novamente, segurava um longo e fino punhal em sua mão. A lâmina estava coberta com sangue seco.
? Você sabe como vai ser Jonah. Você me assistiu por tempo suficiente para saber o que vai acontecer. Agora tente não gritar.


* * *

Sophie abaixou-se, seus dedos cavaram no peitoril de madeira da janela. Um grito severo encheu o ar, filtrado pela placa de vidro fina. Jonah. Ela engoliu em seco, tentando conseguir um vislumbre do que estava acontecendo do lado de dentro. Almeda tinha acabado de sair, a cabeça de Jonah estava caída, seu queixo tombado sobre o seu peito. Almeda tinha chutado os pés de Jonah e não recebeu nenhuma resposta.
As batidas do seu coração dispararam. Isto era sua culpa. Deixou-o para arranjar-se, sabendo o que aconteceria se os assassinos de Almeda o achassem. Ele não fez seu trabalho, e agora estava sofrendo as consequências. Devia ter pelo menos tentado protegê-lo. Os assassinos não eram páreo para ela. Eram como mosquitos. Nada além de um aborrecimento leve.
Ainda estava tentando planejar um salvamento quando uma mão pesada desceu sobre seu ombro. Virou, em posição de guarda e na sua frente se achava um par daqueles mosquitos, em pé, com expressões de assassinos em seus rostos. Terry e Bryce, um par de grandes, e principalmente, desmiolados capangas. Nada que não pudesse lidar, com os olhos vendados e uma mão amarrada atrás das costas.
Eles não precisavam saber o que era ainda.
? Em que posso ajudar cavalheiros?
? Foi um movimento estúpido voltar aqui. - Bryce disse, com seus lábios magros e tensos. ? Ele vai apreciar matar você até mais do que está apreciando matar Markham.
? Ele não terá a chance de fazer qualquer uma das coisas. Antes dos assassinos poderem até piscar, deu um giro com sua mão, atingindo Bryce através do pescoço com suas unhas afiadas e todo o poder que podia lançar no golpe. Ele caiu como um saco de batatas aos pés de Terry.
? Que diabo? - Terry a agarrou, mas ela se esquivou para longe. ? Como você fez isto?
Ela relampejou suas presas antes de matá-lo também.
Removê-los da situação tinha sido rápido, mas a velocidade tomou muito de sua força. Sem fôlego pelo esforço, levaria mais tempo para alcançar Jonah que esperara conseguir primeiro. Quando conseguiu abrir a fechadura e entrar na sala, Almeda já tinha ido e Jonah estava apenas respirando, não se mexia.
Tirou a faca de seu bolso, sacudiu para abrir e cortou as amarras que seguravam seus braços atrás da cadeira. Ele caiu para frente tão duro que quase a jogou no chão.
? Jonah? - Ele gemeu em resposta. ? Jonah, você pode ficar em pé?
Por um milagre, ela conseguiu colocá-lo sobre seus pés. Era forte, mas ele era grande e seria um peso morto que precisava levar pelo caminho até seu carro. Afortunadamente, ele caminhou junto e pode colocá-lo no banco de trás antes dele desmaiar. Nenhum cutucar ou beliscar conseguia despertá-lo. Agora estava realmente começando a ficar preocupada. Ele não parecia muito bem. Estava sangrando por tantos lugares que não podia contar todos os ferimentos, e uma das maçãs de seu rosto parecia esmagada. Sangue espalhou-se por seu rosto e escorria para fora de ambos os cantos de sua boca. A menos que fizesse algo drástico para ajudá-lo, não existia nenhum modo de que fosse sobreviver até o fim da noite.
As chances eram que a odiaria pela manhã, entretanto, teria odiado de qualquer maneira.
? Agarre-se, Jonah. - disse, chegando atrás do volante e ligando o motor. ? Estou para mudar sua vida.


