domingo, 25 de outubro de 2020 By: Fred

{clube-do-e-livro} LANÇAMENTO DA REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº58/1982 NOS FORMATOS :PDF,TXT E EPUB

Voc��s ainda encontram nas

bancas o n��mero especial de

C O N F I S S �� E S I N T I M A S e m





formato grande. Os especiais


constituem uma pequena bi-


blioteca que voc�� pode for-

mar, gradativamente. Quere-

mos sua opini��o sobre os es-

peciais que j�� circularam: o

Guia, Homossexualismo em

Quest��o e Masturba����o Sem





Culpa. Escrevam.


Vdc��s tamb��m encontram nas

bancas o volume ��� este ano,

tamb��m em formato maior ���

de "Astrologia, Sexo e Amor",

dando uma orienta����o segura a

todos os signos, inclusive o

Hor��scopo de 1982.

A prop��sito, este �� nosso pri-





meiro encontro de 1982. Com


os votos de um ano de muita

paz e alegria plena, o nosso

melhor abra��o.

��NDICE:

4 ��� Inicia����o e Timidez

7 ��� Anatomia Sexual

8 ��� Masturba����o

10 ���.Impot��ncia Sexual

12 ��� Sexualidade Feminina

17 - Sa��de

23 ��� Emocional

26 ��� Homossexualismo Masculino

29 ��� Depoimento

36 ��� Ponto de Encontro

38 - Opini��o





INICIA����O

& TIMIDEZ

"TEMO ME APROXIMAR DAS M U L H E R E S " . . .

" T E N H O MEDO DE SER G U E I " . . .

enho por meio desta pedir-

pecialmente das mulheres. Acho que

lhes ajuda, se poss��vel for. ��

a minha timidez est�� relacionada ape-

que tenho apenas 22 anos e

nas com as garotas porque, quando

sou muito t��mido. At�� meus

uma delas est�� presente ou se encontra

16 anos de idade, eu tinha uma facili-

por perto de mim, eu imediatamente

dade incr��vel para fazer amizades, es-

fico sem jeito. J�� tive 2 namoradas:

pecialmente com as mulheres. E hoje

a primeira delas eu namorei por 2 me-

vivo sozinho, fugindo das pessoas, es-

ses e 17 dias, e eu tinha apenas 19 anos

4



quando come��amos o namoro. Gostei

bastante dela, mas come��amos a ter

problemas por causa da minha timi-

dez. Tamb��m n��o consegui tolerar o

fato de ela beber muito e n��o ser mais

mo��a. Quanto �� segunda que eu namo-

rei, tamb��m pelo mesmo per��odo de

tempo, n��o foi poss��vel levar adiante

o namoro porque ela era ainda mais

t��mida do que eu, tendo sempre recu-

sado as tentativas, feitas por mim,

para sairmos juntos vez ou outra. Ago-

ra vivo sozinho, devido a esse medo

que tanto me perturba. Vou ��s festas

e, quando estou dan��ando, aparecem

muitas garotas, mas eu fujo, com me-

do da aproxima����o delas. Todos que

percebem que eu ajo assim tamb��m

se afastam de mim. N��o sei qual �� a

solu����o para o meu problema. D��-

me, por favor, uma dica, sim?" (N.

P. S. - Bras��lia / DF)

um n��mero cada vez maior de v��timas

femininas para seu pr��prio consumo.

O teste para este mach��o cl��ssico ��

Comprovada a felizmente, esta- ser tolerado com amor por uma deter-mos atravessando um per��odo

minada mulher. Teste no qual ele sa-

de nossa hist��ria de rela����es

be que n��o passa, porque n��o re��ne

humanas em que o t��o odioso

virtudes nem qualidades interiores

e repugnante mach��o est�� sendo ridi-

para sedimentar um relacionamento

cularizado e desmistificado. Aquele su-

homem/mulher. Pois s��o resqu��cios

jeito que vivia e tinha como objetivo

desse machismo que est��o por tr��s

��nico provar que era homem apenas

da sua timidez. Sen��o, vejamos: por

pelo n��mero de conquistas femininas

medo de falhar como mach��o junto

que fazia, aliadas ��s hist��rias que con-

��s mulheres ��� de n��o ser infal��vel ��� ,

tava sobre essas conquistas a seus ami-

�� que voc�� foge delas abertamente,

gos e parentes, hoje n��o apenas est��

como o diabo foge da cruz. Poten-

"d��mod��", mas tamb��m serve de cialidades para amar e ser amado atestado de pobreza intelectual. Nos

voc�� tem porque, antes de ser mor-

dias de hoje, ele desperta, acima de tu-

dido por esse bichinho de que o ho-

do, pena, porque, querendo passar por

mem n��o pode ser rejeitado ��� isso

"deglutidor de mulheres", ele assina,

�� coisa para mulher, n��o ��? ��� , voc��

na verdade, um recibo de ignor��ncia

se relacionava bem, e muito bem, com

e de incapacidade de ir um pouco

pessoas de ambos os sexos. Caiu no

adiante nos seus contatos femininos.

machismo, a coisa mudou. Com medo

E se a finalidade dele era provar que

de ser recusado ou de falhar sexual-

era um homem irrecus��vel, para o mente, com temor de ficar constatada qual nenhuma mulher servia, hoje,

a sua falibilidade ��� que todo ser hu-

com um pouco de sensibilidade, ir��

mano tem que ter para ser normal ��� ,

perceber que justamente esta mascu-

voc�� se esconde, se bloqueia e se tran-

linidade ou virilidade �� que est�� sob

ca. Uma vez trancado, se ressente;

suspeita, porque ser homem de ver-

mas sofre porque ningu��m ag��enta

dade n��o significa sair por a�� �� cata de

viver de/e para si mesmo. A vida s�� ��

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voc�� ter�� muni����o para dialogar de

igual para igual. Portanto, n��o �� a

timidez que o est�� fazendo sofrer: s��o

os resqu��cios e as conseq����ncias de

uma postura machista diante da vida.

TENHO MEDO DE SER G U E I . . . "

ou um garoto ainda, e tenho

um grande medo de ser guei.

Isso porque o meu p��nis,

quando est�� em descanso,

mede 3 cm, e chega apenas a 8 cm,

quando ereto. Mas eu sou homem, em-

bora n��o tenha nascido cabelo em meu

p��nis. Gostaria tamb��m de um conse-

lho: na masturba����o eu me saio bem, e

nunca tive rela����es sexuais com meni-

nas. O que ser�� que h�� comigo?" (A.

rica se, juntamente com o nosso cons-

C. dos Santos - S��o Vicente / SP)

tante crescimento e aprimoramento in-

terior, n��s colaboramos com o cresci-

mento e aprimoramento do nosso

pr��ximo. Com isso, estaremos cola-

borando com o aprimoramento da so-

ciedade em que vivemos e do mundo,

0homossexualismo n��o �� uma

doen��a contagiosa, que pode

atingir num relance qualquer

enfim. A vida ��, assim, um constante

pessoa. O homossexual opta

desafio, e o nosso sofrimento e o dos

por um tipo de vida sexual. Ele escolhe

outros s��o, na realidade, motiva����es aquele que o faz mais feliz. Portanto, e oportunidades para crescermos co-perca esse medo de se deixar contagiar

mo gente. A solu����o para o seu pro-

pelo homossexualismo. Na idade em

blema �� justamente uma atitude men-

que voc�� est��, a penugem que cobre o

tal e uma forma de agir totalmente

corpo ainda n��o est�� completada,

diferentes das que voc�� vem adotando.

pois apenas com o t��rmino da adoles-

Livre-se do conceito machista de que

c��ncia �� que isso acontece. O mesmo

um homem, para ser verdadeiramente

se pode dizer com rela����o �� sua preo-

homem, n��o pode falhar nem ser rejei-

cupa����o quanto ao tamanho do p��nis,

tado. Voc�� n��o �� obrigado a ser queri-

pois ele se desenvolver�� normalmente.

do ou adorado por qualquer f��mea -

Quanto �� masturba����o, temos que es-

at�� �� bom que aconte��am frustra����es,

clarec��-lo que, nesta fase, ela lhe ��

porque elas lhe ser��o ben��ficas futura-

muito ben��fica, pois al��m de faz��-lo

mente. Procure amizades e paqueras,

conhecer melhor seu corpo e suas rea-

sem a preocupa����o fundamental de ����es, serve de al��vio ��s suas tens��es se-conquistar mulheres. Apenas escutan-

xuais. Somente depois que estiver ple-

do experi��ncias humanas e dando em

namente seguro de suas necessidades e

troca as suas experi��ncias pessoais. rea����es �� que deve partir para um re-E experi��ncia �� soma de alegrias e tris-

lacionamento com o sexo oposto. N��o

tezas, de conquistas de todos os cam-

se deixando impressionar com as

pos e fracassos . . . Somente com esse

material - as experi��ncias - �� que

"proezas" sexuais que seus amigos cer-

tamente vir��o contar

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ANATOMIA





SEXUAL


"TENHO O CABRESTO MUITO C U R T O " . . .

