domingo, 27 de setembro de 2020 By: Fred

{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº22 /1980 NOS FORMATOS : EPUB. PDF E TXT

��NDICE: 4 - Inicia����o e timidez sexual/

6 - Masturba����o / 7- Variantes do

impulso sexual /10- Sexualidade

feminina / 18 ��� Homossexualidade

masculina / 22 - Emocional /27-Sa��de/

29 - Depoimento / 32 - Ponto de

encontro / 33 - Opini��o





Inicia����o

e timidez sexual

"COMO LEVAR MINHA GAROTA AO ORGASMO?"

'T��MIDO, ANDO FUGINDO DAS PESSOAS"...

19 anos e minha primeira

fico afobado, nervoso e ejaculo antes

experi��ncia sexual foi justamente com

que ela consiga. Da��, ent��o, ela desani-

minha namorada Para ela tamb��m foi

ma embora n��o fique chateada comigo.

a primeira vez. J�� tivemos tr��s rela-

Assim mesmo, meu sonho �� fazer com

����es, mas at�� agora ela n��o chegou a

que ela tamb��m sinta o prazer"...

a f �� g r o orgasmo Na hora eu sempre

(A.C. O.J.-S��o Paulo/SP)

4 confiss��es





A pressa, nesse caso, �� inimiga da

perfei����o. 0 ideal mesmo seria conse-

guir um local adequado e uma oportu-

nidade em que n��o houvesse pressa. 0

fator tempo �� muito importante para

se conseguir um resultado satisfat��rio

no relacionamento sexual.

Inicialmente, procure ficar bem des-

contra��do e fazer o mesmo com sua

parceira, conseguindo um clima sem

nenhuma tens��o nem preconceito. Em

segundo lugar, n��o tenha essa preocu-

pa����o obsessiva pelo orgasmo: nas pr��-

prias car��cias ��ntimas pode estar um

prazer t��o importante quanto o

orgasmo.

A explora����o corporal m��tua, o acari-

ciamento ��ntimo, constitui o prel��dio

e o fator mais importante para o suces-

so do desempenho. A car��cia atrav��s

dos beijos e tamb��m com o uso das

m��os. na boca. nos l��bulos da ore-

lha, ao pesco��o, nos seios e ate mesmo

N��o h�� nada de anormal no seu caso;

na regi��o genital, quando praticado

�� uma simples quest��o de disciplina,

por ambas as partes, �� caminho certo

tempo e experi��ncia. Como se trata

para plena exala����o Ao mesmo tem-

de suas primeiras experi��ncias, �� natu-

po, as m��os ir��o percorrendo as v��-

ral que o seu grau de excita����o seja de

rias regi��es do corpo, chegando at��

uma voltagem t��o alta, ocorrendo a

�� genital. Ro��ar de leve o clit��ris com

ejacula����o logo ap��s a penetra����o.

a palma das m��os e os dedos, ao mes-

N��o se pode dizer que voc�� seja por-

mo tempo em que voc�� conduz a

tador de uma ejacula����o precoce: to-

m��o da parceira at�� o p��nis: a mastur-

do jovem nestas condi����es tem rea����o

ba����o simult��nea prepara o ponto m��-

id��ntica.

ximo da excita����o. Esse ponto do es-

�� medida que o ato sexual seja pra-

t �� g i o da excita����o na mulher �� revela-

ticado com maior freq����ncia, ir��

ndo pela umidade da vagina: �� a secre-

desaparecendo esse quadro. �� impor-

����o do l��quido encarregado de lubrifi-

tante que voc�� observe se sua parceira

c��-la, preparando-a para a penetra����o

est�� alerta quanto ao m��todo anticon-

do p��nis.

cepcional que deve usar. A esse respei-

Tente disciplinar a ejacula����o num

to, o cap��tulo "Sexualidade Feminina",

tempo suficiente para que a parceira

nesta mesma revista, tem trazido sem-

tamb��m obtenha o orgasmo. Para isso

pre informa����es seguras.

�� aconselh��vel que algumas horas antes

do encontro voc�� pratique a mastur-

ba����o. Isso evitar�� tamb��m que duran-

te o prel��dio, enquanto excita a par-

ceira, voc�� chegue �� ejacula����o, uma

ocorr��ncia bastante comum.

confiss��es 5





Masturbac��o

"MASTURBA����O PROVOCA QUEDA DE CABELO'"

OS 27 anos, estou perdendo to-

do o cabelo da nuca, ficando comple-

tamente careca. N��o sei o que fazer.

Sou um rapaz pobre e n��o tenho con-

di����es de consultar um m��dico par-

ticular.

Gostaria que voc�� me indicasse um

produto que pudesse resolver meu

problema. J�� fiz muitas experi��ncias

com f��rmulas, mas n��o consegui evi-

tar a queda. A ��nica coisa que fa��o

constante �� me masturbar. Poder�� ser

esta a causa da queda do cabelo?

Ajude-me, por favor, tenho medo de

ficar careca". (P.C.F. - Recife/PE)

A masturba����o n��o causa a queda

dos cabelos; portanto, n��o tem rela����o

alguma com o seu problema est��tico.

Devemos nos preocupar com a apar��n-

cia, mas n��o dar a ela uma import��n-

cia fundamental. Ela �� apenas um

complemento est��tico, n��o um valor

decisivo para o ser humano. 0 car��ter,

a personalidade, a forma����o cultural, o

aprimoramento profissional e o rela-

cionamento afetivo, estes sim, devem

ser a nossa pedra-de-toque. Entendo

que a queda dos cabelos, a chamada

calv��cie, seja desagrad��vel para alguns,

6 confiss��es





Variantes do

impulso sexual

E ERRADO UM RAPAZ DE 19 SE APAIXONAR POR MULHERES

DE 40 ANOS?" "QUANDO TOMO CRIAN��AS NOS BRA��OS

FICO SEXUALMENTE EXCITADO"...

um jovem de 19 anos,

h�� nada de anormal, confor-

simp��tico e atraente, mas tenho uma

me focalizamos em problema apresen-

grande d��vida. H�� algo de errado em

tado a seguir, na resposta �� pr��xima

um rapaz de 19 anos se apaixonar por

carta. �� normal, natural, aceit��vel,

uma mulher de 40 anos? Como se

vi��vel e o t��tulo de mais que se queira

deve agir para conquistar seu amor?"...

dar em peso positivo, em for��a de oti-

(O.F.R. - S��o Jos�� do Rio Preto/SP)

mismo a um amor que vence a barrei-

confiss��es 7





ra da idade. O que existe �� um precon-

ceito muito grande, separando as pes-

soas em compartimentos estanques,

como se fossem animais prontos para

a engorda ou para o abate. Na verdade

n��o h�� barreiras entre um rapaz de 19

anos e uma mulher de 40 anos, depen-

dendo do grau de amadurecimento do

primeiro e a flexibilidade da segunda.

