| 1- André Comte-Sponville - Pequeno Tratado das Grandes Virtudes http://www.4shared.com/document/8DTwZVI1/Andr_Comte-Sponville_-_Pequeno.html Das virtudes quase não se fala mais. Isso não significa que não precisemos mais delas, nem nos autoriza a renunciar a elas. É melhor ensinar as virtudes, dizia Spinoza, do que condenar os vícios. O objeto deste livro são as virtudes. Sem a pretensão de evocar todas elas, tampouco de esgotar uma em particular, o autor indica neste pequeno tratado – dirigido mais ao grande público que aos filósofos profissionais – as que julga mais importantes, o que são, ou o que deveriam ser, e o que as torna sempre necessárias e sempre difíceis. 2- Londres e Paris no Século XIX: o Espetáculo da Pobreza – Maria Stella Martins Bresciani Bairros malditos, de ruas estreitas e populosas onde a cada passo se encontravam homens e mulheres acabados pela miséria e superexploração. Crianças seminuas apodrecendo na sujeira, sufocadas em antros sem luz e sem ar. Crimes, mendicância, violentas manifestações de rua. Essa era a realidade nos bairros operários de Londres e Paris no século XIX. Cidades onde praticamente não havia diferença entre homem trabalhador, pobre e criminoso. Ali rondava o espectro das multidões incontroláveis. 3- Elementos de Análise do Discurso – Luiz Fiorin Nossa escola ensina os alunos a escrever períodos e cobra deles a produção de textos. No entanto, o texto não é uma grande frase nem um amontoado de frases. Seu sentido resulta de procedimentos lingüísticos próprios de construção textual e da relação com outros textos. As teorias atuais que tratam do discurso e do texto ora enfatizam sua relação com o universo discursivo, ora acentuam os mecanismos internos de constituição do sentido. Este livro filia-se à segunda dessas correntes. Não esquece que o texto é um objeto histórico. No entanto, procede a um recorte metodológico, buscando mostrar os mecanismos de construção do texto, como, por exemplo, a estrutura narrativa; a utilização das categorias de pessoa, espaço e tempo para criar efeitos de sentido; os procedimentos de produção de textos que simulam o mundo ou o explicam; as chamadas figuras retóricas entendidas como processos discursivos. 4- Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808) – Fernando Novais Novais é declarado discípulo de Caio Prado Júnior, e como este, segue o modelo de historiografia marxista. Em sua pesquisa de doutorado, considera que o que justifica o nascimento e o funcionamento do sistema colonial é o acumulo primitivo de capital através do comércio dos produtos agrícolas coloniais e da venda para as Colônias dos produtos manufaturados da Metrópole, sendo que este sistema entre em crise com o surgimento de novas tecnologias da Revolução Industrial, passando do que Marx chama de Capitalismo Comercial para o Capitalismo Industrial. Para entender essa mudança de sistema econômico, Novais propõe distinguir os mecanismos de funcionamento do sistema colonial para entender suas contradições que lhe eram naturais e o conseqüente desague na crise, ou seja, ele propõe a visão marxista de que todo sistema econômico traz em si as contradições que irão destrui-lo através da luta de classes. O que ele chama de Antigo Sistema Colonial é o conjunto de relações da Metrópole com a Colônia, onde a política implantada é proveniente de um estado absolutista defensor das práticas de protecionismo do mercantilismo. Essas relações podem ser observadas em dois níveis, pela extensa legislação ultramarina das grandes potências européias (Portugal, Espanha, Holanda, França, Inglaterra); e pelo comércio que faziam entre si e nas políticas-administrativas que isto envolvia. O que possibilita que tal sistema funcione é a estrutura sócio-economica que se organiza nas colônias, a produção escravista e a decorrente concentração da renda nas camadas dominantes. A Colônia tinha por objetivo fornecer artigos que a metrópole necessitava e oferecer mercado para os manufaturados da metrópole. Esse comércio deveria ser o que Novais chama de exclusivo metropolitano, por exemplo o Brasil deveria fornecer a cana-de-açúcar apenas para Portugal, e comprar manufaturados apenas do mesmo, o que é mais uma forma de garantir a alta lucratividade, já que tendo o monopólio do produto poderia-se controlar o preço deste. Mas essa prática não funciona perfeitamente, Portugal por exemplo vai depender muitas vezes do capital estrangeiro, principalmente o flamenco, para a produção do açúcar, vai depender das praças de Antuérpia para escoar sua produção e para agravar ainda mais a Coroa não necessariamente reinvestia na empresa do Oriente. 