uando fui para a cama com

cientes que chegam at�� eles. Se voc��

uma mulher, n��o senti dor al-

n��o consegue arrega��ar o seu p��nis,

Q guma, mas com a segunda, ent��o n��o re��ne condi����es de um

senti uma dor t��o grande que

bom desempenho, que lhe traga a

n��o consegui penetrar meu p��nis em

felicidade no ato sexual, nem que

sua vagina. Contei meu caso para um

proporcione prazer, conseq��entemen-

m��dico, o qual me disse n��o haver na-

te, �� sua companheira. O primeiro re-

da de errado comigo. Aconselhou-me

lacionamento sexual com uma parceira

a dar uma lubrificada, na pr��xima oca-

significa a perda da castidade masculi-

si��o em que eu fosse ter rela����es se-

na; mas, como o homem n��o �� possui-

xuais. Mas, mesmo assim, meu proble-

dor de uma membrana especificamente

ma n��o ficou resolvido, pois quando

existente como protetora dos ��rg��os

meu p��nis fica duro, eu n��o consigo

genitais, n��o implica em sangramento

arrega��ar at�� o fim. Ser�� que eu tenho

ou dor obrigat��rios. Ent��o, para essa

fimose, ou �� o cabresto que �� curto?

chamada perda da virgindade masculi-

Gostaria tamb��m de saber se tamb��m

na (para usar as suas pr��prias pala-

o homem, quando virgem, consegue vras), n��o h�� necessidade que seja a tirar a sua virgindade com uma prosti-parceira uma prostituta profissional.

tuta, ou se precisa ser uma mulher vir-

No ato sexual ��� e os sex��logos at��

gem tamb��m. Esta virgindade do ho-

aconselham, ultimamente, que duas

mem, quando �� perdida, tamb��m san-

pessoas "virgens" re��nem maiores pro-

gra ou d��i? Acontece que eu peguei a

habilidades de entendimentosexual, por

primeira mulher, n��o sangrei, e com a

que seriam varridas as posi����es de um

segunda, foi imposs��vel a penetra����o

ensinando e outro aprendendo ���

na vagina dela. Ent��o fiquei com medo

sempre s��o novas as circunst��ncias,

de ir para a cama com outra mulher,

mesmo quando os parceiros s��o os

principalmente se ela for virgem, por-

mesmos. A pr��tica e a experi��ncia n��o

que se acontece novamente o que significam uma esp��cie de vale livre aconteceu diante de uma virgem, mi-de problemas ou fracassos. A falha, o

nha cara cai no ch��o." (M. C. T. - Ma-

erro, pode acontecer em qualquer re-

ring�� / PR)

lacionamento humano, e o mesmo ��

v��lido para o aspecto sexual. Porque

todos s��o humanos, e esta imensa

legi��o �� pass��vel de erros e de conser-

tos. Por outro lado, voc�� est�� discri-

Tudo nos leva a crer que seu minando as virgens justamente por caso seja uma fimose - nome

julgar que deve ensinar a elas, e se fa-

cient��fico dado ao que popu-

lhar, "sua cara fica no ch��o". Deixe

larmente �� denominado de desse conceito machista de homem

"cabresto curto". Infelizmente, ainda

professor e mulher aluna. N��o h�� ra-

existem m��dicos que, ou por relaxo

z��o para ficar preocupado com a sua

ou desinteresse, ou ainda por desco-

cara, quando se trata de um ato em

nhecimento (em alguns casos, tam-

que ambos os parceiros precisam um

b��m eles explorados), n��o fornecem

do outro, sempre.

as informa����es necess��rias aos pa-

7



MASTURBA����O

"ESTOU PRATICANDO EM EXCESSO?"

Ao atingir a puberdade, tive ��o, eu pensava que era o tal, mas de-uma grande surpresa, porque

pois cheguei �� conclus��o, triste por

meu p��nis foi crescendo, cres-

sinal, que nenhuma mulher, por mais

cendo, at�� atingir o tamanho

prostituta que fosse, me aceitaria na

de 24 cm em ere����o. Tenho a impres-

cama.

s��o que foi por excesso de masturba-

Pedi, ent��o, transfer��ncia para uma

����o, e essa tamb��m �� a opini��o dos

outra cidade, na esperan��a de que

meus amigos mais ��ntimos. No come-

sendo um centro maior, alguma mu-

8



lher me quisesse. Mais uma frustra-

����o, porque quando as mulheres me

v��em nu, n��o apenas deixam de me

aceitar, mas tamb��m fazem goza����o,

dizendo "nem morta, filho", ou

"queres matar a mam��e?", e outras

coisas mais. Sou noivo na minha ci-

dade natal e tenho receio de matar

minha noiva quando for a hora do

ato sexual. Confio demais no conselho

que voc��s me vierem a dar. Por favor,

me ajudem! Um abra��o agradecido

deste leitor que espera seu aux��lio."

(M. N. da R. Filho - Recife / PE)

Amasturba����o tem como aspec-

to positivo o conhecimento

do seu pr��prio corpo e das

suas rea����es ao toque e ��s

car��cias ou manipula����es. H�� jovens de

ambos os sexos que n��o t��m neces-

sidade de masturbar-se. Por��m, o pen-

samento de que a masturba����o possa

influir no crescimento, no desenvolvi-

mento org��nico, ou na atrofia dos ��r-

g��os sexuais, n��o tem absolutamente

��rg��o - , voc�� tirou a conclus��o - sem

nenhuma base cient��fica. J�� est�� ple-

raz��o alguma ��� de que seria rejeitado

namente comprovado que a mastur-

pelas mulheres, quando, na verdade,

ba����o n��o tem influ��ncia alguma nes-

estava era se autopunindo atrav��s do

te aspecto. Assim sendo, quando relacionamento sexual. N��o adiantaria, voc�� levanta a hip��tese de que o cres-como n��o adiantou, mudar de cidade,

cimento - nada exagerado, diga-se de

porque carregava consigo o seu senti-

passagem ��� de seu p��nis �� devido ��

mento de culpa. Voc�� deve livrar-se

masturba����o, est�� redondamente en-

desse sentimento de culpa, antes de

ganado. Seu membro se desenvolveu

mais nada. E deve saber que a vagina

bem por quest��es genitais. O senti-

re��ne condi����es de adaptar-se a qual-

mento de culpa que voc�� desenvolveu

quer tamanho ou forma de p��nis, por

em seu ��ntimo por praticar a mastur-

ser um ��rg��o el��stico. Com uma con-

ba����o �� que o levou a supor tal fato.

versa pr��via com. sua noiva, antes do

E esse sentimento ficou transferido ato sexual, diga-lhe que �� possuidor para o p��nis, ao qual voc�� atribui ���

de um ��rg��o com tamanho avantajado,

erroneamente tamb��m ��� a culpa de

mas que este fato n��o ser��, de forma

um mau desempenho sexual. Partin-

alguma, um empecilho �� perfeita adap-

do desse princ��pio, passou a achar ta����o e conseq��ente ajuste sexual que, com um ��rg��o bem desenvol-entre voc��s dois. Sabendo de antem��o

vido fisicamente, n��o seria aceito os pontos sens��veis de sua sexualidade por mulher alguma, e n��o se preocu-e os dela, manipular�� seu p��nis de

pou em saber como fazer uso ade-

acordo com eles. O importante para o

quado desse ��rg��o. Provavelmente, sucesso do ato sexual com a pessoa com esta no����o errada de que a amada n��o s��o as propor����es, e sim

masturba����o o deixara como um alei-

o di��logo franco e sincero de igual

j��o ��� e esse aleij��o estava era na sua

para igual, respeitando a individuali-

mente, no seu psiquismo, e n��o no seu

dade de cada um

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A IMPOT��NCIA





SEXUAL


"SINTO UMA GALOPANTE DIMINUI����O NA ERE����O"

Ao ler a sua revista, cheguei �� da s��o jovens no sexo. Sempre fui fra-conclus��o que uma consulta co nessa quest��o; nunca fui de ter mui-

por escrito me seria de gran-

tas rela����es sexuais num mesmo dia,

de valia. Tenho 52 anos, e

como existem pessoas que dizem ter.

n��o me acho velho para que meu ape-

Sou casado e s�� transo em casa, e sou

tite sexual venha a cessar. Pois vejo al-

apaixonado pelo sexo. Al��m de minha

guns at�� com mais idade do que eu, pouca pot��ncia, de uns tempos para at�� em minha pr��pria fam��lia, que ain-c��, venho notando e comecei a sentir

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uma galopante diminui����o na ere����o.

Minha esposa n��o �� l�� essas coisas: ��

bastante fria. J�� quase n��o tenho po-

t��ncia para o ato sexual. Mas, quando

consigo, masturbo-me normalmente.