N��o que ela deve "tentar ser um bro-

tinho", mas dever�� saber ser mulher,

amante, amiga e companheira e n��o a

" m �� e " desse jovem que est�� saindo da

adolesc��ncia. Se o amor �� plenamente

correspondido, tudo bem. A melhor

coisa do mundo �� o di��logo franco e

sincero. Sabe-se que uma uni��o entre

duas pessoas, mesmo que estejam em

faixa et��ria igual, nem sempre �� muito

f��cil. H�� um longo per��odo de ajusta-

mento at�� que se decida pelo casa-

mento. A forma de agir com uma mu-

lher de 40 anos n��o difere muito da

"t��cnica" que seria utilizada com uma

de 20. H�� o mesmo sonho, a mesma

poesia e �� preciso que se coloque os

p��s na terra, enfrentando a realidade.

Sabe-se que uma mulher de 40 anos

talvez j�� n��o possa lhe dar um filho:

antes de tudo �� bom uma visita ao

m��dico ginecologista. H�� este deta-

lhe e muitos outros que voc��s dever��o

discutir, um plano de amizade e com-

preens��o, com uma vis��o realista das

coisas. Se o amor for bastante forte,

o sonho e a poesia ser��o complemen-

tos essenciais, mas n��o a ��nica e fr��-

gil base de uma uni��o.

QUANDO TOMO CRIAN��AS NOS

BRA��OS FICO SEXUALMENTE

EXCITADO

uma mulher de 33. Temos um casal de

filhos. Eu e minha mulher nos adapt��-

8 confiss��es





da para o ato sexual. O fato de praticar

seu problema. N��o h�� no seu peito ou

este ato. em relacionamentos ocasio-

bra��os uma ��rea er��tica que ao levan-

nais, seis vezes por noite, registra ape-

tar uma crian��a venha a excit��-lo?

nas um acumulo ao qual voc�� vem se

De qualquer forma h�� em voc�� um

confinando. �� sabido que uma vida

problema de natureza ps��quica que

sexual equilibrada e constante dentro

deve ser analisado por um profissio-

do casamento �� a ideal mas tamb��m a

nal competente. Procure um psicana-

mais dif��cil, porque a rotina, o ambien-

lista em sua cidade, conte-lhe seu sofri-

te familiar, o trabalho exaustivo, con-

mento com todos os detalhes que sua

dicionam a um certo desleixo. Nas

carta n��o nos forneceu. S�� ele poder��

aventuras tais cartas n��o se verificam.

ajud��-lo eficazmente trazendo-lhe de

Nada leva a crer na primeira parte de

volta a felicidade que hoje lhe parece

sua carta que seja sua esposa a respon-

t��o distante

s��vel por seus sofrimentos. Ela vem

sendo como voc��, uma v��tima. J�� o

problema da excita����o que o contato

con) crian��as, at�� mesmo seus filhos

lhe causa, esclarece um pouco mais o

confiss��es 9





Sexualidade feminina

"MEU MARIDO �� SEXUALMENTE FUJO"

"FUI VIOLENTADA POR UM MONSTRO*"

S�� EXPERIMENTEI ORGASMO NAS PRIMEIRXS RELA����E

gostaria de ter sua aten����o

para os meus problemas. Tenho trin-

ta e quatro anos, sou mulata, magra,

alta. J�� fui manequim e fiz programas

com homens ricos, mas um dia encon-

trei meu verdadeiro amor. Ele �� bran-

co e dez anos mais velho que eu.

Amamo-nos muito, deixei de sair com

outros, vivi para ele apenas. Nasceu mi-

nha filha e passei a dedicar-me de cor-

po e alma para o meu homem, �� mi-

nha filha e �� minha casa. Mas n��o con-

sigo di��logo com ele. Apesar de ser

bastante comunicativa e educada, com

ele n��o posso conversar. Ele s�� grita,

xinga, bate a porta e sai de casa e

quando volta n��o quer falar comigo.

Sua agressividade, embora nunca me

10 confiss��es





Quando tomo a iniciativa ele diz

"dorme". Freq��entemente eu choro,

saio da cama, fumo, tomo caf��, curto

m��sica baixinho, meu ventre d��i s�� de

encostar uma perna na outra, tenho

ondas de gozo, e quando percebo que

ele j�� dormiu, volto a deitar. Sempre

que tento falar com ele sobre o assun-

to, ele me ofende, mandando-me

olhar ao redor e ver que nada me fal-

ta. Este problema j�� dura h�� anos, sei

que ele �� homem, mas �� frio, sexual-

mente. Preciso de sexo duas a tr��s

vezes por noite, fa��o uma vez, fico

querendo mais. Gosto das brincadei-

ras preliminares entre n��s, da parte

er��tica, talvez seja tarada, n��o sei.

Pensei que. com o tempo, eu esfriaria,

amigas me toca, por brincadeira, eu

mas isto n��o aconteceu. Por��m, algo

disfa��o, mas fico excitada. N��o penso

em transar com amiga. Quero algu��m

que eu n��o conhe��a ainda. J�� pensei

O SER HUMANO �� FEITO PARA

que meu caso seja porque, no fundo,

RELACIONAR-SE, DIALOGAR,

mulher �� oposto dele, outro sexo. Se-

E CONVIVER.

ria algo rom��ntico, com compreens��o

maior. Conclu�� que esta hip��tese ��

falha porque, mesmo quando fa��o

est�� me preocupando ultimamente em-

amor com meu marido, ��s vezes ima-

bora eu goste da id��ia. De poucos anos

gino que estou com outra mulher. Is-

para c�� tenho pensado em sexo com

to me excita muito e sinto que preciso

outra mulher. N��o que eu n��o seja

disto como se precisa de ��gua. Com

feminina (sou at�� bastante) mas n��o

meu companheiro as coisas v��o de mal

posso imaginar um amante masculino.

a pior. J�� cansei de procur��-lo para o

Fico muito s��, na verdade s�� saio

sexo. Quando ele gritava antes, eu ro-

com minha filha, de carro e durante o

gava que n��o o fizesse. Agora, fico

dia. Se amasse outra mulher, tivesse

calada n��o consigo abrir a boca. No

uma amiga intima especial, teria com

dia seguinte vem a ins��nia, as dores

quem falar e trocar id��ias. Por outro

musculares e o nervoso. Gostaria de

lado. n��o sei se gostaria de uma ho-

separar-me dele, mas n��o sendo casa-

mossexual, tipo machona, mandona.

da, tenho medo de n��o poder susten-

Desejaria uma mulher tamb��m carente

tar minha filha dentro do padr��o que

de compreens��o, para que n��s duas

ele nos d��. Minha filha �� muito caren-

nos curt��ssemos, f��ssemos ao cinema,

te e por nada a deixaria passar neces-

��s compras, sem aquilo de chamar

sidades. Ela �� muito bonita. Ele nunca

aten����o para a transa que tiv��ssemos.

falou em separa����o (eu j��, v��rias

Seria lindo, divino, s�� nosso. Gosto de

vezes) diz sempre que gosta de mim,

seios, em meus pensamentos er��ticos

passa os fins de semana em casa, na-

n��o consigo pensar em homens, s��

da me nega, �� bom pai, adora a filha,

em mulheres. Quando uma das minhas

n��o me falta nada, a n��o ser sexo.

confiss��es 11





N��o sei quem est�� errado. Sou sadia,

quando fazemos amor procuro esgo-

t��-lo, am��-lo demais, me entrego para

valer, ele diz que sou maravilhosa,

gostosa. Como explicar este desejo que

tenho por mulher? Gostaria de levar

adiante, talvez eu me realize emocio-

nal e sexualmente. J�� pensei que o fato

do meu marido ter um irm��o impo-

tente h�� anos e tomar rem��dios para

press��o alta, pudesse estar influindo.