* * *

Sophie abriu a porta da frente da mansão com tanta força que bateu violentamente contra a parede, agitando a casa inteira e derrubando um espelho grande no chão. O vidro quebrado se esparramou pelo chão, e seu irmão Alec veio rapidamente pelos degraus abaixo.
? Diabos o que pensa que está fazendo? - Ele a repreendeu com um brilho tão escuro nos olhos que a teria feito tremer em seus sapatos se não estivesse no meio de uma emergência.
? Eu sinto muito. Eu limparei isto e pagarei pelo espelho mais tarde. Agora eu realmente necessito sua ajuda. Sem esperar por uma resposta, desceu correndo as etapas para onde havia deixado seu carro.
Flocos de névoa branca rodaram e emergiram, subindo em direção à porta traseira do passageiro aberta e cobrindo Jonah como um cobertor. Maldição. Havia esquecido a proteção mágica que Alec tinha em sua casa para manter os estranhos afastados. ? Alec, mande sair a sua guarda. O homem, obviamente, está comigo.
? Fora. Alec comandou, e a névoa se dissipou. Ele correu em direção ao carro, parou e pôs sua mão no braço de Sophie. ? O que estar acontecendo, Soph?
? Ele está morrendo, e é tudo culpa minha. - Ela começou a puxar Jonah para fora do carro, mas com o peso morto e sua fadiga, ela não conseguia segurá-lo. ? Ajude-me um pouco, certo? Ele é muito mais pesado do que parece.
Com ajuda de Alec, ela pode retirar Jonah do carro e entrar na casa antes da névoa voltar, ou antes, que algo pior descobrisse que existia um estranho na propriedade. Uma vez do lado de dentro da casa, Jonah estaria seguro, mas fora e na sua condição, era mero palpite. A maioria das proteções de Alec eram ilusões, mas algumas eram muito mais perigosas que isto.
? Ele está vivo? - Alec perguntou, e toda a respiração deixou os pulmões de Sophie em um suspiro. Jonah não estava respirando. Mesmo. Ela não havia percebido até aquele momento.
? Eu não sei. - Ela respondeu suavemente. ? Maldição, eu não sei. Eu preciso deitá-lo. Ele terá que ficar aqui durante algum tempo. Onde eu posso colocá-lo?
? O quarto do corredor é provavelmente o mais privado.
? Bom.
Eles deitaram Jonah na cama, e Alec perguntou. ? Diga-me o que aconteceu.
? Eu não tenho muito tempo.
? Você trouxe um humano morto para minha casa e coloca a minha companheira em perigo. Ele não está indo a qualquer lugar. Penso que você tem alguns minutos para uma explicação.
Ela revirou seus olhos, mas ela lhe devia alguma coisa. ? Ele deveria matar-me.
? Então, ao invés, você o matou.
? Não. William Almeda o torturou. Não está morto ainda.
? Não tem nenhuma batida do coração, Sophie.
? Eu sei. - Ela rolou Jonah sobre suas costas e usou suas unhas para cortar em tiras a frente de sua camiseta, precisando avaliar o dano. Alec estava certo. Seu coração não estava batendo. Ele não estava respirando. Jonah estava morto. Ela tinha só alguns segundos para trazê-lo de volta. ? Por favor, Alec. Explicarei tudo isto mais tarde. Estou sem tempo.
Ele ficou em silêncio por um tempo, antes de sua voz flutuar através do silêncio do quarto.
? Certo. Mas, mais tarde, você me deve uma explicação completa. Você precisa de alguma ajuda?
? Não.
? Ele quer isto?
Ela bufou.
? De alguma maneira eu duvido.
? Então espero que você saiba o que você está fazendo. Com aquela advertência final, ele fechou a porta, deixando Sophie trabalhar.






