Trapo Velho
Na filosofia oriental existe uma frase que diz: "Desfazer-se do
velho para dar lugar ao novo".
Dentro do ambiente de trabalho, de nossas mentes, nossas vidas,
precisamos em alguns momentos dar espaço para o novo. Caso contrário seremos
consumidos pelo que é velho, empoeirado e que não tem mais valor.
Como estão suas prateleiras, quartos, salas, escritórios, enfim,
seu espaço físico e mental???
Para nos ajudar a entender um pouco sobre isso trouxe o texto
abaixo para refletirmos...
Certa vez um rei resolveu
dar uma grande festa. Mandou, então, seus soldados, colocarem convites em todos
os cantos do reino, convidando a todos, ricos ou pobres, para participarem da
festa no castelo.
O povo se alegrou e
correram pra se preparar para a festa.
Um mendigo que morava na
cidade, ficou muito feliz, pois há muito tempo não comia decentemente. Ao se
aproximar do cartaz com o convite, seu semblante foi aos poucos se
transformando.
- Onde já se viu! Gritava
ele, esse rei é louco! Esbravejou.
O mendigo estava desse
jeito porque no final do convite, havia uma condição:
É obrigatório o uso de
vestimentas especiais.
Onde iria conseguir tais
roupas? Resolveu falar com o rei.
Logicamente os guardas do
palácio barraram sua entrada. Mas ele, da porta do castelo, gritava a pleno
pulmões:
- Eu quero falar com o
rei. Eu tenho esse direito.
Os Guardas sabendo que
seu rei era muitíssimo sábio e bondoso resolveram comunicá-lo da presença do
mendigo.
O rei prontamente mandou
que o mendigo entrasse.
Depois que o mendigo
apresentou suas razões o rei concordou com ele e disse:
- O que me pedes é muito
justo, apenas roupas adequadas e limpas para vir à festa.
Chamou seu filho e
disse:
- Leve esse homem ao
quarto real e lhe dê roupas novas a sua escolha.
À medida que caminhava
pelo interior do castelo o mendigo ficava boquiaberto com tanta beleza e tanta
riqueza. O quarto real, então, era indescritível, era tão grande, mas tão grande
que seria capaz de se perder dentro dele. As roupas reais eram tantas, uma mais
linda do que a outra, que o mendigo não soube escolher
nenhuma.
Precisou de ajuda. O
filho do rei então escolheu uma das mais belas vestimentas do pai para o
mendigo. Após vestir-se o mendigo pegou sua trouxa de roupas sujas e rasgadas e
colocou-a debaixo do braço. Estava saindo quando o filho do rei lhe
perguntou:
- Porque você não joga
esses trapos fora?
- Ah não! deixa assim
mesmo, pois quando essas roupas novas se gastarem eu posso muito bem precisar
desses meus trapinhos. Vou guardá-los aqui, debaixo do braço, bem perto de
mim.
O mendigo virou as costas
e saiu.
Chegou o dia da festa.
Vieram muitos convidados de todos os cantos. Todos se divertiam e comiam à
vontade, exceto o mendigo, que, permanecendo com a trouxa de roupa velha debaixo
do braço, não podia se servir, nem comer direito. A trouxa atrapalhava seus
movimentos e com uma só mão era difícil de se virar. Não comeu quase nada e
também não pode dançar. A certa altura da festa o mendigo ficou tão irado com
sua situação, que saiu dando
pontapés em tudo que tinha pela frente. Saiu sem aproveitar da festa, sem comer
nada, sem dançar e sem participar.
Tudo por causa da trouxa
de roupas sujas que insistia em não largar. Ao sair do castelo, praguejando,
tropeçou numa de suas roupas velhas que pendia da trouxa e caiu do alto da
escada. Rolou até lá em baixo. Acabou todo machucado e com suas roupas todas
rasgadas.
A música parou e a
multidão fez silêncio. Todos olhavam horrorizados para o pé da escada, onde o
mendigo permanecia estendido. O rei foi chamado. O Rei parou em frente ao
mendigo e disse:
- Não precisava ser
assim... Não precisava.... As roupas que eu mandei lhe dar eram as mais
especiais do reino. Mas você resolveu se apegar ao passado, resolveu agarrar-se
aos seus trapos antigos. Prendeu-se tanto a eles que não pode aproveitar a
festa. Pior, o seu passado arruinou você.
Assim também somos nós. Temos recebido constantemente durante a
nossa vida, vestes especiais. Precisamos saber aceitar o presente e esquecer os
nossos trapos velhos. É hora de jogar fora os trapos velhos.
"As oportunidades normalmente se apresentam disfarçadas de trabalho
árduo, e é por isso que muitos não a reconhecem". (Ann
Landers)
Na filosofia oriental existe uma frase que diz: "Desfazer-se do
velho para dar lugar ao novo".