Nina, d��-me uma ajuda e que Deus a

proteja". (Tranquei a vida - S��o

Paulo/SP)

mbora sejam muitos os sintomas

por voc�� apresentados, a causa deles

�� uma s��: a solid��o. 0 ser humano foi

criado para o di��logo, para o relaciona-

mento. Pois o pr��prio Deus, ao criar

o sol, a lua, as estrelas, a natureza, os

animais, sentiu a necessidade de al-

gu��m com quem ele pudesse dialogar.

Ent��o criou o Homem. Atrav��s da co-

munica����o de consci��ncias, em pensa-

mento ou ora����o, ele passou a ter com

quem dialogar, e assim construir o

mundo perfeito que Ele havia imagina-

do. N��s, seres humanos, precisamos ter

companhia, conviver. Da�� a import��n-

cia da fam��lia, dos amigos, do namora-

do, noivo, marido ou amante. Cada

um, na sua esp��cie de amor, contribui

para o equil��brio. Quando h�� falta de

di��logo, de companhia, h�� como que

um desequil��brio que angustia, causa

dor. Esta dor pode levar-nos a atitudes

il��gicas, irracionais. O impulso pode

nos dominar e somos empurrados para

outro erro, sem corrigir o primeiro.

Sem ter com quem dialogar, voc��

procurou-me. Uma pessoa n��o tenden-

ciosa, neutra, realmente tem condi����es

de analisar o problema. Uma atitude

l��gica a sua, amadurecida. Como tam-

12 confiss��es



sua carta afirma) procurando-a quando

est�� em casa, desfrutando e dando-lhe

prazer, tamb��m a quer. Apenas n��o

percebeu que a dose de contato sexual

que lhe d�� �� insuficiente. E erra quan-

do n��o concorda com o di��logo que

voc�� prop��e, erra ao pensar que,

olhando ao redor, (vendo m��veis,

roupas, bens materiais), veja o bastante

para satisfaz��-la. A nossa atual socie-

dade, t��o distante da ideal, �� consu-

mista, coloca a mat��ria, a compra de-

senfreada de bens materiais, como va-

lor absoluto. �� preciso estar atento,

remar contra a mar�� e valorizar o que

realmente �� puro, salutar ao homem:

o sentimento. Seu companheiro �� uma

das muit��ssimas v��timas desta socieda-

de de consumo. Vive para trabalhar e

conseguir dinheiro para proporcionar a

voc�� e �� filha de ambos, um padr��o

financeiro alto. Com isto sacrifica a

fam��lia e a si pr��prio, inverte a verda-

deira fun����o do trabalho, que �� o meio

de obter dinheiro para viver. Ele est��

vivendo para o trabalho, quando devia

estar trabalhando para viver. E o signi-

ficado deste viver �� amar sua compa-

nheira e filha, conviver com amigos,

passear, viajar. Como resultado desta

invers��o, est�� correndo o risco de per-

der a ��nica coisa pela qual vale viver:

a fam��lia, um lar de amor sincero. ��

preciso alert��-lo o quanto antes.

"Abrir o jogo" como afirma a sabedo-

ria popular. Fale c��mele abertamente,

francamente, sem omitir nada, mesmo

o que lhe parecer o mais insignifican-

te detalhe. Converse com ele, a s��s,

numa noite prop��cia, como prepara����o

para o ato sexual completo. Diga-lhe

de sua solid��o, de seus problemas

quando rejeitada, de como se excita

com seu pr��prio corpo, dos pensamen-

tos que surgem durante o ato, da sua

id��ia em procurar suprir sua ansiedade

com outra mulher. Seja sincera, cal-

ma e bastante precisa. Explique-lhe

confiss��es 13





liga����o afetiva com o sexo masculino,

irm�� est�� certa quando lhe pede que

pois, estaria "perdoando" o monstro.

busque amizades com rapazes, procu-

Buscou o seu pr��prio sexo, com ele

rando descobrir suas qualidades de ca-

identificou-se; as mulheres, injusti��a-

r��ter, suas capacidades afetivas. Eles

das e agredidas por uma sociedade de

merecem esta chance e voc�� tem a for-

leis tendendiosas que lhes negam a

��a e a sabedoria necess��rias para en-

igualdade de direitos em rela����o aos

contrar um jovem de bem, com ele se

homens, apoiaram-na, oferecendo-lhe

relacionar profundamente, constituir

acolhida e oportunidade de demons-

fam��lia, enfim, engajar no caminho da

trar, dar, doar e receber afeto. 0 ser

realiza����o humana. N��o tranque a por-

humano precisa de afeto para sobre-

ta para o pr��ximo, ao contr��rio, sir-

viver. Da�� seu homossexualismo. �� pre-

va-se do seu sofrimento para dar-lhe

ciso, por��m que pense ��� agora que

ajuda.

est�� amadurecida - que comete uma

injusti��a - igual ��quela que voc�� so-

freu, em termos de sofrimento huma-

"O QUE FA��O PARA

no ��� toda vez que generaliza sua re-

EXPERIMENTAR O PRAZER?"

pulsa a todos os homens do mundo.

H�� os que n��o praticam a viol��ncia,

que n��o est��o coniventes com ela,

que a abominam mesmo, e que, na

'�� senti prazeres nas primeiras

maioria das vezes, inc��gnitos, est��o

rela����es ��� Agora n��o sinto mais nada...

combatendo-a, expondo suas pr��prias

Tenho dezoito anos e namoro um ra-

vidas para bani-la. A voc�� cabe, com a

paz de dezenove ao qual muito amo e

experi��ncia adquirida, procurar um,

com quem j�� tive algumas rela����es. H��

entre tantos, que corrija esta imagem

um problema, por��m. S�� nas primeiras

negativa que voc�� guardou, dando-lhe

vezes que estive com ele, senti prazer.

afeto e merecendo o seu amor. Sua

Desde ent��o n��o tenho sentido absolu-

tamente nada. Penso que a p��lula an-

ticoncepcional que tomo, esteja influ-

indo nisto. Eu o amo muito e estou

para casar com ele, mas estou muito

preocupada. Desejo saber tamb��m o

que �� masturba����o". (Nilc��ia G.M. -

Ilha do Governador/RJ)

