segunda-feira, 26 de setembro de 2011 By: Fred

audio livro Este Lado do Paraíso

 Olá, Amigosªs 
 Agora em voz humana, e, em ptbr, segue o  audio livro.
 Este lado do paraíso - F. Scott Fitzgerald
 
 
 
"Carta de monsenhor Darcy para Amory:
                (...) Este é o final de uma trajetória. Para o bem ou para o mal, você jamais voltará a ser exatamente aquele Amory Blaine a quem conheci. Nunca mais nos encontraremos como no passado, pois sua geração está se tornando dura, muito mais dura do que a minha jamais foi, pois fomos nutridos com aquilo que a década de 1890 nos proporcionou."
                Fitzgerald mais uma vez retrata o início do século XX com genialidade, mas, dessa vez, ele não foca apenas nos anos 1920. O livro aborda o período antes, durante e depois da Primeira Guerra, narrando a vida de Amory Blaine, um jovem rico criado pela mãe que, no decorrer da história, perde o dinheiro e percebe que eram os bens materiais que definiam sua personalidade.
                Extremamente comparado com a vida do autor ao conquistar Zelda, sua amada esposa, Amory se depara com a desigualdade financeira entre ele e Dawson Ryder, seu rival na conquista de Rosalind, irmã de seu grande amigo, Alec. Rosalind, diferente de Isabelle e Clara, foi seu primeiro e único amor, que foi correspondido, mas pouco vivenciado, pois ela recusa seu pedido de casamento diante de sua renda anual e se casa com Dawson, um ricaço da época – o que mais gostei nessa parte é que, como esse amor foi vivido tão intensamente num período de tempo tão curto, Fitzgerald escreveu-o em forma de peça de teatro, como um ato da vida de Amory.
 

                Desiludido, ele viaja de Maryland até o condado de Ramilly e, lá, parece haver esperança: Eleanor. Uma jovem garota sensual, atrevida, desinibida e divertida, pela qual Amory logo se vê apaixonado, não de um jeito sentimental, mas de um jeito romântico – o que, de acordo com ele, significava que ele não teria esperanças nesse relacionamento.
                Portanto, como qualquer "romântico", tudo logo se vê acabado e ambos chegam à decisão de que "foi a Beleza durante apenas uma tarde".
                Como alicerce, Amory tinha monsenhor Darcy, grande amigo de sua mãe Beatrice, que acaba assumindo a imagem de sua figura paterna e materna após a morte dela. Porém, o jovem realmente não era dos mais sortudos. Sempre tendo problemas em Princeton por ser muito folgado e irresponsável, desistindo da faculdade após dois anos, pois achava tudo uma perda de tempo, Darcy é levado para longe de Amory por conta de uma doença gravíssima.
                Então ele se vê perdido e sem dinheiro num mundo que estava passando por uma transição de valores pessoais e sociais.
                "'A vida moderna', prosseguiu Amory, 'já não muda mais século por século, porém ano por ano, num ritmo dez vezes mais veloz que no passado. As populações dobraram, as civilizações se unificaram com mais vigor com outras civilizações, a interdependência econômica tornou-se um fato, as questões raciais se impõem e, enquanto isso, nós estamos perdendo tempo. Segundo penso, temos de caminhar com uma rapidez muito maior.'"
                Apesar de ser uma leitura um tanto cansativa, o livro trabalha muito com o psicológicos das personagens, principalmente com o de Amory, explorando todo o seu medo de ser pobre, seu jeito arrogante, sua relações amorosas e fraternas, suas dúvidas e sua maneira de pensar, o que de certa forma, acaba te envolvendo – de um jeito um pouco penoso, admito, pois tem momentos que você se arrasta ao ler para prestar atenção e não perder o fio da meada.
                "'Detesto gente pobre', pensou Amory. 'Detesto-as por serem pobres. A pobreza pode ter sido bela, um dia, mas hoje é um horror. É a coisa mais feia que existe neste mundo. Ser corrupto e rico é essencialmente mais higiênico do que ser inocente e pobre.'"
                O mais interessante, para mim, foi ver como o psicológico de Amory é muito parecido com o dos jovens da atualidade, o que mostra que, apesar de todas as revoluções tecnológicas e da mudança de valores e pensamentos, nossos medos e esperanças ainda são os mesmos. Realmente me identifiquei com esse aspecto do livro. Ainda mais porque, no final, Amory alcança o objetivo que todos nós queremos alcançar: nos encontrarmos.
                "'Eu me conheço', gritou, 'mas isso é tudo'".
               
 
 Boas audições
    
joao eloy

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