Sou professor, convivo com uma maio-

ria de alunos do sexo feminino. Ao

me deparar com o assanhamento delas,

sinto apenas sensa����o e n��o tenho ere-

����o. Gostaria de ter uma consulta com

algu��m que me ajudasse a p��r fim

nessa crise. N��o sou defeituoso, n��o

tenho tristezas, n��o sou nervoso, gosto

imensamente de minha esposa e de

meus filhos, e confesso n��o estar por

demais preocupado at�� com esse pro-

blema atual. Mas quero sair dele. Po-

deria voc�� me ajudar, dando-me um

nome de algum m��dico ou indicando-

me um livro? Espero ansioso as suas

respostas. Como posso adquirir suas

revistas por assinatura e qual �� o pre-

��o? Fico-lhe agradecido." (J.A. da

Silveira - Cachoeirinha/RS)

rem medidas urgentes agora, nunca

mais o far��o. Some-se a isso a parte

Na realidade, voc�� parece estar org��nica e fisiol��gica: j�� tiveram pro-atravessando uma crise bas-

blemas com a sa��de - embora, em al-

tante comum na idade em guns casos, n��o muito graves - e, como ��

que se encontra. Esse per��odo

normal, sentem a sua sexualidade aba-

da chamada andropausa (ou popular-

lada, especialmente os homens. Veja

mente denominada menopausa mas-

bem se voc�� n��o se enquadra neste

culina) costuma atingir n��o apenas os

conjunto de aprecia����es: est�� com sua

homens mas, atrav��s deles, os casais

vida familiar e profissional estabeleci-

que j�� tem seus filhos criados e em

das e tranq��ilas; sente o peso da

condi����es de assumir suas pr��prias meia-idade nos ombros e na sua pot��n-vidas, suas profiss��es estabelecidas, es-

cia sexual; gostaria de testar situa����es

t��veis, e, acima de tudo, a sensa����o ou

n��o enfrentadas antes, provar at�� o

a certeza de que n��o s��o mais jovens, e

que lhe parecia proibido. Mas, por ou-

sim pessoas que j�� viveram mais do que

tro lado, sabe que tem um nome a ze-

os anos que ter��o pela frente. Sem pre-

lar, e n��o gostaria de adquirir um sen-

mentes necessidades de sobreviv��ncia,

timento de culpa que parece, aos seus

com pouco tempo para realizar planos

olhos, imperdo��vel. Ent��o vamos ver o

de longa dura����o, com frustra����es que voc�� construiu: um lar, tendo ao profissionais, desilus��es dos sonhos an-seu lado uma esposa fiel e filhos que,

tigos acumuladas, eles passam a enca-

gra��as ao seu trabalho e dedica����o,

rar a vida dentro de um prisma de des-

n��o apresentam problemas maiores. E,

motiva����o, e passam tamb��m a desen-

provavelmente, uma realiza����o profis-

volver uma ��nsia de fazer aquilo que,

sional que lhe serviu de respaldo fi-

ou por falta de tempo ou de oportuni-

nanceiro. Vamos remodelar tudo isso:

dade, n��o fizeram no passado. T��m no aspecto profissional, por que n��o ainda a sensa����o de que se n��o toma-busca cursos mais recentes de aperfei-

11



����o porque o sexo n��o tem ��dade pre-

determinada para acabar; muito ao

contr��rio, ele tem as suas t��cnicas e

suas fases espec��ficas para cada idade.

Fa��a com que sua mulher sinta o quan-

to �� importante para voc�� que ela se

torne mais e mais feminina e sedutora,

n��o apenas no que se refere ��s car��cias

e pequenos carinhos, mas tamb��m em

palavras e na forma de se vestir. Voc��s

precisam se tomar novamente atraen-

tes e sedutores um para com o outro.

Cheguem-se mais intimamente, criem

pequenos "pecados" apenas de voc��s,

dialoguem coisas amorosas. E, eviden-

temente, procure um cl��nico geriatra,

que �� o especialista para casos como o

seu. Fale com ele sobre seus problemas

de ere����o e de falta de apetite sexual,

embora, o que �� animador, consiga o

prazer pela masturba����o. Talvez esta

pudesse ser praticada em frente �� sua

esposa, com a participa����o estimulan-

te dela. Isso, �� claro, depois de terem

se aproximado mais intimamente.

Quanto �� assinatura das revistas e o

pre��o, escreva para Cartas �� Reda����o

que, com prazer, ser�� informado. N��o

se preocupe com a fase que atravessa,

porque ela �� absolutamente compreen-

s��vel e somente vem atestar que voc��

�� um homem perfeitamente normal.

Apenas dedique-se mais a conservar e

renovar aquilo que conseguiu com seu

trabalho e dedica����o. D��-lhe cores no-

vas e ver�� como �� prazeroso e anima-

dor um "come��ar de novo" mais cons-

ciente e tranq��ilo. Quanto aos livros ���

��oamento, que incluam viagens com

por sinal, uma medida ��tima -, bus-

sua esposa para regi��es ainda n��o co-

que nas boas livrarias da capital de seu

nhecidas por voc��s. Junte seu dinhei-

estado os livros de Fl��vio Gikovate e

rinho extra e incremente sua cultura

Alex Comfort, leia o Relat��rio Hite e

geral, aliando-a ao prazer. Na parte Masters e Johnson sobre as respostas sexual, inove junto �� sua esposa. Ela

org��sticas da mulher. Eles ser��o para

provavelmente n��o �� fria; apenas n��o

voc��, como o s��o para todos n��s, de

foi despertada por voc�� para as varia-

uma incomensur��vel valia. Um abra��o,

����es do ato sexual. Fa��a com ela o que

e c�� ficamos aguardando nova carta

voc�� considera um abuso, sem usar de

sua. Agradecemos a oportunidade que

viol��ncia, �� claro. Mas veja se a conse-

nos deu de abordar um assunto a todos

gue persuadir a praticar uma esp��cie de

necess��rio e pouco explorado como o

sexo que, nos seus tempos de rapaz,

�� o da sexualidade na meia-idade

era considerado pecaminoso, como o

12





SEXUALIDADE





FEMININA


"VIVO INSATISFEITA COM MEUS S E I O S " . . .

"ELE QUERIA UMA PROVA DE MINHA V I R G I N D A D E " . . .

"SOU DESINTERESSADA PELO S E X O " . . .

omo mulher bastante insatis-

tenho 92 cm de busto para 1,67 m de

feita, venho atrav��s desta bus-

altura. Peso 60 quilos e uso suti�� ta-

car junto a voc��s uma infor-

manho m��dio. Gosto de me despir

ma����o que me ser�� valiosa. diante de meu marido, mas a apar��n-

Casei-me aos 16 anos e tenho vida ��nti-

cia de meus seios n��o me deixa total-

ma normal. Por��m vivo eternamente

mente satisfeita. Queria tanto que eles

infeliz com o aspecto de meus seios.

fossem maiores; gosto de usar vestidos

Eles s��o pequenos e muito ca��dos, e eu

decotados, mas eles n��o me ficam

13





bem. Ser�� que voc��s poderiam me aju-

dar?" ( B . P . - I t a r a r �� / S P )

ponto pac��fico, hoje em dia,

que os seios s��o uma incr��vel

zona er��gena no que se refere

�� grande maioria das mulhe-

res. Como prova do que afirmam, os

sex��logos citam o fato de mulheres

sentirem excita����o sexual, muitas ve-

zes at�� chegando ao orgasmo, quando

est��o dando de mamar a seus filhos.

Da�� o fato de ser absolutamente nor-

mal que voc�� tenha preocupa����o de

se sentir feliz com seus seios. Porque

o crescimento dos seios depende, at��

certo ponto, dos estr��genos, muitos

cientistas achavam, h�� tempos atr��s,

que uma diminui����o de quantidade

do estrog��nio levaria ao n��o desenvol-

vimento dos seios e, conseq��entemen-

te, diminuiria o impulso sexual. Esta

conclus��o foi determinada err��nea,

porque se n��o pode aumentar a libido

(o apetite sexual) pela simples admi-

nistra����o de estrog��nio. Concluiu-se

ent��o que o tamanho dos seios n��o

tem rela����o alguma com o grau da se-

xualidade. No entanto, quando, psico-

logicamente, a n��o satisfa����o com a

na verdade, criando um problema que

apar��ncia dos seios come��a a influir,

n��o existe: vive insatisfeita com seus

por via ps��quica, na sexualidade da seios porque eles n��o correspondem mulher ��� que pensa n��o ser atraente

ao ideal que voc�� imaginou ter para o

a imagem de seus seios perante o ho-

homem que ama, e, no entanto, esse

mem que ama ��� , �� aconselhada a

homem gosta deles tais como s��o. Se,

cirurgia corretiva que popularmente ��

por��m, o seu desejo �� ver o seu pr��prio

chamada de pl��stica. Uma vez que ela

ideal de seios belos realizado ��� provavel-

se considera portadora de uma disfor-

mente estruturado em alguma imagem

midade que a magoa profundamente

de seios que lhe marcou na inf��ncia ��� ,

e a faz sentir-se envergonhada, esta

ent��o procure a solu����o. Mas n��o tome

solu����o aliviaria as suas tens��es e preo-

uma medida precipitada, porque o seu

cupa����es nesse sentido. A apar��ncia f��-

problema n��o �� estrutural e sim est��ti-

sica �� melhorada, a auto-imagem fica

co. Com a altura que tem e com o peso

satisfeita, e ela, mais feliz, se entrega

de verdadeiro manequim,a n��s n��opare-

melhor. Por que n��o conversa a res-

ce que estejam desproporcionais. A

peito disso com seu marido, pergun-

moda �� de seios pequenos; a figura fe-

tando a ele qual �� a sua opini��o? Tal-

minina ideal para esta ��poca, se n��o �� a

vez voc�� recebesse uma resposta que

magreza exagerada da d��cada passada,

at�� a surpreendesse, tipo que seus seios

tamb��m n��o voltou a ser aquela dos

como s��o, para ele, servem de est��mulo

seios fartos. Quanto ao problema dos

sexual! Quem sabe se voc�� n��o est��,

decotes, por que n��o usa o recurso de

14





coloc��-los nas costas, tanto ou mais se-

a voc�� interessa esta decis��o. N��o tem

dutoras que a frente? Explore o seu ti-

obriga����o alguma de provar esta vir-

po e saiba ser sedutora atrav��s dele.