/ma jovem de dezoito anos, nor-

malmente est�� mais apaixonada pelo

amor, sensa����o, pela ��nsia de amar, do

que propriamente por uma pessoa. ��

uma caracter��stica de adolesc��ncia. Pe-

la repress��o que a sociedade imp��e ��

mulher, o ato sexual passa a ser algo

desconhecido, sonhado at��, um s��mbo-

lo de amadurecimento. Ledo engano,

confiss��es 15





ela �� considerada uma etapa natural no

desenvolvimento da crian��a e do ado-

lescente. Ela alivia a tens��o sexual,

que, desta maneira, n��o �� descarrega-

da em outro comportamento agressi-

vo. Antigamente, dela dizia-se que era

pecaminosa, que viciava, diminu��a a

pot��ncia sexual e at�� que causava a es-

terilidade. Mitos, tabus, credice popu-

lar, desinforma����o total. O psiquiatra

e pesquisador, Alfred Kinsey, um dos

papas do assunto, em seu livro "0 Re-

lat��rio Kinsey", p��e por terra toda es-

ta argumenta����o. Afirma ele que ho-

mens e mulheres t��m sofrido um desa-

juste sexual e social, n��o pela pr��tica

da masturba����o, mas sim, pelo conflito

que eles vivem entre pratic��-la e os c��-

digos morais da sociedade. Estudos

m��dicos e cient��ficos revelam que n��o

h�� preju��zo f��sico de qualquer nature-

za na masturba����o, a n��o ser quando

ela �� interrompida, consciente e vo-

luntariamente, de h��bito. Esta atitude

"pode" provocar futuros problemas,

caso seja posta em pr��tica seguidamen-

te. Tais problemas s��o a dificuldade de

ere����o e a ejacula����o precoce. A mas-

turba����o, de uma forma geral, �� prati-

cada para aliviar a tens��o sexual, mas

forma. Uns buscam o outro sexo

h�� casos em que ela serve de mecanis-

(heterossexuais) outras procuram pes-

mo de compensa����o para outros pro-

soas do pr��prio sexo (homossexuais)

blemas emocionais. Voltamos a frisar

e outros ainda recorrem �� masturba-

que �� prejudicial e inconveniente a

����o, isto ��. praticam o sexo neles mes-

atitude de interromp��-la bruscamente,

mos. Manipulam os ��rg��os genitais,

de uma forma cont��nua. Tamb��m a

geralmente de forma privada, at�� che-

predisposi����o de provocar a tens��o

gar ao orgasmo. Geralmente com o

sexual, pr��-fabric��-la conscientemente

al��vio da tens��o sexual, vem um

atrav��s de est��mulos v��rios, criando

destrutivo sentimento de culpa, conde-

ocasi��es para masturba����o, deve ser

n��vel sob todos os aspectos. H�� s��-

evitada, porque leva a um excesso'

culos, a humanidade se preocupa com

for��ado e antinatural.

os mitos e tabus que envolvem a sexua-

lidade, porque s��o destrutivos e im-

pedem a felicidade. A masturba����o

tem ocupado, de maneira muito espe-

cial, o tempo e a mente dos psic��logos

e sex��logos. Hoje em dia, felizmente.





Homossexualidade

masculina

'EU TENHO NOJO DO HOMOSSEXUAL EFEMINADO

|ina, dispenso os elogios de pra-

cesso nos estudos, o que me colocava

xe. Sinto que os recebe com freq����n-

em vantagem em rela����o aos meus ir-

cia. Embora colecione CONFISS��ES

m��os, rejeitou-me tamb��m. Hoje, com

INTIMAS desde o primeiro n��mero,

27 anos. engenheiro bem estabelecido,

n��o vi ainda nada relacionado com

percebo que nunca, por n��o ter cora-

meu caso. N��o h�� outra alternativa se-

gem, usei a palavra "mam��e". Nunca

n��o descr��v��-lo. De antem��o, antecipo

namorei, tive algumas rela����es com

que se trata de um problema de identi-

prostitutas. Embora n��o seja um "nar-

dade. Sei sua proced��ncia: de origem

ciso", sinto, e j�� confirmei, que des-

humilde, por rejei����o, fui entregue, aos

perto o apetite sexual das mulheres.

10 anos de idade, a uma fam��lia que se

Mas n��o h�� como aproximar-me de-

predisp��s criar-me como filho. Minha

las, pois n��o h�� querer. Imagino-me

m��e adotiva t��o logo verificou meu su-

sempre mantendo rela����es homosse-

18 confiss��es





xuais com homens bonitos e carinho-

e nos gestos, andar rebolado. H�� um

sos. Mas, �� s�� imagina����o. Nunca pra-

grande preconceito de sua parte, pois

tiquei este ato, tamb��m por n��o ter co-

diz "sentir nojo" deste tipo de homos-

ragem, haja vista a minha solid��o. Sou

sexual. Voc��, mais do que muitas ou-

efetivamente homossexual, mas n��o h��

tras pessoas, tem a obriga����o de aceitar

solu����o, nunca conseguirei assumir os

e sobretudo compreender o porqu��

trejeitos femininos dos passivos, coisa

desse comportamento. Hoje, pode-se

que n��o suporto, e que me causa nojo.

dizer que a parcela de homossexuais

Antes eu me masturbava constante-

desse estilo, que aparentam de forma

mente, hoje n��o o fa��o mais. Entretan-

flagrante a sua condi����o sexual, cons-

to, sinto-me desesperadamente s�� nes-

tituem uma minoria. Como entre os

sa cidade de dez milh��es de habitantes

heterossexuais, h�� uma infinidade de

e temo que o suic��dio seja a solu����o.

tipos de pessoas e estilos de vida. N��o

Alguns amigos na firma sempre se refe-

se pode menosprezar o efeminado ou o

rem a "fulano" que �� caso de "sicra-

travesti, de forma alguma. E interes-

n o " e assim por diante. Eu baixo a ca-

sante conhec��-los melhor e aprender a

be��a. Sou infeliz. Diga qualquer coi-

sa". (S.P.B. - S��o Paulo/SP).

O QUE �� TIDO COMO

PERFEITAMENTE NORMAL PARA

UM, PODE SER ULTRAJANTE

PARA OUTRO.

inevit��vel a emo����o de sua car-

ta. �� lament��vel, ao mesmo tempo,

que um jovem com 27 anos. cheio de

compreend��-los. Voc�� ir�� descobrir en-

vida e sa��de, possa ser inutilmente

t��o o porqu�� de tudo isso. O efemina-

infeliz!

do ��. via de regra, um ser humano exa-

Quando se aceita a homossexualidade

tamente igual a todos os outros, que

como identidade e condi����o definitiva,

no entanto mant��m essa postura em

s�� resta assumi-la e transformar a exis-

resposta �� repress��o familiar, aos pre-

t��ncia dessa condi����o num instrumen-

conceitos e �� rejei����o que encontra por

to de aprimoramento e tamb��m de fe-

parte da sociedade �� sua livre expres-

licidade e bem-estar. �� uma quest��o de

s��o sexual. Pelas in��meras afli����es que

redetermina����o, de reorienta����o do sis-

passou desde a inf��ncia, ele reage des-

tema de vida. H�� homens e mulheres

sa forma, fazendo uma caricatura do

infelizes, que mesmo junto s��o infeli-

estilo feminino. Em tom de brincadei-

zes. Hetero ou homo, a conquista da

ra, zombaria ou revolta, esses trejeitos

felicidade exige a����o. N��o se pode ex-

acabam por incorporar-se �� sua manei-

perar que tudo caia do c��u. �� indescul-

ra de ser. �� uma forma de rebeli��o ��n-

p��vel a solid��o. Esse alheiamento n��o

tima e, muitas vezes, de uma pr��pria

deixa de ser uma forma disfar��ada de

auto-rejei����o ou autopuni����o. Quanto

ego��smo. Solte-se, quebre a casca,

ao travesti, segundo o antrop��logo

deixe o casulo que o aprisiona ao seu

Denis Altmann, l��der australiano pelo

passado e ��s suas inseguran��as e con-

movimento guei universal, trata-se de

quista seu espa��o no mundo, jovem!

