sexta-feira, 7 de outubro de 2011 By: Fred

<> livros-loureiro <> [livro] Alice Bailey - A Alma e Seu Mecanismo

A
ALMA
E
SEU
MECANISMO


Alice
Bailey


PREFÁCIO


Nossa
atitude
frente
ao
pensamento
filosófico
e
psicológico
do
Oriente
é,
em
grande
parte,
ou
de
admiração
indiscriminada
ou
de
desconfiança
igualmente
indiscriminada.
É
pena
que
seja
assim.
Os
que
o
adoram
são
tão
ruins
quanto
aqueles
que
dele
desconfiam.
Nenhum
deles
nos
levam
em
direção
a
uma
avaliação
justa
daquele
grande
corpo
do
pensamento
oriental
que
difere
tão
curiosamente
do
nosso,
e
entretanto,
como
se
descobre
com
o
tempo,
é
fundamentalmente
o
mesmo
em
sua
busca
essencial.
É
esta
atitude
indiscriminada,
sem
dúvida,
a
responsável
pela
quase
absoluta
omissão
do
pensamento
oriental
em
nossos
livros
de
filosofia
e
psicologia,
isto,
e
algo
mais.
O
Oriente
tem
seus
próprios
idiomas
que
são
difíceis
para
o
Ocidente
compreender.
Tais
idiomas
não
traduzidos,
fazem
com
que
os
escritos
orientais
pareçam
um
jargão
estranho,
ou
de
metrificação
confusa
ou
de
auto-mistificação.
Alice
Bailey
presta
neste
livro
um
grande
serviço,
ao
abordar
com
sua
mente
analítica
o
pensamento
oriental,
dispondo-se
a
reconhecer
que
o
pensamento
oriental,
como
o
ocidental,
não
pode
pretender
ter
chegado
ao
ápice
da
sabedoria.
Ela
não
pretende
maravilhar
nem
exortar
o
ocidental
a
abandonar
suas
rudes
insuficiências
para
abraçar
uma
doutrina
misteriosa
que
pareça
tanto
mais
maravilhosa
porque
para
ele
isto
pode
parecer
absurdo.
Ela,
de
fato,
diz:
"Este
pensamento
oriental
significa
uma
busca
nos
problemas
mais
profundos
da
existência.
Não
é
necessariamente
melhor
que
o
ocidental.
É
diferente.
Parte
de
outro
ângulo
de
abordagem.
Tanto
o
Oriente
quanto
o
Ocidente,
se
especializaram
em
suas
respectivas
linhas
de
pensamento.
Cada
um,
portanto,
tem
a
virtude
de
sua
própria
sinceridade,
de
sua
própria
e
peculiar
penetração.
Mas
a
especialização

tem
valor
quando
conduz
a
uma
integração
final.
Não
terá
chegado
o
momento
de
unir
Oriente
e
Ocidente
nessa
esfera
mais
profunda
da
vida
de
cada
um,
isto
é,
na
esfera
do
pensamento
filosófico
e
psicológico?"
Ainda
que
não
por
outras
razões,
este
livro
é
significativo
como
uma
tentativa
de
interpretação,
não

do
Oriente
para
o
Ocidente
e
vice-versa,
mas
também
para
colocar
as
duas
linhas
de
pensamento
na
harmonia
de
um
único
ponto
de
vista.
Se
a
autora
conseguirá
este
objetivo

o
leitor
poderá
dizer,
mas
de


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


qualquer
forma,
a
intenção
é
notável,
e
deve
ter
como
resultado,
uma
aproximação
mais
inteligente
dos
dois
tipos
de
mentalidade.
O
que

a
este
livro
um
significado
especial,
é
sem
dúvida,
a
peculiar
comparação
que
a
autora
estabelece
entre
o
estudo
ocidental
das
glândulas
e
o
estudo
oriental
dos
"centros".
O
filósofo
ocidental
Spinoza,
notou

muito
tempo
o
inseparável
paralelismo
do
que
ele
chamava
corpo
e
mente,
tanto
na
vida
do
Absoluto
como
na
vida
das
expressões
do
Absoluto
a
quem
chamamos
indivíduos.
Se
existe
tal
paralelismo,
deveria
descobrir-se
para
cada
manifestação
externa
a
força
psíquica
ou
interna
que
assim
se
manifesta.
Até
agora
admitimos
o
externo
e
o
interno
apenas
de
forma
muito
geral.
Este
livro,
ao
centrar-se
principalmente
no
estudo
das
glândulas,
que
são
o
marcapasso,
por
assim
dizer,
da
nossa
personalidade,
apresenta
uma
relação
entre
a
mente
e


o
corpo,
não

de
um
modo
inesperadamente
rico
em
sugestões,
para
um
treinamento
mais
adequado
do
indivíduo,
se
não
que
abre
fascinadoras
possibilidades
a
posteriores
investigações.
No
Ocidente
falamos
da
glândula
tireóide
ou
das
supra-renais
em
termos
de
sua
conduta
fisiológica.
Existirá,
analogicamente
uma
correspondente
psíquica
de
tal
comportamento?
Talvez
pareça
uma
pergunta
extravagante
que
no
primeiro
momento
poderia
ridicularizar
os
fisiologistas.
Entretanto,
a
menos
que
sejamos
dogmáticos
empedernidos,
que
não
saiamos
da
obscuridade
material
do
século
XIX,
falamos

da
correspondência
psíquica
deste
órgão
fisiológico
chamado
cérebro.
Por
que
então
não
das
correspondentes
psíquicas
da
tireóide,
das
supra-renais
e
das
demais
glândulas?
Se
desenvolvermos
esta
questão
até
sua
conclusão
lógica,
aprenderemos,
sem
dúvida,
a
ampliar
nosso
pensamento
e
reconheceremos
que
a
vida
psíquica
do
indivíduo
vai
muito
mais
além
do
que
o
ponto
de
vista
intelectual,
um
tanto
ingénuo,
que
considera
que
esta
vida
está

centrada
no
cérebro.
Não
que
eu
apoie
aqui
as
conclusões
a
que
chega
em
seu
ensaio
a
autora
deste
livro.
As
conclusões
particulares
podem
ser
modificadas
ou
até
rejeitadas,
mas
não
tenho
dúvida
de
que
a
autora
abriu
novas
possibilidades,
que
poderão
finalmente
conduzir
a
uma
busca
fisiológica
e
psicológica
de
profunda
significação.
Este
livro,
não
é
tão

um
desafio,
se
não
que
também
é
singularmente
iluminador.
Surpreenderá
à
mente
ocidental,
e
com
ele
acredito
que
irá
mesclada
uma
admiração
real
frente
aos
processos
do
modo
de
pensar
oriental,
com
cujos
métodos
não
estamos
de
modo
algum
familiarizados
no
Ocidente.
Nova
York
Maio
de
1930


H.
A.
Overstreet
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


INTRODUÇÃO


Três
desejos
impeliram
a
escrita
deste
livro:
primeiro
o
desejo
de
reunir
a
psicologia
materialista
ou
externa,
e
a
psicologia
introspectiva
ou
interna;
segundo,
olhando
além
da
psicologia
científica,
o
domínio
maior
do
pensamento
e
psicologia
da
raça,
o
desejo
de
estabelecer
uma
harmonia
entre
o
ocidente
materialista
e
o
oriente
introspectivo,
e
finalmente
demonstrar
que
todos
estes
aspectos
antagónicos
são
apenas
facetas
da
verdade
una
e,
em
conjunto,
constituem
a
única
Realidade.
Estes
desejos
nascem
da
posição
atual
do
ensino
psicológico
no
mundo.
Existem
hoje
dois
tipos
predominantes
de
psicologia,
e
Will
Durant
em
"The
Mansions
of
Philosophy",
os
resumiu
muito,
da
seguinte
forma:
"Como

vimos,

dois
modos
de
estudar
o
homem.
Um
começa
por
fora,
no
meio
ambiente,
e
considera
o
homem
como
um
mecanismo
de
ajuste,
reduz
o
pensamento
a
coisas
e
a
'mente'
à
'matéria',
e
resulta
no
disfarçado
materialismo
de
Spencer,
e
no
behaviorismo
de
Watson...;
o
outro
começa
por
dentro;
considera
o
homem
como
um
sistema
de
necessidades,
impulsos
e
desejos,
levando-o
a
estudar,
a
utilizar
e
a
dominar
seu
meio
ambiente.
Deseja
reduzir
as
coisas
a
pensamentos
e
a
matéria
à
mente;
começa
com
a
'enteléquia1
de
Aristóteles
(que
sustentava
ser
toda
a
fornia
determinada
por
um
designo
interno)
e
resulta
no
vitalismo
de
Bergson
e
no
pragmatismo
de
William
James."(1)
O
Dr.
W.
B.
Pillsbury
acredita
que
este
duplo
sistema
envolve
uma
duplicação
desnecessária:
"Se
a
teoria
behaviorista
for
defendida,
significa
que
devemos
ter
duas
psicologias,
uma
externa
e
outra
interna,
uma
psicologia
visualizada
do
exterior
e
outra
vista
do
interior.
Isto
parece,
no
melhor
dos
casos,
uma
complicação
desnecessária."(2)
Reconhecendo
esta
dupla
situação,
e
concordando
com
o
Dr.
Pillsbury
de
que
são
desnecessárias
duas
linhas
de
interpretação,
estou
convencida
da
possibilidade
de
fundir
as
duas
em
uma
terceira,
ou
seja,
uma

unidade.
Procuro,
assim,
apresentar
uma
hipótese
que
tende
a
provar
a
exatidão
da
escola
mecanicista
e
a
posição,
também
correta,
da
escola
dos
introspeccionistas;
também
procuro
demonstrar
que
ambas
as
escolas
são
necessárias
para
explicar
todos
os
fatos
e
que
cada
uma
complementa
a
outra.
Deste
modo
poderemos
estabelecer
uma
terceira
escola
combinada,
baseada
no
conhecimento
exato
do
ocidente
e
na
sabedoria
introspectiva
do
oriente.
Ao
considerar
estas
duas
escolas
de
psicologia
é
evidente
que
a
psicologia
moderna
é
basicamente
materialista
e,
como
tal,
a
mais
popular
inteiramente
assim.
Um
estudo
das
últimas
obras
sobre
psicologia,
procedentes
de
várias


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


escolas
da
América
e
da
Europa,
mostra
que
a
maioria
se
ocupa
principalmente
em
apoiar
ou
rechaçar
a
filosofia
mecanicista
da
Escola
Behaviorista.
Quando
não
trata
desta
questão
é
porque
apresenta
uma
outra
forma
de
psicologia
materialista.
O
Dr.
Wolfgang
Kohler
em
Gestalt
Psychology
diz,
por
exemplo:

a
crença
do
leigo
que,
em
geral,
ele
próprio
sente
diretamente
porque
num
momento
tem
uma
atitude
e
posteriormente
outra;
também
que
na
maioria
das
vezes
ele
sabe
e
entende
diretamente
porque
se
inclina
a
fazer
uma
coisa
em
determinada
situação
e
outra
totalmente
diferente
sob
condições
distintas.
Neste
seu
ponto
de
vista
experimenta,
direta
e
verdadeiramente,
grande
parte
deste
conteúdo
dinâmico,
cujo
desenvolvimento
constitui
a
vida
mental.
Oposto
a
esta
crença,
e
completamente
estranho
a
ela,
temos
o
ponto
de
vista
dos
psicólogos
mais
cultos
da
época
atual.
Segundo
eles,
alguém
se
inclina
a
fazer
uma
coisa
agora
e
logo
outra,
porque,
no
primeiro
caso,
certas
vias
nervosas
estão
mais
a
mão
e,
no
segundo,
algumas
outras
estão
mais
abertas.
Afortunadas
são
aquelas
pessoas
nas
quais
o
sistema
nervoso
mais
permeável
é,
normalmente,
o
mais
correto
e
apropriado!"(3)
Tudo
está,
entretanto,
em
um
estado
de
confusão
e,
como
disse
Will
Durant,
"A
psicologia
mal
começou
a
compreender,
e
muito
menos
a
controlar,
a
conduta
e
o
desejo
humanos;
ela
se
mistura
com
o
misticismo
e
a
metafísica,
com
a
psicanálise,
com
o
behaviorismo,
com
a
mitologia
glandular
e
com
outras
enfermidades
da
adolescência."(4)
A
psicologia
vagueia
na
terra
fronteiriça
do
invisível
que
nós
dignificamos
com
as
palavras:
energia
seja
nervosa,
atômica
ou
vital,
força,
vibrações
etéricas,
correntes
e
cargas
elétricas,
e
a
força
livre
flutuante
dos
psicólogos
que
foi
denominada
libido.
Todas
as
ciências
parecem
convergir
para
o
indefinível,
nesta
terra
de
ninguém.
Talvez,
quando
se
desvendar
o
véu,
nos
seja
revelada
a
terra
prometida
dos
sonhos
e
aspirações
do
homem.
Um
espírito
de
incerteza
e
expectativa
caminha
paralelo
com
as
certezas
e
os
frios
fatos
da
ciência
moderna.
É
quase
como
se
o
género
humano
estivesse
diante
da
cortina
de
um
cenário
cósmico,
esperando
que
ela
se
levante
e
nos
revele
o
próximo
ato,
no
qual
a
humanidade
possa
participar
inteligentemente.
Trata-se
de
uma
humanidade
com
um
longo
passado,
com
muita
experiência
adquirida
e
conhecimento
acumulado,
que
assim
aguarda,
mas
também
é
uma
humanidade
que
reconhece
a
possibilidade
de
vir
a
ser
chamada
a
tomar
parte
de
uma
revelação
e
de
um
desenvolvimento
completamente
inesperado,
para
o
que
talvez
poderão
ser
inadequados
seu
atual
equipamento
e
sua
compreensão
da
vida.
Enquanto
isso,
neste
cenário
cósmico,
e
na
abordagem
da
verdade
através
de
vários
caminhos,
a
ciência
tem
ordenado
os
fatos
conhecidos
e
tem
deduzido
o


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


próximo
desenvolvimento
possível,
procedendo,
em
seus
múltiplos
ramos
e
atividades,
sobre
a
base
de
hipóteses
que,
corretas
ou
não,
merecem
ser
experimentadas
e
ensaiadas.
Bertrand
Russell,
expressando
o
que
deveria
ser
a
atitude
mental
dos
estudantes,
em
todos
os
campos
do
conhecimento
humano,
diz:
"O
que
necessitamos
não
é
da
vontade
de
acreditar,
mas
sim
do
desejo
de
descobrir,
que
é
precisamente
o
contrário".(5)
O
melhor
tipo
mental
para
encarar
esta
situação
científica
hoje
é
o
céptico,
ainda
desejando
ser
convencido;
o
agnóstico,
ainda
determinado
a
investigar
honestamente;
o
que
questiona,
ainda
aberto
à
convicção,
uma
vez
que
se
lhe
prove
que
os
fatos
supostos
são
susceptíveis
de
demonstração;
e,
sobretudo,
o
que
tem
a
mente
aberta,
compreendendo
que

nas
verdades
formuladas
por
muitos
se
pode
conhecer
a
Verdade
Una.
Apenas
a
mente
estreita,
o
homem
medíocre,
é
ateu,
dogmático,
destrutivo
na
crítica,
estático
e
tem
as
costas
voltadas
à
luz
e
ao
novo
dia.
Este
tipo
científico,
indagador
e
pesquisador
de
mente
e
de
investigação
é
especialmente
apropriado
em
psicologia,
o
ramo
de
conhecimento
mais
antigo
do
mundo,
porém
o
mais
jovem
a
ingressar
no
campo
do
verdadeiro
estudo
científico.
Somente
a
disposição
para
considerar
o
campo
em
sua
totalidade,
e
não
uma
escola
em
particular,
e
apenas
reservando
a
opinião
até
saber
algo
mais,
permitirá
ao
investigador
evitar
os
perigos
daquele
cuja
visão
é
limitada,
que


pontos
isolados,
mas
nunca
o
panorama
no
qual
se
encontram,
ocupando-se
de
frações
e
decimais,
sem
chegar
nunca
à
unidade
integral.
Um
dos
sinais
mais
alentadores
desta
época
é
a
crescente
compreensão
do
pensamento
oriental
e
a
tendência
a
investigá-lo.
A
psicologia
de
nossos
dois
hemisférios
é
tão
largamente
diferente,
e
a
forma
de
abordar
a
verdade
tão
dessemelhante
que

ultimamente
os
estudantes
têm
considerado
a
possibilidade
de
sua
unidade
fundamental,
e,
que,
da
fusão
das
interpretações
oriental
e
ocidental
da
vida,
possa
surgir
uma
nova
perspectiva
a
respeito
do
homem
e
do
seu
meio
ambiente.
As
antigas
interpretações
podem
falhar,
mas
as
antigas
verdades
permanecerão:
os
antigos
e
errôneos
conceitos
podem
ser
reconhecidos
como
indutores
ao
erro,
mas
a
realidade
irradiará
luz
e
beleza
mais
claras.
Da
união
de
nossas
diferentes
ciências,
pensamentos
e
deduções,
poderá
emergir
uma
nova
psicologia,
baseada
na
compreensão,
tão
familiar
ao
Ocidente,
da
estrutura
que
o
homem
usa,
e
na
compreensão,
tão
familiar
no
Oriente,
da
energia
ou
espírito,
com
que
o
homem
anima
e
dirige
sua
estrutura.
Estes
a
estrutura
e
a
energia
motivadora
não
são
antagônicos,
mas
mutuamente
interdependentes.
Possuem
uma
unidade
essencial.
A
psicologia
ocidental
ocupa-se
principalmente
com
a
estrutura,
com
o
universo
objetivo
e
tangível
e
com
a
reação
do
homem
objetivo
frente
a
esse
,mundo.
Ocupa-se
do
homem
como
corpo
animado;

ênfase
à
mecânica
de


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


sua
natureza
e
ao
instrumento
que
utiliza.
Portanto,
é
mecanicista
e

se
ocupa
com
o
que
pode
ser
submetido
a
provas
e
experimentos.
Investiga
o
corpo
e
explica
as
emoções
e
a
mentalidade,
e
mesmo
o
que
chama
alma,
em
termos
do
corpo.
Durant
assinala
esta
posição
nas
seguintes
palavras:
"No
que
diz
respeito
ao
Ego
ou
Alma,
ela
constitui
meramente
a
totalidade
do
caráter
hereditário
e
das
experiências
adquiridas
pelo
organismo"6.
Isto
explica
os
diversos
tipos
e
temperamentos,
em
termos
de
mecanismo.
Louis
Berman
sintetiza
este
ponto
de
vista,
em
seu
interessante
livro,
assim:
"O
fragmento
mais
precioso
do
conhecimento,
que
possuímos
hoje
acerca
do
homem,
é
que
ele
é
o
produto
de
suas
glândulas
de
secreção
interna.
Isto
é,
o
Homem,
como
organismo
distinto,
é
o
produto,
o
subproduto,
de
um
número
de
fábricas
celulares
que
controlam
as
partes
de
sua
estrutura,
tal
como
as
diferentes
divisões
de
uma
grande
fábrica
de
automóveis
produzem
as
diversas
partes
de
um
carro.
Estas
fábricas
químicas
se
compõem
de
células,
produzem
substâncias
especiais,
que
atuam
sobre
as
outras
células
do
corpo,
impulsionando
e
determinando,
assim,
os
incontáveis
processos
a
que
chamamos
Vida.
A
vida,
o
corpo
e
a
alma
surgem
das
atividades
da
expressão
mágica
de
sua
química
silenciosa,
das
células,
exatamente
como
uma
florescência
de
cristais
de
estanho
surge
das
reações
químicas
desencadeadas
por
uma
corrente
elétrica
em
uma
solução
de
sais
do
mesmo
metal.
O
homem
é
regulado
por
suas
Glândulas
de
Secreção
Interna.
No
início
da
terceira
década
do
século
vinte,
depois
de
haver
lutado,
pelo
que
sabemos,
pelo
menos
durante
cinqüenta
mil
anos,
para
definir
e
conhecer
a
si
mesmo,
esse
sumário
pode
ser
aceito
como
uma
verdade
a
seu
próprio
respeito.
É
uma
indução
,
de
grande
alcance,
porém
válida,
apoiada
em
uma
multiplicidade
de
fatos
detalhados."(7)
A
psicologia
ocidental
dá,
assim,
ênfase
ao
físico
e
ao
visível,
sendo
considerada,
em
seu
campo
escolhido,
como
científica.
Constitucionalmente,
opõe-se
às
vãs
e
sonhadoras
especulações
do
místico
visionário.
O
resultado
dos
esforços
dessa
psicologia
têm
sido
isolar
um
conjunto
de
fatos
que
encerram,
efetivamente,
a
verdade
sobre
o
homem,
seu
comportamento
e
seu
equipamento.
Este
conhecimento
seria
de
valor
inestimável
na
produção
de
um
mecanismo
melhor,
através
do
qual
uma
raça
mais
refinada
pudesse
se
manifestar.
Em
suas
escolas
mais
radicais,
a
psicologia
ocidental
é
ativamente
determinista,
pois
relaciona
todo
sentimento,
pensamento
e
atividade
com
o
funcionamento
das
células
e
dos
órgãos
físicos.
O
livre
arbítrio
fica
assim,
anulado
em
grande
parte,
em
favor
do
organismo,
do
sistema
nervoso
e
do
sistema
endócrino.
Isso
está
demonstrado
nas
seguintes
palavras:


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


"Watson,
em
sua
'Psychology
from
the
Standpoint
of
a
Beliaviorist',
ensina
que
a
'emoção
é
uma
reação
do
tipo
hereditário,
que
envolve
mudanças
profundas
no
mecanismo
corporal
como
um
todo,
mas,
particularmente
nos
sistemas
visceral
e
glandular'
(p.
195);
e
que
o
'pensamento
e
a
ação
dos
mecanismos
de
linguagem'
(p.
316);
que
é
'atividade
corporal
integrada
e
nada
mais'
(p.
325);
e
que
'quando
estudamos
os
processos
intrínsecos
do
corpo,
estamos
estudando
o
pensamento'.
Com
isto,
Watson,
de
maneira
alguma
quer
dizer
que
identifica
o
pensamento
com
a
correlata
atividade
cortical
do
cérebro,
mas
com
todos
os
processos
corporais
que
estão
envolvidos,
implícita
e
explicitamente,
na
produção
da
linguagem
falada,
escrita
e
simbólica
a
atividade
muscular
do
mecanismo
vocal,
diafragma,
mãos,
dedos,
movimentos
dos
olhos,
etc.
(p.
324)."(8)
"A
psicologia
estuda
o
mundo
com
o
homem
em
seu
contexto,
isto
é,
estuda
a
experiência
como
algo
que
depende
do
sistema
nervoso,
ao
passo
que
a
Física
estuda
a
experiência
como
se
existisse
de
forma
independente
do
sistema
nervoso.
Portanto,
a
psicologia
deveria
ser
classificada
entre
as
ciências
gerais,
como
uma
disciplina
que
revela
as
tendências
gerais
da
mente,
onde
esta
é
definida
como
'a
totalidade
da
experiência
humana,
considerada
como
dependente
do
sistema
nervoso.'
...
A
psicologia
estuda
o
meio
ambiente
como
um
todo,
considerando
como
existindo
somente
no
momento
em
que
afeta
o
sistema
nervoso
(humano),
enquanto
que
a
Física
estuda
o
meio
ambiente
inteiro,
considerando
sua
existência
além
do
momento
em
que
afeta
o
sistema
nervoso
(humano)."(9)
"Em
terceiro
lugar,
a
crença
do
mecanicista
encerra
duas
hipóteses
que
devemos
distinguir
cuidadosamente;
pois
uma
pode
ser
falsa,
enquanto
a
outra,
verdadeira.
Estas
duas
hipóteses
são
(1)
que
todos
os
processos
que
ocorrem
no
mundo
são,
fundamentalmente,
de
um

tipo
(2)
que
todos
esses
processos
são
do
tipo
comumente
admitido
pelas
ciências
físicas,
em
suas
interpretações
da
natureza
inorgânica;
denominados
eventos
mecanicistas,
ou
estritamente
determinados
e,
portanto,
estritamente
predizíveis."(10)
Na
opinião
do
Dr.
Rubin
"a
aparência
física
do
indivíduo,
seus
traços
psíquicos
ou
aquilo
que
se
pudesse
chamar
de
química
de
sua
alma,
são
demonstrados,
em
grande
parte,
pelo
caráter
e
pela
quantidade
de
secreções
internas
de
suas
diversas
glândulas."(11)
Algumas
escolas
chegam
a
negar
por
completo
a
consciência
e
a
considerá-la
(o
investigador
oriental
diria
que
com
razão)
como
inerente
à
matéria.
O
Dr.
Leary
disse,
"A
consciência
caracteriza
os
nervos,
como
a
vibração
caracteriza
outras
formas
de
matéria."(12)
Por
outro
lado,
pode-se
definir
a
consciência
como
"uma
integração
complexa
e
uma
sucessão
de
atividades
corporais,
que
estão
estreitamente
relacionadas,


