quinta-feira, 30 de junho de 2011 By: Fred

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MITOLOGIA GRECO-ROMANA - MERCÚRIO/HERMES
Mercúrio (Hermes)era filho de Júpiter e de Maia, filha de Atlas. Os gregos
chamavam-no Hermes, isto é, intérprete ou mensageiro. O seu nome latino
vinha da palavra Merces, mercadoria. Mensageiro dos deuses e particularmente
de Júpiter, ele servia-os com um zelo infatigável e sem escrúpulos, mesmo
nos empregos pouco honestos. Participava de todos os negócios, como ministro
ou servidor. Ocupava-se da paz e da guerra, das querelas e dos amores dos
deuses, do interior do Olimpo, dos interesses gerais do mundo, no céu,
assim como na terra e nos Infernos. Encarregava-se de fornecer e servir
ambrosia à mesa dos Imortais, presidia aos jogos, às assembléias, escutava
os discursos e respondia, ou por si ou de acordo com as ordens recebidas.
Conduzia ao Inferno as almas dos mortos com a sua vareta divina ou o seu
caduceu; algumas vezes reconduzia-as à terra. Ninguém morria antes que ele
tivesse inteiramente rompido os laços que unem a alma ao corpo. Deus da
eloquência e da arte de bem falar, ele o era também dos viajantes, dos
negociantes e mesmo dos ladrões. Embaixador plenipotenciário dos deuses,
assistia aos tratados de aliança, sancionava-os, retificava-os, não era
estranho às declarações de guerra entre as cidades e os povos. Dia e noite
não cessava de vigiar atento e alerta. Numa palavra, era o mais ocupado dos
deuses e dos homens. Acompanhava e guardava Juno com toda a perseverança,
impedindo-a de urdir qualquer intriga. Era mandado por Júpiter para lhe
facilitar agradabilíssimas idas à Terra. atirava-se do alto do Olimpo e
atravessava o espaço com a rapidez do raio. atribuições diversas concedidas
a Mercúrio davam-lhe uma importância considerável no conselho dos deuses.
Por outro lado os homens acrescentavam ainda as suas qualidades divinas,
atribuindo-lhes mil talentos industriosos. Não somente contribuía para o
desenvolvimento do comércio e das artes, como também se dizia que fora ele
quem em primeiro lugar formara uma língua exata e regular, quem inventara
os primeiros caracteres da escrita, quem regulara a harmonia das frases,
quem pusera nome a uma infinidade de coisas, quem instituíra práticas
religiosas, quem multiplicara e fortalecera as relações sociais, quem
ensinara o dever aos esposos e aos membros da mesma família. Ensinara
também aos homens a luta e a dança, e em geral todos os exercícios ao ar
livre que necessitavam força e graça. Finalmente foi ele o inventor da
lira, à qual deu três cordas, e que ficou sendo o instrumento de Apolo. As
suas qualidades são contrabalançadas por defeitos. O seu gênio inquieto, a
sua conduta dolosa suscitaram-lhe mais de uma questão com os outros deuses.
Júpiter mesmo, esquecendo um dia todos os serviços desse dedicado servidor,
expulsou-o do céu, reduziu-o a guarda de rebanhos na terra; foi no mesmo
tempo em que Apolo foi ferido pela mesma desgraça. Acusou-se Mercúrio de um
grande número de roubos. Ainda criança, esse deus dos negociantes e dos
ladrões furtou o tridente de Neptuno, as flechas de Cupido, a espada de
Marte e o cinto de Vênus. Roubou também os bois de Apolo; mas em virtude de
uma convenção pacífica, trocou-os pela sua lira. Esses furtos, alegorias
bastante transparentes, indicam que Mercúrio, sem dúvida personificação de
um mortal ilustre, era ao mesmo tempo hábil navegador, provecto atirador de
arco, valente na guerra, elegante e gracioso em todas as artes, negociante
consumado, permutando o agradável pelo útil. O culto de Mercúrio nada tinha
de particular, senão que se lhe ofereciam as línguas das vítimas, emblema
da sua eloquência. Pelo mesmo motivo ofereciam-lhe leite e mel. Imolavam-lhe
vitelas e galos. Era especialmente venerado em Creta, país comercial, e em
Cilene, na Élida, porque pensavam que tinha nascido no monte do mesmo nome,
situado perto dessa cidade. Ele tinha também um oráculo em Acaie; depois de
muitas cerimônias, falava-se ao ouvido do deus, para pedir o que se
desejava. Em seguida saía-se do templo, com as orelhas tapadas com as mãos,
e as primeiras palavras que se ouvissem eram a resposta de Mercúrio.
O deus é geralmente representado com uma bolsa na mão. Em alguns
monumentos é representado com uma bolsa na mão esquerda, e na direita um
ramo de oliveira e uma clava, símbolos, um de paz, útil ao comércio, o
outro de força e de virtude, necessários ao tráfico. Como negociador dos
deuses, traz na mão o caduceu, vareta mágica ou divina, emblema da paz. O
caduceu é entrelaçado de duas serpentes, de sorte que a parte superior forma
um arco. O deus tem asas no seu gorro, e algumas vezes nos pés, para mostrar
a ligeireza do seu andar e a rapidez com que executa as ordens. Geralmente
é descrito como um jovem, belo de rosto, de um talhe desenvolto, ora nu,
ora com um manto nos ombros, que apenas o cobre. Usa muito freqüentemente um
chapéu chamado petaso, que tem asas. É raro representá-lo sentado. As suas
diferentes ocupações no céu, na terra e nos Infernos, obrigavam-no a uma
constante atividade. Em algumas pinturas vê-se o deus com metade do rosto
clara e a outra metade negra e sombria: isso indica que ora está no céu ou
na terra, ora nos Infernos, para onde conduz a alma dos mortos. Quando o
representavam com uma longa barba e cara de velho, davam-lhe um manto que
lhe descia até os pés. Dizem que Mercúrio é o pai do deus Pã, fruto dos seus
amores com penélope.
O planeta Mercúrio provavelmente recebeu este nome porque se move
rapidamente no céu. Mercúrio influenciou o nome de uma série de coisas em
vários campos da ciência, tais como o planeta Mercúrio e o elemento
mercúrio. A palavra mercurial é geralmente usada para se referir a algo ou
alguém errático, volátil ou instável, derivado da rapidez dos vôos de
Mercúrio de um lugar a outro. O termo vem da astrologia e descreve o
comportamento esperado de alguém sob a influência do planeta Mercúrio. O
templo de Mercúrio no Circo Máximo, entre os montes Aventino e Palatino, foi
construído em 495 a.c. Esse era um local adequado para adorar um deus
rápido do comércio e viagem, já que ele era um grande centro de comércio
assim como uma pista de corrida. Ficava entre a fortaleza dos plebeus no
Aventino e o centro patrício no Palatino, isso também enfatizava Mercúrio
como um mediador. Pelo fato de Mercúrio não ser uma das divindades antigas
sobrevivendo no Império Romano, a ele não foi atribuído um flamen
("sacerdote"), mas ele tinha uma festividade maior em 15 de maio, a
Mercuralia. Durante a Mercuralia, os mercadores aspergiam nas suas cabeças a
água da sua fonte sagrada próxima da Porta Capena.


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Óscar Coelho

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