"uma coisa completamente il��gica e

H�� uma distor����o na ��tica sob a qual

absurda, mas perfeitamente explic��-

voc�� enxerga o homossexual: um ho-

vel, uma coisa muito ligada ao machis-

mem efeminado, com trejeitos na voz

mo. E muito brasileira tamb��m ��� os

confiss��esl9





shows de travestis do Brasil s��o famo-

fingimento: eles n��o se acham femini-

sos em todo o mundo. Os travestis es-

nos, embora seu impulso er��tico seja

t��o diminuindo �� medida que os pa-

despertado exclusivamente por outra

peis masculino e feminino se v��o igua-

pessoa do mesmo sexo. Este homosse-

lando. Na Austr��lia n��o existem traves-

xual, que se pode dizer �� tambe'm um

tis. " No entanto, ele afirma que o tra-

ser "ajustado" �� sua imagem masculi-

vesti n��o e' um "doente social": "Acho na prefere saber que num ato sexual

mais doentes os homossexuais que ves-

est�� indo com outro homem igual a

tem palet�� e gravata e fingem que n��o

ele. Sem interpretar o papel de mu-

s��o. Ou ent��o os que freq��entam os

lher, sem quaisquer artif��cios, tome ele

travestis. Voc�� sabia que a maior parte

a posi����o passiva ou ativa durante o

dos que pagam os travestis assumem o

ato sexual. Ali��s, essa defini����o de

papel de passivo no momento da rela-

"passivo" ou "ativo" s�� existe para ����o? O travestismo �� fruto, basicamen-alguns autores ou psiquiatras mal in-

te, da pobreza. N��o �� �� toa que a maio-

formados. Para o homossexual, via de

ria dos travestis que vivem pelas ruas

regra, �� indiferente o tipo de relacio-

dos Estados Unidos �� porto-riquenha.

namento.

E se parecem muito com seus colegas

Finalizando, deve-se dizer que o jovem

brasileiros. Nas classes mais pobres os

da carta precisa com urg��ncia reformu-

padr��es de diferencia����o s��o mais r��-

lar os seus conceitos. Antes de tudo,

gidos, n��o se admite tanto o meio

mudar sua orienta����o e sistema de vi-

termo. Se um homem se sente femi-

da. Procurar os ambientes de pontos

nino, se v�� obrigado a vestir-se e a

de encontro homossexuais (existem

comportar-se como mulher. Assim ele

centenas em S��o Paulo) e conhecer um

se julga, certamente, mais ajustado aos

pouco mais a sua gente Isso n��o quer

seus pr��prios padr��es. Al��m de tudo,

dizer que voc�� v�� mudai sua forma

esses pobres rapazes precisam ganhar

de comportamento pessoal. Absoluta-

a vida. Ent��o v��o fazer shows ou

mente. Qualquer seja a condi����o se-

prostituir-se. N��o se v��em travestis

xual do indiv��duo - seja hetero ou ho-

ricos pelas ruas".

mo ��� a conquista sexual e a procura

de um relacionamento exige, antes de

tudo, uma grande dose de descontrai-

mento e aus��ncia de preconceitos. Isso

A CONQUISTA SEXUAL EXIGE

inclui, �� obvio, os preconceitos contra

UM GRANDE DESCONTRAEM ENTO

si mesmo. Aumente seu c��rculo de

E AUS��NCIA DE PRECONCEITOS.

amizades e assuma sua condi����o. Assu-

mir a condi����o homossexual n��o signi-

fica agredir, "dar bandeira", como se

Como n��o �� brasileiro, Denis Altmann

diz na g��ria. �� ser aut��ntico, voc�� mes-

esqueceu de analisar a influ��ncia do

mo, lutar e compartilhar por esse espa-

Carnaval e sua forma de descomprimir

��o de felicidade que lhe pertence, vi-

os recalques daquele homossexual que

ver com toda liberdade sua verdadeira

se acha feminino. E h�� tamb��m muita

express��o sexual.

arte e beleza no travesti, que n��o s�� a

pobreza citada pelo estudioso.

Por outro lado, h�� homossexuais l��ci-

dos, conscientes e plenamente assumi-

dos em sua condi����o que no entanto

n��o s��o femininos. N��o �� quest��o de

20confiss��es





Emocional

"CASAL PODE FAZER SEXO EM TODOS OS SENTIDOS?"

"MINHA NOIVA N��O �� VIRGEM: ELA PODE USAR V��U E

GRINALDA?" "MEUS PAIS ME CASARAM �� FOR��A: EU

N��O AMO MINHA MULHER" "ELA ACABOU 0 NAMORO E

ESTOU LOUCO; QUERO MORRER

enho 26 anos e sou m��e sol-

respeito do sexo sobre todos os senti-

teira. J�� tive v��rios homens em minha

dos entre um casal. Espero resposta

vida, mas de um tempo pra c��, n��o

breve"-. (M.G.M F - Porto Alegre/RS)

consigo gostar mais "deles". Atual-

mente estou curtindo com um rapaz

muito legal mas ele tem id��ias muito

avan��adas a respeito do sexo: ele quer

ter sexo completo comigo mas eu fico

as formas de express��o s��o

em d��vida, se bem que ��s vezes eu sin-

v��lidas quando o objetivo final �� o

ta tamb��m uma enorme vontade de

amor. O fundamental �� que n��o vio-

faz��-lo. Gostaria de uma opini��o a

lentem nenhuma das partes envolvi-

22 confiss��es





das. No momento em que esta maneira

Cada vez que duas pessoas se encon-

de expressar o sentimento tira a sen-

tram e se amam est��o vivendo uma

sibilidade do parceiro est�� se desvian-

experi��ncia nova que n��o ser�� exata-

do do respeito m��tuo que deve existir

mente repetida por mais ningu��m, nem

na base de qualquer relacionamento

mesmo por elas duas. H�� sempre algo

humano. Desde que haja consenti-

novo e peculiar num ato de amor,

mento e aceita����o dos dois parceiros

algo que nunca fora antes sentido.

n��o h�� censura na arte de amar. N��o

Talvez colocando sua vida sob este

se pode tamb��m catalogar uma ordem,

��ngulo, voc�� possa futuramente evitar

uma seq����ncia obrigat��ria, etapas a

novos dissabores e desilus��es. Talvez,

serem cumpridas. Estar��amos ditando

ent��o, encontre o verdadeiro amor que

regras, enquadrando um sentimento, o

tanto tem procurado".

que �� imposs��vel. Cada pessoa tem

uma forma-de sentir, de reagir e de se

expressar no amor. O que �� perfeita-

RELA����ES SEXUAIS E VESTIDO

mente natural para um, pode ser ul-

DE NOIVA

trajante para o outro e vice-versa. Aos

parceiros cabe a descoberta de um e de

outro, sempre tendo, como pedra-de-

-toque, o respeito ao ser humano que

enho 26 anos e ela 18. Amo

cada um representa. No relacionamen-

minha garota e a namoro h�� dois

to amoroso n��o existem hierarquias.