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


ou
envolvem
os
mecanismos
verbais
e
gestuais,
e
assim
mais
frequentemente
se
tornam
expressão
social."(13)
Watson
adverte
seus
leitores
que
"não
encontrarão
discussão
sobre
a
consciência,
nem
referência
a
termos
como
sensação,
percepção,
atenção,
vontade,
imagem
e
coisas
semelhantes.
Estes
termos
estão
bem
conceituados
mas,"
diz
ele,
"descobri
que
posso
passar
sem
eles,
ao
efetuar
a
investigação
e
apresentar
aos
estudantes
a
psicologia
como
um
sistema.
Francamente,
não
sei


o
que
significam,
nem
acredito
que
alguém
possa
empregá-los
consistentemente."(14)
Finalmente,
nos
é
dito
que
"Quando
a
psicologia
se
separar
completamente
da
psique,
e
se
incorporar
aos
seres
vivos,
poderemos
descartar
a
palavra
'consciência'
juntamente
com
'mente'
e
'memória'.
O
comportamento
humano
estará
apoiado
em
base
científica,
e
não
sobre
um
ramo
da
literatura
ou
uma
especulação
filosófica
ou
religiosa.
A
'mente'
dará
vez
à
personalidade;
a
'consciência',
em
geral,
a
manifestações
específicas
da
conduta
culta,
e
a
'memória'
ao
apelo
de
alguma
parte
da
organização
do
tecido
muscular
estriado
ou
liso
do
indivíduo".(15)
Esta
tendência,
profundamente
materialista
da
psicologia
ocidental,
é
mais
surpreendente,
quando
lembramos
que
a
palavra
psicologia,
conforme
sua
origem,
é
o
'logos',
ou
seja,
uma
palavra
referente
à
psique
ou
alma.
No
entanto,

no
Ocidente
vozes
dissidentes.
Existe
a
escola
introspectiva
da
psicologia,
mais
frequentemente
chamada
de
introspeccionista,
e,
também,
a
escola
mentalista.
Elas
admitem
a
consciência,
e
assumem
uma
entidade
consciente.
O
Dr.
Leary
define
estes
grupos
assim:
"O
introspeccionista
está
interessado
na
consciência,
na
percepção,
na
consciência
da
percepção,
no
eu,
nas
imagens
do
'eu'
e
em
tudo
mais
que
o
behaviorista
ortodoxo
e
de
tecnologia
rígida
deprecia,
ignora
e
nega...
O
introspeccionista
dirige
sua
atenção
para
o
interior;
recorda,
compara
mentalmente,
extrai
informações
de
sua
própria
reflexão,
pede
a
outros
que
façam
o
mesmo;
o
behaviorista
trata
teoricamente
do
animal
humano
como
o
faria
com
outras
formas
inferiores
de
vida,
observa
meramente
as
reações
manifestas
e
objetivas
que
tem
o
animal,
da
mesma
forma
que
o
físico
e
o
químico
observam,
no
laboratório,
as
reações
de
corpos
simples
ou
compostos.
Além
disso,
a
escola
subjetiva
tende
a
ser
ultra-racional
e
sistemática;
o
behaviorismo
mais
empírico
e
pragmático
...
"Os
mentalistas
insistem
em
que
a
atividade
psíquica
não
é
mero
reflexo
da
atividade
física;
e
que
sobre
o
corpo
e
além
dele
e
do
cérebro,

algo
diferente,
num
outro
nível,
podendo
ser
chamado
de
mente,
espírito,
consciência
ou
como
o
queira
chamar.
O
pensamento
não
é
resultante
da
atuação
da
matéria.
Os
materialistas,
por
outro
lado,
ainda
que
divirjam
entre
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


si,
mantêm
uma
posição
contrária,
isto
é,
que
tudo
é
físico,
e
que
toda
conduta
humana,
seja
o
pensamento,
o
sentimento,
as
emoções,
ou
a
atividade
nervosa
ou
muscular,

existe
em
decorrência
do
funcionamento
das
células
físicas
e
materiais,
e
sem
esta
estrutura
não
pode
haver
nenhuma
atividade.
Tudo
o
que
atua
é
físico,
independente
de
como
atua.
Então,
por
um
lado
temos
um
poder
informador,
ou
espírito,
que
utiliza
a
estrutura
do
corpo
físico;
por
outro
lado,
temos
essa
estrutura
como
a
base
de
função,
única
e
indispensável,
por
mais
complexo,
delicado
ou
nobre
que
possa
ser
esse
funcionamento,
em
termos
de
moral
ou
de
religião."(16)
Os
introspeccionistas
e
os
mentalistas,
entretanto,
não
têm
demonstrado
cientificamente
seu
ponto
de
vista,
e
a
posição
destas
escolas
está
ainda
mais
enfraquecida
pelos
muitos
e
diversos
grupos,
nos
quais
a
psicologia
está
dividida.
Segundo
Dr.
Hocking,
de
Harvard:
"Na
verdade,
a
psicologia
não
fala
com
uma

voz.
Temos
as
psicologias
dinâmica
e
objetivista,
a
de
Gestalt
e
a
reacionária,
a
freudiana,
a
estrutural,
a
behaviorista
e
várias
outras
escolas.
Produzem
diferentes
imagens
do
eu,
mas
em
conjunto
têm
um
aspecto
distintamente
fisiológico.
Podemos
tomar
o
behaviorismo
como
um
exemplo
puro,
porque
é
a
última
instância
desse
caráter."(17)
O
Dr.
Prince
dá-nos
uma
divisão
ampla
e
geral,
como
segue:
"Os
psicólogos
estão
divididos
em
três
campos
os
que
reconhecem
o
eu,
os
que
não
o
reconhecem
e
os
que
se
colocam
no
meio
termo.
O
primeiro
grupo
sustenta
que
o
conteúdo
de
todo
processo
consciente
inclui
um
eu,
a
percepção
do
eu,
a
consciência
do
eu.
Daí,
que
toda
consciência
é
uma
consciência
ou
percepção
de
algo
por
um
eu.
"O
segundo
grupo,
o
que
não
reconhece
o
eu,
diz
não
conseguir"
encontrar
nenhum
eu,
ou
consciência
do
eu,
pela
introspecção;
nega
sua
realidade
e
sustenta
que
os
processos
mentais
funcionam
sem
essa
realidade.
O
'Eu'
e
o
Tu'
são
meramente
expressões
obrigatórias
exigidas
pelas
necessidades
de
linguagem."(18)
A
psicologia
ocidental
é,
como
um
todo,
definidamente
materialista.
É
mecanicista
e
progride
em
uma
época
de
máquinas
e
tecnologia.
A
posição
da
psicologia
mecanicista
ocidental
é,
portanto,
quase
inexpugnável,
pois
se
baseia
em
verdades
conhecidas
e
fatos
demonstrados.
Pode
provar
seu
ponto
de
vista
e
expor
seus
casos,
e
seu
conhecimento
do
mecanismo
do
homem,
que
diz
ser
do
homem
por
inteiro,
baseia-se
em
experimentos
e
provas,
com
resultados
objetivos
e
tangíveis.
Contra
essa
psicologia
materialista,
a
crítica
que
surge
imediatamente
é
quase
que
exclusivamente
sobre
a
importância
que
o
psicólogo
ocidental

aos
casos
anormais,
deficientes
e
patológicos.
O
supranormal,
o
gênio
e
os
assim


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


chamados
indivíduos
altamente
espirituais
têm
sido
negligenciados,
e
muitas
coisas
belas,
essenciais
e
verdadeiras
para
o
homem
comum
têm
sido
desconsideradas.
Se
Cristo
tivesse
se
submetido
à
psicanálise,
sem
dúvida
teria
sido
classificado
provavelmente
como
sofrendo
de
"um
complexo
de
Jeová"
e
considerado
sujeito
a
alucinações.
Entretanto,
a
classe
de
estrutura
que
Ele
utilizou
e
a
qualidade
da
"consciência
que
caracteriza
Seu
sistema
nervoso"
foi
tal
que
deixou
sua
marca
pelos
séculos.
Como
pode
tal
estrutura
ser
novamente
duplicada?
O
que
se
pode
fazer
para
reproduzir
um
mecanismo
similar?
A
psicologia
moderna
está
somente
no
umbral
de
sua
evolução,
e
Walt
Whitman
contempla
o
crescimento
de
sua
aplicação
assim:
"Viva
a
ciência
positiva!
Loas
à
exata
demonstração!...
Tuas
realidades
são
úteis,
porém
elas
não
são
minha
morada,
Mas,
através
delas,
penetro
numa
região
de
minha
morada."(19)
Em
total
contraste
com
a
Escola
Ocidental
encontra-se
a
Oriental,
da
qual
os
introspeccionistas
e
os
mentalistas
no
ocidente
são
apenas
um
pequeno
reflexo,
ainda
que
tenham
surgido
de
forma
independente.
A
psicologia
oriental
ocupa-se
daquilo
que
afirma
achar-se
por
detrás
da
forma.
É
espiritual
e
transcendente.
Pressupõe
uma
alma
e
um
espírito
e
todas
as
suas
deduções
e
conclusões
são
baseadas
nesta
premissa.
Admite
plenamente
a
forma
e
a
estrutura,
mas
chama
a
atenção,
enfaticamente,
sobre
quem
utiliza
a
forma
e
a
energia
com
a
qual
a
faz
progredir.
É
a
psicologia
de
vida
e
energia.
Desde
tempos
imemoriais
este
tem
sido
o
pensamento
do
Oriente,
e
está
claramente
representado
naquela
venerável
escritura
da
índia,
O
Bhagavad
Gita.
"O
Espírito
Supremo,
que
habita
neste
corpo,
é
chamado
o
Observador,
o
Pensador,
o
Sustentador,
o
Experimentador,
o
Senhor,
o
Ser
Mais
Elevado.
"Iluminado
pelo
poder
que
habita
em
todos
os
sentidos,
porém
livre
de
todos
os
poderes
dos
sentidos,
destacado,
todo
sustentador,
não
dividido
em
poderes,
contudo
desfrutando
de
todos
os
poderes.
"Dentro
e
fora
de
todos
os
seres,
imóvel,
entretanto
se
movendo,
imperceptível
é
Aquele
por
sua
sutileza,
Aquele
permanece
distante,
contudo,
acessível."
(XIII:
22,
14,
15)
"Diz-se
que
estes
corpos
temporais
pertencem
ao
eterno
senhor
do
corpo,
imperecível
e
incomensurável"
(II:17).

dito
que
os
poderes
dos
sentidos
são
superiores
aos
objetos;
que
a
emoção
é
superior
aos
sentidos;
que
a
compreensão
é
superior
à
emoção;
mas
Ele
é
superior
à
compreensão."
(III:42)
Desse
modo,
a
psicologia
oriental
ocupa-se
da
causa,
do
criador,
do
"si-
mesmo";
quer
aquele
"si-mesmo"
seja
o
ser
humano
divino,
funcionando
em


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


seu
próprio
pequeno
mundo
de
atividades
mentais,
emocionais
e
físicas;
quer
seja
o
Ser
Maior,
no
qual
seres
menores
vivem,
movem-se
e
têm
sua
existência.
Afirma
que
tem
seus
grandes
Expoentes
e
tem
produzido
aqueles
que
afirmam
conhecer
o
"Si-mesmo"
e,
mediante
esse
conhecimento,
estar
em
contato
com
o
"Si-mesmo"
subjetivo,
a
Super
Alma.
Dizem
que
tais
afirmações
podem
ser
substanciadas
e
comprovadas
por
aqueles
que
estudarão
seus
métodos
e
se
submeterão
ao
seu
treinamento
especial.
Na
esfera
do
Eu
energizador,
do
espírito
que
está
por
trás
e
além,
sua
posição
é
tão
clara
como
a
do
psicólogo
ocidental
no
reino
da
forma
energizada.
Os
defeitos
dos
dois
sistemas
são
claros
e
produzem
resultados
deploráveis
em
cada
caso.
O
Ocidente

importância
ao
mecanismo
e
sua
tendência
é
negar
a
alma
e
um
poder
motivador
inteligente.
Para
o
ocidental,
o
homem
não
é
mais
que
a
poeira
do
chão
e
nunca
o
espírito
de
Deus
foi
soprado
em
suas
narinas.
O
oriental
reconhece
o
físico,
mas
o
deprecia
e,
ao
fazê-lo,
é
responsável
pelas
miseráveis
condições
físicas
que
prevalecem
no
Oriente.
Ainda
que
estes
defeitos
sejam
sérios,
não
é
verdade
que
também
neste
terreno
a
união
faz
a
força?
Se
existe
o
Si-mesmo
e
isto
terá
que
ser
demonstrado
e
é
a
Alma
divina
consciente,
não
pode,
por
acaso,
ser
consciente
do
plano
físico,
assim
como
de
suas
afiliações
divinas?
Se
é
a
energia
dominante,
produzindo
toda
manifestação
e
isto,
também,
terá
que
ser
provado
não
pode
tal
energia
se
adaptar
à
estrutura
que
a
emprega,
de
forma
tão
sábia
e
significativa
que
os
melhores
resultados
possam
ser
alcançados?
Não
podem
unir-se
inteligentemente
o
conhecimento
científico
do
Ocidente
sobre
a
forma,
e
a
sabedoria
acumulada
e
herdada
do
Oriente
sobre
a
natureza
da
alma,
de
modo
que
se
produza,
por
intermédio
do
mecanismo,
uma
perfeita
expressão
da
Alma?
Não
pode
a
matéria
ascender
até
a
mente
e
a
Alma
e
o
Espírito
chame-
os
como
quiser
e,
não
pode
o
Espírito,
ao
ajudar
a
elevar
esse
anseio,
aperfeiçoar
o
veículo
por
cujo
meio
se
expressa,
e
brilhar
de
forma
mais
radiante?
É
com
esta
esperança
que
escrevo
a
esperança
de
combinar
as
psicologias
materialista
e
introspectiva
e
estabelecer
a
harmonia
entre
Oriente
e
Ocidente,
e
assim
demonstrar
que,
em
sua
união,
estão
a
força
e
a
realidade.


1
-Durant,
Will,
The
Mansions
of
Philosophy,
p.
257.
2
-Pillsbury,
W.
B.,
Dr.,
The
History
of
Psychology,
p.
298.
3
-Kohler,
Wolfgang,
Gestalt
Psychology,
p.
349.
4
-Durant,
Will,
The
Mansions
ofPhilosophy,
p.
376.
5
-Russel,
Bertrand,
Sceptical
Essays,
p.
157.
6
-Durant,
Will,
The
Mansions
of
Philosophy,
p.
75


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


7
-Dr.
Berman,
Louis,
M.D.,
The
Glands
Regulatiiig
Personality,
p.
26
8
-Prince,
Morton,
Psychologies
of
1925,
p.
208
9
-Hunter,
Walter
S.,
Psychologies
of
1925,
p.
95.
10
-McDougall,
William,
Psychologies
of
1925,
p.303.
11-Rubin,
Herman
H.,
M.D.,
Your
Misterious
Glands,
p.
54.
12
-Leary,
Daniel
B.,
Ph.D.,
Modern
Psychology:
Normal
and
Ab-normal,
p.
13
-Hunter,
Walter
S.,
Psychologies
of
1925,
p.
91.
14
-Psychologies
of
1925,
p.
201,
rodapé
15
-Dorsey,
George
A.,
Why
We
Behave
Like
Hwnan
Beings,
p.
333.
16
-Leary,
D.
B.,
Ph.D.,
Modern
Psychology:
Normal
andAbnormal,
pp.
6-7
17-Hocking,
Wm.
E.,
Self,
Its
Body
and
Freedom,
pp.
17,
18.
18
-Prince,
Morton,
Psychologies
of
1925,
p.
223.
19
-Whitman,
Walt,
Leaves
of
Grass,
p.
10.


AS
GLÂNDULAS
E
O
COMPORTAMENTO
HUMANO


O
estudo
das
glândulas
está
em
sua
infância.
Em
toda
a
literatura
sobre
este
tema,
afirma-se
que
muito
pouco
se
sabe
e
que
a
essência
interna
chamada
tecnicamente
de
"hormônio"
particular
de
qualquer
secreção
glandular,
ainda
não
foi
descoberta,
e
que
este
tema
está
velado
por
aquele
mistério.
É
verdade
que
as
secreções
de
certas
glândulas
foram
descobertas,
e
que
se
ouve
falar
correntemente
da
glândula
tireóide,
da
utilização
de
seu
extrato
em
certos
casos,
mas,
no
que
se
refere
à
maioria
das
glândulas,
suas
secreções
permanecem
desconhecidas
ou
apenas
foram
parcialmente
isoladas.
Sob
estas
circunstâncias,
se
um
homem
inteligente,
mesmo
não
sendo
nem
médico
nem
psicólogo,
munido
de
paciência
e
de
um
bom
dicionário,
pode
muito
bem
se
aventurar
no
assunto
das
glândulas,
de
suas
secreções
e
de
seus
efeitos
e,
após
um
diligente
estudo
do
material
disponível,
redigir
um
relatório
sobre
o
assunto.
Tal
investigação
pode,
com
efeito,
ser
muito
útil
ao
público
em
geral,
suprindo-o
com
um
resumo,
simples
e
acessível,
de
um
importante
ramo
de
pesquisa.
Este
relatório
poderia
também
ajudar
os
especialistas,
não
apenas
revelando
o
efeito
que
escritos
técnicos
dessa
natureza
podem
ter
sobre
os
leitores,
mas
também,
em
especial,
porque
uma
mente
aberta,
não
saturada
por
dados
científicos,
pode
frequentemente
ter
uma
melhor
perspectiva
do
assunto
como
um
todo.
Isto
seria
particularmente
verdadeiro,
se
esse
não
especialista
fosse
um
profundo
estudioso
das
antigas
crenças
e
convicções
do
Oriente
sobre
a
psicologia
em
geral.
Ao
considerar
o
sistema
endócrino,
não
é
minha
intenção
descrevê-lo
em
seus
termos
e
efeitos
fisiológicos
ordinários,
tais
como
sua
relação
com
o
crescimento
do
corpo,
com
os
cabelos,
o
coração,
o
sangue
e
os
órgãos
de


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


procriação.
Tudo
isso
pode
ser
encontrado
em
qualquer
obra
médica,
mesmo
naquelas
publicadas
no
século
passado.
Minha
intenção,
mais
propriamente,
é
expor
o
que
os
pesquisadores
modernos
e
avançados,
médicos
e
psicólogos,
deduzem
de
um
estudo
das
glândulas,
e
o
que
eles
julgam
ser
o
efeito
destas
sobre
o
comportamento
humano.
Quero
também
verificar
as
asserções
tão
frequentemente
enunciadas,
segundo
as
quais
essas
misteriosas
secreções
internas
são
responsáveis
pelos
atos,
emoções
e
mentalidade
do
homem
em
suma,
pelo
homem
mesmo.
Segundo
eles,
compreender
as
glândulas
é
perceber
o
homem.
Considerando
as
glândulas
sob
esse
prisma,
utilizarei
basicamente
citações
de
obras
disponíveis,
não
apenas
porque
essas
citações
darão
autoridade
às
minhas
palavras,
mas
também
porque
pode-se
assim
tornar
mais
claro
e
mais
recente
o
ponto
de
vista
dado.
Uma
bibliografia
parcial
está
disponível
no
final
deste
livro.
Estas
obras,
e
os
pesquisadores
treinados
como
um
todo,
utilizam
uma
terminologia
que
confunde
o
leitor
ordinário.
A
secreção
da
glândula
tireóide,
por
exemplo,
tem
sido
denominada
"ácido
triiodo-trihidro-exygíndol-
propiônico"!
Na
medida
do
possível,
evitarei
o
emprego
de
expressões
tão
jocosas.
Antes
de
considerar
as
glândulas
propriamente
ditas,
é
importante
decidir
o
que
entendemos
pelo
termo
"psicologia".
No
Ocidente,
pelo
menos,
foi
abandonado
seu
sentido
derivativo,

dado,
de
logos
ou
lei,
de
psique
ou
alma.
Dr.
Leary
nos

uma
definição
clara
e
atual:
"A
ciência
do
comportamento
humano,
no
sentido
mais
amplo
do
termo
'comportamento',
o
sentido
que
inclui
tudo
o
que
os
seres
humanos
fazem,
tudo
o
que
eles
têm.
Nesse
sentido,
de
comportamento,
é
o
comportamento
da
personalidade
integrada,
como
um
todo,
que
está
sendo
investigado.
"A
psicologia
lida
com
o
organismo
como
um
todo,
como
um
indivíduo
integrado
e
orientado
em
contato
com
outros
indivíduos
num
ambiente
externo
complexo,
parcialmente
físico
e
parcialmente
social,
em
suma,
como
uma
personalidade.
"O
comportamento
dos
seres
humanos,
psicologicamente
falando,
...
reduz
a
fatos
e
descobrimentos
fisiológicos,
em
seguida
a
fatos
no
campo
da
biologia,
depois
a
fatos
bioquímicos,
depois
a
fatos
químicos
em
geral
e
então,
inevitavelmente,
à
física
como
a
ciência
da
matéria
em
movimento".
(1)
A
psicologia
é,
conseqüentemente,
a
ciência
da
atividade
do
homem
na
condição
de
organismo
vivo,
no
meio
em
que
se
encontra
a
ciência
das
relações
entre
o
homem
e
aquele
meio.
É
a
ciência
da
conduta
humana,
mas
não
no
sentido
ético
de
conduta
correta
ou
incorreta.
É
a
ciência
do
comportamento
humano,
da
personalidade.
Mas
o
que
se
encontra
por
trás


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


desse
comportamento?
Hocking
diz:
"O
eu
é,
na
realidade,
um
sistema
de
comportamento.
Mas
é
um
sistema
de
comportamento
objetivista
que
surge
de
uma
persistente
esperança.
O
núcleo
do
eu
é
sua
esperança".
(2)
Esta
esperança
de
que
a
vida
possa
tornar-se
maior
do
que
ela

fora
anteriormente
é
em
verdade
uma
persistente
esperança
sabemos,
contudo,
que
para
realizá-la,
é
preciso
que
nós
mesmos
ajudemos
a
alcançar
essa
realização.
Daí
vem
esse
comportamento
objetivista
do
qual
fala
Hocking.

três
fatores
principais
nesse
campo
do
comportamento
humano
e
da
personalidade.
Primeiro,
temos
o
meio
ambiente.
Ele
é
muito
mais
que
um
simples
fato
presente,
ou
conjunto
de
fatos,
ou
um
simples
cenário
passivo
no
qual
se
representa
o
drama.
Ele
tem
sido
definido
corno
"tudo
o
que
não
é
organismo,
seja
de
natureza
cultural,
social,
física,
ou
de
alguma
outra
natureza,
presente
de
fato
ou
registrado."
(3)
Existe
em
seguida
o
aparelho
humano,
particularmente
o
aparelho
de
resposta
que
iremos
discutir
em
maior
detalhe.
Por
último
temos
a
conduta,
ou
o
resultado
da
inter-relação
entre
o
meio
ambiente
e
o
aparelho
de
resposta,
e
dado
certo
meio
ambiente
e
determinado
aparelho
de
resposta,
certas
linhas
de
conduta,
dizem,
são
inevitáveis
a
interação
desses
três
fatores
resulta
no
comportamento
humano.
Nosso
interesse,
naturalmente
é
pelo
segundo
desses
fatores,
o
aparelho
de
resposta.
Certos
aspectos
do
mecanismo
desse
aparelho
merecem
mais
atenção
do
que
outros,
notadamente
o
sistema
nervoso
e
o
sistema
das
glândulas
endócrinas,
dois
sistemas
que,
no
corpo
humano,
funcionam
em
estreita
coordenação.
E
por
intermédio
do
sistema
nervoso,
talvez
a
parte
mais
complexa
e
mais
maravilhosa
da
estrutura
humana,
que
entramos
em
contato
com
nosso
meio,
o
mundo
exterior,
e
que
somos
adaptados
para
funcionar
nele.
Por
intermédio
desse
sistema,
tornamo-nos
conscientes
do
que
é
tangível;
e
através
da
rede
de
nervos,
da
coluna
vertebral
e
do
cérebro,
nos
tornamos
conscientes
das
informações
que
nos
são
constantemente
transmitidas.
Através
de
milhões
de
linhas
telegráficas
que
são
nossos
nervos,
essas
mensagens
chegam
à
central
de
força
que
é
nosso
cérebro
e
transformam-se
então
misteriosamente
em
informações.
A
essas
informações
respondemos:
uma
atividade
inversa
se
institui
e
somos
galvanizados
à
ação.
Juntamente
com
essa
movimentação
de
energia
nervosa
que
chega
e
parte,
existem
atividades
paralelas
no
sistema
das
glândulas
endócrinas
(e
no
sistema
muscular)
e
o
entrosamento
de
atividades
é
tão
intenso
que,
a
menos
que
as
glândulas
endócrinas
estejam
funcionando
normalmente,
não
haverá
resposta
adequada
à
informação
transmitida,
nem
transformação
de
um
tipo
de
energia
em
outro.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