gindade para ningu��m. Por acaso,

invertendo a situa����o, voc�� tem em

mente sair perguntando por a��, a todos

os rapazes que encontrar, se s��o castos

"ELE QUERIA UMA PROVA DA

ou n��o, exigindo que eles lhe d��em

MINHA VIRGINDADE . . . "

provas desta castidade? �� uma decis��o

pessoal sua, e somente a voc�� deve

interessar. Portanto, desconfie dos

"pesquisadores da virgindade", porque

stou escrevendo para que vo-

esta �� uma t��tica machista, felizmente

c�� me ajude. No supermerca-

ultrapassada e infelizmente ainda posta

do em que eu trabalhava, co-

em pr��tica pelos lobos famintos que

nheci um rapaz de 17 anos e

come��amos a nos encontrar escondi-

teimam em viver segundo os padr��es

dos, no meu pr��prio local de trabalho.

da ��poca daquele famoso chapeuzinho

Ele pedia que eu me entregasse a ele

vermelho. Virgem provavelmente voc��

e eu sempre negava. At�� que um dia

ainda ��, levando-se em conta que n��o

ele disse que suspeitava da minha vir-

decidiu se entregar totalmente a ele.

gindade e que queria uma prova de

Mas deve firmar mais os seus valores,

que ela realmente existia. Pediu para

escolhendo melhor os seus amigos e

eu levantar o vestido para comprov��-

paqueras. N��o deve permitir com ta-

la. Assim que o fiz, ele come��ou a

manha facilidade a devassid��o de sua

beijar meus seios, a chup��-los, baixou

intimidade, mediante bobos desafios.

minha calcinha com as m��os, dizendo,

Ela deve ser algo muito precioso para

diante da minha pergunta sobre o que

que voc�� a fique expondo gratuita-

ele pretendia, que desejava enfiar o de-

mente! Primeiramente conhe��a a fun-

do em minha vagina, pois s�� desta for-

do o rapaz, constate os seus valores,

ma poderia ter certeza da minha virgin-

os seus objetivos, antes de permitir

dade. Diante de seu pedido, abri as

afagos e car��cias. N��o se torne assim

pernas e senti uma dor leve quando

t��o objeto da curiosidade e da vol��pia

seu dedo entrou em mim. Eu estava

dos mach��es. Saiba distingui-los dos

muito nervosa, pois ele foi o primeiro

bem-intecionados!

homem de minha vida e eu n��o tinha

tido nenhum namorado antes dele.

Como �� que eu fa��o para saber se sou

ou n��o virgem?" (E. F. da Costa - Man-

"SOU DESINTERESSADA EM

gagua / SP)

S E X O . . . "

ou uma pessoa completamen-

m pouco de ingenuidade, ou-

te desinteressada em sexo,

tro tanto de curiosidade e

porque fui criada por minha

uma dose alta de falta de de-

av��, e todos os meninos com

termina����o conduziram-na ao

os quais brincava ou conversava

estado em que se encontra. N��o sabe

acabavam por bater em mim. Isto

o que foi feito de voc�� ��� se �� virgem

acontecia todos os dias, e o resultado

ou n��o ��� porque perdeu as r��deas so-

�� que hoje me sinto marcada e perdi o

bre o seu comportamento, permitindo

interesse pelo sexo. Os rapazes olham

que outra pessoa ��� no caso o rapaz ���

para mim e eu desvio o olhar, pois ain-

decidisse por voc�� e a manipulasse se-

da sinto o mesmo medo das surras an-

gundo os interesses dele. Quem decide

tigas que eu levava. Por isso, venho at��

se quer ser virgem ou n��o �� voc��, e s��

voc�� em busca de uma ajuda, pois

15



outros, para elas e para si mesmos,

que s��o mais "fortes". Eles est��o re-

fletindo, de forma primitiva e prim��-

ria, as aberra����es, os tabus e as limita-

����es que a sociedade patriarcal e ma-

chista em que vivemos est�� estrutura-

da. Ao inv��s do medo, voc�� deveria ter

herdado desses tempos uma gana e

uma vontade f��rrea de demonstrar que

a for��a f��sica n��o �� argumento e que a

viol��ncia gera viol��ncia. Desde muito

cedo, voc�� teve um retrato do mundo

que resta �� mulher, se ela se esconder

e se amedrontar perante ele. Portanto,

voc�� leva uma vantagem sobre as garo-

tas despreparadas e ing��nuas que, cria-

das em redomas de vidro, nem imagi-

nam a selva que existe aqui fora. Muito

ao contr��rio: voc�� sentiu nas carnes a

luta e o desafio para as mulheres

enfrentarem. 0 medo tem que ser

abolido imediatamente, porque as

agress��es - e o desrespeito e a descon-

sidera����o s��o formas de agress��o ���

continuam a existir mesmo. Apenas

as mulheres resolveram topar a luta

com argumentos baseados na sua gar-

ra indiscut��vel, no uso da l��gica e do

bom senso, na capacidade irrefut��vel

de doa����o e na recusa �� discrimina����o.

Elas hoje est��o ocupando os seus es-

pa��os, e ocupando-os bem; est��o se

realizando profissionalmente, fazen-

do uso de suas caracter��sticas: est��o

lutando por seus direitos e cumprin-

do concomitantemente com seus de-

n��o pretendo continuar assim. Quando

veres. As surras f��sicas e emocionais

tento paquerar algum rapaz, imedia-

que elas t��m levado s��o recebidas co-

tamente voltam as lembran��as daque-

mo incentivo e t��m-lhes dado um no-

las surras, e eu disfar��o o olhar e n��o

vo alento para prosseguir no caminho

deixo nada acontecer. Estou marcada

de sua emancipa����o. Reagem ��s surras

pela vida, tento mudar mas n��o consi-

corrigindo os mecanismos que permi-

go. Ajude-me, por favor!" (Preocupa-

tiram estas surras, embora saibam que

da - Cubat��o / SP)

novas surras est��o pela frente. Mas elas

sabem que t��m condi����es de enfren-

t��-las com o trabalho, a realiza����o pro-

fissional, a autonomia financeira, a es-

Nas brincadeiras de crian��as, �� colha de sua vida sexual, do parceiro comum que as meninas rece-que lhes conv��m. E certamente n��o es-

bam uma imagem masculi-

colher��o parceiros violentos! Tope,

na negativa, porque os garo-

portanto, o desafio: enfrenta as inevi-

tos que delas participam usam a for��a

t��veis surras e fa��a delas alavancas para

f��sica para amedront��-las, ao mesmo

prosseguir em busca de sua felicidade.

tempo em que demonstram, para os

16





SA��DE

"TOMEI UNS HORM��NIOS POR CONTA PR��PRIA". ..

a minha ignor��ncia, eu achava

feitas nos cinco meses de tratamento,

que a masturba����o tinha me

com aplica����es semanais e quinzenais.

deixado fraco sexualmente, e

Depois disso,a barba cresceu, sa��ram

por isso tomei uns horm��-

p��los nas costas, meu p��nis se excitava

nios que um amigo me receitou. Po-

a toda hora (tanto que, al��m de sexo

r��m, tomei-os em excesso e meu bra��o

com mulheres, eu retornei �� masturba-

ainda hoje ��� j�� passado um ano e

����o, que j�� estava superada); parece

meio ��� est�� meio duro das aplica����es

que envelheci um pouco,de acordo com

17

a minha idade (20 anos), e meu p��nis

que ponto isso era real ou ps��quico, e

ficava muito vermelho e o mesmo ele teria condi����es cient��ficas para es-acontecia com meu rosto e membros.

clarecer-lhe isso. O que voc�� conclu��ra

Meus m��sculos dormiam a toda hora,

como fraqueza sexual resultante da

sentia impulsos na regi��o do cora����o,

masturba����o n��o poderia ser prove-

tinha a impress��o de altera����es no meu

niente de um outro problema org��ni-

esperma; os ferimentos custavam a ci-

co ���e n��o glandular ���, que estaria

catrizar formando p��s dentro deles, e

se refletindo no desempenho sexual?

aparecia uma ��gua branca e grossa. Te-

N��o poderia ser alguma doen��a ven��-

nho algumas perguntas a fazer-lhe, pa-

rea, por exemplo? Ou uma anemia,

ra que sejam respondidas:

vermes, diabete, comp��ca����es renais?