CAPÍTULO 5


Jonah despertou aos poucos, lutando contra os laços que o prendiam no lugar. Cordas? Não. Elas estavam frias. Pesadas. Correntes. Uma névoa vermelha assumiu o comando de sua mente. Ele se debatia na cama, puxando e arrancando as correntes, mas não adiantou. Um grito de fúria correu pelos seus lábios.
Qual era o problema com ele? Ele se sentia estranho. Diferente. Quase... animalesco.
? Será mais fácil se você não lutar.
Ele acalmou e passou a estreitar os olhos para a porta do quarto. Uma mulher pequena e morena estava ali olhando com sobrancelhas levantadas e uma expressão serena. Apenas a visão de seu porte apertou suas vísceras. Não era Sophie, mas cheirava surpreendente bem. Lutou ainda mais.
? Confie em mim, Jonah. Você realmente não quer lutar. Vai acabar com muita dor, se o fizer.
Ela caminhou pelo quarto, sentando na extremidade da cama, e ele acalmou. Engolindo em seco.
? O que aconteceu?
? Você morreu. Sua mão veio afagar o seu rosto, e ele se inclinou para o toque, riscando-a com seus dentes. Um sabor quente e acobreado encheu sua boca e quase gemeu em êxtase. Sangue. Era sangue, pelo amor de Deus, e por algum motivo que não podia entender, queria mais.
? Ai! Caramba, por que diabos você fez isso?
Sophie entrou no quarto e a outra mulher se virou em direção a ela.
? Seu companheiro precisa se alimentar.
? Ele acabou de se alimentar, algumas horas atrás.
Ela levantou sua mão sangrando.
? Aparentemente, ele não percebe isto. Eu penso que ele ainda está faminto.
O suspiro pesado de Sophie encheu o quarto.
? Eu devia ter sabido que ele seria guloso. Ele é apenas do tipo. Você se importaria de dar a nós alguns minutos a sós, Elena?
A outra mulher saiu de da cama, acariciou levemente seu rosto, e pressionou a palma da mão sangrando com seus lábios. Algum novo instinto persuadiu a ele que lambesse o ferimento, e ele fez, ganhou um pequeno gemido da mulher.
? Ele é sensual, Sophie.
? Pare com isto, Elena. - Sophie disse, com uma sugestão de advertência em sua voz. ? Vá encontrar o seu próprio homem e deixe o meu em paz.
Jonah teria tido problema em ser chamado de homem de alguém, especialmente, de uma mulher que o traiu, mas não conseguia pensar sobre qualquer coisa no momento, exceto, satisfazer a fome profunda que estava lentamente deixando-o louco.
Uma vez que a outra mulher deixou o quarto, Sophie virou para ele, com suas mãos em seus quadris.
? Você não se alimenta de alguém que é acasalado a menos que você tenha permissão de seu companheiro. Ignorar essa regra vai te matar muito rapidamente.
? Sobre que diabo você está falando?
? Você e Elena... Confie em mim. Você não quer brigar com Ian. Ele é muito mais velho que você, e poderia ser muito duro. Também é um pouco possessivo. Realmente preferiria manter você inteiro. Ela se sentou na extremidade da cama, no mesmo lugar que Elena acabou de desocupar, tirando uns fios de cabelo da testa. ? Como se sente?
? Faminto. Faminto e excitado. Tendo esta tão perto, o fez ficar como uma pedra. Engoliu o nó súbito em sua garganta. Ele não podia a querer e estar bravo com ela ao mesmo tempo.
? Você precisa ter calma por alguns dias mais. Você ainda está se curando. Você se lembra de alguma coisa?
? Não muito.
? Você será sortudo se você se lembrar de muita coisa. Quando você... morre, e é devolvido ao presente, muitas vezes a memória das coisas que aconteceram só não estão mais lá. Pelo menos é isso que ouvi. Acho isto é uma boa coisa, dada a forma que você estava quando eu o achei.
Pequenos pedaços de memória relampejaram por sua mente, foi muito rápido para algum deles fazer sentido. Ao invés, os afastou.
? O que aconteceu?
? Seu chefe tentou matar você. - Realmente, ele administrou aquilo muito bem. — Eu trouxe você para cá e o salvei.
No fundo, sabia o que ela tinha feito para salvá-lo, mas empurrou os pensamentos de lado. Já tinha muito para pensar, e seus braços estavam começando a doer.
? Me tire dessas correntes.
? Você promete se comportar, se eu o fizer?
? Eu tentarei.
Ela agarrou uma chave na mesa de cabeceira e em alguns segundos removeu as correntes que seguravam seus braços na cama. Jonah se sentou, afagando seus pulsos.
? Por que você me manteve acorrentado?
? Para você não machucar alguém acidentalmente. Porque agora tem mais força que costumava ter. - Não teve que dizer as palavras. Já sabia. Soube, e ainda assim, se recusou a acreditar. Isto tudo era um sonho louco, e logo acordaria e perceberia que estava ainda diante sua sacada, e Sophie conseguiu nocauteá-lo com um boquete.
? Onde nós estamos?
? Na casa de meu irmão. Escute Jonah, nós temos bastante tempo para conversar mais tarde. Agora penso que Elena está certa. Precisa se alimentar. Você está começando a olhar um pouco duro em torno das bordas.
Ele balançou a cabeça, seu estômago roncando com apenas o pensamento. Sophie trouxe-lhe o pulso aos seus lábios e o cortou com seus dentes. Quando colocou seu pulso na frente dele, o sangue gotejou de um ferimento pequeno que tinha feito.
Isso foi tudo o que bastou para deixá-lo selvagem.