O
aparelho
de
resposta
como
um
todo
e
o
mecanismo
correspondente
foram
resumidos
nos
seguintes
termos:
"Um
organismo
é
um
dispositivo
de
transformação
que
modifica
a
energia
recebida
através
dos
receptores
que
chega
proveniente
do
meio
ambiente,
em
energia
que
sai
sob
a
fornia
de
trabalho
muscular
e
glandular;
ao
mesmo
tempo,
como
um
dispositivo
de
transformação,
ele
também
se
transforma,
segundo
estes
e
outros,
estímulos
de
origem
interior.
Esses
dois
conjuntos
de
estímulos
e
essas
duas
saídas
de
energia
cooperam
no
ato
completo
ou
comportamento
do
organismo."
(4)
O
sistema
nervoso
e
os
músculos
podem
ser
descritos,
sem
muito
rigor,
como
sendo
o
aparelho
físico
de
resposta
e
os
meios
pelos
quais
a
resposta
física
ao
meio
ambiente
é
expressa,
mas
o
sistema
nervoso
em
conjunto
com
as
glândulas
endócrinas
podem
ser
descritos
como
o
aparelho
inteligente
e
emocional
de
resposta,
e
os
meios
pelos
quais
a
verdadeira
resposta
é
expressa.
Afirma-se
que
esta
última
interação
entre
o
aparelho
e
o
meio
ambiente
produz
a
conduta
e
o
comportamento,
que
o
sentimento
e
a
atividade
do
pensamento
têm
sua
origem
no
sistema
endócrino
e
que
até
a
natureza
do
homem
é
assim
explicada!
"Provavelmente
é
verdade",
continua
Dr.
Leary,
"que,
a
longo
prazo,
quando
a
presente
especulação
tiver
sido
substituída
por
um
conhecimento
mais
adequado
e
melhor
fundamentado,
descobriremos
que
a
sede
do
temperamento
encontra-se
nas
glândulas
endócrinas
ou
em
conexão
com
as
mesmas."
(5)
Dr.
Rubin
diz
que
"estamos
agora
chegando
rapidamente
à
crença
de
que
tudo


o
que
somos
e
tudo
o
que
esperamos
ser
um
dia,
depende,
em
grande
parte,
de
havermos
ou
não
nascido
com
as
glândulas
endócrinas
normais"
(6).
E
Dr.
Leary
diz:
"As
emoções
são
mais
estreitamente
relacionadas
com
os
interceptores,
os
músculos
lisos
e
as
glândulas
endócrinas,
do
que
os
instintos"
(7).
Dr.
Cobb
nos
diz:
"...apenas
três
e
meia
gr
*
da
secreção
tireoidiana
separam
a
inteligência
e
a
idiotia.
É
um
pensamento
assustador
reconhecer
que
a
ausência
de
um
elemento
químico
possa
resultar
no
fracasso
do
desenvolvimento
da
mente
e
do
corpo
de
um
indivíduo"
(8).
Em
sua
introdução,
Dr.
Cobb
também
nos
diz
que:
"A
ação
das
glândulas
na
determinação
da
estrutura
do
corpo
é
indiscutível;
e
a
perspectiva
mental
os
'complexos
de
comportamento'
do
indivíduo
parece
depender
do
bem-estar
físico;
e,
sem
dúvida
alguma,
o
bem-estar
físico
depende
da
ação
exitosa
e
da
interação
das
diversas
secreções
glandulares...
"Apesar
de
estarmos
apenas
no
início
desse
estudo,

avançamos
o
suficiente
para
reconhecer
que,
assim
como
certos
padrões
são
formados
no
corpo
por
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


uma
disposição
particular
das
glândulas
endócrinas,
também
a
mente
recebe
sua
cota
da
mesma
fonte".
Numa
recente
palestra,
o
professor
J.
S.
Huxley
diz:
"Parece
claro
que
o
temperamento,
mais
importante
até
que
o
intelecto
puro
para
alcançar
o
sucesso,
depende
em
grande
parte
do
equilíbrio
das
diversas
glândulas
de
secreção
interna
a
tireóide,
a
hipófise
e
as
outras.
Pode
até
ser
que
a
fisiologia
aplicada
do
futuro
venha
a
descobrir
como
modificar
o
temperamento".
(10)
No
que
diz
respeito
ao
temperamento,
Dr.
Hocking
observa:
"Não

a
menor
razão
para
duvidar
do
efeito
profundo,
sobre
o
temperamento,
exercido
pelas
glândulas
de
secreção
interna,
tais
como
a
tireóide
ou
as
gônadas
ou
as
glândulas
suprarrenais.
A
estimulação
de
algumas
dessas
glândulas,
ou
a
injeção
de
seus
produtos,
ou
a
absorção
destes,
podem
produzir
mudanças
antes
consideradas
milagrosas.
Ao
administrar
tiroxina
a
uma
vítima
do
cretinismo,
a
mesma
pode
ser
trazida
a
um
estado
de
quase
normalidade;
se
a
dosagem
for
interrompida,
ela
retorna
ao
seu
estado
original.
Se
a
dosagem
for
incrementada,
infelizmente,
nem
ela
nem
ninguém
passará
do
estado
normal
ao
de
génio;
produzir-se-á
apenas
outra
forma
de
anomalia.
Até
agora,
as
descobertas
químicas
não
justificam
qualquer
esperança
de
melhorar
o
ser
humano
normal.
Existem,
de
fato,
certas
drogas
que
permitem
a
um
indivíduo
se
sentir
como
um
génio,
mas,
a
não
ser
que
os
resultados
sejam
avaliados
sob
a
mesma
influência,
eles
são
estranhamente
decepcionantes.
Nós
não
podemos,
pois,
ter
demasiadas
esperanças
sobre
essas
descobertas
para
o
futuro
da
humanidade.
Mas

um
sentimento
original,
no
qual
a
alma
tem
sua
química,
e
'uma
deficiência
de
iodo
transformará
um
homem
inteligente
num
idiota.'
"
(11)
Assim,
o
estudo
das
glândulas
endócrinas
e
de
seus
efeitos
não
apenas
sobre
a
estrutura
física,
mas
também
sobre
o
comportamento,
é
de
importância
vital.
Que
são
então
as
glândulas?
E,
especialmente,
quê
são
as
glândulas
endócrinas
frequentemente
mencionadas?
Dr.
Cobb
nos
diz:
"As
glândulas
podem
ser
divididas
em
dois
grupos
principais,
aquelas
que
concernem
ao
sistema
de
drenagem
os
linfonodos
e
aquelas
que
secretam
substâncias
para
uso
no
trabalho
do
corpo.
Os
linfonodos
não
nos
concernem
aqui.
O
segundo
grupo,
cuja
tarefa
é
de
proporcionar
fluidos
que.
agindo
coordenadamentc.
controlam
c
regulam
os
processos
do
corpo,
consiste
de
duas
subdivisões.
"A
primeira
dessas
contém
glândulas
com
canais
através
dos
quais
descarregam
seu
conteúdo.
A
segunda
contém
glândulas
que
não
possuem
canais
e
suas
secreções
são
absorvidas
diretamente
pela
corrente
sanguínea.
Elas
são
conhecidas
como
glândulas
ou
órgãos
endócrinos
e
seus
produtos
têm


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


sido
chamados
de
secreções
internas.
O
termo
'endocrinologia'
tem
sido
aplicado
ao
estudo
das
glândulas
de
secreção
interna".
(12)
O
termo
"endócrino"
deriva
da
palavra
grega
"krinein"
que
significa
separar.
Dr.
Rubin
diz:
"Essas
glândulas
de
secreção
interna
ou
órgãos
de
secreção
são
denominadas
'glândulas
endócrinas'.
Suas
secreções
são
absorvidas
diretamente
através
do
sangue
e
pelas
correntes
de
linfa
nutriente
o
corpo,
parece
assim,
distribuindo
suas
próprias
drogas.
"Essas
secreções
contêm
os
'hormônios'
ou
mensageiros
químicos
do
organismo
que
excitam
algumas
das
mais
maravilhosas
reações
que
a
fisiologia
conhece.
De
fato,
foi
dito
que
os
hormônios
estão
para
a
fisiologia
assim
como
o
radium
está
para
a
química."
(13)
Esse
sistema
de
glândulas
endócrinas
constitui
uma
unidade
em
termos
funcionais,
trabalhando
no
mais
alto
grau
de
cooperação
e
interdependência.
Dr.
Berman
nos
diz,
"O
corpo-mente
é
uma
corporação
perfeita.
Dessa
corporação,
as
glândulas
endócrinas
são
os
diretores....
Por
trás
do
corpo
e
por
trás
da
mente
acha-se
este
conselho
diretor."
(14)
Em
realidade,
todas
as
glândulas
trabalham
em
uníssono.
É
sabido
que
elas
correlacionam
suas
atividades,
para
equilibrar
umas
às
outras,
e
se
diz
que,
através
de
seu
efeito
unido,
é
dito,
que
fazem
do
homem
o
que
ele
é.
Elas
formam,
de
fato,
um
sistema
estreitamente
entrelaçado,
com
funções
e
organismos
claramente
distintos
daqueles
de
outros
sistemas
dentro
do
mecanismo
da
estrutura
humana.
O
sistema
sanguíneo
e
o
sistema
nervoso
prosseguem
em
suas
próprias
atividades,
mas
são
estreitamente
ligados
ao
sistema
endócrino.
O
sangue
age
misteriosamente
como
um
portador
de
hormônios
peculiares
das
diferentes
glândulas,
e
o
sistema
nervoso
parece
mais
especialmente
ligado
ao
desenvolvimento
psíquico
relativo
ao
funcionamento
normal,
ou
anormal,
das
glândulas
endócrinas.
Dessa
discussão
sobre
o
sistema
endócrino,
chegaremos
naturalmente
à
questão:
Quais
são,
pois,
as
glândulas
endócrinas,
uma
por
uma?
Começando
pela
cabeça,
e
trabalhando
de
cima
para
baixo,
existem
sete
glândulas
de
especial
importância
a
serem
listadas.
São
elas:
Assim,
temos
distribuída
ao
longo
da
cabeça
e
do
tronco
uma
rede
de
glândulas
importantes
que,
nos
é
dito,
governam
fisiologicamente
a
estrutura,


o
crescimento
e
as
transformações
químicas
do
corpo
e
psicologicamente,
são
responsáveis
pelas
reações
emocionais
e
os
processos
de
pensamento
do
ser
humano.
Portanto,
elas
seriam
as
produtoras
de
suas
qualidades,
boas
ou
más,
de
seu
comportamento
e
maneira
de
agir
e
até
de
seu
caráter.*
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Examinaremos
agora
as
sete
glândulas
mencionadas,
porém
limitando
nossa
discussão
a
seus
efeitos
mentais
e
psíquicos.


1.
A
Epífise
ou
glândula
pineal
localização,
cabeça
secreção,
desconhecida.
A
glândula
pineal
tem
o
formato
de
cone,
do
tamanho
aproximado
de
uma
ervilha;
e
localiza-se
no
centro
do
cérebro,
numa
pequena
cavidade,
atrás
e
acima
da
glândula
pituitária,
que
se
localiza
um
pouco
atrás
da
raiz
do
nariz.
A
glândula
pineal
é
ligada
ao
terceiro
ventrículo
do
cérebro.
Ela
contém
um
pigmento
semelhante
ao
da
retina
do
olho
e
também
grupamentos
do
que
são
chamadas
"partículas
de
areia
do
cérebro".
Dr.
Tilney
diz:
"Numerosas
tentativas
foram
feitas
para
determinar
que
função,
se
existe
alguma,
o
corpo
pineal
possui.
É
ele
indispensável
à
vida,
ou
desempenha
algum
papel
importante
a
uma
fase
particular
da
atividade
metabólica?
Podemos,
talvez,
admitir
que
esse
organismo
possui
uma
função
no
homem
e
na
maioria
dos
mamíferos.
Não
é
improvável
que
essa
função
seja
particularmente
determinada
por
uma
secreção
interna;
uma
secreção,
entretanto,
que
certamente
não
é
indispensável
à
vida.
A
exata
influência
da
secreção
pineal
permanece
obscura."
(15)
Tem
sido
também
sugerido
que
essa
glândula
regula
nossa
susceptibilidade
à
luz,
que
ela
tem
um
efeito
definido
na
natureza
do
sexo,
que
ela
está
relacionada
ao
crescimento
do
cérebro
e
que
seu
funcionamento
ativo
provoca
precocidade
intelectual,
como
claramente
indicado
no
caso
histórico
discutido
abaixo.
Essa
glândula
também
tem
sido
chamada
o
terceiro
olho,
e
o
olho
dos
Ciclopes.
Além
desses
fatos
ou
conjecturas,
os
pesquisadores
confessam
francamente
nada
conhecerem,
e
que
os
experimentos
têm
produzido
pouca
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


informação.
No
experimento
de
ministrar
extrato
da
glândula
pineal
a
crianças
e
a
pessoas
deficientes
não
houve
resposta
no
caso
de
pessoas
com
mais
de
quinze
anos
de
idade,
e,
a
resposta
foi
contraditória
nos
demais
casos;
então
a
dedução
foi
impossível.
Até
as
últimas
décadas,
pouca
atenção
havia
sido
dada
à
glândula
pineal.
Então
produziu-se
o
caso,
relatado
pelo
Dr.
Berman,
de
uma
criança
tratada
numa
clínica
alemã,
sofrendo
de
problemas
oculares
e
dores
de
cabeça.
Ela
estava
com
cinco
anos,
era
adiantada
para
sua
idade
e
havia
aparentemente
alcançado
o
estágio
de
adolescência.
Ela
era
de
uma
inteligência
anormalmente
brilhante,
capaz
de
discutir
assuntos
metafísicos
e
espirituais.
Ela
possuía
uma
consciência
de
grupo
desenvolvida,
e

ficava
feliz
quando
podia
dividir
o
que
tinha
com
os
outros.
Seu
estado
piorou
rapidamente
após
sua
chegada
à
clínica,
e
morreu
ao
final
de
um
mês.
A
autópsia
mostrou
um
tumor
na
glândula
pineal.
(16)
Como
ver-se-á
mais
adiante,
esse
caso
apresenta
um
interesse
especial,
em
razão
das
conclusões
dos
filósofos
orientais.
A
maioria
dos
livros
assinala
que
a
glândula
pineal
é
indicada
por
filósofos
antigos
como
sendo
a
sede
da
alma,
e
faz-se
frequentemente
referência
a
Descartes
que
disse
que
"no
homem,
a
alma
e
o
corpo
encontram-se
num
único
lugar,
na
glândula
pineal,
na
cabeça".
Será
que
não
haveria
um
elo
real,
uma
indicação
d
e
verdade
oculta,
na
antiga
crença
segundo
a
qual
a
glândula
pineal
seria
a
sede
da
alma,
e
no
fato
aparentemente
estabelecido
que
essa
glândula
é
característica
da
infância
e
que,
mais
tarde,
ela
se
atrofia?
As
crianças
crêem
facilmente
em
Deus
e
reconhecem
Sua
existência.
O
Cristo
diz
que
"o
Reino
dos
Céus
está
em
vós"
e
"a
menos
que
vos
torneis
como
crianças,
não
entrareis
no
Reino
dos
Céus".
Isso
faz
pensar
igualmente
na
"Ode
Evocativa
do
Sentimento
de
Imortalidade,
Segundo
as
Lembranças
da
Tenra
Infância",
de
Wordworth:
"Nosso
nascimento
não
é
senão
um
sonho
e
um
esquecer;
A
alma
que
sobe
em
nós,
a
estrela
de
nossa
vida,
Efetuou
a
outra
parte
do
seu
poente
E
vem
de
muito
longe;
Não
em
total
esquecimento,
E
nem
também
numa
nudez
completa,
Mas
carregando
nuvens
de
glória,
viemos
De
Deus,
que
é
nossa
morada:
Os
céus
se
acham
à
nossa
volta
em
nossa
infância!
As
sombras
da
prisão
começam
a
se
fechar
Sobre
a
criança
que
cresce,
Mas
ela
percebe
a
luz
e
o
lugar
de
onde
ela
vem
E
a

em
sua
alegria.
O
jovem
que,
em
se
distanciando
a
cada
dia
do
Oriente,
Deve
viajar,
ainda
é,
contudo,
o
sacerdote
da
Natureza,


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


E
na
senda
ele
é
acompanhado
Pela
esplêndida
visão.
Com
o
tempo,
o
Homem
percebe
que
ela
se
apaga
E
desaparece
na
luz
dos
dias
ordinários".
A
filosofia
oriental
confirma
a
existência
do
possível
elo
entre
a
glândula
pineal
e
a
alma.


2.
A
Hipófise
localização
cabeça
tem
duas
secreções:
a
pituitrina,
oriunda
de
sua
parte
posterior,
e
outra
desconhecida,
oriunda
de
sua
parte
anterior.
O
interesse
pela
hipófise
remonta
de

séculos;
mas,
até
o
fim
do
século
passado,
sabia-se
tão
pouco
a
seu
respeito,
que
ela
era
considerada
um
órgão
de
secreção
externa.
De
fato,
trata-se
de
duas
glândulas'
em
uma;
ela
tem
o
tamanho
de
uma
ervilha
e
se
acha
na
base
do
cérebro,
a
pouca
distância
da
raiz
do
nariz.
Ela

foi
chamada
"o
caro
tesouro
da
natureza"
devido
ao
fato
de
repousar
em
um
nicho,
como
"um
crânio
no
interior
de
um
crânio".
Como
todas
as
glândulas,
sob
uma
forma
ou
outra,
ela
tem
uma
estreita
relação
com
o
sexo
e
com
certos
fenómenos
periódicos
tais
como
o
sono
e
a
menstruação.
É-nos
dito
que
ela
é
uma
glândula
de
atividade
contínua,
que
consome
energia,
e
que
é
essencial
à
vida.
Pensa-se
que
ela
estimule
as
células
cerebrais
e
exerça
"uma
influência
grande
e
direta
sobre
a
personalidade".
Também
nos
é
dito
que
se
seu
desenvolvimento
for
insuficiente,
causa,
o
u
pelo
menos
se
acompanha
de
uma
gritante
inferioridade
moral
e
intelectual,
bem
como
uma
total
ausência
de
autocontrole;
se
o
seu
desenvolvimento
for
satisfatório,
ocorre
uma
atividade
mental
pronunciada.
Ela
parece
ter
uma
estreita
relação
com
nossas
qualidades
emocionais
e
mentais.
Como

dissemos,
a
hipófise
é,
em
realidade,
duas
glândulas
numa
só.
A
secreção
do
lobo
posterior
é
denominada
pituitrina.
"O
lobo
posterior
rege
os
instintos
sexuais
maternais
e
sua
sublimação,
os
instintos
sociais
e
criadores...
Poder-se-ia
dizer
que
ela
vitaliza
profundamente
as
emoções
e
a
ternura...
pois
todos
os
sentimentos
fundamentais
(opostos
ao
sentimentalismo
intelectualizado
e
autoprotetor),
a
ternura
do
coração,
a
simpatia
e
a
sensibilidade
fazem
parte
de
suas
funções".
Não
se
conhece
a
secreção
da
hipófise
anterior.
"Descreveu-se
a
hipófise
anterior
como
a
glândula
da
intelectualidade...
Por
esse
termo
entendemos
a
capacidade
da
mente
em
dominar
o
meio
por
intermédio
de
conceitos
e
de
ideias
abstratas".
(17)
O
Dr.
Berman
acrescenta
que
"a
atividade
mental
é
acompanhada
por
uma
crescente
atividade
da
hipófise
anterior,
se
ela
for
intelectual,
e
da
posterior,
se
ela
for
emocional".
(18)
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Do
estudo
desses
comentários
vê-se
que
as
qualidades
da
personalidade
as
emoções,
seja
o
instinto
maternal
partilhado
com
todos
os
animais,
seja
o
amor
ao
próximo
ou
o
amor
a
Deus
são
consideradas
como
dependentes,
em
grande
parte,
da
condição
da
hipófise;
bem
assim,
a
capacidade
de
intelectualizar.
Ao
encarar
o
problema
sob
um
ângulo
diferente,
o
estudante
da
sabedoria
oriental
demonstra
a
relativa
correcão
de
todas
essas
inferências.


3.
Tireóide
localização,
garganta
e
cuja
secreção
é
a
tiroxina.
Da
tireóide,
mais
é
conhecido
que
da
epífise
ou
da
hipófise
e,
do
ponto
de
vista
da
sabedoria
oriental,
isso
era
previsível.
Essa
glândula,
situada
na
parte
anterior
e
inferior
do
pescoço,
próximo
à
laringe,
é
de
grande
dimensão.
Ela
foi
outrora
uma
glândula
sexual;
frequentemente
chamada
de
"terceiro
ovário",
ela
está
sempre
implicada
em
casos
relativos
a
esses
órgãos.
Nos
vertebrados
inferiores,
ela
está
nitidamente
ligada
aos
canais
dos
órgãos
sexuais,
mas,
ao
longo
da
evolução,
"essa
relação
se
perde
e
a
tireóide
se
desloca
cada
vez
mais
em
direção
à
cabeça,
para
se
tornar
o
grande
elo
entre
o
sexo
e
o
cérebro".
(19)
É-nos
dito
também
que
ela
preside
a
diferenciação
dos
tecidos
e
que
ela
tem
um
poder
antitóxico,
prevenindo
os
envenenamentos
e
tornando
maior
a
resistência
ao
veneno.
Mas,
acima
de
tudo,
a
glândula
tireóide
controla
o
metabolismo
da
energia.
Ela

foi
chamada
o
lubrificante
eficaz
da
transformação
da
energia,
e
ela
é
o
grande
catalisador
da
energia
no
corpo.
Ela
controla
a
velocidade
da
vida
e
constitui
a
chave
do
sistema
endócrino.
Ela
é
indispensável
à
vida.
Graças
ao
trabalho
com
anormais,
retardados
e
idiotas,
os
pesquisadores,
segundo
o
Dr.
Berman,
chegaram
à
seguinte
conclusão:
"Sem
a
tireóide,
não
pode
haver
complexidade
de
pensamento,
nem
aprendizado,
nem
educação,
nem
formação
de
hábitos,
nem
energia
de
resposta
às
situações,
nem
desenvolvimento
físico
de
faculdade
e
de
função,
nem
reprodução
da
espécie;
não
haveria
nem
sinal
de
adolescência
na
idade
habitual,
nem
manifestação
das
tendências
sexuais
que
normalmente
se
seguem."
(20)
"Também
nos
é
dito
que
a
sensibilidade,
a
possibilidade
de
discernir
entre
os
diferentes
graus
de
sensação
e
a
acuidade
das
percepções
constituem
outras
faculdades
da
glândula
tireóide.
A
tireóide
muito
desenvolvida
tanto
torna
a
pessoa
mais
energizada
como
mais
sensível;
o
homem
sente
melhor
as
coisas,
percebe
o
sofrimento
mais
rapidamente,
pois
ele
alcança
mais
rápido
o
estágio
onde
o
estímulo
afeta
o
seu
sistema
nervoso".
(21)
Como
a
hipófise,
a
tireóide
tem
estreitas
relações
com
a
memória.
"...
a
hipófise
parece
ter
relação
com
a
preservação
daquilo
que
conserva
a
memória...
A
memória
da
tireóide
aplica-se
particularmente
à
percepção
e
aos
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


preceitos,
a
da
hipófise
à
concepção
(leitura,
estudo,
pensamento)
e
aos
conceitos".
(22)