anos, quando come��amos a manter

Ningu��m �� superior ou inferior ao ou-

rela����es sexuais. Pretendo casar-me

tro, ningu��m �� dono de ningu��m. N��o

com ela de v��u e grinalda, vestida de

h�� leis que um fa��a e que outro seja

noiva como ela sempre sonhou. Po-

obrigado a cumprir. Os direitos s��o os

demos ou n��o? Aconselhe-me, por

mesmos entre os parceiros. A espon-

favor". (L.M. - SG/RJ)

taneidade e a liberdade de aceitar ou

rejeitar devem ser respeitadas. Por-

tanto n��o h�� um c��digo de conduta

que possa ser sugerido ou imposto.

epende da import��ncia que

voc��s d��o ao vestido branco. Se for

apenas pelo valor est��tico, pela beleza

da roupa, n��o h�� inconveni��ncia em

adot��-lo, pois ele ter�� um significado

de complemento. Por��m se o vestido

de noiva para ambos significa a pureza,

a virgindade, como muitos consideram,

estar��o come��ando sua vida em co-

mum sob um disfarce, o que, conve-

nhamos, n��o lhes far�� nenhum bem.

Por que raz��o n��o assumir a realidade

se ela os faz felizes? A roupa, a Igreja,

os adornos e enfeites s��o apenas aces-

s��rios. Num casamento, o importante

�� o afeto que une os dois c��njuges e

este n��o admite farsas. Portanto, o

confiss��es23





Vestido de noiva n��o deve desempe-

grande amor? Voc�� me parece mais re-

nhar um papel acima do que lhe est��

voltado com a manipula����o de que foi





reservado.


alvo, com o fato de ter sido obrigado

a seguir ordens. E revela uma auto

puni����o por ter feito o que os pais e

ELES QUEREM �� FOR��A E

parentes de ambos queriam, sem

EU N��O QUERO...

ter reagido, sem ter lutado por seu di-

reito de escolha. Quem sabe a mo��a

em si lhe agradasse se as circunst��n-





I


cias fossem outras e por isso deixou-se

envolver? S��o perguntas que s�� voc�� e

st��o todos contra mim. Por

ela podem responder. Uma vez que vo-

interesse financeiro da parte deles,

c�� esteja convicto do que realmente

inclusive oferecendo-me uma compen-

quer. tome a atitude que pare��a cor-

sa����o em dinheiro, meus pais me

reta e tome as r��deas de sua vida,

iludiram e fizeram-me casar com uma

independente do que "todo mundo"

mo��a escolhida por eles. Casei s�� na

possa pensar ou falar. Afinal, eles n��o

Igreja e a semana que passei com ela

sentem por voc��. nem sofrem com

s�� me deu desgosto e infelicidade.

voc��. Apenas assistem N��o permita

Tanto meus pais como os dela n��o se

conformam por eu t��-la largado e me

mudado para S��o Paulo. Querem que

eu conviva com ela �� for��a e eu n��o

quero. Que posso fazer para resistir

sozinho?" (C.M.C. - S��o Bernardo

do Campo/SP)

'�� uma coisa �� necess��ria: voc��

ter perfeito conhecimento dos seus

sentimentos para com a mo��a com a

qual casou. Para avaliar com precis��o

estes sentimentos, se realmente a ama

ou n��o, �� preciso que se livre da inter-

fer��ncia de terceiros, de parentes seus

ou dela. Fa��a uma consulta a seu pr��-

prio cora����o, pergunte a si mesmo por

que aceitou-a como esposa, at�� que

ponto agiu por sua pr��pria vontade,

ou se o fez apenas por sua ingenuidade

e passividade. Imagine-a sem seus pa-

rentes, uma mulher que, v��tima como

voc��, foi usada como objeto para in-

teresse de outras pessoas. Haveria

possibilidade de am��-la, longe das vis-

tas destas pessoas? Entre voc��s dois,

seria Doss��vel que se desenvolvesse um

24 confiss��es





mais que interfiram a ponto de decidir

deste amor louco" (DELCIONE - Ja-

sua vida.

ta��/GO)

N��O SEI COMO LIVRAR-ME

DESTE AMOR LOUCO...

verdadeiro amor equilibra o ho-

mem. Quando um relacionamento

amoroso passa a desequilibrar a pessoa

enho 18 anos e j�� pratiquei

que ama, algo est�� errado. No seu caso,

sexo muitas vezes. Das namoradas que

ao inv��s de faz��-lo feliz, est�� fazendo

arranjei nenhuma me fez sentir tanto

com que sofra e se desespere. Para

amor como esta ��ltima. Ela, no en-

agravar a sua situa����o, trata-se de um

tanto, acabou o namoro e me deixou

sentimento n��o correspondido. Como

quase louco. Tenho vontade de tomar

todo jovem, voc�� est�� procurando ser

veneno, jogar-me debaixo de um carro

feliz. Recorrer ao veneno ou a qual-

ou cometer uma loucura. N��o posso

quer outra forma de suic��dio traria a

viver sem ela. Ajude-me fazendo amar-

felicidade a voc��? N��O! Simplesmen-

ra����o, mesmo que tenha que pagar di-

te acabaria com a ��nica forma de

nheiro por ela. N��o sei como livrar-me

se alcan��ar a felicidade, que �� vivendo.

Seria fugir, entregar os pontos na

primeira luta que teve que enfrentar,

um triste ato de covardia. A amarra-

����o que voc�� pede tambe'm n��o resol-

ver�� o seu problema. S�� voc��, usando

a sua capacidade de lutar, seu racioc��-

nio e sua for��a interior poder�� sair des-

ta situa����o em que por imaturidade se

colocou. O que voc�� acha que �� amor?

D�� a volta por cima, volte seus olhos

para tudo que existe de belo ao seu

redor: a natureza, os animais, as pes-

soas que o cercam e passe a estud��-los,

a trocar id��ias sobre eles. Um dia

ent��o talvez quando menos esperar,

estar�� amando novamente e sendo

amado, e se lembrar�� de seus 18 anos e

agradecer�� a Deus por ter lhe dado al-

go t��o belo que �� a vida!