1 ��� Quais os riscos que sofrerei por

Veja voc�� quantas possibilidades que,

ter tomado tais horm��nios?

ao ingerir rem��dios por conta pr��pria,

2 ��� Existe algum ant��doto para eles?

voc�� pode ter excetuado! �� realmente

3 - Os p��los continuar��o a crescer, uma temeridade, uma agress��o ��� al��m mesmo depois de haver abandonado os

de covardia ���, a automedica����o! Ago-

tais horm��nios?

ra, partindo sempre do pressuposto e

Por favor, me ajude. Nina!" (J.M. - S��o

querendo ainda fugir do m��dico, voc��

Paulo - Capital)

concluiu que seus sintomas atuais s��o

resultantes das drogas ingeridas levia-

namente. Podem ser e podem n��o ser,

e quem tem condi����es e deve ser ouvi-

0primeiro passo que voc�� deve do �� mais uma vez o m��dico, que ter�� dar �� procurar um cl��nico que ouvir, para que voc�� n��o tenha ingeral ou um endocrinologista,

clusive complica����es sexuais futuras ���

porque tanto um quanto o uma hist��ria agora j�� bastante longa.

outro, ao saberem de sua hist��ria, ir��o

Pelos sintomas relatados por voc��, ��

providenciar um exame de seu estado

bem prov��vel que esteja com uma do-

en��a ven��rea, mas n��o volte a cometer

geral e, em particular, de suas gl��ndu-

las, para ficarem certificados da 0 erro de ��� por covardia de n��o assu-situa����o org��nica em que voc�� se mir os seus atos - mais uma vez fugir encontra. A vergonha e o medo de

de sua ��nica possibilidade de cura de-

assumir as conseq����ncias de suas ati-

finitiva. Cremos que com as palavras

tudes quanto �� sua sexualidade perante

ditas acima j�� respondemos �� sua pri-

um profissional, um m��dico, fizeram

meira pergunta:

que voc�� cometesse o abuso de se au-

1 ��� Os riscos que voc�� est�� correndo

tomedicar, ingerindo drogas que por

s��o, al��m de continuar sendo o porta-

certo n��o eram as indicadas para o seu

dor do problema inicial, ter adiciona-

caso. Voltamos a repetir que o que ser-

do outros ao seu organismo e ter di-

ve de cura para um indiv��duo pode ser-

minu��das as suas defesas org��nicas.

vir de agress��o ao organismo de outro,

2 - 0 ��nico ant��doto �� a procura ime-

ainda que os sintomas possam parecer

diata do m��dico e a franqueza com

os mesmos. Em conseq����ncia, voc�� po-

que ir�� abord��-lo.

de ter somado um outro problema

3 - Esta resposta de se os p��los con-

��quele que voc�� pensava existir em

tinuar��o a crescer dever�� ser dada pelo

voc��. Dizemos pensava porque a mas-

profissional que voc�� ir�� consultar.

turba����o n��o diminui a pot��ncia se-

xual de ningu��m quando n��o traz con-

sigo o sentimento de culpa e autopuni-

����o da parte de quem a pratica. Se vo-

c��, por��m, sentia que seu apetite se-

xual estava diminu��do, deveria ter pro-

curado um m��dico para constatar at��





18





O ABC DO SEXO


o c o i t o ANAL (II)

As posi����es do coito anal, assim como do vaginal, s��o m��ltiplas e oferecem as mais diversas op����es de posi����es. Essas varia����es servem como um est��mulo

- dentro dos jogos do amor ��� de uma forma de descontrair, brincar com o prazer, tomando o ato mais satisfat��rio para ambos os parceiros.





o c o i t o ANAL ( I I I )

A posi����o em p��, com as

pernas da parceira

entrela��adas na cintura

do homem, oferece a

oportunidade de uma

penetra����o total.

Ao mesmo tempo, esta

posi����o permite que ele

manipule e massageie o

clit��ris da parceira,

provendo-a tamb��m do

orgasmo e do prazer.





22





EMOCIONAL


"ESTOU APAIXONADO POR UMA MULHER COMPROMETIDA"..

enho 26 anos, sou casado, te-

d��vamos ��s mil maravilhas, at�� que

nho uma filha com 4 anos,

ela come��ou a botar as manguinhas de

mas n��o convivo com mi-

fora; ent��o, n��o ag��entei mais e sa��

nha mulher. Estamos sepa-

de casa, indo morar com minha av��.

rados h�� um ano, embora ela sempre

H�� um ano vivo com minha av�� e,

esteja me escrevendo, pedindo-me para

curiosamente, t��o logo cheguei, co-

voltar. Mas n��o sinto vontade de fa-

nheci uma mulher que se de in��cio

z��-lo. N��s viv��amos muito bem, nos

nada me despertou, com o correr do





23





tempo fui me apaixonando por ela.

Mas o problema �� que ela �� compro-

metida h�� 4 anos. Usamos o recurso

de nos encontrarmos ��s escondidas,

at�� que fomos descobertos. Na confu-

s��o geral, continuamos unidos; mas

n��o posso entender a atitude do na-

morado dela, que, mesmo sabendo

de tudo, ainda assim continuou com

o namoro. Pedi ent��o �� garota que

se decidisse entre n��s dois, mas ela

sempre arranja uma desculpa qualquer

e adia a escolha. Diz que continua li-

gado a ele, por causa de sua m��e, mas

acaba sempre me prometendo que ir��

se decidir por mim na primeira opor-

tunidade que tiver. Ela tem 20 anos,

demonstra gostar muito de mim, mas

j�� estou desconfiado, pois se passaram

muitos meses nessa situa����o. Ser�� que

ela gosta de mim ou de seu namorado?

Continuamos saindo as escondidas e,

quando tenho impulso de terminar

tudo, falta-me coragem, porque estou

muito amarrado a ela. Devo continuar

esperando que ela se decida ou devo

esquec��-la?" (D. da S. Bezerra - Ma-

cei�� / AL)

uem sabe faz a hora n��o n��o

espera acontecer", diz a can-

����o de Geraldo Vandr��, con-

firmando uma verdade. Quem

realmente ama, toma o quanto antes

as provid��ncias para ficar ao lado da-

quele que ama. E o amor costuma ser

uma for��a t��o grande que remove bar-

reiras de fam��lia, profiss��o, doen��as ���

de tudo, enfim. Nossa impress��o, ba-

seada em suas informa����es, �� que esta

tam de sofrer e se torturar, numa es-

garota de 20 anos n��o ama realmente a

p��cie de sadomasoquismo que n��o ��

nenhum de voc��s dois e est�� �� espera

compreens��vel em pessoas l��cidas e

de um terceiro para se decidir. Est��

inteligentes. E um amor n��o corres-

usando, fazendo de objeto tanto a vo-

pondido e ��� o que �� ainda pior ��� um

c�� como ao namorado, que, por coin-

amor dividido n��o costuma ser porta-

cid��ncia, tamb��m n��o �� um homem de

dor de dose m��nima de felicidade.

atitudes definidas e aceita ��� tal como

Quem ama, d�� e quer exclusividade.

voc�� ��� uma situa����o nada lisonjeira

O mais sensato seria que voc�� tomasse

e bastante rid��cula. A conformidade

a medida de esquec��-la, sem ao menos

com a situa����o que a mo��a criou para

dar-lhe uma satisfa����o, porque opor-

voc��s dois leva a supor que ambos gos-

tunidades surgem a cada momento; e

24



se elas n��o s��o suficientes para fazer

se bastante, ainda que ela venha a se

com que a pessoa se decida atrav��s

decidir por voc��. Avalie as poucas pos-

delas, �� porque a motiva����o, a vontade

sibi��dades de ��xito que uma uni��o

n��o �� suficientemente grande. Por como essa iria oferecer em termos de que ent��o se meter numa canoa fura-futuro. J�� tendo uma experi��ncia

da, que j�� est�� fazendo ��gua por to-

frustrada ��� o seu primeiro casamen-

dos os lados? Sua retirada serviria at��,

to ��� que voc�� n��o deixou suficiente-

em ��ltimo caso, a uma ��ltima opor-

mente ��s claras, seria muito prejudi-

tunidade para a garota botar um fim

cial somar uma outra. Tudo leva a

nessa brincadeira rid��cula que est�� a

crer, por��m, que existem poucas chan-

fazer com voc��s dois. N��o espere, po-

ces de estar sendo amado.

r��m, muito desse relacionamento. Pen-





25





HOMOSSEXUALISMO





MASCULINO


"AL��M DE HOMOSSEXUAL, SOU SURDO E IMPOTENTE!"

ina, dispenso os elogios, pois

senti atra����o por pessoas do mesmo

sei que isso �� uma constante

sexo; mas sexo na minha casa era pe-

em sua vida. Vou contar-lhe

cado, quanto mais dessa forma. Por

o meu drama, tentando resu-

volta dos 15 anos, aprendi a mastur-

mir tudo, e gostaria que voc�� me disses-

bar-me, e o fiz de maneira descontro-

se qualquer coisa, o mais r��pido poss��-

lada; e quando tive minha primeira re-

vel. Tenho 22 anos, magro e, segundo

la����o com mulher, falhei (tive essa re-

dizem, muito bonito: desde crian��a,

la����o sem a menor vontade). Fiquei

26



com tanto ��dio que construi um mun-

do no qual s�� cabia uma pessoa: eu

mesmo. E nesse per��odo, apareceu o

fantasma da ejacula����o espont��nea no-

turna. Como fui muito desorientado,

nunca procurei um m��dico, com ver-

gonha, e hoje acontece o pior: estou

quase impotente, sou surdo e tenho

um pouco de retardo mental. N��o

tenho amigos com quem conversar e

nem sei conversar; sou como aquele

jovem que lhe disse que apenas passa

o tempo neste mundo que lhe foi em-

prestado. Sinto a mesma atra����o por

pessoas do mesmo sexo, mas sei que

nunca terei um amigo, por causa dos

meus problemas. Gostaria que voc��

me desse uma palavra amiga, pois s��

consigo pensar em suic��dio. Se n��o o

pratiquei ainda, �� porque a simples

id��ia da dor me assusta. O que fazer?"