4.
Timo
localização,
tórax
e
cuja
secreção
é
desconhecida.
Praticamente
nada
se
sabe
dessa
glândula,
que
é
uma
das
mais
misteriosas.
Como
a
glândula
pineal,
ela
é
considerada
como
uma
glândula
da
infância,
mas
ambas
escaparam
a
todas
as
pesquisas
até
aqui.
O
timo
está
situado
no
peito
e
abarca
a
parte
superior
do
coração;
ele
está
possivelmente
ligado
à
nutrição
e
ao
crescimento;
parece
haver
uma
relação
com
a
ausência
do
senso
de
responsabilidade
própria
da
infância;
nos
casos
em
que
o
timo
continua
ativo
na
fase
adulta,
o
homem
demonstra
irresponsabilidade
e
amoralidade.
5.
Pâncreas
localização,
região
do
plexo
solar
cuja
secreção
é
a
insulina.
A
maior
parte
das
informações
concernentes
ao
pâncreas
é
de
ordem
estritamente
fisiológica
e,
conseqüentemente,
não
serão
aqui
consideradas.
E
suficiente
dizer
que
ele
está
situado
no
abdómen,
próximo
ao
plexo
solar
(cérebro
da
natureza
animal
instintiva)
e
que
ele
está
estreitamente
relacionado
com
a
"mobilização
da
energia
para
fins
físicos
e
mentais.
Ele
produz
duas
secreções;
uma
está
ligada
ao
processo
de
digestão,
e
a
outra
ao
metabolismo
do
açúcar.
Se
as
células
não
tiverem
uma
quantidade
suficiente
de
açúcar,
nenhum
trabalho
muscular
ou
nervoso,
essencial
na
luta
pela
vida,
é
possível".
(23)
6.
As
glândulas
suprarrenais
situadas
sobre
o
s
rins
a
secreção
de
sua
córtex
é
desconhecida,
(NT)
e
a
de
sua
medula
é
a
adrenalina.
Essas
glândulas
são
duplas
e
situadas
a
cada
lado
do
abdômen,
sobre
e
por
trás
dos
rins.
elas
agem
sobre
o
crescimento
geral
e
o
das
células
cerebrais.
A
substância
cortical

qual
nenhum
nome
foi
dado)
é
uma
das
fontes
da
secreção
interna
que
produz
a
maturidade.
As
glândulas
suprarrenais
são
essencialmente
glândulas
da
combatividade.
Elas
produzem
a
reação
poderosa
e
imediata
que
manifestam
os
homens
face
ao
perigo
e
à
cólera,
e
sua
secreção
é
estimulada
em
momentos
de
emergência.
A
dor,
a
raiva
e
o
medo
têm
um
nítido
efeito
sobre
sua
secreção,
e
nos
é
dito,
"todas
as
evidências
apontam
para
a
medula
como
a
secretora
da
substância
que
gera
o
fenômeno
do
medo
(24)
e
à
sua
córtex
tão
dominante
nas
reações
de
raiva.
E
também:
"A
coragem
está
tão
estreitamente
ligada
ao
medo
e
à
cólera,
que,
em
qualquer
discussão,
eles
se
acham
sempre
associados.
A
coragem
é
geralmente
considerada
como
a
emoção
oposta
ao
medo.
Isso
indicaria
que
a
coragem
é
simplesmente
uma
inibição
do
trabalho
das
suprarrenais.
Em
realidade,
o
mecanismo
da
coragem
é
mais
complexo.
É
preciso
distinguir
a
coragem
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


animal
da
coragem
deliberada.
O
primeiro
é.
literalmente,
a
coragem
do
animal.
Conforme

observado,
os
animais
possuindo
a
maior
quantidade
de
córtex
suprarrenal
são
batalhadores,
agressivos,
preparados
para
atacar;
são
os
reis
das
florestas
e
das
planícies.
A
emoção
que
eles
sentem
é
provavelmente
a
cólera,
acompanhada
de
um
desejo
de
sangue,
sem
preocupação
das
consequências.
Para
eles,
o
objeto
que
eles
atacam
age
como
um
pano
vermelho
agitado
frente
ao
touro;
ele
estimula
poderosamente
a
secreção
da
córtex
suprarrenal
e
essa
injeção
no
sangue
acende,
por
assim
dizer,
o
instinto
da
cólera.
Na
coragem
deliberada,

mais
do
que
instinto.
Existe
uma
manifestação
da
vontade.
Ao
admitir
que,
sem
a
córtex
suprarrenal
a
verdadeira
coragem
seja
impossível,
é
preciso
atribuir
à
hipófise
anterior
o
principal
mérito
da
coragem.
Em
realidade,
é
a
mistura
de
sua
secreção
com
a
da
córtex
suprarrenal
que
produz
a
verdadeira
coragem.
São,
pois,
sobretudo
os
homens
pertencentes
ao
tipo
pituitário
anterior
que
realizam
os
atos
de
coragem".
(25)


7.
As
gônadas,
situadas
no
abdómen
inferior,
e
cuja
secreção
é
a
dos
testículos
e
dos
ovários.
As
gônadas
são
as
glândulas
sexuais
de
secreção
externa,
mas
sabe-se
que
elas
têm
igualmente
uma
secreção
interna.
Sua
principal
secreção
serve
à
reprodução.
Não
é
necessário
estender
os
efeitos
dessas
glândulas
sobre
a
personalidade.
O
impulso
sexual
e
seus
diversos
efeitos
secundários,
físicos
e
psíquicos,
são
bem
conhecidos,
e
são
objeto
de
numerosos
estudos;
esses
estudos,
relativos
sobretudo
às
perversões
e
às
inibições,
mostraram-se
de
vital
importância
para
a
compreensão
da
humanidade.
Certos
psicólogos
atribuem
todas
as
reações
humanas
físicas,
emocionais
e
mentais
ao
sexo
e
somente
ao
sexo;
por
trás
das
opiniões
extremas,
sabemos
que

um
fundo
de
verdade.
Outros
psicólogos
consideram
que
o
sexo
desempenha
importante
papel,
mas
ele
não
explica
tudo.
A
sabedoria
oriental
oferece
uma
explicação
que
merece
consideração,
e
que
exporemos
quando
do
estudo
dos
centros
de
força
e
sua
relação
com
as
glândulas.
De
tudo
o
que
precede,
e
também
a
partir
dos
livros
e
artigos
escritos
sobre
o
assunto,
podemos
dar
o
breve
resumo
abaixo.
Todo
o
assunto
está
ainda
no
estágio
experimental,
e
ainda
muito
resta
a
fazer.
Existe,
contudo,
uma
estreita
relação
entre
as
glândulas
e
uma
certa
similitude
de
funcionamento;
a
maioria
delas
age
sobre
o
metabolismo
e
o
crescimento;
todas
parecem
estreitamente
ligadas
à
vida
sexual.
Enfim,
elas
aparentemente
determinam
o
tipo
e
o
temperamento
da
personalidade.
Por
mais
experimental
que
seja
a
ciência,
parece
que
enfim
o
homem
foi
compreendido
e
psicanalisado.
Esses
processos
das
emoções
e
dos
conceitos
mentais,
intangíveis
e
difíceis
de
perceber,
são
agora
explicados
com
relação
à
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


matéria.
O
homem
é
classificado
segundo
o
funcionamento
de
suas
glândulas
e
do
sistema
nervoso,
segundo
o
funcionamento
(bom
ou
ruim)
do
aparelho
de
contato
e
de
resposta.
Um
santo
pode
s
e
tomar
um
pecador,
e
o
pecador,
um
santo,
simplesmente
aumentando
ou
diminuindo
certas
secreções
internas;
conseqüentemente,
o
homem
não
é
nem
melhor
nem
pior
que
o
equipamento
com
o
qual
ele
veio
ao
mundo;
e
o
seu
mecanismo
é
a
perfeita
expressão
disso.
Ele
pode
melhorá-lo
ou
deteriorá-lo,
mas
esse
aparelho
constitui
o
fator
determinante.
O
livre
arbítrio
é
eliminado
e
a
imortalidade
negada.
O
que
o
homem
pode
fazer
de
melhor
é
trabalhar
para
ser
feliz,
e
também,
assumir
a
responsabilidade
de
construir
corpos
melhores
para
que
as
próximas
gerações
possam
ser
psiquicamente
melhores.
Estejamos
ou
não
de
acordo
com
essas
conclusões,
podemos
ao
menos
admitir
que,
sendo
o
mecanismo
objeto
de
todo
esse
estudo,
deveria
ser
finalmente
possível
determinar
as
leis
e
os
métodos
permitindo
a
construção
de
corpos
perfeitos
que,
por
sua
vez,
tomar-se-iam
instrumentos
permitindo
que
uma
perfeita
natureza
psíquica
funcionasse.
Mas
serão
todas
essas
conclusões
relativas
às
glândulas
endócrinas
realmente
corretas?
O
homem,
em
sua
grande
linha,
terá
sido
classificado,
catalogado,
nada
mais
restando
a
fazer
senão
preencher
certos
brancos
nesse
esquema
geral?
Quem
pode
dizê-lo?
Creio
que
a
solução
pode
ser
dada
pela
resposta
a
duas
questões:
a
primeira
relativa
ao
indivíduo
e
a
segunda
relativa
ao
todo.
No
que
concerne
ao
indivíduo,
às
glândulas
e
às
funções
glandulares
serão
as
causas
primeiras,
ou
simplesmente
efeitos
ou
meios?
Será
que
não
existe,
em
realidade,
por
trás
delas,
algo
de
maior?
Em
cada
um
de
nós
não
existiria
uma
alma,
agindo
por
meio
do
mecanismo
físico
e
psíquico?
Em
resumo,
São
Paulo
não
teria
razão
ao
dizer
que
o
homem
tem
um
corpo
físico
e
um
corpo
espiritual,
deixando
entrever
que
a
glória
do
corpo
físico
é
uma
coisa,
e
que
a
glória
do
corpo
espiritual
é
uma
outra?
No
que
concerne
à
segunda
e
mais
ampla
questão,
será
que
um
simples
mecanismo
é
tudo
o
que
constitui
a
existência
e
toda
a
sua
finalidade
e
nossa
única
estrela
guia
do
aperfeiçoamento
desse
mecanismo?
Então,
justifica-se
a
afirmativa
"então
comamos
e
bebamos,
pois
amanhã
morreremos".
Será
que
não

em
nós
um
eu
mais
sutil
denominado
espírito
ou
alma
ou
outra
coisa
mas
um
eu
que
faça
parte
de
um
todo
transcendente
chamem-no
Deus,
como


o
faz
a
religião,
ou
Superalma
como
o
faz
Emerson,
ou
por
qualquer
outro
nome
mas
de
toda
maneira
um
todo
transcendente,
cuja
glória
e
irradiação
ultrapassa
toda
compreensão?
Será
que
não
poderíamos
um
dia
ser
Uno
com
Aquilo,
a
expectativa
dessa
união
conduzindo
sempre
para
frente?
O
que
é
corruptível,
não
será
um
dia
incorruptível?
O
que
é
mortal
não
poderá
se
tornar
imortal?
Será
que
a
morte
jamais
será
vencida?
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Para
achar
respostas
a
essas
questões,
voltemo-nos
agora
para
a
Sabedoria
Oriental.


1
-Leary,
Daniel
B.,
Modern
Psychology:
Normal
and
Abnormal,
pp
10,
14,


18.
2
-Hoching,
Wm.
E.,
Self,
Its
Body
and
Freedom,
p.
46
3
-Leary,
Daniel
B.,
Modern
Psychology:
Normal
and
Abnormal,
p
45
4
-Leary,
Daniel
B.,
Modern
Psychology:
Normal
and
Abnormal,
p.
-ibidem,
p.
189.
6
-Rubin,
H.H.,
Your
Mysterious
Glands,
p.
10.
7
-Leary
Daniel
B.,
Modern
Psychology:
Normal
and
Abnormal,
p.
61.


*
gr.
-abreviatura
de
grain,
menor
unidade
britânica
para
medida
de
peso,
equivalente
a
0,0648
gramas
-N.
do
Trad.
8
-Cobb,
I.G.,
M.D.,
The
Glands
of
Destiny,
p.
5.
9

ibidem
-Cobb,
I.G.,
M.D.,
The
Glands
of
Destiny,
pp
11,
12
11-Hocking.
W.E..
Self.
Its
líody
and
Freedom.
pp
58,59
12
-Cobb.
I.G.,
M
D.,
The
Glands
of
Destiny,
p.
1.
13
-Rubin,
H.H.,
M.D.Your
Mysterious
Glands,
pp.
8,9.
14
-Berman.
Louis,
M.D.,
The
Glands
Regulating
Personality,
pp.
96,97


*
Obs.:
Desde
que
este
capítulo
foi
redigido,
os
experimentos
com
as
glândulas
endócrinas
prosseguiram.
As
informações
dadas
aqui
não
são
finais
nem
conclusivas,
mas
os
postulados
fundamentais
do
Autor
permanecem
intocados.
F.B.
-Tilney.
Frederick.
M.D.,
The
Pineal
Gland,
pp.
537,
542.
16
-Berman,
Louis,
M.D.,
The
Glands
Regulating
Personality,
p.
89.
17
-Berman,
Louis,
M.D.,
The
Glands
Regulating
Personality,
p.
178.
18
-Ibidem,
p.
236
19
-Berman,
Louis,
M.D.,
The
Glands
Regulating
Personality,
p.
46.


-Berman,
Louis,
M.D.,
The
Glands
Regulating
Personality,
p..
55.
21-Berman,
Louis,
M.D.,
The
Glands
Regulating
Personality,
p.
180.
22
-Ibidem,
p.
182
23
-Berman.
Louis,
M.D.,
The
Glands
Regulating
Personality,
p.
93.
NT
-levar
em
consideração
a
época
em
que
o
livro
foi
escrito
-
24
-Berman,
Louis.
M.D..
The
Glands
Regulating
Personality,
p.
76.


-Ibidem
p.
177.


A
TEORIA
DO
CORPO
ETÉRICO


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


O
psicólogo
oriental
começa
pelo
que
o
Ocidente
considera
como
hipotético.
Ele
enfatiza
a
natureza
espiritual
do
homem
e
crê
que
a
própria
natureza
psíquica
seja
o
resultado
de
uma
atividade
espiritual.
Ele
afirma
que
tudo
o
que
se

objetivamente
não
é
senão
a
manifestação
exterior
de
energias
subjetivas
e
interiores.
Ele
considera
todos
os
mecanismos
do
cosmos
e
do
homem
como
efeitos
e
pensa
que
a
ciência
trata
apenas
dos
efeitos.
Sua
posição
pode
ser
resumida
da
seguinte
maneira:
Primeiro:
Nada
existe
além
da
energia;
e
ela
funciona
por
meio
de
uma
substância
que
interpenetra
e
cria
todas
as
formas
e
que
é
semelhante
ao
éter
do
mundo
moderno.
A
matéria
é
energia
ou
espírito
em
sua
forma
mais
densa,
e
o
espírito
é
a
matéria
em
seu
aspecto
mais
sublimado.
Segundo:
Como
todas
as
formas
são
interpenetradas
pelo
éter,
cada
forma
possui
uma
forma
etérica
ou
um
corpo
etérico.
Terceiro:
Assim
como
o
minúsculo
átomo
tem
um
núcleo
positivo,
ou
núcleos
positivos,
bem
como
aspectos
negativos,
assim
também
em
cada
corpo
etérico
acham-se
centros
positivos
de
força
em
meio
à
substância
negativa.
O
ser
humano
possui
também
um
corpo
etérico,
que
é
positivo
em
relação
ao
corpo
físico
negativo,
que
impulsiona
esse
corpo
à
ação
e
age
como
sua
força
de
coesão,
mantendo-o
vivo.
Quarto:
O
corpo
etérico
do
homem
tem
sete
núcleos
principais
de
energia,
através
dos
quais
fluem
diversos
tipos
de
energia,
produzindo
sua
atividade
psíquica.
Esses
núcleos
são
ligados
ao
sistema
cércbro-espinhal,
e
a
base
dessa
atividade
psíquica
ou
sede
da
alma
encontra-se
na
cabeça.
O
princípio
que
rege
o
conjunto
acha-se
pois
na
cabeça
e,
deste
centro,
todo
o
mecanismo
deveria
estar
dirigido
e
vitalizado
por
meio
dos
seis
outros
centros
de
força.
Quinto:
Somente
certos
centros
funcionam
no
homem,
atualmente;
os
outros
ainda
não
estão
despertos.
Num
ser
humano
perfeito,
todos
os
centros
são
ativos
e
levam
a
um
desenvolvimento
psíquico
perfeito
e
a
um
perfeito
mecanismo.
A
importância
que
o
Oriente

à
energia
espiritual,
e
a
que
o
Ocidente

à
estrutura
ou
ao
mecanismo
justificam
plenamente
a
natureza
psíquica
do
homem,
tanto
em
seus
aspectos
superiores
quanto
em
seus
aspectos
inferiores.
Se
se
quiser
fundir
a
concepção
vitalista
do
oriente
e
a
concepção
mecanicista
do
ocidente,
cobrindo
assim
o
vazio
que
os
separa,
é
preciso
demonstrar
a
existência
do
corpo
etérico.
O
sistema
oriental
é
abstruso
e
complexo;
ele
não
pode
ser
resumido.
Contudo,
é
preciso
fazer
uma
breve
introdução
sobre
ele
e
indicar
suas
grandes
linhas.
Será
um
trabalho
incompleto,
mas
por
outro
lado,
se
ele
der
uma
ideia
geral
desse
sistema,
ainda
que
breve,
isso
atenderá
aos
nossos
objetivos.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Neste
relato,
faremos
afirmações
definidas
em
vez
de
continuamente
repetirmos
que
"o
psicólogo
oriental
pensa",
que
"os
orientais
declaram"
e
outras
fórmulas
semelhantes.
Basta
reconhecer
de
uma
vez
por
todas
e
deliberadamente
que
o
pensamento
oriental
deve
ser
apresentado
ao
Ocidente
como
uma
hipótese,
a
ser
submetido
à
prova,
o
que
demonstrará
seu
valor,
ou
então
determinará
sua
rejeição.
Após
essa
introdução,
descreveremos
as
grandes
linhas
da
teoria
oriental.
Existe
uma
substância
universal,
fonte
de
tudo,
tão
sutil,
tão
refinada,
que
ela
está
verdadeiramente
além
do
que
a
inteligência
humana
pode
realmente
compreender.
Comparados
a
esta
substância,
os
perfumes
mais
delicados,
o
eclodir
dos
raios
de
sol,
a
glória
púrpura
do
sol
poente
não
são
senão
matéria
terrestre
grosseira.
E
uma
"rede
de
luz"
sempre
invisível
ao
olho
humano.
A
palavra-chave
"substância",
que
sugere
algo
de
material,
não
é
apropriada.
É
oportuno
reportá-la
a
suas
raízes
latinas,
"sub"
que
significa
por
baixo
e
"stare",
que
significa
manter-se.
Portanto,
a
substância
é
o
que
se
acha
por
baixo,
o
que
é
subjacente.
Por
mais
sutil
e
fugaz
que
ela
seja,
esta
substância
universal
é
contudo,
num
certo
sentido,
mais
densa
que
a
própria
matéria.
Se
se
pudesse
conceber
um
agente
fora
da
substância
universal
hipótese
contrária
a
todos
os
fatos
e
todas
as
possibilidades
e
se
um
tal
agente
externo
buscasse
comprimir
a
substância
universal
ou
influenciá-la
de
alguma
outra
maneira
a
partir
do
exterior,
descobrir-se-ia
então
que
a
substância
é
mais
densa
que
qualquer
outro
material
conhecido.
Inerente
à
substância
e
formando
sua
perpétua
contraparte,
existe
a
vida,
a
vida
que
jamais
cessa.
A
vida
e
a
substância
são
uma
única
e
mesma
coisa,
para
sempre
inseparáveis,
mas
ao
mesmo
tempo
aspectos
diferentes
da
mesma
realidade.
A
vida
é
como
a
clctricidade
positiva,
e
a
substância,
a
negativa.
A
vida
é
dinâmica
e
a
substância,
estática.
A
vida
é
atividade
ou
espírito,
a
substância
é
fornia
ou
matéria.
A
vida
é
o
pai
que
produz,
a
substância
é
a
mãe
que
concebe.
Além
desses
dois
aspectos,
existe
um
terceiro.
A
vida
é
atividade
teórica
ou
potencial;
ela
necessita
de
um
campo
de
ação.
A
substância
fornece
isto
e
na
união
da
vida
e
da
substância
surge
a
flama
da
energia
ativa.
Assim,
temos
uma
única
realidade,
a
substância
universal;
mas,
ao
mesmo
tempo,
uma
dualidade
coexistente
a
vida
e
a
substância,
e
ao
mesmo
tempo
uma
trindade
coexistente,
a
vida,
a
substância
e
a
atividade
recíproca
que
daí
resulta,
e
é
o
que
chamamos
consciência
ou
alma.
Todo
o
mundo
manifestado
provém
da
energia
(e
dos
fatorcs
concomitantes,
a
substância
e
a
consciência).
Tudo
o
que
podemos
ver.
desde
o
menor
grão
de
areia
até
a
imensidão
dos
céus
estrelados,
do
selvagem
ao
Buda
ou
ao
Cristo.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


são
produtos
da
energia.
A
matéria
é
a
energia
na
sua
forma
mais
densa
ou
mais
baixa;
o
espírito
é
essa
mesma
energia
cm
sua
forma
mais
alta
ou
mais
sutil.
A
matéria
é
pois
o
espírito
cadente
e
degradado;
reciprocamente,
o
espírito
é
a
matéria
ascendente
e
glorificada.
À
medida
que
se
torna
mais
densa,
a
energia
desce
nos
sete
graus
ou
planos.
O
homem
manifesta
três.
Ele
tem
um
corpo
físico,
um
corpo
emocional
e
um
corpo
mental;
ele
funciona
conseqüentemente
em
três
planos,
ele
c
consciente
em
três
planos,
os
planos
físico,
emocional
e
mental.
Ele
está
a
ponto
de
reconhecer
um
quarto
fator,
mais
elevado,
a
Alma,
o
Self,
ou
Si-mesmo,
e
brevemente
ele
tomará
consciência
dela.
Os
três
planos
superiores
dispensam
comentários
nesta
discussão
elementar.
Cada
um
dos
sete
planos
é
subdividido
em
sete
subplanos.

trataremos
aqui
dos
sete
subplanos
do
plano
mais
baixo,
o
plano
físico
Todo
mundo
conhece
os
três
subplanos
do
plano
físico,
os
subplanos
sólido,
líquido
e
gasoso,
(por
exemplo,
o
gelo,
a
água
e
o
vapor).
Além
destes,
existem
quatro
subplanos
mais
sutis,
ou
então
quatro
diferentes
formas
de
éter;
eles
coexistem
com
cada
um
dos
três
subplanos.
bem
conhecidos,
e
os
interpenetram.
O
corpo
físico
do
homem
não
faz
exceção.
Ele
tem
também
sua
contraparte
etérica,
seu
corpo
etérico
positivo,
ao
passo
que
o
corpo
físico
denso
é
negativo.
O
corpo
etérico
é
o
fator
de
coesão
que
mantém
o
corpo
físico
em
vida.
A
contraparte
etérica
de
um
homem,
ou
de
qualquer
coisa
física,
é
composta
de
substância
universal,
de
vida
universal
e
de
energia
universal;
ela
faz
parte
desses
três
elementos,
mas
ela
não
tem
vida
independente,
nem
é
autosuficiente.
Ela
é
alimentada
pelo
reservatório
de
energia
universal,
do
qual
ela
é
a
vida,
o
movimento
e
o
ser.
É
pois
por
meio
do
corpo
etérico
que
funciona
a
energia.
Isto
é
igualmente
verdadeiro
para
o
homem.
A
energia
universal
funciona
através
de
seu
corpo
etérico.
Como
o
homem
existe
em
sete
planos,
o
corpo
etérico
tem
pois
sete
pontos
de
contato
com
a
energia;
mas
como
apenas
três
planos
estão
em
atividade,
os
quatro
outros
estando
ainda
adormecidos,
existem
apenas
três
centros
de
força
que
estão
completamente
desenvolvidos
e
quatro
que
não
estão.
Falaremos
disso
mais
tarde.
Ao
tentarmos
aproximar
as
duas
escolas,
pode-se
naturalmente
questionar:
a
ciência
ocidental
corrobora
a
teoria
oriental?
Um
sábio
tão
notável
quanto
Isaac
Newton
aceita
sem
discutir
a
existência
do
éter
como
intermediário
universal.
No
último
parágrafo
de
sua
obra
"Principia",
ele
escreve:


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


"Poderíamos
acrescentar
algo
relativo
a
um
certo
espírito
dos
mais
sutis
que
penetra
e
se
acha
em
todos
os
corpos;
por
sua
força
e
sua
ação,
as
partículas
dos
corpos
atraem-se
mutuamente
a
pequena
distância
e
juntam-se
se
elas
são
contíguas;
e
os
corpos
elétricos
operam
a
distâncias
maiores,
tanto
repelindo
quanto
atraindo
os
corpúsculos
vizinhos;
a
luz
é
emitida,
reproduzida,
refratada,
refletida,
e
aquece
os
corpos;
todas
as
sensações
acham-se
estimuladas,
e
os
membros
dos
corpos
animais
movem-se
e
obedecem
às
ordens
da
vontade
pelas
vibrações
desse
espírito
que
são
propagadas
ao
longo
dos
filamentos
dos
nervos,
dos
órgãos
externos
dos
sentidos
ao
cérebro,
e
do
cérebro
aos
músculos.
Mas
essas
coisas
não
podem
ser
explicadas
em
poucas
palavras,
nem
dispomos
de
experiência
suficiente
para
determinar
e
demonstrar
com
rigor
as
leis
que
regem
a
atividade
desse
espírito
elélrico
e
elástico."(1)
Pode-se
concluir,
do
texto
acima,
que
Newton
reconhecia
a
existência
do
corpo
etérico
subjacente
a
todas
as
formas,
inclusive
a
humana.
Como
Newton
não
é
mais
tão
atual,
consultemos
uma
recente
edição
de
Enciclopédia
Britânica
(1926).
O
que
se
segue
é
dado
sob
o
título
"éter".
"Sob
uma
forma
ou
outra,
debateu-se
frequentemente
a
questão
de
saber
se
o
espaço
constitui
uma
simples
abstração
geométrica,
ou
se
ele
tem
propriedades
físicas
definidas
que
podem
ser
examinadas.
No
que
diz
respeito
às
partes
ocupadas
pela
matéria,
quer
dizer,
de
substância
que
lança
mão
dos
sentidos,
não

nenhuma
dúvida;
pode-se
dizer
que
toda
a
ciência
não
é
senão


o
estudo
das
propriedades
da
matéria.
Mas
de
tempos
em
tempos
a
atenção
foi
dirigida
para
porções
intermediárias
do
espaço
onde
a
matéria
tangível
está
ausente;
pois
elas
têm
também
propriedades
físicas
das
quais
apenas
se
começou
a
fazer
uma
investigação
completa.
"Essas
propriedades
físicas
não
apelam
diretamente
aos
sentidos
e
são,
portanto,
relativamente
obscuras;
mas
não
se
pode
duvidar
de
sua
existência;
mesmo
nos
meios
onde
ainda
se
prefere
denominá-lo
de
'espaço'.
Mas
um
espaço
dotado
de
propriedades
físicas
é
mais
que
uma
abstração
geométrica;
e
é
mais
fácil
pensar
nele
como
uma
realidade
substancial
para
a
qual
um
outro
nome
seria
mais
apropriado.
O
termo
utilizado
importa
pouco,
mas

muito
tempo
que
se
inventou
o
termo
ÉTER;
foi
adotado
por
Isaac
Newton
e
também
serve
para
nós.
Esse
termo
significa
portanto
a
existência
de
uma
verdadeira
entidade
que
ocupa
todo
o
espaço,
sem
interrupção,
única
realidade
física
onipresente,
que
é
considerada
cada
vez
mais
como
aquilo
de
que
consiste
tudo
no
universo
material;
a
própria
matéria,
provavelmente,
não
é
senão
uma
de
suas
modificações....
"Assim,
um
éter
é
necessário
para
transmitir
o
que
é
chamado
força
de
gravidade
entre
dois
fragmentos
de
matéria,
e
também
com
o
intuito,
mais
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


importante
e
universal,
de
transmitir
ondas
de
radiação
entre
diferentes
fragmentos
da
matéria,
por
menores
que
sejam
e
mais
distanciados
que
estejam...
"Provavelmente
não
se
poderá
expressar
as
propriedades
do
éter
tendo
a
matéria
como
base;
mas,

que
não
temos
ponto
de
referência
melhor,
devemos
proceder
por
analogia
para
podermos
falar
da
elasticidade
e
da
densidade
do
éter
como
sendo
o
que,
se
se
tratasse
de
matéria,
seria
chamado
por
esses
nomes.
Não
sabemos
ainda
o
que
esses
termos
expressam
realmente;
mas
se
a
matéria
atómica
for,
como
se
admite
agora,
uma
estrutura
no
éter,
tem-se
todas
as
razões
para
dizer
que,
em
certo
sentido,
o
éter
é
muito
mais
denso
que
qualquer
substância
material
conhecida....
"A
matéria
pode,
pois,
ser
comparada
a
uma
estrutura
de
redes
num
meio
bastante
substancial....
"(2)
Esses
pontos
de
vista
são
retomados
e
comentados
por
outros
sábios
reputados.
O
Dr.
Burtt
cita
Henry
More,
especialista
em
Platão
no
século
XVII:
"Eu
me
pergunto,
pois,
se
seria
indigno
para
um
filósofo
perguntar
a
um
outro
filósofo
se
não
existe
na
natureza
uma
substância
incorpórea
que,
ao
mesmo
tempo
que
imprimisse
num
corpo
todas
as
qualidades
do
corpo,
ou
pelo
menos
a
maioria
delas,
como
o
movimento,
a
forma,
a
posição
dos
elementos
que
o
compõem,
etc...
seria
ainda
capaz
(já
que
é
quase
certo
que
essa
substância
desloca
e
pára
os
corpos)
de
acrescentar
tudo
o
que
implicam
semelhantes
movimentos;
quer
dizer
unir,
dividir,
dispersar,
ligar,
formar
pequenas
partes,
ordenar
as
formas,
animá-las
com
um
movimento
circular,
se
elas
são
capazes,
ou
movê-las
de
qualquer
modo,
parar
sua
corrida
circular,
ou
fazer
com
elas
o
que
seria
necessário
para
produzir,
segundo
vossos
princípios,
as
luzes,
as
cores
e
os
outros
objetos
percebidos
pêlos
sentidos...
Finalmente,
uma
substância
incorpórea
tendo
o
maravilhoso
poder
de
agregar
e
dissipar
a
matéria,
de
combiná-la,
de
dividi-la,
de
projetá-la
para
a
frente
e
ao
mesmo
tempo
de
mante-la
sob
controle,
permanecendo
ela
mesma,
sem
ligações,
sem
projeções
nem
outros
instrumentos;
é
provável
que
essa
substância
possa
entrar
novamente
nela
mesma,

que
nada

que
a
torne
impermeável,
e
que
ela
possa
dilatar-se
e
novamente
recomeçar.
"
Comentando
a
posição
de
Henry
More,
E.
A.
Burtt
acrescenta:
"Nessa
passagem,
More
prossegue
seu
raciocínio
partindo
da
existência
de
uma
substância
incorpórea
nos
seres
humanos
à
suposição
da
existência
de
uma
substância
incorpórea,
semelhante
mas
mais
vasta,
na
natureza
como
um
todo,
pois
ele
estava
convencido
que
os
fatos
científicos
mostravam
que
a
natureza,
da
mesma
forma
que
o
homem,
não
é
mais
que
uma
simples
máquina.
"(3)


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Escrevendo
igualmente
no
século
17,
Robert
Boyle
propôs
a
mesma
hipótese,
e
dotava
o
éter
de
duas
funções:
propagar
o
movimento
por
impulsos
sucessivos,
e
ser
um
intermediário
pelo
qual
manifestam-se
curiosos
fenómenos,
tais
como
o
magnetismo.
Ele
dizia:
"Aquele
que
afirmam
a
existência
de
uma
semelhante
substância
no
universo,
trarão
como
provas,
provavelmente,
vários
fenómenos
dos
quais
vou
falar;
mas
não
tratarei
da
existência
de
uma
matéria
correspondendo
exatamente
às
descrições
que
fazem
do
primeiro
e
do
segundo
elemento,
ainda
que
diversas
experiências
pareçam
provar
a
existência
de
uma
substância
etérea
extremamente
sutil
e
bastante
difusa.
"(4)
Voltando
aos
tempos
modernos,
William
Barret
diz:
"O
universo
nos
mostra,
através
de
um
conjunto
de
fenómenos
físicos,
vitais
e
intelectuais
que
o
elo
existente
entre
o
mundo
do
intelecto
e
o
da
matéria
é
o
mundo
da
vitalidade
organizada,
ocupando
todo
o
reino
animal
e
vegetal;
por
meio
dele,
de
uma
maneira
incompreensível
para
nós,
movimentos
nascem
entre
as
moléculas
da
matéria,
de
um
carátcr
tal
que
parecem
colocá-los
sob
o
controle
de
um
agente
não
físico,
transcendendo
as
leis
ordinárias
que
regem
os
movimentos
da
matéria
inanimada;
em
outros
termos,
ele
gera
movimentos
que
não
resultariam
da
ação
dessas
leis.
Esse
princípio
implica,
conseqüentemente,
a
origem
da
força".
O
ensinamento
do
Oriente
considera
o
corpo
vital
como
o
intermediário
entre


o
físico
e
o
intelectual;
ele
age
como
órgão
da
mente
no
ser
humano,
e
da
Mente
universal
em
um
sistema
solar.
É
interessante
observar,
a
esse
respeito,
a
enumeração
que
faz
W.
Barrett:
"físico,
vital
e
intelectual".
Oliver
Lodge
foi
frequentemente
criticado
por
suas
ideias
a
respeito
da
comunicação
entre
os
vivos
e
os
mortos;
mas
no
que
concerne
à
ciência
pura,
ele
está
na
linha
de
frente
dos
sábios
de
seu
tempo.
Ele
diz:
"Que
dizer
do
éter,
que
mantém
juntos
os
átomos,
que
os
solda,
que
é
essencial
na
configuração
característica
de
um
corpo,
e
que
é
tão
essencial
quanto
a
própria
matéria?
"Geralmente,
não
nos
ocupamos
do
aspecto
etérico
de
um
corpo:
não
temos
nenhum
órgão
nem
nenhum
sentido
que
nos
permita
avaliá-lo;
somente
percebemos
diretamente
a
matéria.
Esta.
nós
percebemos
claramente
quando
somos
crianças,
mas
ao
crescermos,
inferimos
também
o
Éter;
pelo
menos
alguns
de
nós
o
fazem.
Sabemos
que
um
certo
corpo,
tendo
uma
certa
forma,
não
pode
existir
sem
as
forças
de
coesão
não
pode
pois
existir
sem
o
Éter
querendo
dizer
por
Éter,
agora,
não
a
totalidade,
mas
a
sua
parte
imaterial,
a
parte
que
é
a
região
da
tensão,
o
receptáculo
da
energia
potencial,
a
substância
na
qual
se
acham
embebidos
os
átomos
de
matéria.
Não
apenas
existe
um
corpo
material,
mas

também
um
corpo
etérico;
ambos
coexistem.
"(6)
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


O.
Lodge
trata
ainda
desse
mesmo
assunto
em
um
artigo
que
apareceu
no
Hibbert
Journal;
ele

ali
sugestões
e
tira
conclusões
do
mais
alto
interesse:
"A
luz
é
um
atributo
do
éter.
A
luz
está
para
o
éter
assim
como
o
som
está
para
a
matéria...
O
éter,
sujeito
a
todas
as
leis
do
tempo
e
do
espaço,
inteiramente
submetido
às
leis
da
energia,
em
grande
parte
fonte
da
energia
terrestre,
governando
todas
as
manifestações
das
forças
físicas,
na
base
da
elasticidade,
da
tenacidade
e
de
toda
outra
propriedade
estática
da
matéria,
apenas
começa
a
assumir
seu
justo
lugar
no
esquema
da
física...
"As
cargas
elétricas,
compostas
de
éter
modificado,
serão
reconhecidas
como
sendo
o
material
de
construção
cósmico...
Existe
uma
grande
quantidade
de
éter
não
diferenciado
que
preenche
todo
o
espaço
e
no
qual
se
produz
tudo
o
que
é
material.
Através
de
toda
a
Física
se
acha
a
dualidade:
éter
e
matéria.
"Toda
energia
cinética
pertence
ao
que
denominamos
matéria,
seja
sob
a
forma
atómica,
seja
corpuscular;
o
movimento
ou
a
locomoção
é
sua
característica.
Toda
energia
estática
pertence
ao
éter
não
modificado
e
universal;
suas
características
são
a
tensão
e
o
esforço.
Incessantemente,
a
energia
passa
e
repassa
de
um
ao
outro
do
éter
à
matéria
e
vice-versa
e
é
nessa
passagem
que
o
trabalho
se
realiza.

provável
que
todo
objeto
tangível
possua
ao
mesmo
tempo
uma
contraparte
material
e
uma
outra
etérica.
Nossos
sentidos

têm
consciência
de
um
único
aspecto;
é
preciso
deduzir
o
outro.
Mas
a
dificuldade
de
perceber
este
outro
aspecto
a
necessidade
de
inferir
indiretamente
depende
sobretudo
da
natureza
dos
órgãos
sensoriais,
os
quais
nos
ensinam
sobre
a
matéria,
mas
não
sobre
o
éter.
E
contudo
um
é
tão
real
e
substancial
quanto
o
outro,
e
suas
qualidades
fundamentais
são
a
coexistência
e
a
interação.
Não
a
interação
sempre
e
em
toda
parte,
pois
muitas
zonas
são
sem
matéria,
apesar
de
que
não

zona
sem
éter.
Mas
em
todos
os
lugares
prevalece
a
potencialidade
da
interação
e
frequentemente
sua
realidade
é
evidente;
ela
constitui
o
conjunto
de
nossas
experiências
do
mundo.
"
Em
uma
nota
suplementar
a
esse
artigo,
o
autor
acrescenta:
"O
éter
pertence
ao
quadro
físico
das
coisas
e
ninguém
pensa
que
ele
seja
uma
entidade
psíquica,
mas
ele
tende
provavelmente
a
se
servir
dos
objetivos
psíquicos,
assim
como
faz
a
matéria.
Os
professores
Tait
e
Balfour
Stewart
supunham
e
davam,

em
1875,
um
significado
psíquico;
numa
obra
muito
criticada,
"o
Universo
Invisível",
eles
o
consideravam
de
um
ponto
de
vista
religioso.
Em
seu
artigo
sobre
o
"Éter"
que
apareceu
na
nona
edição
da
Enciclopédia
Britânica,
o
grande
matemático
e
físico
James
Clerk
Maxwell
concluía
por
uma
expressão
de
fé,
não
nessa
hipótese,
sobre
a
qual
ele
se
mostrava
muito
prudente,
mas
na
real
existência
de
um
meio
de
ligação
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


universal
supra-sensível,
e
na
probabilidade
de
que
houvesse
um
grande
número
de
funções
insuspeitadas.
"(7)
O
Dr.
Sajous,
professor
de
Endocrinologia
na
Universidade
da
Pensilvânia,
afirma
sua
crença
nesse
meio
universal,
nos
seguintes
termos:
"Parece
claro
que
a
necessidade
de
um
meio
primário
inteligente,
coordenador
e
criativo
afirma-se
por
todos
os
lados...
"O
éter,
tal
como
interpretado
pêlos
cientistas,
preenche
todas
essas
condições
e
é
o
único
meio
conhecido
pela
ciência
que
é
capaz
de
fazê-lo.
Ele
é
invisível,
penetra
em
qualquer
matéria
e
se
espalha
pelo
espaço
por
movimentos
de
ondas,
e
no
universo
ele
não
tem
limites.
Ele
não
oferece
praticamente
nenhuma
resistência
à
energia
irradiante,
nem
mesmo
à
luz
do
sol
e
das
estrelas
mais
longínquas
que
se
pôde
descobrir.
É
o
meio
que
transmite
as
ondas
"rádio",
as
ondas
da
telegrafia
sem
fio,
os
raios
de
Becquerel,
os
raios
X
ou
de
Roentgen,
etc...
"O
éter
é
dotado
de
um
poder
criador
no
espaço
e
sobre
a
terra...
Conseqüentemente,
o
éter
do
espaço
constrói
os
sistemas
solares
como
ele
constrói
a
matéria,
com
inteligência
e
coordenação,
e
ele
dota
todos
os
elementos
químicos
que
ele
forma,
das
propriedades
que
nós
conhecemos...
"(8)


C.
Joad,
da
Universidade
de
Oxford,
descreve-nos
as
atividades
dessa
força
vital,
desse
"estado
de
vida"
que
anima
a
matéria,
e
nos
mostra
a
relação
entre
a
vida
e
a
forma.
Ele
se
aproxima,
de
fato,
muito
de
perto
da
teoria
oriental
da
contraparte
etérica
e
da
energia
que
funciona
por
seu
intermédio.
"A
Força
da
Vida.
Suponhamos
que,
inicialmente,
o
universo
fosse
puramente
material.
Ele
era
caótico,
obscuro,
sem
vida,
sem
energia
e
sem
objetivo.
Nesse
universo
inorgânico,
num
determinado
momento,
introduziu-se,
de
uma
fonte
ignorada,
um
princípio
de
vida;
por
"vida"
quero
dizer
algo
que
não
pode
ser
explicado
em
termos
de
matéria.
Cego
e
oscilante
no
início,
simples
ímpeto
ou
impulso
instintivo,
este
princípio
busca
em
seguida
expressar-se
pela
luta
para
alcançar
um
nível
de
consciência
cada
vez
mais
elevado.
Podemos
conceber
o
objetivo
último
da
força
de
vida
como
sendo
a
conquista
de
uma
consciência
total
e
universal,
que

poderá
ser
obtida
por
uma
penetração
de
todo
o
universo
pela
vida
e
a
energia,
de
modo
que
tendo
começado
por
ser
um
mundo
de
"matéria",
o
universo
possa
terminar
por
se
tornar
o
mundo
de
"mente"
ou
"espírito".
Na
matéria
e
por
meio
dela,
esse
princípio
trabalha
com
esse
objetivo,
infundindo
e
penetrando
a
matéria
com
seu
próprio
princípio
de
vida
e
de
energia.
A
essa
matéria
assim
infundida
damos
o
nome
de
organismos
vivos,
que
devem
ser
considerados
como
instrumentos
que
a
força
de
vida
cria
a
fim
de
ajudá-la
a
alcançar
seus
objetivos.
Como
o
próprio
universo,
cada
organismo
vivo
é
formado
por
uma
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


essência
de
matéria
animada
pela
vida,
de
maneira
bem
semelhante
ao
fio
carregado
de
uma
corrente
elétrica.
É
uma
corrente
de
vida
isolada
em
um
fragmento
de
matéria.
"A
força
de
vida
está
longe
de
ser
todo-poderosa.
Ela
é
limitada
pela
matéria
que
ela
busca
dominar:
seus
métodos
são
de
natureza
experimental,
variando
segundo
o
estágio
de
evolução
alcançado
nos
organismos
que
ela
criou.
Diferentes
tipos
de
seres
servem
melhor
ao
seu
propósito
em
diferentes
estágios".
(9)
Will
Durant,
sem
dúvida
nenhuma
o
mais
popular
autor
de
obras
filosóficas,
diz
o
seguinte:
"Quanto
mais
estudamos
a
matéria
menos
ela
nos
aparece
como
fundamental,
mais
nós
a
percebemos
como
sendo
simplesmente
o
lado
externo
da
energia,
assim
como
a
nossa
carne
é
o
aspecto
externo
da
vida
e
da
mente...
No
coração
da
matéria,
dando-lhe
forma
e
poder,
acha-se
algo
que
não
é
material,
que
possui
sua
própria
espontaneidade
e
sua
própria
vida;
e
essa
vitalidade
sutil,
oculta
e,
contudo,
sempre
revelada,
é
a
essência
final
de
tudo
o
que
conhecemos...
Em
primeiro
lugar,
e
interiormente,
existe
a
vida;
a
matéria,
com
ela
coexistindo
no
tempo,
e
inextricável
no
espaço,
lhe
é
inferior
em
essência,
em
lógica
e
em
importância;
a
matéria
é
a
forma
e
o
lado
visível
da
vida...
"A
vida
não
é
uma
função
da
forma,
e
sim
sua
geradora;
o
peso
e
a
solidez
da
matéria
são
o
resultado
e
a
expressão
da
energia
intra-atômica,
e
cada
músculo
ou
cada
nervo
do
corpo
é
o
instrumento
modelado
do
desejo.
"(10)
Esses
livros
e
cientistas
mostram
que
a
doutrina
oriental,
que
considera
o
corpo
etérico
como
o
intermediário
de
uma
força
vital,
da
energia
ou
da
vida,
não
é
o
vago
sonho
de
um
povo
propenso
ao
misticismo,
mas
considerado
como
um
fato
natural
por
inúmeros
pesquisadores
ocidentais
com
senso
prático.
Poderíamos
resumir
assim
nossas
ideias:
Por
trás
do
corpo
objetivo
acha-se
uma
forma
subjetiva
formada
de
matéria
etérica
que
age
como
condutor
do
princípio
de
vida,
ou
energia,
ou
prana.
Esse
princípio
de
vida
é
o
aspecto
força
da
alma;
a
alma
anima
a
forma
por
meio
do
corpo
etérico,
dá-lhe
suas
qualidades
e
atributos
particulares,
imprime
sobre
ela
seus
desejos
e
finalmente
dirige-a
pela
atividade
da
mente.
A
alma,
por
intermédio
do
cérebro,
leva
o
corpo
à
atividade
consciente,
e
por
intermédio
do
coração,
todas
as
partes
do
corpo
acham-se
permeadas
de
vida.
Essa
teoria
tem
íntima
correspondência
com
a
teoria
animista
ocidental
e
nós
a
ela
retornaremos.
Até
agora,
o
termo
"animismo"
foi
suficiente;
mas
é
provável
que
ele
venha
a
ser
substituído
por
"dinamismo",
devido
aos
desenvolvimentos
da
própria
consciência
humana.
O
homem,
sendo
agora


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


uma
entidade
plenamente
auto-consciente,
sua
personalidade
funcionando
agora
como
um
todo
integrado,
o
tempo
é
chegado
em
que
ele
pode
experimentar,
pela
primeira
vez,
propósitos
conscientes
e
vontade
diretora.
Os
três
estados
da
natureza
humana
aos
quais
fez-se
referência
no
início
deste
capítulo
físico,
sensorial
e
mental
formam,
pela
primeira
vez
na
raça
humana,
uma
unidade
coordenada.
O
eu
dirigente
pode,
pois,
agora,
assumir
o
controle,
e
por
meio
da
mente,
agindo
sobre
o
corpo
vital
ou
etérico,
e
tendo
seu
ponto
de
contato
no
cérebro,
conduzir
seu
instrumento
a
uma
expressão
inteiramente
controlada
e
à
subsequente
atividade
criadora.
Assim
emergirá
o
que
Keyserling
chama
de
"Ser
mais
profundo".
Ele
diz:
"A
próxima
questão
é
saber
se
e
como
é
possível
desenvolver
o
Ser
mais
profundo.
Quando
falamos
do
Ser
de
um
homem
e
distinguímo-lo
de
suas
capacidades,
queremos
dizer
sua
alma
vital;
e
quando
dizemos
que
esse
Ser
toma
decisões,
queremos
dizer
que
todas
as
suas
impressões
estão
impregnadas
de
vida
individual,
que
cada
expressão
particular
irradia
a
personalidade,
e
que
essa
personalidade
é,
em
última
análise,
responsável.
Uma
tal
penetração
pode
ser
realizada

onde
ela
não
existe
ainda.
É
possível,
graças
ao
fato
de
que
o
homem,
tendo
uma
mente
e
uma
alma,
constitui
uma
conexão
de
Sentidos
na
qual
sua
consciência
se
move
livremente.
Ele
é
livre
para
dar
ênfase
ao
que
quiser;
conforme
o
"lugar"
para
onde
o
homem
dirigiu
sua
atenção,
o
organismo
psíquico
achará
um
novo
centro
de
Ser.
Consequentemente,
se
a
pesquisa
teórica
mostrar
que
o
homem
terá
seu
centro
ou
em
seu
Ser
ou
na
superfície,
dependendo
de
onde
estiver
concentrada
sua
consciência,
deve
ser
então
possível,
na
prática,
induzir
o
necessário
processo
de
transferência.
Resulta
daí
que,
em
princípio,
qualquer
um
pode
elevar
seu
Ser;
para
conseguí-lo,
basta
dar
ênfase,
com
perseverança,
ao
seu
Ser
essencial,
impondo-se
firmemente
a

experimentar
o
que
é
compatível
com


o
seu
Ser
interior.
Esta
é
certamente
uma
árdua
tarefa.
Não
apenas
o
processo
é
muito
lento,
como
também
demanda
uma
técnica
específica
de
treinamento.
"(11)
Quando
a
psicologia
oriental
e
a
ocidental
se
tiverem
fundido
e
a
relação
das
Glândulas
com
o
corpo
vital
e
seus
centros
de
força
tiver
sido
estudada
e
compreendida,
então
para
o
homem
será
acelerada
a
possibilidade
de
funcionar
como
alma,
como
síntese
de
mecanismo,
de
vida,
de
propósito
e
de
vontade.
A
esse
respeito,
Hocking
chega
à
seguinte
conclusão:
"Parece
que

razões
para
esperar
um
melhor
futuro
físico
para
a
raça
humana
com
o
apoio
de
uma

higiene
mental.
Terminada
a
era
de
charlatães
e,
numa
certa
medida
com
sua
ajuda,
parece
que
será
possível
estender
gradualmente
o
auto-controle,

que
o
caráter
espiritual
de
uma
disciplina
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


como
o
Ioga
agrupa
os
simples
elementos
da
psicologia
ocidental
e
uma
ética
sadia.
Nenhum
deles
tem
muito
valor
sem
os
outros.
"(12)
Antes
de
passar
ao
exame
dos
ensinamentos
orientais
a
respeito
dos
centros
de
força,
dois
pontos
merecem
nossa
atenção.
Um
considera
a
natureza
da
alma,
e
a
outra
é
uma
tentativa
de
considerar
os
testemunhos
dos
séculos
passados
a
respeito
da
provável
localização
da
consciência
da
alma.