5- A Felicidade, Desesperadamente – André Comte-Sponville 'Como eu seria feliz se fosse feliz!' Esta fórmula de Woody Allen talvez diga o essencial – estamos separados da felicidade pela própria esperança que a persegue. A sabedoria, ao contrário, seria viver de verdade, em vez de esperar viver. É aí que encontramos as lições de Epicuro, dos estóicos, de Spinoza ou, no Oriente, de Buda. Só teremos felicidade à proporção da desesperança que seremos capazes de atravessar. A sabedoria é isso mesmo – a felicidade, desesperadamente. Se a filosofia não nos ajuda a ser felizes, ou a ser menos infelizes, para que serve a filosofia? 6- Magia e Técnica, Arte e Política – Walter Benjamin Com este livro, constam deste primeiro volume alguns dos mais importantes textos do filósofo, como os ensaios sobre o conceito de História, o Surrealismo, a obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica e a fotografia, e as análises das obras de Marcel Proust e Franz Kafka. 7- A Idade Média – Nascimento do Ocidente – Hilário Franco O objetivo do livro "A Idade Média e o Nascimento do Ocidente" é analisar o período medieval levando em conta suas estruturas sociais, políticas, econômicas, eclesiásticas e mentais. O texto foi organizado de forma que cada capítulo do livro descreva uma dessas estruturas dentro da ordem cronológica dos fatos. O período entre os séculos IV e XVI é tradicionalmente conhecido por Idade das Trevas, Idade da Fé ou, com mais freqüência, Idade Média. Todos eles rótulos pejorativos, que escondem a importância daquela época na qual surgiram os traços essenciais da civilização ocidental. Nesta, mesmo países surgidos depois daquela fase histórica – caso do Brasil – têm muito mais de medieval do que à primeira vista possa parecer. Olhar para a Idade Média é estabelecer contato com coisas que nos são ao mesmo tempo familiares e estranhas, é resgatar uma infância longínqua que tendemos a negar mas da qual somos produto. De fato, para o homem de o Ocidente atual compreender em profundidade a Idade Média é um exercício imprescindível de autoconhecimento. 8- História do Novo Mundo: Descoberta à Conquista – Carmen Bernand e Serge Gruzinski A experiência do contato entre europeus e habitantes do chamado Novo Mundo é apresentada aqui, quinhentos anos depois, de uma perspectiva original. Serge Gruzinski e Carmen Bernand, professores da Ecole de Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris, convocam uma infinidade de documentos e retomam as crônicas referentes aos séculos XV e XVI, para analisar a ambigüidade que marcou o cotidiano da conquista, do México ao Peru. Frente à trama dos vínculos criados entre os conquistadores e as mulheres e os homens da terra, os autores recuperam para o leitor o prazer da narrativa, ao mesmo tempo que elaboram uma hipótese renovada de trabalho, segundo a qual as alianças e lutas internas compõem uma história marcada pela presença de mediadores culturais, responsáveis pela criação de uma nova sociedade. 9- Uso e Abuso da História – Moses I. Finley O tema central deste livro é o modo como a história é estudada e usada. No século V a.C. em Atenas, na Inglaterra de Cromwell, nos Estados Unidos do New Deal de Roosevelt, importantes decisões políticas e ideológicas foram sempre influenciadas pelos precedentes do passado. O professor Finley levanta questões cruciais sobre o significado de ?tradição?. Quais devem ser as relações entre história, antropologia e arqueologia? Que sentido podemos atribuir hoje aos antigos sonhos utópicos? A obra se torna particularmente interessante tanto para o leitor em geral como para o historiador profissional na medida em que Finley, ao estudar seja Aristóteles ou Edmund Burke, Platão ou Thomas More, Tucídides, Lévi-Strauss ou Leavis, lança a luz penetrante da sua investigação sobre o passado para esclarecer a importância que esse passado tem hoje para nós | |||
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