(Demonius - PE)

Sua carta pressup��e, e leva-nos

e conduz �� conclus��o de que

n��o h�� nenhuma justificativa

para essa fase de autoflagelo

e autopuni����o que voc�� atravessa. 0

pior tipo de preconceito, como j��

tente", quando n��o �� nada disso. Acha-

dissemos in��meras vezes, �� aquele que

se surdo e com "um pouco de retardo

se pratica contra si mesmo. H��, tam-

mental". Na verdade, voc�� est�� desmo-

b��m, um forte sentimento de ego��smo

tivado, e tudo isso �� uma esp��cie de

e vaidade nessa atitude de "fechar-se

descompensa����o, uma reviravolta de

em copas" contra um mundo onde

sua pr��pria atitude repressora. Solte-

voc�� se acha emprestado, por favor.

se, livre desse fantasma repressor que o

Falhar na primeira experi��ncia sexual

abate. Se poss��vel for, deixe a sua ci-

�� t��o comum, e a maioria das pessoas

dade ou, melhor ainda, fique a�� mesmo

supera logo esse fato por v��-lo como

e abandone essa covardia em assumir

uma natural resultante da ansiedade do

sua condi����o sexual. N��o interessa sua

adolescente diante da expectativa se-

fam��lia: no momento, o mais importan-

xual. Essa falha nada tem a ver com a

te �� voc��. Evite que voc�� acabe fazen-

masturba����o, que voc�� pode e deve

do, de verdade,esse retardo mental,

continuar praticando, sem qualquer ti-

que por enquanto s�� existe na sua ima-

po de sentimento de culpa. Por outro

gina����o. Masturbe-se e procure a rela-

lado, �� evidente que sobreviriam as

����o sexual que mais o satisfizer, em

"ejacula����es espont��neas" ou as chama-

todas as formas. Sexo �� a����o, sem en-

das polu����es noturnas. A natureza se

cuca����o. Escreva para a se����o T o n t o

encarrega de providenciar aquilo que

de Encontro", procure fazer amizades

voc�� est�� lhe sonegando: o prazer

e transa����es. Melhore seu visual, sua

sexual. Sua auto-repress��o �� t��o vio-

apar��ncia. Diga adeus �� covardia, e vi-

lenta que voc�� acha estar "meio impo-

va. Fa��a isso com a maior urg��ncia





27





DEPOIMENTO


A VIDA SEXUAL. QUANTO E QUANTAS VEZES?

HOWARD R. E MARTHA E. LEWIS, M��DICOS E ESCRITORES

ESPECIALIZADOS EM SEXUALIDADE, DEMONSTRAM NESTE ARTIGO

COMO VARIA DE CASAL PARA CASAL A FREQ����NCIA DO

RELACIONAMENTO SEXUAL, E DEDUZEM QUE A ��NICA

FREQ����NCIA CORRETA �� AQUELA QUE SE AJUSTA ��S

NECESSIDADES DE CADA CASAL.

29



Q ualquer que seja o per��odo nem imagina que ele pr��prio est��

hist��rico que possamos levar

contribuindo para que esta freq����n-

em considera����o, verificare-

cia de sua vida sexual em comum

mos que cada casal apresen-

diminua. Tamb��m a esposa n��o tem

ta sua m��dia caracter��stica quanto ao

consci��ncia desse mecanismo, saben-

n��mero de rela����es sexuais entre si.

do apenas que deseja menos sexo.

Voc�� e sua companheira provavel-

O Dr. Thomas Clark, da Escola de Me-

mente n��o compartilhar��o de um mes-

dicina Bowman, esclarece que "se a

mo n��vel de apetite sexual, da mesma

esposa sente freq��entemente um gran-

forma que n��o reagem de maneira de desejo de fazer sexo, mas dele sai

id��ntica ao sentir fome, sede, cansa��o,

frustrada, o decl��nio gradativo deste

alegria ou frustra����o. Este desequil��-

desejo se toma uma autodefesa".

brio, segundo Leon Salzman, da Esco-

Assim, para evitar a frustra����o, ela

la de Medicina Albert Einstein, rara-

inconscientemente se toma menos ex-

mente �� crucial porque "os parceiros

citada sexualmente ��� e o disfarce





que realmente estejam interessados um


no outro dentro de um prisma sexual,

se disp��em a se ajustar mutuamente.

Geralmente ocorre este tipo de proce-

dimento, mesmo quando o interesse

n��o �� muito forte." Mas voc�� deve

estar preparado para alguns conflitos,

se o seu apetite sexual for maior ou

menor do que o da sua companheira.

De uma maneira geral, �� o marido

quem deseja fazer sexo com uma

maior freq����ncia do que a sua espo-

sa. �� ele quem determina o m��nimo

de vezes, e a ela cabe estabelecer o

m��ximo. Qual ��, ent��o, a raz��o destas





mulheres casadas e felizes desejarem


o sexo menos do que seus maridos?

A palavra do psiquiatra Alfred Auer-

back, da Universidade da Calif��rnia,

tenta esclarecer a respeito: "A grande





maioria dos homens apresenta uma


tend��ncia de abolir o tempo do pre-

paro �� penetra����o." Isto faz com que

as mulheres partam diretamente para o

ato sexual em si, ainda pouco estimu-

ladas para atingir o orgasmo. Ainda

existe o fato de que muitos s��o os





homens que ejaculam dois minutos


depois da penetra����o. "Como resul-

tado", diz o Dr. Auerback, "muitas

s��o as mulheres que se sentem insa-

tisfeitas ou apenas parcialmente satis-

feitas em sua vida sexual. E uma con-

t��nua e permanente insatisfa����o con-

duz a um interesse cada vez menor

da parte destas mulheres. "

Isto raramente acontece num n��vel

consciente, pois o marido geralmente

30

pode ser de um cansa��o demasiado, da. O soci��logo David R. Mace e sua

excessivas tarefas, etc. De uma forma





esposa e colaboradora Vera afirmam


bastante simpl��ria, seu marido ir�� jul-

que "a id��ia de que o sexo feliz sus-

g��-la fria ou frigida. Por��m, quando a

tenta um casamento feliz, na verda-

esposa define o ato sexual entre o ca-

de p��e o carro na frente dos bois.

sal como uma experi��ncia agrad��vel, �� bem mais acertado dizer que um ca-

a freq����ncia toma-se satisfat��ria para

samento feliz sustenta um sexo feliz."

ambos. A forma como a esposa se sen-

O casal de soci��logos estima que

te sexualmente pode ser um bar��me-

O casal, em m��dia, dedica o equiva-

tro da freq����ncia sexual do casal. Ela

lente a um fim de semana, em horas

se sente �� vontade nua? Ela p��e seu

de sexo ativo, durante um ano. Assim

marido a par de suas necessidades? sendo, n��o seria cab��vel afirmar que

Quanto mais positiva for a sua atitu-

o sexo seja a maior for��a de sustenta-

de, tanto maior ser�� a sua disposi-

����o num relacionamento feliz. Muitos

����o para fazer sexo. Num estudo deta-

s��o os casais felizes que apresentam o

lhado feito com mulheres califomia-

que os sex��logos costumam chamar

nas, os doutores Gordon D. Jensen e de graves disfun����es sexuais. A psic��-

Mina Robbins, da Universidade daque-

loga Ellen Frank, da Universidade de

le estado, admitem que 25% delas Pittsburgh, fez uma pesquisa junto a

desejavam uma freq����ncia maior de 90 casais, a qual revelou que, apesar





relacionamentos sexuais em suas vidas.


de 42% dos maridos e 62% das espo-

Os cl��nicos gerais que atendem fam��-

sas se queixarem de s��rios problemas

lias americanas frisam que �� grande o

sexuais, um total de 85% deles descre-

n��mero de mulheres se queixando veu seu casamento como sendo "feliz"

de uma insuficiente vida sexual An-

ou "muito feliz".

tigamente, eram apenas as vi��vas que

lamentavam uma car��ncia afetiva; mas

hoje, com a consci��ncia de seus direi-

OS CONFLITOS PODEM SER

tos ao prazer sexual, o problema envol-

RESOLVIDOS

ve mulheres em todos os estados civis

e faixas et��rias. E s��o as mulheres que

buscam ajuda junto aos m��dicos quan-

O psiquiatra Peter Martin, da Univer-

do a freq����ncia de sua vida sexual n��o

sidade de Michigan, ressalta que "em

�� satisfat��ria.

qualquer relacionamento ��ntimo (ca-

sados ou n��o), a chave da felicidade

n��o �� a freq����ncia deste relaciona-

CONSERVE O SEXO DENTRO

mento, mas sim a concatena����o das ne-

DE SUA PERSPECTIVA CORRETA

cessidades de ambos". Daremos a seguir

algumas sugest��es que poder��o ajud��-

lo e �� sua parceira no acerto da fre-

Uma freq����ncia alta na atividade q����ncia que servir�� aos dois.