1
-Burtt,
Edwin
Arthur,
Ph.
D.,
Metaphysical
Foundations
of
Modern
Physical
Science,
p.
275.
2
-Enciclopédia
Britânica,
13a
Edição:
Artigo:
Éter.
3
-Burtt,
Edwin
Arthur,
Ph.
D.,
Metaphysical
Foundations
of
Modern
Physical
Science,
pp
131-132.
4
-Ibidem,
pp
182,
183.
5
-Barret,
Sir
William,
On
The
Threshold
of
the
Unseen,
p.
274.
6
-Lodge,
Sir
Oliver,
Ether
and
Reality,
pp
161,
162.
7
-Lodge,
Sir
Oliver,
Ether,
Matter
and
the
Soul,
Hibbert
Journal,
January,
1919.
8
-Sajous,
Chas.E.de
M.,M.
D.,ScD.,LLD.,Strength
of
Religion
as
Shown
by
Science,
pp.152,153.
9
-Joad,
C.
E.
M.,
B.
A.,
Mind
and
Matter.
pp
178,
179.
10
-Durant,
Will,
Mansions
of
Philosophy,
pp.
66,
67,
80,
81.
11
-Keyserling,
Count
Hermann,
Creative
Understanding,
pp.
180,
181.
12
-Hocking,
Wm.
E.,
Self,
Its
Body
and
Freedom,
p.
75.


A
NATUREZA
DA
ALMA
E
SUA
LOCALIZAÇÃO


Através
dos
tempos,
a
alma
tem
sido
tema
de
discussão,
argumentação
e
tentativas
de
definição.
Tem
sido
e
continua
sendo
o
principal
interesse
intelectual
das
diferentes
épocas,
e
o
tema
mais
destacado
de
todas
as
religiões
e
filosofias.
Somente
por
estas
considerações,
podemos
deduzir
que
a
alma
possivelmente
é
uma
realidade
na
natureza,
pois
o
testemunho
milenar
deve
ter
alguma
base
real.
Se
eliminarmos
todas
as
conclusões
baseadas
em
visões
e
experiências
de
histéricos,
neuróticos
e
casos
patológicos,
restam
os
testemunhos
e
um
acúmulo
de
deduções
de
sensatos
e
reputados
pensadores,
filósofos
e
cientistas,
que
não

como
rechaçar,
e
que
merecem
o
reconhecimento
da
humanidade.
O
Dr.
Richard
Müller-Freienfels
diz:
"Para
se
escrever
a
história
da
crença
do
homem
acerca
da
alma,
teria
que
se
escrever,
ao
mesmo
tempo,
a
história
de
toda
a
raça
humana.
"(1)
O
problema
foi
bem
resumido
pelo
professor
Edward
Scribner
Arnes:


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


"Por
um
lado
teríamos
este
eu
ou
alma
com
seus
pensamentos;
por
outro
lado


o
mundo
de
objetos,
outras
pessoas
e
Deus.
O
esforço
dos
sábios
consistiu,
durante
séculos,
em
buscar
uma
maneira
de
diminuir
o
abismo
entre
o
eu
e
os
demais
objetos.
Mas
com
as
ideias
como
acontecimentos
cerebrais,
e
coisas
existindo
externamente,
não
havia
uma
ponte
segura
que
por
si

servisse
de
passagem
para
garantir
que
as
representações
cerebrais
fossem
exatamente
iguais
aos
objetos
do
mundo
externo.
A
ambos
os
lados
desta
confusão
se
juntou
uma
quantidade
de
filósofos:
de
um
lado
os
idealistas
que
defendiam
o
eu,
tentando
inutilmente
chegar
à
realidade,
postulada
por
eles
mesmos
como
fora
de
seu
alcance;
do
lado
oposto
os
materialistas,
tratando
de
ignoraroeu,
ou
considerando-o
como
um
fantasma,
epifenômeno,
alento
ou
bruma,
emanando
do
próprio
mundo
físico.
Os
denominados
dualistas,
encararam
a
realidade
quer
do
psíquico,
quer
do
físico,
dando
a
cada
um
seu
lugar,
sem
conseguir
responder
adequadamente
à
pergunta
de
como
a
mente
sai
de
si
mesma
e
vai
a
um
objeto
tão
diferente,
ou
como
o
objclo
poderia
ser
ele
próprio
e,
contudo,
ser
conhecido.
"(2)
Aqui
podem
caber
algumas
definições
da
alma,
extraídas
de
um
grande
número
de
definições.
Pode-se
observar
que

uniformidade
muito
marcante
na
definição
e
na
explicação.
O
Dicionário
Webster
define
a
alma
em
termos
muito
interessantes
e,
do
ponto
de
vista
da
sabedoria
oriental,
com
grande
exatidão.
"Uma
entidade
concebida
como
essência,
substância
ou
causa
atuante
da
vida
individual,
especialmente
da
vida
manifestada
em
atividades
psíquicas:
o
veículo
da
existência
individual
que,
na
natureza,
está
separada
do
corpo,
e
usualmente
se
afirma
como
tendo
existência
própria".
À
medida
que
se
investigam
as
diferentes
interpretações
referentes
à
natureza
da
alma,
apresentam-se
três
pontos
de
vista,
bem
resumidos,
a
nosso
ver,
no
mesmo
dicionário:
"Primeiro,
a
alma
tem
sido
considerada
como
uma
entidade
ou
sujeito,
que
se
manifesta
especialmente
nas
atividades
pensantes
e
da
vontade
do
homem;
é
o
tema
da
experiência
meditativa
do
corpo;
não
é
a
mente,
mas
sim
o
que
pensa
e
quer.
"Segundo,
a
alma
se
identifica
com
a
mente
ou
com
a
experiência
consciente;
em
Psicologia
este
é
o
sentido
comum
da
palavra
e
também
o
conceito
geral
dos
idealistas.
"Terceiro,
considera-se
a
alma
como
uma
função,
ou
a
soma
das
funções
do
cérebro;
por
exemplo,
Pierre
J.
G.
Cabanis
(1757-1808),
ensinava
que
o
cérebro
segrega
pensamento,
como
o
estômago
digere
o
alimento".
No
dicionário
de
Webster
se
faz
o
seguinte
comentário,
de
aplicação
apropriada
àtendência
atual
no
mundo
do
pensamento.
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


"Algumas
concepções,
como
a
de
Fechner,
de
que
a
alma
é
um

processo
unitário
espiritual,
conjuntamente
com
o
processo
unitário
corporal,
parecem
estar
na
metade
do
caminho
entre
um
ponto
de
vista
idealista
e
outro
materialista.
"(3)
Talvez,
depois
de
tudo,
o
"nobre
caminho
do
meio",
que
tanta
importância
tem
para
os
budistas,
venha
a
ser
para
a
geração
vindoura,
uma
válvula
de
escape
destas
posições
extremas.
Os
egípcios
sustentavam
que
a
alma
era
um
raio
divino,
atuando
por
meio
de
um
composto
fluídico
peculiar,
ao
passo
que
os
judeus
a
consideravam
como
um
princípio
vital.
Os
hindus
ensinam
que
a
alma
humana
é
uma
porção
de
um
Princípio
imutável,
a
Alma
do
Mundo,
a
Anima
Mundi,
o
onipenetrante
Éter
(Akasha)
do
espaço.
Este
Éter
é,
simplesmente,
o
condutor
de
determinados
tipos
de
energia,
e
serve
como
meio
de
inter-relação
entre
o
espírito
essencial
e
a
matéria
tangível.
Pitágoras,
que
tanto
fez,
em
sua
época
para
unir
as
filosofias
oriental
e
ocidental,
dava
os
mesmos
ensinamentos.
Lao
Tsé
ensinou,
na
China,
que
a
alma
espiritual
está
unida
à
alma
vital
semi-material,
e
que
ambas
animam
o
corpo
físico.
Os
gregos,
por
sua
vez,
sustentavam
que
a
alma
(com
todas
as
faculdades
mentais)
era
separável
do
corpo,
ainda
que
os
romanos
considerassem
a
alma
como
uma
triplicidade
uma
alma
espiritual,
uma
alma
intelectual
ou
mente
e
um
corpo
vital.
Muitos,
tais
como
Teofrasto,
consideravam
a
alma
como
"o
princípio
real
da
paixão",
e
Bernard
Hollander
escreveu:
"Os
estóicos
deram
continuidade
a
uma
nova
designação
do
princípio
animador
ou
teoria
do
princípio
vital,
quer
dizer,
o
pneuma...
Com
a
introdução
do
pneuma
teve
início
essa
tricotomia
da
personalidade
humana
em
corpo,
alma
e
espírito,
que
tem
figurado
de
maneira
proeminente
nas
especulações
dos
teólogos.
O
conceito
de
alma
ou
psique...
se
diferenciou
em
dois
conceitos...
por
um
lado,
a
força
vital
dos
fisiologistas
e,
por
outro
lado,
o
espírito
ou
alma
imaterial
do
homem.
"(4)
Os
estóicos
porisso
davam
ênfase
a
um
ensinamento
totalmente
de
acordo
com
a
filosofia
oriental,
eliminando
a
distância
entre
os
hemisférios
oriental
e
ocidental.
Platão
expunha
a
doutrina
da
alma,
da
seguinte
maneira:
"Ele
acreditava
qe
a
alma
tivesse
três
partes.
Uma,
a
imortal
ou
racional,
procedente
de
Deus;
a
outra,
mortal,
animal
ou
sensitiva,
a
sede
do
apetite
e
da
sensação,
que
pertence
ao
corpo;
e
uma
terceira,
colocada
entre
a
primeira
e
a
segunda,
possibilitando
a
interacão
a
vontade
ou
espírito
mediante
a
qual
a
razão
conquista
o
desejo.
As
plantas
possuem
a
parte
mais
inferior;
e
os


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


animais
as
duas
partes,
a
inferior
e
a
intermediária.
Porém
a
parte
racional
é
exclusivamente
humana.
"Esta
alma
racional
é
considerada
de
natureza
imaterial
e
metafísica,
incapaz
de
ser
percebida
pêlos
sentidos,
e

perceptível
pelo
intelecto.
A
união
com
o
corpo
físico,
mortal
e
material,
constitui-se
num
incidente
menor
em
sua
longa
carreira...
"
Platão
trouxe
assim
uma
distinção
fundamental
entre
alma
e
corpo.»(5)
Aristóteles
considerava
a
alma
como
a
soma
dos
princípios
vitais,
sendo
para


o
corpo,
o
que
a
visão
é
para
o
olho.
A
alma
é
para
Aristóteles
o
verdadeiro
Ser
no
corpo;
Plotino
concordava
com
isso.
Considerava
a
alma
como
a
sensibilidade
vivente
do
corpo,
correspondente
a
um
grau
mais
elevado
de
ser
do
que
a
matéria.
Tertuliano
dividia
a
alma
em
duas
partes,
um
princípio
vital
e
outro
racional,
como
o
fez
também
São
Gregório.
A
maioria
das
escolas
orientais
considera
a
alma
como
o
eu,
o
indivíduo,
e
o
misticismo
cristão
especula
sobre
a
doutrina
de
São
Paulo,
de
que

em
todo
ser
humano
uma
potencialidade
que
ele
denomina
"Cristo
em
vós",
e
que
por
sua
presença,
permite
a
cada
homem
alcançar,
com
o
tempo,
o
estado
crístico.
Uma
pequena
comparação
entre
os
ensinamentos
oriental
e
cristão,
leva
à
conclusão
de
que
os
termos:
Self
(o
Si-mesmo,
como
preferem
os
tradutores
de
Jung
N.
do
T.
)
Alma,
Cristo,
significam
o
mesmo
estado
de
ser
ou
de
consciência,
e
indicam
a
realidade
subjetiva
em
cada
homem.
Os
primeiros
padres
cristãos
estavam
muito
influenciados
pelas
ideias
gregas,
a
respeito
da
alma.
Seus
ensinamentos
foram
posteriormente
misturados
pelo
gnosticismo
e
pelo
maniqueísmo.
Consideravam
a
alma
como
luz,
e
o
corpo
como
treva;
que
a
luz
devia
iluminar
o
corpo
e,
com
o
tempo,
libertar-se
do
corpo.
São
Gregório,
no
século
IV,
ressaltou
a
triplicidade,
corpo,
alma
e
espírito,
como
o
fez
também
São
Paulo.
Em
seus
ensinamentos
ele
sintetizou
os
pontos
de
vista
dos
melhores
pensadores
de
sua
época
e,
segundo
o
Dr.
Bernard
Hollander:
"...
a
alma
não
tem
partes.
Não
obstante,
São
Gregório
diferenciava
as
faculdades
nutritivas,
sensitivas
e
racionais,
correspondentes
ao
corpo,
alma
e
espírito.
A
natureza
racional
não
está
presente
em
partes
iguais
no
corpo.
A
natureza
superior
emprega
a
inferior
como
seu
veículo.
Na
matéria
reside
o
poder
vital;
no
vital
radica
o
poder
sensitivo,
que
se
une
ao
racional.
A
alma
sensitiva
é
78
uma
instância
mais
pura
que
a
carne
e
é
mais
grosseira
do
que
a
alma
racional.
A
alma
unida
ao
corpo
é
a
origem
real
de
toda
atividade.
"(6)
Do
século
V
ao
XVII,
tivemos
conceitos
de
várias
escolas:
os
escolásticos,
os
filósofos
árabes,
os
cabalistas,
os
filósofos
da
Idade
Média
e
o
notável
grupo
de
homens
que
levou
a
cabo
a
Reforma
e
o
Renascimento.
Eles
discutiram
as
diversas
teorias
relativas
à
alma,
porém
não
foi
alcançado
muito
progresso,
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


pois
tudo,
na
época,
tendia
ao
surgimento
da
ciência
moderna,
ao
estabelecimento
da
nova
medicina
e
às
revelações
da
era
da
eletricidade.
Aos
poucos,
o
aspecto
forma
da
natureza,
e
as
leis
que
regem
os
fenómenos
naturais
atraíram
a
atenção,
até
que
as
especulações
referentes
à
alma
e
à
sua
natureza,
foram
relegadas,
cada
vez
mais,
aos
teólogos.
No
século
XVII,
Stahl
escreveu
muito
sobre
a
questão
da
alma,
e
resumiu
grande
parte
do
ensinamento
que
havia
em
sua
época.
A
esses
escritos
se
denominou
Teoria
do
Animismo.
Esta
doutrina
postula
que
a
alma
é
o
princípio
vital,
responsável
por
todo
o
desenvolvimento
orgânico.
Estamos
falando
do
animismo
das
raças
pouco
evoluídas,
que
personificavam
e
adoravam
as
forças
da
natureza;
reconhecemos
o
animismo
delineado
por
Stahl
nos
ciclos
posteriores
de
nossa
era,
como
algo
sempre
presente;
estudamos
os
ensinamentos
dos
cientistas
modernos,
a
respeito
da
força,
da
energia
e
do
átomo,
e
descobrimos
que
somos
confrontados
por
um
mundo
de
energias
que
não
pode
ser
negado.
Vivemos
em
um
universo
movido
por
forças.
Velocidade,
atividade,
vitalidade,
transporte,
transmissão
do
som,
energia
elétrica
e
termos
análogos,
constituem
as
preocupações
de
hoje.
Falamos
e
pensamos
em
termos
de
força.
Stahl
resumiu
o
ensinamento
nos
seguintes
termos:
"O
corpo
foi
feito
para
a
alma,
a
alma
não
foi
feita
para
o
corpo,
nem
tampouco
é
produto
do
mesmo...
A
origem
de
todo
movimento
vital
é
a
alma,
que
constrói
o
mecanismo
do
corpo
e
o
mantém
para
proteger-se
das
influências
externas...
A
causa
imediata
da
morte
não
é
a
doença,
senão
a
ação
direta
da
alma,
que
abandona
a
máquina
corporal
ou
porque

não
lhe
serve,
devido
a
uma
grave
lesão,
ou
porque
decidiu
não
mais
utilizá-la.
"(7)
Berkeley,
de
forma
interessante,
define
a
alma
como
um
ser
simples,
ativo,
revelado
para
nós
pela
experiência.
A
moderna
psicologia
materialista,
que
considera
a
alma
como
produto
da
atividade
do
cérebro,
talvez
não
esteja
totalmente
equivocada,
quando
se
refere
a
uma
manifestação
secundária
da
alma
vital.
O
Dr.
Richard
Müller-Freienfels
diz:
"...
não
devemos
considerar
o
corpo
como
um
mecanismo
atómico,
mas
sim
como
o
veículo
de
uma
energia
vital
compreensiva;
sendo
assim,
o
'corpo'
deixaria
de
ser
meramente
matéria
e
se
poderia
concebê-lo
como
'animado'."
Continua,
dizendo:
"Por
fim
vemos
a
possibilidade
de
se
chegar
a
um
conceito
de
alma!
Lembremos
como
a
humanidade
chegou
a
formar
este
conceito.
Não
com
o
fim
de
explicar
a
'consciência'
(pois
a
'alma'
pode
existir
sem
consciência),
mas
para
fazer
compreensível
essa
complexa
continuidade
de
atividades
chamada
vida,
a
humanidade
criou
o
conceito
de
alma.

apontamos
o
fato
de


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


que
em
todas
as
culturas
primitivas,
a
'alma'
não
é,
de
modo
algum
idêntica
à
consciência,
e
que
esta
equivalência
é
uma
restrição
filosófica
posterior.
De
fato,
o
que
o
homem
primitivo
entende
por
'alma',
é
o
que
nós
hoje
chamamos
Vida'.
'Animado'
e
Vivo',
são,
enquanto
conceitos,
completamente
idênticos;
assim
como
os
conceitos
'inanimado'
e
'morto'
são
idênticos.
A
palavra
grega
psique,
não
significa
meramente
consciência,
mas,
comumente
se
pode
traduzi-la
como
Vida';
de
modo
análogo
as
palavras
alemãs
Leben
e
See/e,
são
utilizadas
com
o
mesmo
sentido,
como
as
palavras
inglesas
'life'
e
'soul'
são
intercambiáveis...
Desse
modo
estamos
de
acordo
com
as
tendências
principais
da
filosofia
moderna.
Até
mesmo
os
materialistas
posteriores
chegaram
a
admitir
que
a
alma
não
é
uma
substância,
mas
que
os
processos
químicos
se
passam
na
substância,
e
portanto,
consideram
a
alma
como
equivalente
a
'movimento'.
Por
outro
lado,
os
que
valorizam
a
consciência
também
têm
considerado
os
processos
psíquicos
como
'acontecimentos',
que
de
um
modo
ou
de
outro
deviam
relacionar-se
aos
movimentos
físicos.
Aceitamos
ambas
as
noções.
O
que
chamamos
de
'alma'
não
é
'substância'
ampliada
nem
'substância'
pensante;
não
é
de
modo
algum
'substância',
mas
um
acontecimento
bastante
complicado,
uma
continuidade
de
efeitos,
que
se
revela
por
um
lado,
na
construção
do
corpo,
e
por
outro,
na
consciência.
Em
todo
caso,
nossa
doutrina,
que
não
divide
o
universo
em
substância
e
consciência,
mas
que
estabelece
um
vínculo
de
união
entre
ambos,
e
por
um
lado
se
revela
materialmente
e
é
também
a
hipótese
da
consciência,
difere
tanto
do
materialismo
como
de
uma
linha
de
estudo
da
consciência,
nisso
que
não
concebe
a
alma
existindo

na
substância,
nem
tampouco
na
consciência.
Pelo
contrário,
tanto
a
consciência
como
o
corpo,
aparecem
tão

como
efeitos
de
uma
terceira
coisa
que
abarca
ambas,
produzindo
a
consciência
e
dando
forma
à
matéria
prima.

temos
visto
que
a
consciência
demanda
necessariamente
um
'ser'
mais
profundo,
ao
passo
que
a
teoria
materialista
demanda
um
'poder'
formativo,
que
constitui
o
corpo,
e
com
ele,
a
alma.
Poder-se-ia
chamar
esta
teoria
'monista',
e
tentar
evitar
assim
a
unilateralidade
como
o
dualismo;

que
o
conceito
tem
sido
exagerado
e
tanto
a
teoria
da
consciência
como
o
materialismo
se
descrevem
como
monistas,
mesmo
quando
isto

demonstrou
ser
incorreto.
Denominamos
dinâmica
à
teoria
que
tratamos
de
desenvolver,
porque
representa
a
natureza
da
alma
como
força
dirigida,
e
também
podemos
chamá-la
vitalista,
porque
esta
força,
que

forma
ao
corpo
e
engendra
a
consciência,
demonstra
ser
idêntica
à
vida.
"(8)
A
Doutrinei
Secreta
insinua
uma
relação
entre
esses
três
termos:
corpo,
alma
e
espírito.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


"Consideramos
a
vida
como
a
fornia
única
de
existência,
manifestando-se
no
que
chamamos
matéria;
ou
o
que,
separando
os
termos
de
forma
incorreta,
chamamos
Espírito,
Alma
e
Matéria
no
homem.
A
Matéria
é
o
Veículo
para
a
manifestação
da
Alma,
neste
plano
de
existência,
e
a
Alma
é
o
veículo
em
um
plano
mais
elevado,
para
a
manifestação
do
Espírito,
e
os
três
são
uma
Trindade
sintetizada
pela
Vida
que
os
permeia
a
todos.
"(9)
A
Alma
e
o
eu
são
termos
sinônimos
na
literatura
oriental.
O
principal
tratado
sobre
a
Alma,
sua
natureza,
propósito
e
existência,
é
a
mais
famosa
de
todas
as
Escrituras
orientais,
O
Bhagavad
Gita.
Paul
Deussen
resume
a
doutrina
referente
a
Atma,
o
eu
ou
alma,
assim:
"Se
para
o
nosso
atual
propósito
nos
apegamos
a
esta
diferença,
ou
seja
Brahma
como
princípio
cósmico
do
universo,
e
Atina
como
o
psíquico,
a
ideia
fundamental
de
toda
a
filosofia
Upanishad,
pode
ser
expressa
pela
singela
equação:
Brahma
=
Atma
Quer
dizer,
Brahma
é
o
poder
que
se
materializa
em
todas
as
coisas
existentes;
que
cria,
sustenta,
preserva
e
recebe
de
volta,
em
si
mesmo,
a
todos
os
mundos;
este
eterno
e
divino
poder
infinito
é
idêntico
a
Atma,
com
aquilo
que,
após
despojar-se
de
todo
o
externo,
descobrimos
cm
nós
próprios
como
a
alma.
nosso
próprio
ser
real
e
mais
essencial,
nosso
eu
individual,
a
alma.
Esta
identidade
entre
Brahma
e
Atma,
Deus
e
a
alma,
é
o
conceito
fundamental
de
toda
a
doutrina
dos
Upanishads...
Atma
é,
como
frequentemente
se
tem
indicado,
uma
ideia
suscetível
de
diversas
interpretações.
A
palavra
não
significa
outra
coisa
senão
o
'eu'
e
daí
surge
a
pergunta:
O
que
é
que
consideramos
como
nosso
eu?
Aqui
são
possíveis
três
posições,
pelas
quais
podc-se
entender
por
Atma
(1)
o
eu
corpóreo,
o
corpo;
(2)
a
alma
individual,
livre
do
corpo,
que
como
sujeito
conhecedor
contrasta
com
o
objeto
e
é
distinto
dele;
(3)
a
alma
suprema,
onde
o
sujeito
e
o
objeto
não
mais
diferem
entre
si,
ou
que,
de
acordo
com
o
conceito
hindu,
o
sujeito
é
o
conhecedor
sem
o
objeto.
"(10)
Um
escritor
oriental
comenta:
"Todos
os
seres
orgânicos
possuem
um
princípio
de
autodeterminação,
ao
qual
se

geralmente
o
nome
de
'alma'.
No
senso
estrito
da
palavra,
a
'alma'
pertence
a
todo
ser
que
possua
vida
e
as
diferentes
almas
são
fundamentalmente
idênticas
cm
sua
natureza.
As
diferenças
se
devem
às
organizações
fisicas
que
obscurecem
e
frustram
a
vida
da
alma.
A
natureza
dos
corpos,
em
que
estão
incorporadas
as
almas,
explica
seus
diversos
graus
de
obscurecimento.
Cada
budi,
com
sua
captação
dos
sentidos
e
coisas
análogas,
é
um
organismo
isolado,
determinado
por
seu
carma
e
possui
sua
própria
e
peculiar
ignorância