* * *


Sophie esperou que Jonah estivesse com fome depois do que ele fez com Elena, mas não esperava que estivesse morto de fome. Agiu como um homem que não se alimentou por uma semana, ao invés de um que tinha acabado de se alimentar em seu pulso algumas horas mais cedo. Não tinha tomado muito então, mas estava inconsciente, então não esperou. Dada a quantia tomou na véspera, quando o ajudou a fazer a transição, devia ainda estar cheio. Não iria ter muito controle. Ela suspirou. Teria que vê-lo a cada segundo, com uma mulher como Elena na casa. Não havia a necessidade dele começar uma guerra em sua primeira semana como vampiro.
Ele avançou para ela, derrubando seu corpo para trás. Ela bateu no colchão com um baque suave e então ele estava em cima dela, seus lábios naquele lugar onde seu pescoço encontrava seu ombro. Ignorou o corte que lhe favoreceu em seu pulso, ao invés, escolheu morder no lugar mais tenro em seu corpo. Ela tremeu, amando sentir seu corpo duro acima dela e suas presas recém criadas em seu pescoço. Sua vagina ficou molhada.
Arqueou seus quadris contra ele, colocando seu pênis em contato com sua vagina. Mesmo com suas roupas e o lençol que se enroscava ao redor da cintura dele, seu calor a fez se retorcer. O queria dentro dela. Para um vampiro, sexo e alimentação andavam de mãos dadas. Durante as duas últimas alimentações tinha ficado carente e querendo. Hoje à noite, um pouco de satisfação estava em ordem para ambos.
Ele se afastou o suficiente para chutar longe o lençol que o havia coberto e ajudou-a a tirar as suas roupas. Então estava de volta em cima dela, a ponta de seu pênis sondando sua vagina. Ergueu seus quadris e ele deslizou para dentro.
Um rugido feroz ressoou em seu peito e ecoou em algum lugar dentro dela. Logo a névoa da transição se dissiparia e ele teria perguntas. Muitas delas. Teria que respondê-las, e as chances eram boas de que não quereria conversar com ela por muito tempo depois, então precisava tomar o que pudesse enquanto pudesse. No momento, só apreciaria, e a preocupação sobre o resto viria mais tarde. Já estava vivendo com suficiente culpa para durar toda vida.
Jonah tocou dentro dela, sugando em seu pescoço com uma intensidade que só um vampiro novíssimo podia usar, e ele era tudo o que poderia fazer para manter o direito de entrar nessa segunda força de tudo. Ela conteve-se, querendo prolongar o prazer, mas depois de alguns minutos com Jonah sugando em sua veia, começou a sentir que ia desmaiar.
Empurrou seus ombros, até que se ergueu acima dela, sua expressão era confusa. Seus lábios se separaram.
? O que?
? Isto é demais. Preciso de algum sangue em mim.
Ela o rolou sobre suas costas e montou em seu pênis, suas mãos em seus ombros para mantê-lo no lugar. Uma mancha de sangue cobriu seu lábio superior e se debruçou para lamber, com um delicado roçar de sua língua. Saboreou seu próprio sangue, misturado com o sangue do humano de quem se alimentou mais cedo, e deu um gemido. Logo, poderia compartilhar humanos com Jonah, se a tivesse perdoado pelo que fez com ele.
Jonah se ergueu e chupou um de seus mamilos. Depois de alguns minutos, partiu para o outro. Até lá ela estava se contorcendo acima dele, batendo violentamente para baixo em seu pênis, e veio com um grunhido feroz, desmoronando em cima dele à medida que vinha. Não muito depois, ele a seguiu, seus dedos cravaram em seus quadris tão duros que soube que teria contusões para provar isto. Afortunadamente curariam em poucas horas.
Algum tempo depois, Jonah mexeu debaixo dela.
? Este não é uma espécie de sonho torcido, não é?
Sophie suspirou.
? Não. Não é.
Ele endureceu.
? Que diabo você fez comigo? - Estreitou seus olhos quando ela não disse nada. ? Seria melhor você sair e começar a explicar.