SOU UM CARA MUITO T��MIDO,

VIVO FUGINDO DAS PESSOAS...

ina, tenho 22 anos, sou more-

no-claro, l,80m, do signo de Aries,

confiss��es 25





mas sou um cara muito t��mido. Aqui

res, seus parentes, seus vizinhos. Pro-

no bairro onde moro, n��o consigo ter

picie aos desconhecidos que chegarem

uma conversa ou um la��o de amizade

perto de voc��. provoque conversa com

muito grande com algu��m. Vivo fu-

pessoas do outro sexo, diferentes ida-

gindo das pessoas, mesmo as mais

des e profiss��es. Pergunte-lhes sobre

conhecidas. Muitas pessoas aqui me de-

suas vidas, seus interesses e gostos.

testam, porque eu os conhe��o, mas

Saia de si mesmo.

quando os encontro finjo n��o co-

Busque amizade com jovens de sua ida-

nhec��-los. �� uma for��a interior, tenho

de, freq��ente reuni��es e festinhas.

medo de falar com elas, medo de que

No come��o ser�� mais dif��cil, depois

venham saber quem realmente sou.

tudo lhe parecer�� natural. O ser huma-

J�� tentei me libertar disto que me faz

no foi feito para relacionar-se, dialo-

sofrer muito, por��m, n��o consegui.

gar e conviver. N��o tema a opini��o

Aqueles que quando se aproximaram

alheia, aceite os riscos de ser at�� mes-

de mim foram repelidos, n��o me pro-

mo repudiado. Vera como ser�� surpre-

curaram mais. Tamb��m as garotas que

endentemente positiva a rea����o das

querem me namorar, agem assim. Eu

pessoas. Ao mesmo tempo, quando a

n��o era assim antes: era um cara bem

s��s, volte-se para o seu interior. Pro-

normal at��. Tive duas namoradas mais

cure conhecer seu ego. quem �� real-

ou menos firmes. O primeiro namoro

mente, do que gosta, o que repudia,

durou tr��s meses e eu estava gostando

quais os seus talentos e limita����es.

da mo��a. Mas ela ��s vezes bebia e

Forme seus valores atrav��s dos estu-

namorava outros rapazes. Acabei, por-

dos, da curiosidade de procurar as

que n��o confiava nela. Namorei a

respostas para suas d��vidas. Procure

segunda garota durante dois meses

conhecer a si mesmo o m��ximo que

apenas, ela tinha 13 anos. Eu n��o sen-

for poss��vel. Abra a janela para o mun-

tia nada por ela, embora ela gostasse

do, procure saber o que se passa no ou-

muito de mim, e viesse de fam��lia

tro lado da sua rua. nos cantos da sua

direita. N��o melhorei de meu comple-

cidade, no estudo, no pa��s, no conti-

xo de inferioridade e resolvi terminar

nente em que vivemos e em outros

tudo. Agora ela tem insistido em vol-

continentes. Informe-se sobre o que a

tar para mim. Qual a solu����o que a

ci��ncia j�� apurou sobre outros plane-

senhora tem para meu problema?"

tas. Equipe-se para conversar sem te-

(N.P.S. - Bras��lia/DF)

mer decepcionar os que se acercam

de voc��. Leia bons livros, principal-

mente os que atraem sua aten����o,

depois aqueles que versam sobre assun-

tos que voc�� desconhece. Um mundo

novo ser�� o seu. e. o que �� mais impor-

problema �� de ordem psico-

tante, ver�� que voc�� participa ativa-

l��gica e depende quase que exclusiva-

mente dele. que �� um dos seus constru-

mente de voc�� a solu����o dele. Esta

tores,

constante fuga das pessoas, esta tran-

ca que voc�� vem impondo �� sua pr��-

pria felicidade, dever�� ser retirada por

voc�� mesmo. Adote uma atitude con-

tr��ria a que seu primeiro impulso

dirige. Passe a procurar as pessoas co-

me��ando por seus pr��prios familia-

26 confiss��es





Sa��de

C A C H U M B A QUE DESCE CAUSA ESTERILIDADE?"

"ALCOOL DIMINUI A POT��NCIA SEXUAL?"

-HEMORR��IDAS: QUAL A CAUSA E TRATAMENTO?"

enho vinte e nove anos de idade

e h�� seis anos atr��s tive cachumba que

desceu, infelizmente, fazendo-me so-

frer quinze dias. Os meus test��culos in-

charam e �� custa de v��rias inje����es, sa-

rei. Ouvi falar que, quando isto acon-

tece, causa a esterilidade no homem;

ealmente a orquite ou cachumba

isto �� verdade? Tenho uma boa po-

que desce e atinge os dois test��culos,

t��ncia sexual, meus espermatoz��ides

(chamada bilateral) causa a esterilida-

s��o fortes. H�� produtos aliment��cios

de, isto ��. impede o indiv��duo de gerar

que possam influir na pot��ncia sexual

filhos. Por��m, a unilateral, a que -atinge

masculina? As bebidas alco��licas dimi-

apenas um dos test��culos, n��o esterili-

confiss��es 27





za, porque o outro ��rg��o supre a falta

do atingido. Isto �� tanto v��lido para o

homem, como para mulher, quando os

hemorroida �� uma trombose das

��rg��os afetados s��o os ov��rios. Da�� a

veias do ��nus. E formado um trombo

import��ncia que tem o repouso nesta

na parede da veia que provoca o fecha-

doen��a, ��nica forma de evitar compli-

mento desta veia e impede que o san-

ca����es. Por outro lado, a cachumba

gue circule por ela. Geralmente, a he

n��o deixa o doente impotente, nem

morr��ida se manifesta clinicamente

atrapalha o ato sexual. Ela n��o atinge

por um sangramento rutilante no ato

a pot��ncia e sim a produ����o dos esper-

de evacuar, fato que assusta e preocu-

matoz��ides nos test��culos. O fato de

pa �� primeira vista, uma vez que se tra-

voc�� ter uma boa ejacula����o, n��o sig-

ta de algo violento e traga para o doen-

nifica que tenha o n��mero suficiente

te grande repercuss��o no seu estado ge-

de espermatoz��ides para fazer filhos.

ral. Com freq����ncia, a hemorroida vem

0 n��mero normal �� de duzentos a qui-

acompanhada de fissuras no ��nus que

nhentos milh��es por cent��metro c��bi-

s��o a causa das dores bocais da maioria

co. A for��a que voc�� sente �� o l��quido

dos sangramentos. O tratamento para

esperm��tico e n��o os espermatoz��ides.

cura na ��poca atual, �� o cir��rgico e de-

A forma de acabar com a sua d��vida ��

ve ser feito por um cirurgi��o experien-

fazer, o quanto antes, um espermogra-

te, de prefer��ncia um protologista ou

ma. Quanto aos produtos aliment��cios

cirurgi��o vascular. Existem tratamen-

que influem na pot��ncia, seriam aque-

tos paliativos, c o a rem��dios, os quais

les que cont��m a testostorona, um hor-

curam, mais armam o quadro qu��mi-

m��nio. As bebidas alco��licas ingeri-

co, isto ��. as dores, o sangramento e as

das eventualmente, excitam a pessoa.

dificuldades de evacuar Tais rem��-

Por��m, se ingeridas continuamente,

dios s��o o extrato de castanheiro da

podem causar neurite, e diminuir a po-

��ndia, licor de Hamammelis e outros

t��ncia sexual, podendo tornar as pes-

descongestionantes das veias, com fre-

soas impotentes. Isto tamb��m aconte-

q����ncia, tamb��m indicados, para o

ce com a s��filis.

tratamento de varises. Alimentos ��ci-

Quanto ao n��mero de rela����es sexuais,

dos e condimentados, como pimentas

por noite, que possam prejudicar a sa��-

��lcool, vinagre, e mostarda podem

de, varia de indiv��duo para indiv��duo.