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


(avidya).
O
ego
é
a
unidade
psicológica
dessa
corrente
de
experimentação
consciente
que
constitui
o
que
conhecemos
como
vida
interna
de
um
eu
empírico.
O
Eu
Empírico
é
uma
mescla
do
livre
espírito
e
o
mecanismo
de
purusha
e
prakriti...
Cada
ego
possui
em
si
um
corpo
de
matéria
grosseira
que
se
dissolve
com
a
morte,
e
também
um
corpo
sutil
formado
pelo
mecanismo
psíquico,
incluindo
os
sentidos.
"(11)
Uma
escritura
hindu
resume
este
ensinamento
assim:
"
'Existem
quatro
Atmas
a
vida,
a
mente,
a
alma
e
o
espírito.
A
última
força
que
jaz
na
raiz
do
poder
macrocósmico
das
manifestações
da
alma,
da
mente
e
do
princípio
vida,
é
o
espírito'.
"(12)
Portanto,
tudo
parece
ser
uma
expressão
da
força
vital
e
começaremos
a
nos
aproximar
da
verdade,
tal
como
é
no
Oriente,
se
entendemos
que
a
matéria
é
espírito
ou
energia,
em
sua
manifestação
inferior,
e
o
espírito
é
matéria
em
sua
manifestação
superior.
Entre
esses
extremos,
manifestando-se
no
tempo
e
espaço,
surgem
essas
diversificações
da
vida
consciente
manifestada,
que
absorvem
o
interesse
do
homem
religioso,
do
psicólogo,
do
cientista
e
do
filósofo,
segundo
suas
peculiares
predileções
e
tendências.
Todos
estudam
os
variados
aspectos
da
vida
única
animadora.
As
diferenciações,
as
terminologias
e
as
classificações,
com
relação
aos
diversos
modos
de
encarar
a
verdade,
têm
sido
causa
de
grande
parte
da
confusão.
Temos
nos
empenhado
em
dividir
em
partes,
uma
Realidade
unificada
e,
ao
fazê-lo,
perdemos
nosso
sentido
de
proporção
e
damos
exagerada
importância
a
uma
determinada
parte,
que
momentaneamente
dissecamos.
Mas
o
conjunto
permanece
intacto,
e
nossa
compreensão
desta
Realidade
aumenta
à
medida
que
nossa
consciência
se
faz
presente
e
participa
de
uma
experiência
real.
O
testemunho
desta
experiência
pode
ser
trazido
desde
o
início
dos
tempos.
Desde
a
aparição
da
família
humana,
durante
o
desenvolvimento
da
evolução
do
plano
mundial,
existiu
um
desenvolvimento
progressivo
da
ideia
de
Deus,
para
justificar
a
natureza,
e
da
ideia
da
alma,
para
explicar
o
homem.
Ainda
não
se
criou
uma
antologia
da
alma,
porque
a
mesma
magnitude
da
tarefa
serve,
provavelmente,
de
impedimento.
As
conjecturas
têm
sido
sempre
abundantes,
a
respeito
de
onde
se
busca
a
alma,
e
onde
pode
estar
localizada
na
forma
humana.
Aqui
poderiam
ser
expostas
algumas
teorias:
Platão
sustentava
que
o
princípio
vital
estava
no
cérebro,
e
que
o
cérebro
e
a
medula
espinhal
eram
os
coordenadores
da
força
vital;
ao
passo
que
Straton
situava
a
alma
na
parte
anterior
do
cérebro,
entre
as
sobrancelhas.
Hipócrates
localizava
a
consciência
ou
alma
no
cérebro.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Herófilo
proclamava
o
calamus
escriptorius
como
a
sede
principal
da
alma.
Herasístrato
colocava
a
alma
no
cerebelo
ou
pequeno
cérebro,
e
declarava
que
estava
relacionada
com
a
coordenação
dos
movimentos.
Galeno,
o
grande
precursor
dos
modernos
métodos
da
medicina,
opinava
que


o
quarto
ventrículo
do
cérebro
era
a
sede
da
alma
no
homem.
Hipólito
(século
III
D.
C.
)
disse:
"As
membranas
da
cabeça
são
suavemente
movidas
pelo
espírito
que
avança
sobre
a
glândula
pineal.
Ao
lado
desta
glândula
está
situada
a
entrada
do
cerebelo,
que
admite
a
corrente
do
espírito
e
a
distribui
pela
medula
espinhal.
Este
cerebelo,
por
um
processo
inescrutável
e
impossível
de
descrever,
atrai,
por
meio
da
glândula
pineal
a
substância
espiritual
doadora
da
vida.
Santo
Agostinho
considerava
a
alma
situada
no
ventrículo
médio.
Os
filósofos
árabes,
que
modelaram
tão
intensamente
a
mentalidade
medieval,
identificavam
nos
ventrículos
do
cérebro,
a
sede
da
alma
ou
vida
consciente.
O
Dr.
Bernard
Hollander
disse:
"A
razão
pela
qual
os
antigos
filósofos,
de
quem
os
árabes
adotaram
esta
classificação,
colocaram
as
faculdades
em
certas
células,
querendo
significar
cavidades
ou
ventrículos,
provavelmente
para
dar
mais
espaço
para
o
pneuma,
a
substância
gasosa,
se
expandir...
Alguns
distinguiram
quatro
regiões:
A
primeira
ou
o
ventrículo
anterior
do
cérebro,
que
segundo
se
supunha,
apontava
para
frente,
era
o
ventrículo
do
sentido
comum;
supunha-se
que
deste
ventrículo
se
ramificavam
os
nervos
dos
cinco
sentidos
externos,
e
nele,
com
a
ajuda
destes
nervos,
reuniam-se
todas
as
sensações.
O
segundo
ventrículo,
conectado
com
o
primeiro
por
uma
minúscula
abertura,
foi
designado
como
a
sede
da
faculdade
de
imaginação,
porque
as
impressões
dos
cinco
sentidos
externos
se
transmitiam
a
este
segundo
ventrículo
a
partir
do
primeiro,
como
uma
segunda
etapa
em
seu
progresso
através
do
cérebro.
O
terceiro
ventrículo
seria
a
sede
do
entendimento
e
o
quarto
estaria
consagrado
à
memória,
porque
se
encontraria
comodamente
situado
como
um
armazém,
de
onde
as
concepções
da
mente,
digeridas
no
segundo
ventrículo,
poderiam
ser
transmitidas
para
sua
atenção
e
acumulação.
Na
realidade
o
chamado
ventrículo
anterior
consta
de
dois
ventrículos
laterais,
direito
e
esquerdo,
que
se
comunicam
entre
si,
e
são
parte
do
terceiro
ventrículo
(chamado
antigamente
ventrículo
do
meio)
pelo
buraco
de
Monro;
e
o
terceiro
ventrículo
se
comunica
com
o
quarto
(chamado
pêlos
antigos
de
ventrículo
posterior)
pela
cissura
de
Sylvius.
Os
ventrículos
laterais
estão
cobertos,
por
cima,
pelo
corpo
caloso;
o
terceiro
está
coberto
pelo
tálamo
ótico
e
o
quarto
está
situado
entre
o
cerebelo
e
a
comissura....
Se
os
sentidos
da
visão
e
audição
forem
estimulados
simultaneamente,
seus
efeitos
se
conectam
de
um
modo
ou
de
outro,
na
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


consciência;
o
conhecimento
disto
inspirou
a
hipótese
de
um
centro
sensorial,
ao
qual
se
deu
o
nome
de
sensorium
commune,
ou
senso
comum.
Este
centro
foi
considerado
por
alguns
como
a
sede
da
alma.
Como
as
partes
do
cérebro
são
duplas,
os
lugares
que
se
poderia
eleger
seriam
muito
limitados,
e

caberia
escolher
as
estruturas
da
linha
mediana;
como,
por
exemplo
a
glândula
pineal,
escolhida
por
Descartes
e,
ultimamente,
no
século
XIX,
o
tálamo
ótico,
escolhido
por
W.
B.
Carpenter,
e
a
comissura
cerebral,
escolhida
por
Herbert
Spencer.
"(13)
Roger
Bacon,
considerava
que
o
centro
do
cérebro
era
o
lugar
onde
se
podia
encontrar
a
alma.
Ludovico
Vives,
"considerava
a
alma
como
o
princípio,
não

da
vida
consciente,
mas
da
vida
em
geral;
o
coração
é
o
centro
da
atividade
vital
ou
vegetativa;
o
cérebro,
de
sua
atividade
intelectual.
"(14)
Mundinus,
famoso
anatomista
da
Idade
Média,
acreditava
firmemente
nos
"espíritos
animais".
Ensinava
que
estes
passavam
ao
terceiro
ventrículo
por
uma
estreita
passagem,
e
também
que
as
células
do
cérebro
seriam
a
sede
do
intelecto.
Vesalius,
foi
o
primeiro
a
perceber
a
diferença
entre
a
matéria
cinzenta
e
branca
do
cérebro,
e
a
descrever
os
cinco
ventrículos,
"distinguia
três
almas...
e
designava,
o
cérebro
como
a
alma
principal,
a
soma
dos
espíritos
animais,
cujas
funções
eram
definidamente
mentais.
"(15)
Servetius
colocava
a
alma
na
cissura
de
Sylvius,
o
canal
que
vincula
o
terceiro
ao
quarto
ventrículo
do
cérebro.
Telesio,
em
De
Rerum
Natura,
"ensinava
que
a
alma
era
a
forma
mais
sutil
da
matéria,
uma
substância
muito
delicada,
contida
no
sistema
nervoso,
e
assim
iludindo
nossos
sentidos.
Sua
sede
é
principalmente
o
cérebro,
mas
se
estende
também
à
medula
espinhal,
aos
nervos,
às
artérias,
às
veias
e
membranas
que
recobrem
os
órgãos
internos....
Reconhecendo
que
o
sistema
nervoso
está
em
estreita
relação
com
a
vida-alma,
ele
admitia
que
a
alma
do
homem
diferiria
unicamente
em
grau,
da
alma
dos
animais.
Ele
presumia
que
haveria,
além
da
alma
material
no
homem,
uma
alma
divina,
não-corpórea,
diretamente
implantada
por
Deus,
e
que
ambas
se
uniam.
"(16)
Willis
relacionava
as
diversas
faculdades
da
alma,
tais
como
mentalidade,
vitalidade,
memória,
etc.,
às
diferentes
partes
do
cérebro.
Vienssens
situava
a
alma
no
centro
oval.
Swedenborg
dizia:
"O
caminho
real
das
sensações
do
corpo
sobre
a
alma...
é
através
dos
corpos
estriados....
Todas
as
determinações
da
vontade
também
seguem
este
caminho....
É
o
Mercúrio
do
Olimpo;
anuncia
à
alma
o
que
está
ocorrendo
no
corpo,
e
leva
ao
corpo
os
mandatos
da
alma.
"(17)


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Os
corpos
estriados
são
um
par
de
grandes
gânglios
do
cérebro,
situados
imediatamente
abaixo
da
região
anterior
e
superior
do
mesmo.
Hollis
deduzia
que
"tanto
a
sensação
como
o
movimento,
têm
seu
poder
na
medula
do
cérebro.
Esta
é,
portanto,
a
sede
da
alma".
Charles
Bonnet
dizia:
"Os
diferentes
sentidos...
que
possuímos...
têm,
em
algum
lugar
do
cérebro,
comunicações
secretas,
através
das
quais
podem
atuar
umas
sobre
as
outras.
A
parte
em
que
ocorrem
as
comunicações
deve
ser
considerada
como
a
sede
da
alma....
Por
esta
parte
a
alma
atua
sobre
o
corpo
e,
pelo
corpo,
sobre
muitos
seres
distintos.
Porém
a
alma
atua
somente
por
meio
dos
nervos.
"(18)
Von
Sommering,
localizava
a
sede
da
alma
no
fluido
dos
ventrículos
cerebrais,
ao
passo
que
W.
B.
Carpenter,
o
físiologista,
considerava
o
tálamo
ótico
como
o
local
de
assentamento
da
alma.
(19)
Todavia,
desde
a
época
de
Francis
Joseph
Gall,
o
grande
animista
e
médico,
fundador
da
ciência
da
frenologia,
não
se
tem
dado
grande
atenção
à
provável
localização
da
alma.
A
mente
assumiu
uma
posição
mais
ilustre:
o
caráter,
a
ética
e
o
que
se
denominou
da
ciência
da
Etologia,
têm
surgido
como
aspectos
importantes.
A
relação
das
qualidades
psíquicas
com
o
cérebro
converteram-se
em
tema
de
estudo,
e,
hoje,
incluímos
as
glândulas
em
nossas
especulações,
e
assim
desenvolvemos
as
ideias.
Os
modernos
ensinamentos
mecanicistas
da
psicologia
substituíram
temporariamente
as
ideias
vitalistas,
animistas
e
místicas
da
antiguidade.
A
abordagem
materialista
tem
sido,
sem
dúvida,
de
profundo
valor.
Foram
produzidas
duas
coisas,
entre
muitas
outras.
Primeiro,
manteve-se
o
equilíbrio
e
produziu-se
uma
estrutura
de
conhecimento
baseada
em
fatos
naturais,
que
neutralizou
os
erros
e
deduções
do
visionário
místico
e
as
superstições
dos
teólogos
religiosos.
Segundo,
por
meio
das
conclusões
a
que
se
chegou,
mediante
o
trabalho
dos
psicólogos
modernos,
pelo
estudo
da
mente
e
seu
poder,
e
por
influência
de
organizações
como
a
Ciência
Cristã
e
o
Novo
Pensamento,
fez-se
uma
ponte
entre
Oriente
e
Ocidente.
É
possível
agora
que
a
doutrina
oriental,
da
triplicidade
da
alma,
mente
e
cérebro,
seja
apreciada
e
compreendida.
Uma
vez
eliminados
certos
traços
indesejáveis
(e
existem
vários),
e
em
colaboração
com
a
ciência
ocidental,
pode
surgir,
de
novo,
a
luz
do
Oriente,
e
indicar
à
humanidade
o
caminho
para
um
novo
estado
de
ser,
através
de
uma
maior
compreensão
do
poder,
e
também
uma
apreciação
mais
real
da
natureza
da
alma
humana.
Então,
talvez,
apreciemos
a
veracidade
do
conceito
de
Robert
Browning
sobre
o
ser
humano
integrado:


"Três
almas
que
formam
uma
alma;
primeiro,
a
saber,
Uma
alma
de
cada
e
de
todas
as
partes
corpóreas,
Ali
assentada,
que
trabalha
e
é
a
que
Faz,
E
tem
o
uso
da
terra
e
leva
o
homem


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Até
em
baixo:
mas,
ascendendo
em
busca
de
conselho,
Cresce
cm
direção
à
alma
seguinte
que
também
o
faz
crescer,
a
qual,
assentada
no
cérebro,
Usa
a
primeira
com
sua
experiência
adquirida,
E
sente,
pensa,
quer,
é
a
que
Sabe:
A
qual,
esforçando-se
para
o
alto,
por
sua
vez,
Cresce
na
direção
da
última
alma
que
também
a
faz
crescer;
a
qual
utiliza
ambas
as
demais,
Subsistindo,
quer
elas
ajudem
ou
não,
E,
constituindo
a
alma
humana,
é
a
que
É
E
se
curva
sobre
a
anterior,
fá-la
agir,
Como
aquela
fez
agir
a
primeira;
e
voltando-se
para
o
alto,
Sustenta
Deus
e
é
por
Ele
sustentado,
e
leva
o
homem
Até
o
alto,
naquele
terrível
ponto
de
troca,
E
nem
precisa
de
um
lugar,
pois
retoma
para
Ele.
A
que
Faz,
a
que
Sabe,
a
que
É;
três
almas,
um
homem.
"(20)


1
-Müller-Freienfels,
Richard,
Mysteries
of
the
Soul,
p.
24.
2
-Ames,
Edward
Scribner,
Prof.
de
Filosofia,
Universidade
de
Chicago,
Religion,
pp.
127-128.
3
-Webster's
Dictionary,
Edição
de
1923.
4
-Hollander,
Bernard,
M.
D.,
Em
Search
of
the
Soul,
Vol.
I,
pp.
53-54.
5
-Hollander,
Bernard,
M.
D.,
Em
Search
of
the
Soul,
Vol.
I,
p.
35.
6
-Hollander,
Bernard,
M.
D.,
Em
Search
of
the
Soul,
Vol.
I,
p.
88.
7
-Hollander,
Bernard,
M.
D.,
Em
Search
ofthe
Soul,
Vol.
I,
p.
169.8
Müller-
Frcienfcls,
Richard,
Mysteries
of
the
Soul,
pp.
40,
41,
42.
9
-Blavatsky.
H.
P.,
The
Secret
Doctrine.
Vol.
I.
pp.
79,
80.
10
-Deussen,
Paul.
M.
D.,
The
Religion
and
Philosophy
of
India,
pp.
39,
94.
11
-Radhakrishnan,
S.,
Indian
Philosophy,
Vol.
II,
pp.
279,
283,
284,
285.
12
-Prasad,
Rama,
Nature's
Finer
Forces,
p.
121
(Citação
extraída
de
Prashnopanishad).
13
-Hollander,
Bernard,
M.
D.,
Em
Search
of
the
Soul,
Vol.
I,
p.
97.
14

Ibidem
15

Ibidem
16

Ibidem
17
-Hollander,
Bernard,
M.
D.,
Ibidem,
p.
186.
18
-Hollander,
Bernard,
M.
D.,
Em
Search
of
the
Soul,
Vol.
I,
p.
190.
19
-As
conjecturas
desses
vários
autores
foram
extraídas
do
trabalho
do
Dr.
Hollander,
mencionado
acima.
20
-Browning,
Robert,
A
Death
in
lhe
Desert.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


ENSINAMENTO
ORIENTAL
SOBRE
A
ALMA,
O
ÉTER
E
A
ENERGIA


"Assim
como
o
éter
onipenetrante
não
pode
ser
tocado,
devido
à
sua
natureza
sutil,
tampouco
a
alma,
que
está
em
todas
as
partes
do
corpo,
pode
ser
tocada.
"Assim
como
o
sol
ilumina
toda
terra,
também
Aquele
que
habita
o
corpo
ilumina
todo
o
campo.
"Aqueles
que,
pelo
olho
da
Sabedoria,
percebem
a
diferença,
entre
o
campo
e


o
Conhecedor
do
campo
e
a
liberação
dos
seres
da
natureza,
chegam
ao
Supremo.
"(1)
A
literatura
do
Oriente,
no
que
diz
respeito
à
alma
e
sua
expressão
no
plano
físico,
o
corpo
etérico
ou
vital,
é
vasta
como
o
estudo
de
sua
bibliografia
muito
incompleta
o
demonstrará.
Distribuídos
pêlos
Upanishads
e
os
Puranas,
existem
milhares
de
parágrafos
que
se
ocupam
deste
ensinamento.
As
duas
fontes
mais
importantes
de
informação
são
o
Shiv-Samhita
e
o
Shatchakra
Nirupanam.
Sir
John
Woodroffe
(Arthur
Avalon)
tem
feito
muito,
através
de
seus
livros,
para
trazer
um
conhecimento
do
ensinamento
oriental
e
dessa
técnica
do
desenvolvimento
da
alma
ao
Ocidente.
Devido
à
forma
como
tem
apresentado
tal
conhecimento,
ele
tem
resguardado
o
público
também
de
captar
de
maneira
demasiadamente
rápida
uma
ciência
muito
perigosa,
sendo
de
grande
valor
um
pequeno
livro
intitulado:
The
Mysterious
Kundalini,
de
Vasant,
G.
Rele,
médico
hindu,
bem
versado
na
ciência
e
na
medicina
ocidentais.
O
perigo
desta
ciência
é
perfeitamente
conhecido
por
aqueles
que
sabem
algo
sobre
ela.
Reside
no
fato
de
que,
pelo
conhecimento
de
certo
método
técnico,
o
homem
pode
atuar,
ativamente,
com
as
forças
de
sua
própria
natureza,
ao
atuarem
por
intermédio
do
corpo
vital.
Os
médicos
modernos
reconhecem,
cada
vez
mais,
o
fator
energia
em
conexão
com
o
homem.
Pelo
reconhecimento
lógico
de
que
o
corpo
físico
é
formado
de
átomos,
como
também
o
são
todas
as
formas
da
natureza,
deduz-se
que
a
unidade
humana
é
de
natureza
elétrica.
O
cientista
ocidental
reconhece
o
éter
e
o
movimento.
O
instrutor
oriental
fala
do
akasha
e
do
prana.
Ambos
lidam
com
a
vivência
vital
que
permeia
todas
as
formas,
e
é
a
causa
de
sua
coesão,
sensibilidade
e
duração
da
existência.
Isto
é
corroborado
por
uma
passagem
do
Kenopanishad:
"O
Imanifestado,
sem
forma,
única
fonte
de
luz,
é
o
Grande
Poder;
dele
saiu
o
éter
sonoro
(Akasha);
deste
se
originou
o
éter
tangível.
Do
éter
tangível,
o
éter
luminoso,
e
deste
o
éter
gustativo,
de
onde
provém
o
éter
odorífico.
Estes
são
os
cinco
éteres,
e
possuem
uma
quíntupla
extensão.
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Destes
emanou
o
universo;
por
eles
continua;
neles,
desaparece;
entre
eles
também
ele
se
mostra
novamente."(2)
E
evidente
a
semelhança
entre
o
éter
luminoso
das
antigas
escrituras
hindus
e
as
ondas
luminosas
do
cientista
moderno.
Rama
Prasad,
em
seu
livro
As
Forças
Sufis
da
Natureza,
enumera
quatro
estados
de
matéria
sutil:


1.
Prana
ou
matéria
da
vida
2.
Matéria
Psíquica
3.
Matéria
Mental
4.
Matéria
Espiritual
E
fica
evidente
que
estes
quatro
estados
são
qualidades
das
energias
que
utilizam
o
Akasha
como
meio
de
expressão.
Um
estudo
dos
livros
orientais
proporciona
um
panorama
de
um
mundo
material
que
é
trazido
à
existência
e
animado
por
um
mundo
subjetivo
de
forças,
que
utilizam
o
éter
(Akasha)
como
campo
de
ação,
e
são
responsáveis
por
todas
as
formas,
qualidades
e
diferenciações
do
mundo
fenomênico.
Os
seguintes
extratos
do
Poder
da
Serpente
expõem
a
doutrina
oriental
sobre
a
matéria
e
o
éter:
"A
recente
investigação
científica
tem
demonstrado
que
esta
substância
original
não
pode
ser
'matéria'
científica
isto
é,
a
que
possui
massa,
peso
e
inércia.
A
matéria
tem
sido
desmaterializada
e,
segundo
as
hipóteses
atuais,
reduzida
a
algo
que
difere
profundamente
da
'matéria'
tal
como
é
conhecida
através
dos
sentidos.
Diz-se
que
esta
última
substância
é
o
Éter
em
estado
de
movimento.
A
presente
hipótese
científica
parece
ser
a
seguinte:
não
existe
uma
'Matéria'
científica.
Se
assim
fosse,
seria
devido
à
ação
de
Shakti
como
Maya.
O
último
e
mais
simples
fator
físico
do
qual
surgiu
o
universo
é
o
movimento
da
e
na
substância
chamada
'éter',
que
não
é
'matéria'
científica.
Os
movimentos
desta
substância
dão
origem,
do
ponto
de
vista
realista,
à
noção
de
'matéria'.
A
matéria
encontra-se
assim,
no
princípio,
não
obstante
a
diversidade
de
suas
formas.
Seu
elemento
é,
em
última
análise,
de
um

tipo,
e
as
diferenças
nas
diversas
classes
de
matéria,
dependem
dos
variados
tipos
de
partícula
final,
e
de
suas
sucessivas
combinações.
Dada
tal
unidade
básica,
é
possível
que
uma
forma
de
matéria
possa
passar
a
outra".(3)
Disse
Arthur
Avalon
em
outro
livro:
"Em
primeiro
lugar,
admite-se
agora,
que
a
matéria,
ainda
que,
agregada
a
todas
as
forças
possíveis,
é
insuficiente
para
explicar
muitos
fenómenos,
tais
como
os
da
luz;
portanto,
chegou-se
a
um
ponto
em
que
este
assunto
é
um
ato
de
fé,
que
existe
uma
substância
chamada
'Éter',
um
meio
que,
enchendo
o
universo,
transporta
por
suas
vibrações
as
radiações
de
luz,
calor,
eletricidade


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


e,
talvez,
a
ação
à
distância,
tal
como
a
atração
exercida
entre
os
corpos
celestes.
Diz-se,
sem
dúvida,
que
este
Éter
não
é
'matéria',
e
que
difere
dela
profundamente,
e
que

o
nosso
imperfeito
conhecimento
é
que
nos
obriga,
nas
descrições
que
tentamos
dar,
a
fazer
comparações
da
'matéria'
em
seu
sentido
físico
comum,
que