Capítulo 6

Sophie se sentou em frente à Jonah na grande mesa de jantar de mogno de Alec, puxou seus joelhos até o peito e repousou seu queixo sobre eles. Tinha se passado quatro horas desde que disse a Jonah a verdade sobre o que tinha feito, ele ainda não havia pronunciado uma única palavra em sua direção. Não esperava que estivesse muito feliz por tê-lo transformado, mas podia pelo menos tentar entender. Ela salvou a vida do homem. Ele não era nem um pouco agradecido?
? Você entende que será muito difícil para mim, confiar em você. - Alec estava dizendo para Jonah. ? Você trabalhou para William Almeda.
? Você não tem nenhuma ideia do que ele fez para mim antes de sua irmã me achar e eu só me lembro de pedaços pequenos disto, até agora. Eu não tenho nenhuma lealdade para ele. E eu nunca fiz qualquer coisa para machucar você ou sua família pessoalmente. - Jonah se debruçou para frente em sua cadeira, sobrancelhas levantadas em desafio. ? Eu protegi Almeda e seus negócios. Esse era meu trabalho. Eu não sabia onde ele conseguiu o sangue de vampiro, e eu não tive nenhum desejo de saber.
Alec ficou em silêncio durante um momento, olhando para o céu, até que olhou para Sophie.
? Você está bem?
Ela balançou a cabeça, ele voltou sua atenção para Jonah.
? Mesmo assim, você sabia no que ele estava envolvido. Você devia ter feito algo para impedi-lo.
? Como o que? Ir à polícia? - Jonah zombou. ? Tenho certeza que eles teriam verificado. Depois que eles terminassem de rir de mim fora da delegacia.
Alec suspirou. Sophie olhou para seu irmão, em silêncio, apenas querendo que ele calasse a boca. Não iria conseguir nada com Jonah. Alec poderia fingir ser um pé no saco o quanto quisesse, mas Jonah era a coisa real. Ele não responderia para qualquer um que não estivesse dando-lhe um salário.
? Mesmo que tivesse a inclinação - que não tenho, - Jonah continuou em um silêncio tenso. ? Eu não teria sabido onde achar você. O sangue original acabou faz tempo, de qualquer maneira. Ele tem projetado uma espécie de cópia por anos, usando a amostra.
Alec arregalou os olhos.
? O que ele estava fazendo? Algumas gotas de cada vez seriam bastante para fortalecer seu sistema imunológico e o fazer quase invencível. Muito e ele se transformaria em um vampiro.
Quando Jonah não disse nada, Alec se debruçou para frente, escorando seus cotovelos na mesa.
? Ele não fez...
? Não. Está com muito medo de vampiros para se tornar um. Só quer viver para sempre. Quanto ao sangue, ele criou e tem vendido no mercado negro. O material é como ouro. Todo mundo quer. Os países estrangeiros pagam uma fortuna por galões do material, assim podem fortalecer seus exércitos.
Sophie ficou fria com o pensamento. Por tanto tempo, os vampiros permaneceram fora da sociedade humana exatamente por esta razão. Eles não queriam ser explorados.