agravar a doen��a, raz��o pela qual deve

Caso as rela����es n��o sejam cansativas,

ser evitados. A hemorroida �� uma

n��o exijam muito esfor��o f��sico, n��o

doen��a comum, trat��vel, n��o transmis-

far��o mal algum. Por��m, se forem for-

s��vel e curavel. Alguns m��dicos defen-

��adas, prejudicar��o o organismo.

dem a tese de que ela seja provocada

pela vida sedent��ria, onde o exerc��cio

"HEMORR��IDAS:

f��sico, �� quase nenhum. Uma pr��tica

QUAL A CAUSA E TRATAMENTO?"

esportiva, e uma dieta adequada, s��o

aconselh��veis para as pessoas atingidas

pela hemorroida.

enho d��vidas quanto ��s hemor-

r��idas. De que se trata e quais s��o as

suas causas? Qual o tratamento e o

que pode fazer para evit��-la? ("P��ssa-

ro Azul" - Iju��/RS)

28 confiss��es





"O QUE OS

HETEROSSEXUAIS

PODEM

APRENDER





COM OS


HOMOSSEXUAIS"

Por Dr. Wardell B. Pomeroy

"Eu espero que este artigo fa��a

com que o complacente e padronizado

mundo heterossexual pare por um mi-

nuto e pense sobre um outro mundo

que pode ter algo positivo para lhes

oferecer".





os heterossexuais podem


aprender com os homossexuais? Em

seu novo'livro HOMOSSEXUALIDA-

DE EM PERSPECTIVA, Masters e

Johnson focalizam um ponto impor-

tante e muito interessante. Eles des-

cobriram que seis casais heterosse-

confiss��es 29





xuais praticavam poucas brincadeiras


objetivo para o processo de orienta����o.

sexuais antes de entrar a s��rio no ato

De uma forma geral as mulheres s��o

em si. Por alguns segundos, os casais

mais afinadas nesse caminho para fa-

se afagaram, acariciaram-se e eri��a-

zer amor do que os homens, e os ho-

ram-se mas em seguida j�� estavam en-

mossexuais bem mais do que os hete-

tretidos nos seios ou na manipula����o

rossexuais. Todavia, estamos nos refe-

genital e logo ap��s j�� faziam o sexo

rindo a um certo grupo de homosse-

propriamente dito. Os grupos homos-

xuais; aqueles que est��o profunda-

sexuais, por outro lado, eri��avam-se e

mente submetiam, socialmente est��-

acariciavam-se muitos minutos antes

veis e em perfeitas condi����es sexual-

de envolver-se com as manipula����es





mente. Como com os heterossexuais


genitais. (Isto valia tanto para os ho-

h�� muitos tipos de variedades de pes-





mossexuais do sexo masculino como


soas que n��o se situam exatamente na

para as l��sbicas). Eles faziam de cada

faixa de homossexuais.





passo do relacionamento sexual algo


para ser pregado para seu pr��prio

A TOLERNCIA COM 0 QUE OS

bem. Para o pr��ximo ato da rela����o,

OUTROS FAZEM SEXUALMENTE ��

os movimentos eram livres e deslizan-

UM SINAL DE MATURIDADE.

tes em vez de en��rgicos e categ��ricos.

O que os homossexuais fizeram ��

conhecido como PROCESSO DE ORI-

ENTA����O pelos sex��logos. Quando a

pessoa se envolve com outra sexual-

mente, ambas podem concentrar a

aten����o no processo de sentir prazer

com os toques, afagos e car��cias que

elas est��o fazendo uma a outra ou visar

somente obter orgasmo. Para usar o

alfabeto como met��fora, algu��m diria

que os seguidores do processo de ori-

enta����o est��o interessados em mover-

se do A para B para C para L para S

e talvez mesmo chegar ao Z. Mas �� a

fornada ao longo desta linha que lhes

d�� prazer sexual. Aqueles que o fa-

zem apenas pelo objetivo final, visam

somente o Z no alfabeto; mo vendo-se

r��pida e inexoravelmente para este

fim e s�� conseguem o prazer ao alcan-

��ar o orgasmo. N��o �� necess��rio dizer

que quando as pessoas seguem o pro-

cesso de orienta����o, elas levam mais

prazer ��s vidas de seus parceiros como

tamb��m ��s suas pr��prias. Ent��o n��o

chega a ser surpreendente que todo o

esfor��o ou ao menos a parte do es-

for��o - dos sex��logos seja ensinar aos

seus clientes como dirigir suas vidas do

30 confiss��es





contrar um homossexual masculino ou





heterossexuais estabelecendo a priori


feminino procurando convencer pes-

quem era o macho e quem era a f��-

soas a se tornar homossexuais tam-

mea no seu relacionamento. Mesmo se

b��m. Talvez a raz��o disto possa ser o

a dupla fosse composta de dois machos

fato de que eles t��m sido submetidos

ou de duas f��meas os pap��is eram os

a tanta press��o por parte dos heteros-

mesmos. A parte "feminina" ficava

sexuais que est��o decididamente empe-

em casa, preparava as refei����es, la-

nhados em deixar que os outros le-

vava a lou��a e faria todo o trabalho da

vem a vida como melhor lhes convier.

casa. A parte "masculina" saia para

H�� muito pouco de for��a f��sica prati-

trabalhar e engajava em todas as

cada pelos homossexuais quando prati-

atividades que se supunha fosse de

cam o sexo, em contraste com os he-

interesse dela. Mas para a maioria dos





terossexuais que empregam muito


casais homossexuais este estere��tipo

dela. A toler��ncia com tudo aquilo

de masculino e feminino n��o deu cer-

que os outros fazem sexualmente ��,

to. Eles logo descobriram que a divi-

sob meu ponto de vista, um sinal de

s��o de trabalho foi melhor desempe-

maturidade e respeito ao pr��ximo.

nhada se qualquer um dos dois assu-

Impor suas pr��prias a outros, compor-

misse a tarefa que melhor lhe parecia,

tamento ou estilo de vida, �� a pr��pria

n��o levando em considera����o a obriga-

ant��tese de maturidade. N��s podemos

����o de faz��-lo. Resultou que tal arran-

aprender algo da maneira que os ho-

jo fosse melhor do que as normas

mossexuais manejam os seus casamen-





prescritas pela sociedade com suas


tos. Em tempos passados muitos ca-

id��ias restritas de pap��is a desempe-

sais do mesmo sexo que viviam juntos

nhar dentro de um casamento.





tentaram imitar seus companheiros


Tamb��m o movimento de liberta����o

feminina teve o efeito de afrouxar as

restri����es da sociedade nesta ��rea. H��

esperan��as agora de que, com a ajuda





tanto da comunidade homossexual


como do movimento feminino, o mun-

do heterossexual venha a p��r um fim

no estere��tipo das tarefas de homem e

mulher. H�� provavelmente muitas ou-

tras li����es que os heterossexuais po-





dem aprender com os homossexuais.


Do momento ser�� suficiente se este

artigo cumpriu uma fun����o: fazer

com que o complacente, estandarti-

zado mundo heterossexual pare, fa��a

uma pausa e pense num outro mundo

que pode bem ter algo de positivo

para oferecer-lhe

confiss��s31



32 confiss��es







De: Bons Amigos lançamentos

O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.     

 REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº22/1980
Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !
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