sexual �� sempre saud��vel Entre as

muitas vantagens que esta pr��tica ofe-

rece, est�� a de desenvolver sua capaci-

1 - N��O TENHA PAPAS NA





dade de permanecer sexualmente ativo


L��NGUA.

em sua vida futura. Melhora incrivel-

mente o funcionamento de sua pr��sta-

ta. O ato sexual n��o causa dano f��sico

Seja franco sobre as suas necessidades

algum, acontece como resultante de e seus desejos, ao mesmo tempo em

uma vontade reciproca, quando n��o que procura encorajar a sua parceira a

for associado aos maus tratos e �� vio-

fazer o mesmo. �� de especial impor-

l��ncia. Mas, mesmo assim, mantenha o

t��ncia que voc�� expresse suas prefer��n-

sexo dentro de sua perspectiva adequa-

cias, se voc�� vem evitando o sexo, por-

31

que indica que voc�� est�� cronicamen-

para enxergar o sexo como algo mau,

te insatisfeito. Voc��s dois poder��o fi-

sujo e perigoso. . . Isso pode causar

car surpresos em como cada um per-

problemas quanto a um desenvolvi-

cebe e imagina as necessidades sexuais

mento tardio e um conseq��ente des-

do outro. Num estudo feito com ca-

preparo no sexo. Este mecanismo pode

sais que j�� vivem juntos h�� dez anos, a

diminuir a freq����ncia das rela����es se-

esposa t��pica contava que tinha rela-

xuais. " Uma grande permissividade em

cionamento sexual numa m��dia de 8

casa pode precipitar estes sentimen-

vezes por m��s. Esta freq����ncia casava

tos, pois s��o ambientes em que as pes-

com suas necessidades pr��prias. Ela su-

soas fazem sexo sem que estejam pre-

punha que a prefer��ncia de seu marido

paradas, ou ent��o o fazem com parcei-

seria de 11 vezes durante o m��s, con-

ros que se exploram. Todas essas m��s

sideravelmente mais do que a sua. O

experi��ncias podem causar danos ps��-

marido t��pico, por��m, narrava que ti-

quicos quanto ao sexo. Um meio segu-

nha relacionamento sexual 7 vezes por

ro �� compartilhar suas ang��stias e an-

m��s, uma vez menos do que sua esposa

siedades, como preocupa����es profissio-

havia contado. Ele supunha que sua es-

nais, problemas financeiros ou relati-

posa preferisse fazer sexo umas seis ve-

vos aos filhos. Todos podem contribuir

zes por m��s, menos do que ela preferi-

para a diminui����o na freq����ncia se-

ria. A escolha dele seria de 9 vezes,

xual. Podemos citar ainda a falta de

bem menos do que ela supunha que ele

privacidade no quarto, ou a preocupa-





quisesse.


����o de que os filhos possam escutar ou

ver o ato sexual entre seus pais. A Dra.

2 - EXPLORE AS FORMAS

Diane Brashear, da Universidade de

ALTERNADAS DE AL��VIO DA

Purdue, assegura que "a intrus��o do fi-

lho pode ter inicio durante a gravidez,

TENS��O SEXUAL

pois a freq����ncia das rela����es sexuais

pode ser diminu��da por medo, mito ou

falta de apetite sexual "Depois do nas-

Se voc��s t��m prefer��ncias sexuais di-

cimento da crian��a, o sono interrompi-

versas, leve em conta os outros tipos

do, a fadiga, a inseguran��a diante da

de atividade sexual al��m da penetra����o

nova paternidade tamb��m pode contri-

propriamente dita, como por exemplo,

buir enormemente para que a diminui-

a masturba����o e o sexo oral. Pois se

����o ocorra. Busque um conselho, se

um homem tem uma certa dificuldade

voc�� se sente incapaz de solucionar so-

em manter uma ere����o, ele pode per-

zinho os seus problemas sexuais. Con-

feitamente proporcionar �� sua parceira

flitos no casamento, tanto f��sicos

um ��timo prazer sexual atrav��s da ma-

quanto psicol��gicos, que podem se tor-

nipula����o adequada dos seios, do clit��-

nar causas de desinteresse sexual, po-

ris e da estimula����o vaginal Afaste as

dem ser resolvidos pela terapia profis-

��reas de disc��rdia no plano sexual. Se

sional de um dos parceiros ou de am-

um casamento est�� atravessando um





bos. Uma terapia sexual competente


per��odo dif��cil, provavelmente est�� ha-

pode ser de grande aux��lio para resol-

vendo uma diminui����o do sexo. Este

ver os problemas de desinteresse, caso

pode ser recuperado plenamente se o

esses tenham como fonte uma disfun-

ressentimento, a raiva, o sentimento ����o sexual A ejacula����o prematura, a

de culpa e a frustra����o forem deixados

impot��ncia, a dificuldade em obter o

de lado. Num di��logo franco, os confli-

orgasmo - tudo pode precipitar senti-

tos podem ser esclarecidos e ultrapas-

mentos de inferioridade, humilha����o e

sados por meio de um bom treinamen-

inseguran��a quanto �� performance se-

to e preparo sexual. O psiquiatra David

xual. Pode tamb��m acontecer um acor-

Bourgoyne, da Universidade de Phoe-

do entre o casal em evitar sexo, para

nix, �� quem diz que "muitas pessoas

n��o correr o risco de um fracasso.

s��o treinadas e educadas durante anos





32




ESQUEMATIZE SUA VIDA

LEVANDO EM CONTA O SEXO

H�� pessoas que levam uma vida t��o

corrida e estafante, que ter uma ��tima

vida sexual �� imposs��vel para elas. Pou-

cas s��o as possibilidades ou a energia ��

reduzida para fazer sexo quando os

dois parceiros est��o permanentemente





preocupados ou superocupados. O Dr.


John F. Cuber, soci��logo da Universi-

dade de Ohio, estima que as press��es

e obst��culos na rotina de suas vidas fa-

zem com que um em cada cinco casais

de classe m��dia consiga ter uma vida

sexual satisfat��ria e ativa. Portanto,

conv��m que voc�� reserve algumas ho-

ras, sem interrup����o, para a arte de

pap��is e o que vem a seguir. N��o admi-

amar. Combine com sua parceira, livre-

ra que percam o interesse um pelo ou-

se dos outros compromissos e deixe de

tro!." O ciclo menstrual da mulher





lado os problemas caseiros. Mantenha


tamb��m deve ser levado em conta,

este tempo de amor sempre inviol��vel

pois se sabe que a sua disposi����o para

- mesmo que isso signifique adiar o sexo �� maior quando sua menstrua-

compromissos ou recusar convites gen-

����o cessa. Na ��poca da evula����o, sua

tis. Melhore a qualidade de seu desem-

disposi����o diminui, e come��a a crescer

penho sexual. Um ��timo relaciona-

quando vem a menstrua����o. Com a abs-

mento sexual por semana pode ser ten����o pela menstrua����o, volta o dese-

muito mais gratificante do que tr��s re-

jo sexual e, com ele, a excita����o atinge

lacionamentos sofr��veis ou comuns. o pico. Os dias mais dedicados ao sexo

Segundo o Dr. Thomas Clark, "a cria-

entre casais de classe m��dia, segundo

tividade, o planejamento e a prepara-

as estat��sticas, s��o o domingo e o s��-

����o s��o t��o vitais para um sexo cont��-

bado. J�� as mulheres n��o casadas e as

nuo e bom, como o s��o para um fim





solteiras liberadas apontam o domingo


de semana na praia ou um piquenique

e a quarta-feira como os dias mais soli-

de domingo ". Fique a par das lo����es,

citados. Quanto ao clima, parece que a

novas t��cnicas e da literatura er��tica,

temperatura ideal para a pr��tica do

que fazem com que o interesse sexual

cres��a. Quando a qualidade do sexo sexo �� a moderada. O Dr. William

cresce, tamb��m aumenta a quantida-

H. James, da Universidade de Londres,

de. Por outro lado, a rotina e o enfado

explica por que: "Sob temperaturas

est��o entre as maiores causas da dimi-

muito altas, o coito se toma sem atra-

nui����o da atividade sexual. O Dr. Do-

tivos e terrivelmente extenuante; sob

nald W. Burnap, psiquiatra em Rapid

temperaturas mais baixas, as roupas de

Gty, Dakota do Sul, diz que "quando, cama, como len����is e cobertores, se

ano ap��s ano, a esposa usa a mesma ca-

tornam necess��rios e restringem a va-

misola de dormir, seu marido vai para

riedade das t��cnicas do coito. "Nos cli-

a cama com ela e a beija sempre da

mas mais temperados, segundo as esta-

mesma forma; eles tamb��m se tocam t��sticas de nascimentos, o ato sexual ��

nos mesmos lugares durante o mesmo

mais freq��ente no ver��o. Nos climas

espa��o de tempo; dizem as mesmas fra-

tropicais, ele �� mais comum no inver-

ses e atingem o cl��max de uma maneira

no. Nos locais em que o ver��o �� fort��s-

sempre igual Eles sabem de cor seus

simo e o inverno muito rigoroso, se-

gundo as mesmas estat��sticas, o sexo

33





�� mais praticado no outono e na pri-

mais grave o problema!





mavera.