? O homem tem que ser parado. - Ela disse suavemente, surpreendendo Jonah que movimentou a cabeça em acordo.
? Sim, deve. - Ele disse.
Alec se encostou de volta em sua cadeira, movimentando a cabeça uma vez, ele tomou a sua decisão.
? Enviarei alguém para cuidar disto.
Jonah balançou a cabeça.
? Não. Eu quero fazer isto, eu mesmo.
? Como eu posso confiar que realmente fará isto?
? Não precisa confiar em mim, mas confia em sua irmã. Eu a levarei comigo. Ela pode ajudar.
Um fantasma de um sorriso apareceu nos cantos dos lábios de Sophie. Talvez ele não estivesse tão bravo com ela, afinal. ? Você quer que eu o ajude?
? Sim. Por que você acha tão difícil de acreditar?
? Eu pensei que você estava bravo comigo.
? Eu estou chateado. Vou estar por algum tempo. Mas você salvou minha vida, ainda que me transformasse. Além disso, sei quanto você apreciaria isto. Você disse que, até me encontrar, sua vida tinha sido carente de excitação.
Ela lambeu seus lábios. Ele estava certo. E teve a sensação que sua vida estava para conseguir um lote inteiro de diversão.
? Eu não penso que isto é uma boa situação. - Alec disse, cortando a alegria de Sophie. ? Vocês dois não são uma boa dupla.
? Sobre o que você está falando? - Sophie perguntou, estreitando seus olhos em direção ao seu irmão. Como se tivesse uma escolha. A alma escolheu o companheiro, não a mente, e não podia desfazer o que já tinha sido feito.
? Você precisa de alguém que a mantenha na linha. - Alec disse, agitando sua cabeça. ? Não um companheiro no crime.
Sophie não pode deixar de sorrir. Um companheiro no crime era exatamente o que precisava. Tinha tido bastante chatice, homens enfadonhos que quiseram domá-la. ? Eu não sou tão ruim assim.
Alec revirou os olhos.
? Você é um anjo normal, Soph. - Ele se concentrou em Jonah novamente, cortando qualquer chance que Sophie teria para uma resposta. ? Sophie já infringiu uma regra com você. Um vampiro não pode transformar um humano sem permissão.
? Ela teve minha permissão. - Jonah disse sem pausa.
Alec inclinou a cabeça para o lado e franziu a testa. Ele olhou de Jonah para Sophie e de volta para Jonah novamente.
? Você tem certeza?
? Sim. Ela não fez nada de errado.
? Certo, se essa é sua história, acho que teremos que aceitar. - Ele disparou um clarão para Sophie antes de se levantar e esticar seus braços acima de sua cabeça. ? Nós conversaremos sobre isso mais tarde. Agora, eu tenho uma companheira me esperando lá em cima, e ela não gosta quando eu estou atrasado.
? Por que você me defendeu? - Sophie perguntou a Jonah quando Alec andou em direção à porta.
? Porque tenho a sensação de que nós vamos formar uma boa dupla.
? Sim, se você gostar de Bonnie e Clyde. - Alec falou quando saia pela porta.