Dentro do ambiente de trabalho, de nossas mentes, nossas vidas,
precisamos em alguns momentos dar espaço para o novo. Caso contrário seremos
consumidos pelo que é velho, empoeirado e que não tem mais valor.
Como estão suas prateleiras, quartos, salas, escritórios, enfim,
seu espaço físico e mental???
Para nos ajudar a entender um pouco sobre isso trouxe o texto
abaixo para refletirmos...
Certa vez um rei resolveu
dar uma grande festa. Mandou, então, seus soldados, colocarem convites em todos
os cantos do reino, convidando a todos, ricos ou pobres, para participarem da
festa no castelo.
O povo se alegrou e
correram pra se preparar para a festa.
Um mendigo que morava na
cidade, ficou muito feliz, pois há muito tempo não comia decentemente. Ao se
aproximar do cartaz com o convite, seu semblante foi aos poucos se
transformando.
- Onde já se viu! Gritava
ele, esse rei é louco! Esbravejou.
O mendigo estava desse
jeito porque no final do convite, havia uma condição:
É obrigatório o uso de
vestimentas especiais.
Onde iria conseguir tais
roupas? Resolveu falar com o rei.
Logicamente os guardas do
palácio barraram sua entrada. Mas ele, da porta do castelo, gritava a pleno
pulmões:
- Eu quero falar com o
rei. Eu tenho esse direito.
Os Guardas sabendo que
seu rei era muitíssimo sábio e bondoso resolveram comunicá-lo da presença do
mendigo.
O rei prontamente mandou
que o mendigo entrasse.
Depois que o mendigo
apresentou suas razões o rei concordou com ele e disse:
- O que me pedes é muito
justo, apenas roupas adequadas e limpas para vir à festa.
Chamou seu filho e
disse:
- Leve esse homem ao
quarto real e lhe dê roupas novas a sua escolha.
À medida que caminhava
pelo interior do castelo o mendigo ficava boquiaberto com tanta beleza e tanta
riqueza. O quarto real, então, era indescritível, era tão grande, mas tão grande
que seria capaz de se perder dentro dele. As roupas reais eram tantas, uma mais
linda do que a outra, que o mendigo não soube escolher
nenhuma.
Precisou de ajuda. O
filho do rei então escolheu uma das mais belas vestimentas do pai para o
mendigo. Após vestir-se o mendigo pegou sua trouxa de roupas sujas e rasgadas e
colocou-a debaixo do braço. Estava saindo quando o filho do rei lhe
perguntou:
- Porque você não joga
esses trapos fora?
- Ah não! deixa assim
mesmo, pois quando essas roupas novas se gastarem eu posso muito bem precisar
desses meus trapinhos. Vou guardá-los aqui, debaixo do braço, bem perto de
mim.
O mendigo virou as costas
e saiu.
Chegou o dia da festa.
Vieram muitos convidados de todos os cantos. Todos se divertiam e comiam à
vontade, exceto o mendigo, que, permanecendo com a trouxa de roupa velha debaixo
do braço, não podia se servir, nem comer direito. A trouxa atrapalhava seus
movimentos e com uma só mão era difícil de se virar. Não comeu quase nada e
também não pode dançar. A certa altura da festa o mendigo ficou tão irado com
sua situação, que saiu dando
pontapés em tudo que tinha pela frente. Saiu sem aproveitar da festa, sem comer
nada, sem dançar e sem participar.
Tudo por causa da trouxa
de roupas sujas que insistia em não largar. Ao sair do castelo, praguejando,
tropeçou numa de suas roupas velhas que pendia da trouxa e caiu do alto da
escada. Rolou até lá em baixo. Acabou todo machucado e com suas roupas todas
rasgadas.
A música parou e a
multidão fez silêncio. Todos olhavam horrorizados para o pé da escada, onde o
mendigo permanecia estendido. O rei foi chamado. O Rei parou em frente ao
mendigo e disse:
- Não precisava ser
assim... Não precisava.... As roupas que eu mandei lhe dar eram as mais
especiais do reino. Mas você resolveu se apegar ao passado, resolveu agarrar-se
aos seus trapos antigos. Prendeu-se tanto a eles que não pode aproveitar a
festa. Pior, o seu passado arruinou você.
Assim também somos nós. Temos recebido constantemente durante a
nossa vida, vestes especiais. Precisamos saber aceitar o presente e esquecer os
nossos trapos velhos. É hora de jogar fora os trapos velhos.
"As oportunidades normalmente se apresentam disfarçadas de trabalho
árduo, e é por isso que muitos não a reconhecem". (Ann
Landers)
Agripina Ramos
Agripina Ramos
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