MODERE SUA FOME DE SEXO


A IMPORTNCIA DO CHECK UP

Fa��a sexo na medida exata que lhe

Um exame completo e um levanta-

serve, nunca mais nem menos do que

mento de toda a sua sa��de por parte

seu corpo pede e voc�� precisa N��o d��

de um m��dico �� certamente indispen-

ouvidos ��s estat��sticas, n��o se preo-

s��vel. Alguns problemas f��sicos podem

cupe com os n��meros\ Segundo Kin-

ser detectados por ele, os quais talvez

sey, a freq����ncia normal dentro do

sejam respons��veis pela queda no seu

casamento �� de 3 a 4 vezes por se-

apetite sexual. A idade tamb��m costu-

mana, quando o marido tem menos de

ma influir, uma vez que, de uma for-

20 anos. Esta freq����ncia diminui para

ma geral, os homens atingem o pico de

I a 3 vezes por semana, quando o ma-

seu interesse sexual no inicio de sua

rido est�� entre os 50 e 55 anos. Mas os

vida adulta, come��ando a declinar em





casais consultados por Kinsey durante


seguida. Mas n��o h�� homem que n��o





suas pesquisas costumavam variar seus


desempenhe a contento, sabendo que,

encontros sexuais de 25 vezes por se-

com a idade, sua atividade sexual n��o

mana a "todos os dias". O psiquiatra

diminuir��. A mulher atinge esse pico

Paul Jay Fink, da Escola de Medicina

aos 30 anos, e seu interesse permanece

da Virg��nia, assegura que "n��o h�� uma

est��vel at�� os 60 ou mais anos. Nesta

afirma����o quanto �� freq����ncia sexual

an��lise, n��o poder��amos ignorar os an-

que sirva a todos os casos". Para con-

ticoncepcionais. �� necess��rio certifi-

firmar o que diz, o Dr. Paul cita o fato

car-se de que sejam bons, pois o temor

de um homem de 28 anos que teve sua

de uma gravidez indesej��vel pode cola-

experi��ncia sexual na noite de n��pcias

borar para a queda do interesse.Aten����o

e que passou a ter rela����es sexuais me-

�� sua higiene pessoal, pois, segundo o

nos de 1 vez por m��s ��� e isso o deixa-

Dr. David Burgoym, "o corpo ou seus

va satisfeito. Por outro lado, um outro

odores s��o ofensivos e indesej��veis, po-

homem fazia sexo com sua esposa 4

dendo diminuir o interesse sexual. J��

vezes por semana _e ainda se masturba-

houve casos em que a esposa se quei-

va diariamente. �� claro que a sua fre-

xasse das m��os sujas, grotescas ou ca-

q����ncia sexual pode variar quando

losas de seu marido, e de que esse esta-

variam suas parceiras. O Dr. Fink

va sendo um fator de desinteresse se-

cita o caso de um homem que tinha

xual". Fa��a, portanto, da higiene um

rela����es com a esposa 2 vezes por se-

ponto em comum do preparo ao ato mana e que com sua amante chegava a

sexual. Em um bom banho de chuvei-

ter 3 rela����es por noite, "porque as

ro juntos, apliquem um ao outro fra-

mulheres em geral esperavam isso dele"

gr��ncias e perfumes. Uma dieta bem

Aceite os decl��nios e os picos da fre-

organizada reciproca tamb��m pode se

q����ncia sexual como inevit��veis. Um

tornar um fator para despertar o sexo.

casal pode diminuir essa freq����ncia

�� sabido que a obesidade pode afetar

pela abstin��ncia de uma ou mais sema-

o interesse sexual, uma vez que, de nas, um m��s ou mais, e isso �� perfeita-

uma forma geral, as gordas n��o desper-

mente aceit��vel. Pesquisas feitas junto

tam muita aten����o aos homens e n��o

a casais com cerca de 40 anos, com 11

costumam ter experi��ncias neste as-

de casamento, atestam que �� comum

pecto. Segundo os pesquisadores, as em um ter��o deles haver per��odos sem

mulheres gordas procuram compensar sexo. Houve casos de inatividade se-

as ansiedades sexuais na alimenta����o

xual por 8 semanas ou mais. H�� tam-

inadequada - e isso acaba por tornar

b��m casos de casais que enfrentam

34





per��odos de excesso de sexo mais do

que normalmente gostariam. "Quando o

casal se envolve na pr��tica sexual aci-

ma do que deseja realmente, pode re-

sultar da necessidade de um dos par-

ceiros provar a si mesmo o poder de

atra����o de que �� possuidor", advertem

os psic��logos Jensen e Robbins.

Pergunte a si mesmo se n��o est�� "for-

��ando a sua barra"para atingir um ob-

jetivo dif��cil ou imposs��vel como o de

um orgasmo simult��neo, por exemplo.

Da mesma maneira, uma mulher pode

pensar que ter orgasmos m��ltiplos pos-

sa indicar que sua sensibilidade sensual

�� alt��ssima. Como o homem que pro-

cura ter v��rios relacionamentos sexuais

numa noite para demonstrar a sua mas-

culinidade. Ejacula����es m��ltiplas s��o

raras, e o Dr. Robert Athanasiou vai

al��m: "O ato sexual desempenhado em

prazer tiravam de suas rela����es. Com a

m��dia de uma ou duas vezes por noite

autoridade que adquiriu em sua lo,nga

�� comum apenas em 6% dos homens

experi��ncia, o Dr. Pomeroy conclui:

abaixo dos 35 anos e de 2% deles aci-

"N��s sentimos que os homens que

ma dos 35. Este comportamento se-

costumavam ter muitas ejacula����es por

xual pode precipitar uma maior fre-

noite tinham uma tal constitui����o fi-

q����ncia - mas menos alegria e prazer.

siol��gica, que um mero fracasso numa

Desconfie das "proezas" sexuais, d�� das tentativas os deixava estranhamen-

um desconto ��s hist��rias de recordes

te tensos, nervosos e pouco seguros".

deles. Geralmente, estas hist��rias s��o

O Dr. Martin L. Kurkland, da Cl��nica

mais desejos e sonhos do que realidade.

de Sa��de Mental de Palm Springs, na

Calif��rnia, conta o caso de um homem

de 45 anos que mantinha rela����es

PROEZAS SEXUAIS

com sua esposa 4 a 5 vezes por dia, ��s

CIENTIFICAMENTE REPORTADAS

vezes at�� mais. Num dia, durante as 24

horas, ele chegou a ter 17 orgasmos,

todos durante o ato com a mesma mu-

O Dr. Wardell B. Pomeroy, que traba-

lher. Sua experi��ncia sexual anterior

lhou com Kinsey na Universidade de

era de 3 77 mulheres. A causa dele ter

Indiana, conta que o recorde de eja-

procurado ajuda junto ao Dr. Kurk-

cula����o, entre 10.000 homens esco-

land era q medo terr��vel que tinha

lhidos, pertenceu a um homem que de ficar impotente. Depois da terapia

ejaculava 6 vezes por dia, durante um

feita junto ao m��dico, ele passou a ter

per��odo de alguns anos. "Por per��odos

uma ou duas rela����es di��rias e a satis-

pequenos, o recorde seria mais alto", fa����o que obtinha destas rela����es era

completa o m��dico. N��o �� dif��cil e in-





muito maior. Nossa mais importante


comum entre alguns adolescentes a mensagem �� que cada pessoa �� diferente

m��dia di��ria de 10 a 15 orgasmos pela

da outra em suas necessidades sexuais.

pr��tica da masturba����o. Mas estas ma-

O mais importante �� satisfazer os seus

ratonas sexuais e seus executantes n��o

pr��prios desejos, sem ter a preocupa-

precisam causar inveja alguma!. Alguns

����o de comparar-se com os outros que

deles chegam a dizer, com o m��ximo

nos rodeiam. Este, sim, �� o verdadeiro

de sinceridade, que pouco ou nenhum prazer sexual.

35





36








O Grupo Bons Amigos e o Grupo Só Livros com Sinopses têm o prazer de lançar hoje mais uma obra digital  no formato txt , pdf e epub para atender aos deficientes visuais.      

 

 REVISTA CONFISSÕES ÍNTIMAS Nº58/1982

Revista doada por Adeilton e digitalizada por Fernando Santos
Sinopse:
Excelente revista de educação sexual que teve grandioso sucesso entre as décadas de 70 a 90 do século passado. . Editada pela gráfica Grafipar - Gráfica Editora Ltda-Grupo de Curitiba. Tendo como responsáveis Faissal El-Khatib e Faruk El-Khatib . Redatores Nelson Faria e Nina Fock. Infelizmente não temos o nº01 E nº03 Quem tiver nos envie para digitalizar. Pode ser a cópia xerox Recomendamos !
Lançamento    Só Livros com sinopses e Grupo Bons Amigos:

)https://groups.google.com/forum/#!forum/solivroscomsinopses  


2)https://groups.google.com/forum/#!forum/bons_amigos  


Blog:



Este e-book representa uma contribuição do grupo Bons Amigos e Só livros com sinopses  para aqueles que necessitam de obras digitais como é o caso dos deficientes visuais 

e como forma de acesso e divulgação para todos. 
É vedado o uso deste arquivo para auferir direta ou indiretamente benefícios financeiros. 
 Lembre-se de valorizar e reconhecer o trabalho do autor adquirindo suas obras.

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