* * *

William Almeda entrou em seu condomínio de luxo e soltou suas chaves sobre a mesa próxima à porta. Que semana longa e infernal tinha sido. Sua mão direita tinha desertado para o lado escuro, por assim dizer, e o seu corpo ainda estava desaparecido. Com Terry e Bryce mortos, William não tinha idéia do que tinha acontecido com o corpo de Jonah Markham. O homem estava morto. Ele tinha que estar. Ninguém poderia ter sobrevivido ao que William tinha feito.
O fato de que a polícia não havia batido em sua porta ainda, tinha que significar algo. William colocou seus investigadores privados para analisar o assunto. Não achava que alguém pudesse ligá-lo ao assassinato de Markham, mas nunca poderia ser cuidadoso o bastante.
Acendeu a luz e entrou na cozinha, com a intenção de encontrar algo para jantar antes que se deitasse, mas parecia que esta seria mais uma noite sem dormir. Quando se voltou, viu o homem no canto, encostado ao lado da geladeira, seu coração balançou em sua garganta.
? Você está morto. - Ele disse a Jonah Markham. ? Eu o matei.
Jonah riu, e o som era ameaçador.
? Tive alguém para me devolver. Acho que você não pensou sobre planos substitutos.
? Não. Você é uma invenção de minha imaginação.
Jonah sorriu, exibindo um conjunto de dentes brancos brilhantes, e de repente, tudo fez sentido. A mulher que Jonah tinha sido enviado para matar era um vampiro. William sabia que existia algo... sobre ela, mas não sabia o que. Devia tê-la matado ele mesmo durante a sua primeira reunião, em vez de contratá-la para mantê-la perto até que pudesse descobrir o que estava acontecendo.
? O que você quer de mim? - Ele perguntou, já implorando por sua vida. Jonah não implorou pela sua própria. Jonah era um homem melhor que William.
? Não é óbvio? - Ele andou em direção a William, aproximando-se até que ele estivesse só a alguns centímetros de distância. ? Seu sangue, William. Eu quero seu sangue. Todo.
O coração de William parou de bater por alguns segundos terríveis antes de recomeçar as atividades novamente, batendo contra seu peito com tal força que se preocupou se iria sair de seu tórax. Apoiou-se, longe da criatura que seu empregado mais confiável havia se tornado, e esbarrou em algo atrás dele.
? Surpresa. - Disse uma voz suave.
? Angela? - Ele virou devagar, suas costas para a geladeira, assim ela podia ver os dois de uma vez.
? Realmente, não é Angela. - Ela disse. ? É Sophie Masterson. Irmã do Alec.
Oh, maldição.
? Alec o quê?
? O vampiro cujo sangue você roubou. O sangue que você tem injetado em si mesmo. - Jonah agitou sua cabeça. ? Você realmente pensou que sairia limpo com isto?
? Você não pode me matar. - William lembrou a ele. ? Eu sou invencível.
? O sangue não faz você invencível. - Sophie acariciou com a mão o seu rosto, teria sido um gesto terno de qualquer outra mulher. Dela, uma assassina, como ele agora entendia, o fez ficar mal do estômago. Seus joelhos ficaram fracos.
? Seu laboratório foi destruído. - Jonah disse a ele, com uma satisfação indisfarçável em sua voz. ? Não há mais sangue de vampiro produzido. Não há mais venda. Uma vez que esteja morto, as pontas soltas serão todas amarradas. Bom e arrumado, do jeito que você gosta.
William pôs suas mãos no alto na frente dele em um gesto de rendição. Agitou sua cabeça e tragou duro.
? Não. Você não precisa me matar.
? Você está certo. Eu não preciso. - A risada de Jonah encheu a cozinha. ? Mas eu quero. Eu sou um pouco novo nesta coisa de vampiro. Acho que eu estou com fome o tempo todo. Pequenas refeições não me satisfazem. Eu prefiro drenar você.
? Jonah. - Sophie disse com as sobrancelhas levantadas e um sorriso leve em seu rosto. ? Não esqueça. Você prometeu compartilhar.


























Epílogo


Alec olhou por cima do livro que estava lendo quando ouviu uma batida na porta.
? Entre, Sophie. O que posso fazer por você?
? Só queria ter certeza que está tudo bem. Você tem sido tão escasso ultimamente. - Ela se acomodou em uma cadeira na frente dele, cruzando uma perna sobre da outra. ? Como está a transição de Adriana?
Ele suspirou à menção de sua companheira, uma mulher que tinha resistido às ofertas para transformá-la, apesar de uma enfermidade que estava lentamente tirando a vida de seu corpo. Uma semana atrás, ela lhe pediu para transformá-la, mas as coisas não foram tão suaves quanto ele esperava. ? Ela está bem melhor. Finalmente.
Muito melhor. Por alguns dias, todos estiveram preocupados que não resistisse, mas agora a transição estava completa e ela quase o drenara durante sua primeira alimentação real, algumas horas mais cedo. Ainda tinha que recuperar sua energia. ? Ela não se recuperou tão depressa quanto Jonah, mas dada a forma como estava doente, não estou surpreso.
Sophie sorriu e acenou com a cabeça, olhando em direção à janela onde um pedaço de lua azul brilhava para dentro.
? Devo agradecer? - Perguntou depois de um tempo em silêncio.
Ela direcionou seu olhar para trás, franzindo a testa.
? Por quê?
? Se Almeda continuasse com o que estava fazendo, nós poderíamos estar todos em sério perigo. Especialmente Adriana, que não poderia se defender.
? Não é nenhum grande negócio. - Ela encolheu os ombros. ? Eu não fiz nada que você não teria feito por mim, se os papéis estivessem invertidos.
? Eu aprecio o que fez de qualquer maneira. Você e Jonah ficarão por aqui?
? No momento sim. Faz muito tempo que não fico perto da família por um tempo aceitável. Não estou pronta para ir embora.
? Alec, eu posso conversar com você por um minuto? - Adriana perguntou à entrada.
Alec voltou-se para sua companheira e sua respiração ficou presa na garganta. Maldição, ela era linda.
? Claro. Você está se sentindo bem?
? Eu me sinto incrível. - disse, e apertou seu pênis com uma promessa sensual em sua voz e seu sorriso.
Sophie levantou da cadeira, caminhou até ele, inclinou-se para dar-lhe um abraço rápido.
? Não façam nada que eu não faria.
Alec riu. Havia muitas coisas que sua irmã faria, que nem sequer pensaria por conta própria.
? Não farei. Prometo.
Uma vez que sua irmã deixou a sala, Adriana entrou e fechou a porta. Alec disse uma palavra silenciosa de agradecimento ao pai de Adriana, o homem que traiu Alec e deu inicio aos eventos com Almeda. Se não tivesse sido por Frank, Adriana nunca voltaria para a vida de Alec. Embora, só estivesse com ele há pouco tempo, já não sabia como tinha vivido sem ela.
? Sobre o que está pensando? - Adriana perguntou, com sua cabeça inclinada para o lado e expressão curiosa.
? Nada além de você. - Se levantou e caminhou para ela, puxando-a para seus braços. ? E sempre será você.



Fim.











 

 

 

JOGOS IMORTAIS 03 - PRESA

Elisa Adams

 

 

  

Disponibilizada em inglês: Leniria

Tradução: Soryu

Revisora Inicial: Ady Miranda

Revisora Final: Catia Alves

Formatação: Leniria

 

Série

Jogos Imortais 01 - Traição (Distribuído)

http://www.4shared.com/document/2N-0En7r/Jogos_Imortais_01_-Traicao__Re.html

Jogos Imortais 02 - Perverso (Revisão Final)

Jogos Imortais 03 - Presa (Distribuído)

(Link abaixo)

 

Sinopse

Jonah Markham é o melhor no seu campo. Considerado por alguns como um assassino de sangue frio, ele se orgulha de seu controle em qualquer situação. Viu coisas que fariam homens fortes terem o estômago revirado. Coisas que irá mandá-lo para o inferno, com certeza. Sequestrar uma mulher e depois matá-la deveria ser um trabalho fácil, mas uma vez que dá uma boa olhada em seus grandes olhos azuis ele tem a certeza que nada será tão fácil como havia planejado.

Sophie tem uma missão: descobrir por que o sangue de seu irmão foi roubado. Ela está fascinada por Jonah desde a primeira vez que o pegou olhando-a, porém ele trabalha para o principal suspeito do roubo de sangue de seu irmão. Ela pode pensar em uma centena de maneiras diferentes para convencer Jonah a contar o que precisa saber.

Jonah logo percebe que sequestrou uma mulher perigosa, uma vampira que gosta de brincar com sua presa. As coisas ficam muito mais complicadas.

 

   

Link do E-book em doc.

http://www.4shared.com/document/tRFEsRQU/Jogos_Imortais_03_-_Presa__Rev.html

Link do E-book em txt.

http://www.4shared.com/document/XUrvZB42/Jogos_Imortais_03_-_Presa__Rev.html

Link do Grupo

http://br.groups.yahoo.com/group/Amo_Romances_HOT

Link do Blog

http://pegasuslancamentos.blogspot.com

Link da Lista de Revisão

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Agradecimento especial à Raficha que tem nos ajudado na verificação das listas

 
 

http://br.group.yahoo.com/group/Pegasus_Lancamentos

 

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