é
conhecido
por
nossos
sentidos.
Mas,
se
supomos
a
existência
do
Éter,
sabemos
96
que
os
corpos
'materiais'
submersos
nele,
podem

trocar
de
lugar.
Com
efeito,
empregando
uma
expressão
hinduísta,
a
propriedade
característica
das
vibrações
do
Tattva
Akasha
é
criar


o
espaço
em
que
existem
os
outros
Tattvas
e
seus
derivados.
Tendo
a
'Matéria'
e
o
Éter
como
os
materiais,
as
teorias
ocidentais
puramente
'científicas',
procuraram
construir
o
mundo."(4)
"Muitos
riram
e,
ainda,
o
fazem
sobre
o
conceito
de
Maya.
Não
é
a
matéria
sólida,
permanente
e
bastante
real?
Mas,
segundo
a
ciência,
fundamentalmente,
quê
somos
nós,
como
seres
vivos?
Somos
energia
infinitamente
ténue
e
amorfa,
que
se
materializa
de
forma
relativamente
estável,
ainda
que
essencialmente
transitória...
O
processo
pelo
qual
o
sutil
se
faz
cada
vez
mais
grosseiro,
continua
até
que
se
forma
o
que
um
amigo
meu
chama
'casca'
de
matéria
sólida
(parthivabhuta).
Esta,
enquanto
dura,
é
bastante
tangível.
Mas
não
é
eterna
e,
em
algumas
substâncias
radioativas,
dissipa-se
ante
nossos
olhos".(5)
*
Vivekananda,
que
tanto
fez
por
revelar
ao
Ocidente
a
alma
da
índia,
disse:
"Segundo
os
filósofos
da
índia,
todo
o
Universo
se
compõe
de
dois
materiais,
um
dos
quais
é
chamado
Akasha.
É
a
existência
onipresente
e
onipenetrante.
Tudo
o
que
tem
forma
e
é
resultado
de
compostos,
evolui
deste
Akasha.
O
Akasha
se
converte
em
gás,
transforma-se
em
líquido,
chega
a
ser
sólido;
o
Akasha
converte-se
no
Sol,
na
Terra,
na
Luz,
nas
estrelas,
nos
cometas;
também
se
converte
no
corpo,
no
corpo
animal,
nos
planetas,
em
todas
as
formas
que
vemos,
tudo
o
que
é
pressentido
e
tudo
o
que
existe.
O
Akasha
não
pode
ser
percebido,
pois
é
tão
sutil
que
está
muito
além
de
toda
a
percepção
comum;

pode
ser
visto
quando
se
torna
denso
e
toma
forma.
No
princípio
da
criação

existia
este
Akasha;
no
final
do
ciclo,
os
sólidos,
líquidos
e
gases,
todos
fundir-se-ão
de
novo
no
Akasha,
e
a
criação
seguinte
surgirá,
de
modo
similar,
deste
Akasha.
"Qual
o
poder
que
converte
este
Akasha
no
universo?
É
o
poder
do
Prana.
Assim
como
o
Akasha
é
o
material
onipresente
e
infinito
deste
universo,
Prana
é
o
poder
manifestante,
onipresente
e
infinito
deste
universo.
No
princípio
e
no
final
de
um
ciclo,
tudo
se
converte
em
Akasha,
e
todas
as
forças
que
existem
no
universo
retornam
ao
Prana.
No
ciclo
seguinte,
deste
Prana
evoluirá
tudo
o
que
chamamos
energia
e
força.
Prana
manifesta-se
como
movimento,
gravidade
e
magnetismo.
Prana
manifesta-se
como
atividades
do
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


corpo,
correntes
nervosas
e
força
mental.
Desde
o
pensamento
até
a
força
física
inferior,
tudo
é
manifestação
de
Prana.
Ao
conjunto
das
forças
do
universo,
mentais
ou
físicas,
quando
voltam
a
seu
estado
original,
denomina-
se
Prana..."(6)
Um
escritor
mais
moderno,
Ramacharaka,
disse:
"Para
evitar
as
interpretações
erróneas
das
diversas
teorias,
referentes
a
este
grande
princípio,
vinculadas
geralmente
a
um
nome
dado
a
este
princípio,
nesta
obra,
vamos
nos
referir
a
ele
chamando-o
de
'Prana',
termo
sânscrito
que
significa
'Energia
Absoluta'.
Muitos
eruditos
em
esoterismo
ensinam
que
o
princípio
denominado
'Prana'
pêlos
hindus
é
o
princípio
universal
de
energia
ou
força,
e
que
toda
energia
ou
força
deriva
deste
princípio,
ou
melhor,
é
uma
forma
particular
da
manifestação
deste
princípio...
Podemos
considerá-lo
como
o
princípio
ativo
de
vida
Força
Vital,
se
assim
lhes
agrada.
Ele
é
encontrado
em
todas
as
formas
de
vida,
desde
a
ameba
até
o
homem
desde
a
forma
mais
elementar
de
vida
vegetal
à
mais
elevada
forma
de
vida
animal.
'Prana'
é
onipresenle.
Encontra-se
em
todas
as
coisas
que
têm
vida,
e
como
a
filosofia
ocultista
ensina
que
a
vida
reside
em
todas
as
coisas
em
cada
átomo
e
que
a
aparente
falta
de
vida
de
algumas
coisas
é

um
grau
inferior
de
manifestação,
podemos
admitir
este
ensinamento
de
que
o
'Prana'
está
em
todas
as
partes
e
em
todas
as
coisas.
Não
se
deve
confundir
o
'Prana'
com
o
Ego
esse
fragmento
de
espírito
divino
que

em
toda
alma,
em
volta
do
qual
se
agrupa
a
matéria
e
energia.
'Prana'
é
meramente
uma
forma
de
energia
utilizada
pelo
Ego,
em
sua
manifestação
material.
Quando
o
Ego
abandona
o
corpo,
não
estando
mais
o
'Prana'
controlado
pelo
Ego,

responde
aos
mandados
dos
átomos
individuais
ou
grupos
de
átomos,
que
formam
o
corpo,
e
quando
o
corpo
se
desintegra
e
se
dissolve
em
seus
elementos
originais,
cada
átomo
leva
consigo
suficiente
'Prana'
para
permitir-lhe
formar
novas
combinações,
e
o
'Prana'
não
utilizado
volta
ao
grande
depósito
universal
do
qual
originou.
Enquanto
o
Ego
controla,
existe
coesão,
e
os
átomos
mantêm-se
unidos
pela
Vontade
do
Ego.
"'Prana'
é
o
nome
com
que
se
designa
um
princípio
universal,
a
essência
de
todo
movimento,
força
ou
energia,
que
se
manifesta
na
gravidade,
na
eletricidade,
na
revolução
dos
planetas
ou
em
todas
as
formas
de
vida,
desde
a
mais
elevada
até
a
mais
baixa.
Podemos
chama-lo
a
alma
da
Força
e
da
Energia,
em
todas
as
suas
formas;
o
princípio
que,
operando
de
certo
modo,
produz
a
forma
de
atividade
que
acompanha
a
vida".(7)
Portanto,
Prana
é
o
princípio
universal
da
vida
em
todas
as
formas;
as
chamadas
energias
ou
vida
do
corpo
humano
constituem
a
porção
diferenciada
deste
princípio
universal,
princípio
esse
de
que
cada
alma
humana
em
particular
tem-se
apropriado.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Segundo
a
Sabedoria
Eterna,
as
energias
que
utilizam
o
akasha
(o
éter)
do
universo,
classificam-se
em
três
principais
grupos:


1.
Fohat,
é
análogo
ao
que
os
cristãos
consideram
espírito.
É
a
vontade
de
existir,
o
princípio
determinante
da
vida
de
Deus,
que,
podemos
afirmar,
é
a
soma
total
de
todas
as
formas
e
estados
de
consciência.
É
o
Propósito
divino,
funcionando
ativamente.
2.
Prana,
é
análogo
à
atividade
que
desenvolve
o
princípio
consciência,
a
alma
do
cristão;
é
um
efeito
da
união
do
espírito
ou
vida,
com
a
matéria
ou
substância;
manifesta-se
como
a
energia
na
forma,
quando
produz
coesão,
animação
e
sensibilidade,
levando
a
cabo
o
Propósito
divino.
3.
Kundalini,
assim
denominada
em
conexão
com
a
forma
humana;
é
a
força
latente
na
matéria
propriamente
dita,
é
a
vida
integral
do
átomo,
independente
de
qualquer
forma
em
que
esse
átomo
possa
participar
em
seu
diminuto
ciclo
de
experiência.
Shakti
é
poder
ou
energia.
Arthur
Avalon
disse:
"Que
é
shakti
e
por
que

certos
princípios
de
inconsciência
nas
coisas?
Este
fato
não
pode
ser
negado.
A
palavra
shakti
deriva
da
raiz
'chak',
'ser
capaz',
'ter
poder'.
Pode-se
aplicar
a
qualquer
forma
de
atividade.
O
poder
de
queimar
é
o
shakti
do
fogo
etc.
Todas
essas
formas
de
atividade
são
redutíveis
finalmente
ao
shakti
primordial
(Adya
Shakti)
do
qual
procede
todo
tipo
de
poder".(8)
Esses
três
tipos
de
energia
são,
portanto,
aspectos
da
vida
única
universal,
tal
como
se
expressa
por
meio
de
um
sistema
solar,
utilizando
o
éter
como
meio
ou
campo
de
atividade
e
produzindo,
em
consequência,
todas
as
formas
objetivas.
O
processo
repete-se
no
homem,
segundo
a
filosofia
hinduística.
O
corpo
físico
é
a
expressão
nas
partes
ou
átomos
que
o
compõem,
do
terceiro
tipo
de
energia,
e
à
totalidade
dessa
energia
atómica
denomina-se
Kundalini:
"O
centro
de
onde
todas
as
sensações
remanescentes
estão,
por
assim
dizer,
acumuladas,
é
chamado
chakra
Mul-Adhara,
e
a
energia
circunscrita
à
ação,
é
kundalini,
'o
enroscado'.

o
representante
individual
corpóreo
do
grande
poder
cósmico
(Shakti)
que
criou
e
sustenta
o
universo."(9)
Considera-se,
com
frequência,
o
corpo
físico
como
um
átomo
no
corpo
do
reino
humano;
neste
caso,
a
energia
kundalínica,
supostamente
localizada
num
centro
que
se
encontra
na
base
da
coluna
vertebral,
seria
um
núcleo
positivo,
e
os
demais
átomos
do
corpo
seriam
considerados
de
natureza
eletrônica.
O
corpo
vital,
ou
corpo
de
éter,
é
o
meio
de
expressão
da
vida
da
alma,
essa
dualidade
sensível
vivificadora
que
tem
sido
denominada
Prana.
Esta
energia
dual
tem
dois
centros
positivos
no
corpo
vital
e,
em
consequência,
no
físico
um
no
coração,
de
onde
se
afirma
que
estão
centrados
o
sentimento
e
a
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


sensibilidade;
outro
na
cabeça,
onde
a
mente
e
a
consciência
espiritual
encontram
expressão.
Então,
o
Dr.
Relê
disse:
"o
Prana
propriamente
dito
está
situado
entre
a
laringe
e
a
base
do
coração".
"O
coração,
mais
que
a
cabeça,
ocupa
a
atenção
dos
pensadores
dos
Upanishads.
Ali
é
onde
residem
os
alentos
vitais.
Não

os
cinco
Pranas
mas
também
a
visão,
a
audição,
a
palavra
c
as
mãos,
originam-se
no
coração.
É
o
coração,
não
a
cabeça,
a
habitação
de
manas,
sendo
o
primeiro,
portanto,
também
o
centro
da
vida
consciente.
Quando
dormimos,
os
órgãos
da
alma
permanecem
no
coração,
e
ali
também
se
reúnem
ao
morrer;
por
meio
do
coração
reconhecemos
as
fornias.
Pelo
coração,
sentimos
fé;
concebemos
filhos,
conhecemos
a
verdade,
e
também
estabelecemos
a
palavra,
mas
é
rechaçada,
com
fastio,
a
pergunta
sobre
qual
base
se
estabelece
o
coração.
Não

o
órgãos,
mas
todos
os
seres,
estão
estabelecidos
sobre
o
coração
e
sustentados
por
este,
e,
ainda
que
deixando
de
lado
a
definição
atual
de
coração
como
Brahman,
é,
sem
dúvida,
o
lugar
empírico
da
alma
e,
portanto,
de
Brahman:
'dentro
do
coração

uma
cavidade,
onde
reside
o
senhor
do
universo,
o
regente
do
universo,
o
guia
do
universo'.
O
coração
é
chamado
hridayam,
porque
'ele
mora
no
coração'
(hridi
ayam,
Chand
8:
3.
3);
pequeno
como
um
grão
de
arroz
ou
de
cevada,
o
purusha,
de
uma
polegada
de
altura,
mora
no
meio
do
corpo,
assim
como
mora
no
coração,
o
eu
das
coisas
criadas".
(10)
"De
modo
igual,
numerosas
passagens
nos
últimos
Upanishads,
celebram
a
Brahman
como
'implantado
na
cavidade
do
coração'.
A
identificação
de
atman
em
nós,
com
o
atman
do
universo,
é
expressa
pelo
tat
tvam
así
do
Chand.
6:
8-
16,
e
também
pelo
etad
vai
tad,
'em
verdade
este
é
aquele'
do
Brih.
5:
4,
que
provavelmente
é
imitação
do
outro.
A
mesma
fórmula
encontra-se
doze
vezes
no
Kath.
4:
3-6,
l,
numa
passagem
em
prosa
junto
aos
versos.
A
mais
elevada
beatitude,
segundo
o
Kath.
5:
14,
consiste
em
ter
consciência
deste
pensamento.
Citamos
a
este
respeito
somente
o
Kath,
4:
12-13:


"Da
altura
de
uma
polegada,
aqui
no
corpo,
o
purusha
habita,
Senhor
do
passado
e
do
futuro;
Quem
o
conhece,
não
o
teme,
Em
verdade,
este
é
Aquele.
Como
a
chama
sem
fumaça,
com
uma
polegada
de
altura,
Purusha
é
em
tamanho;
Senhor
do
passado
e
do
futuro;
É
ele
hoje
e
também
o
será
amanhã,
Em
verdade,
este
é
Aquele."
(11)


Como
aqui
é
comparado
o
purusha
a
uma
chama
sem
fumaça,
também

uma
imitação
desta
passagem
em
S'vet.
5:
9,
se
leva
ao
extremo
o
contraste
entre
atma
e
nós
e
atma
no
universo:


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


"Dividida
cem
vezes
a
ponta
de
um
cabelo,
E
tomando-se
uma
centésima
parte
dela,
Esse
eu
julgo
ser
o
tamanho
da
alma,
Contudo
ela
caminha
para
a
imortalidade."


A
descrição
de
atma
como
chama
sem
fumaça,
situada
no
coração
tem
sido
desenvolvida
no
Yoga
Upanishad,
representada
por
uma
língua
de
fogo,
dentro
do
coração,
cuja
primitiva
aparição
é
talvez
Mahan.
11:
6-12"
(12)
As
Escrituras
estão
cheias
de
referências
ao
fato
de
que
Atma,
o
eu,
reside
no
coração,
de
onde
se
expressa
como
princípio
de
vida,
por
meio
do
sangue.
A
natureza
da
alma,
ou
a
mente
racional,
e
o
indivíduo
auto
consciente
expressam-se
através
da
cabeça,
e
dali
rege
o
sistema
nervoso.
"Já
se
provou
que
os
centros
mais
elevados
estão
situados
no
córtex
cerebral,
de
onde
se
manifesta
o
conhecimento
da
ação
e
da
sensação.
Estes
centros
são
tanto
receptores,
isto
é,
sensoriais,
quanto
direcionadores,
isto
é,
motores,
e
têm
seus
centros
subsidiários
nos
dois
grandes
promontórios
chamados
gânglios
basais,
em
cada
hemisfério
do
cérebro.
Conhecemo-los
com
os
nomes
de
tálamo
e
corpo
estriado.
O
primeiro
é
auxiliar
do
principal
central
sensorial
e
o
segundo,
do
principal
centro
motor
do
córtex
cerebral.
Normalmente,
os
centros
auxiliares
motores
estão
mais
ou
menos
sob
o
controle
da
vontade...
O
iogue
ocupa-se
dos
centros
nervosos
subsidiários
do
tálamo.
A
função
normal
do
tálamo
é
receber
sensações
de
todas
as
partes
do
corpo,
e
retransmití-las
por
meio
da
medula
espinhal,
antes
de
chegar
ao
centro
principal.
"Como
este
é
o
centro
reflexo
mais
elevado
do
cérebro,
e
como
todas
as
impressões
ascendem
a
ele,
ele
é
chamado
de
Udana-prana.
A
última
derivação
da
medula,
da
qual
recebe
impulsos
procede
da
parte
da
medula
chamada
bulbo,
que
está
ao
nível
da
raiz
do
nariz.
Diz-se,
portanto,
que
Udana-prana
rege
a
parte
da
cabeça
que
está
por
cima
deste
ponto.
"O
iogue,
mediante
o
controle
consciente
do
Udana-prana,
suprime
todas
as
sensações
que
entram
e
saem
dele,
e
isto
é
necessário
para
evitar
a
distração
da
mente
que
anseia
controlar".
(13)
Srinivasa
Iyengar
formula
os
seguintes
postulados,
e
declara
que
todas
as
escolas
de
pensamento,
exceto
a
do
nihilismo
cru,
aceitam
estes
postulados.


1.
O
homem
é
um
complexo
de
consciência,
mente
e
corpo.
2.
Atma
(o
self)
é
da
natureza
da
consciência,
e
é
imutável.
3.
A
mente,
ainda
que
seja
um
órgão
interno,
é
material,
e
não
é
atman.
4.
Toda
a
energia
do
universo
é
pessoal,
isto
é,
está
ligada
com
a
consciência.
5.
Esta
energia
é
Prana,
o
intermediário
entre
a
mente
e
a
matéria.
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


"A
filosofia
hindu
considera
o
Prana
e
não
o
movimento,
como
a
energia
fundamental
do
cosmos.
Concebe-se
o
Prana
como
um
poder
proveniente
ou
iniciado
por
Purusha
(o
aspecto
Espírito
A.
A.
B.
),
atuando
sobre
a
matéria."
"Toda
a
energia
dos
animais
é
energia
nervosa,
até
que
abandone
os
músculos
e
atue
sobre
os
objetos
externos.
A
esta
energia
se
denomina
Prana.
A
ciência
ocidental
tentou
explicar
sem
êxito,
durante
cem
anos,
a
energia
nervosa
como
um
tipo
de
movimento
mecânico;
a
filosofia
oriental
inverte
o
processo
e
tenta
explicar
que
o
movimento
mecânico
deriva
do
Prana,
ou
seja,
a
energia
acompanhada
da
consciência."
"Prana
corresponde
aos
Psychikon
pneuma,
ou
espíritos
animais,
da
filosofia
grega,
categoria
intermediária
entre
o
espírito
e
a
matéria,
que
os
põe
em
mútua
relação".(14)
Disse
Arthur
Avalon:
"Na
antiguidade,
várias
pessoas
assinalaram
diversas
partes
do
corpo
como
'a
sede
da
alma'
ou
da
vida,
tal
como
o
sangue,
o
coração
e
a
respiração.
De
uma
maneira
geral,
não
se
considerou
o
cérebro
assim.
O
sistema
Vaidik
posiciona


o
coração
como
o
centro
principal
da
consciência,
e
uma
noção
dessa
relíquia
encontra-se
em
frases
como:
'fazer
uma
coisa
com
o
coração'
ou
'aprender
de
cor'.
Sadhaka,
uma
das
principais
funções
de
Pitta,
e
que
é
situado
no
coração,
ajuda
indiretamente
ao
cumprimento
das
funções
cognitivas,
mantendo
rítmicas
as
contrações
cardíacas.
Tem-se
insinuado
que
esta
ideia
da
estrutura
do
coração
foi,
talvez,
o
que
predispôs
os
fisiologistas
hindus
a
sustentarem
que
era
a
sede
da
cognição.
Segundo
os
Tantras,
os
principais
centros
da
consciência
devem
estar
nos
chakras
do
sistema
cérebro-espinhal,
e
no
cérebro
superior
(Sahasrara)
que
eles
descrevem;
ainda
que
o
coração
também
seja
reconhecido
como
a
sede
do
jivatma
ou
espírito
encarnado,
em
seu
aspecto
como
Prana".(15)
Estes
dois
pontos
de
vista
explicam
provavelmente
o
fenómeno
do
ser
humano.
À
medida
que
se
desenvolve
a
evolução,
talvez
seja
visto
e
se
demonstre
que
o
centro
positivo,
ou
núcleo
da
vida
da
forma
material,
está
na
base
da
coluna
vertebral,
que
o
centro
da
vida
do
ser
consciente
encontra-se
no
coração,
ainda
que
o
centro
positivo
da
mente
e
dos
princípios
da
vida
resida
na
cabeça.
Todo
o
plano
e
a
técnica
do
ensinamento
oriental,
a
respeito
dos
centros
do
homem,
têm
presente
o
crescente
desabrochar
do
Prana,
ou
energia
da
vida
da
alma.
Através
desta
compreensão
o
homem
pode
demonstrar
(mediante
o
automatismo
do
corpo
físico)
os
poderes
da
alma
e
as
qualidades
espirituais
que
são
património
do
homem
espiritual
(a
Alma).
Portanto,
o
objeto
de
todos
os
métodos
e
práticas
é
alcançar
a
união
consciente
com
a
alma
e
produzir
a
submissão
das
duas
energias
inferiores
(da
matéria
e
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


da
natureza
mental
sensitiva)
à
mais
elevada
das
três,
a
vida
espiritual.
Quando
se
chega
a
isso,
o
princípio
vida
espiritual
anima
uma
alma,
que
então
não
conhece
barreiras
nem
limitações,
pois
levou
seu
mecanismo
ao
mais
alto
grau
de
perfeição.
A
matéria
foi
alçada
aos
céus.
Daí
o
ensinamento
hinduísta
de
que
o
fogo
kundalini,
a
energia
da
matéria
(algumas
vezes
chamada
mãe)
deve
ser
elevada
eventualmente,
da
base
da
coluna
vertebral
até
a
cabeça.
Este
ensinamento
é
análogo
ao
da
Igreja
Católica
Romana,
no
que
se
refere
à
Ascenção
da
Virgem
Maria
ao
céu,
para
ocupar
seu
lugar
ao
lado
de
Seu
Filho,
o
Cristo,
a
Alma.
Isto
deve
ser
feito
conscientemente
pela
alma,
ou
self,
assentada
na
consciência
da
mente
e
do
cérebro
para,
daí,
assumir
o
controle
da
energia
de
toda
a
natureza
do
homem.
Isto
é
a
união
ou
ioga,
e
não
é

uma
experiência
mística,
mas
também
vital
ou
física.
Ë
a
unificação
dos
cristãos,
a
integração
do
homem
completo,
físico,
emocional
e
mental
e,
depois,
a
consciente
unificação
com
a
alma
universal.
O
Dr.
Vasant
G.
Rele
disse:
"A
palavra
'Ioga'
deriva
da
raiz
'Yuga',
unir
ou
juntar
o
separado.
É
assim
como
pôr
solda
em
duas
peças
do
mesmo
metal,
que
se
convertem
em
uma,
pelo
processo
de
aquecimento
e
de
marteladas;
assim
também
no
Ioga
da
Filosofia
Hindu,
o
espírito
encarnado,
Jivatma,
o
qual
é
parte
do
espírito
universal
'Paranatma',
unifica-se
com
o
Espírito
Universal,
mediante
certos
exercícios
físicos
e
mentais.
O
Ioga
é
a
ciência
que
eleva
a
capacidade
da
mente
humana
para
responder
a
vibrações
superiores,
e
perceber,
captar
e
assimilar
os
infinitos
movimentos
conscientes
que
têm
lugar
em
nosso
redor,
no
universo".(16)
René
Guénon
sintetiza
o
resultado
desta
união
nos
seguintes
termos:
"A
liberação
ou
união,
que
é
uma
e
a
mesma
coisa,
implica,
como

dissemos,
'por
cima
de
tudo',
a
posse
de
todos
os
estados
de
consciência,
pois
é
a
perfeita
realização
(sadhana)
e
a
totalidade
do
ser.
Além
disso,
é
de
pouca
importância
que
estes
estados
estejam
ou
não
realmente
manifestados,
pois

podem
ser
considerados
metafisicamente,
como
possibilidades
permanentes
e
imutáveis.
'Senhor
de
muitos
estados,
pelo
simples
efeito
de
sua
vontade,
o
Iogue
interessa-se
por
um
só,
deixando
os
outros
vazios
do
sopro
animador
(Prana),
assim
como
tantos
outros
instrumentos
não
utilizados,
ele
pode
animar
a
mais
de
uma
forma,
assim
também
uma

lamparina
pode
alimentar
a
mais
de
um
pavio.
'
'O
Iogue,
'
disse
Aniruddha,
'está
conectado
dirctamente
com
o
princípio
primordial
do
Universo,
cm
consequência
(secundariamente)
com
a
totalidade
do
espaço,
do
tempo
e
das
coisas,
'isto
é,
com
a
manifestação
e
mais
particularmente,
com
o
estado
humano,
em
todas
as
suas
modificações".(17)


l
-Bhagavad
Gita,
XIII,
pg.
32,
33,
34.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


2
-KenopanishadCitado
por
Rama
Prasad
em
Forças
Sutis
da
Natureza
pp.187-188
da
ed.em
inglês.
3
-Avalon,
Arthur
(Sir
John
Woodroffe),
The
Serpent
Power,
p.
89.
4
-Woodroffe,
Sir
John
(Arthur
Avalon),
Shakti
and
Shakta,
p.
167.
5
-Woodroffe,
Sir
John
(Arthur
Avalon),
Shakti
and
Shakta,
p.
170


*
Quando
esse
livro
foi
escrito,
a
Física
ainda
não
conhecia
o
quark
-partícula
mínima
de
matéria,
a
qual,
segundo
os
físicos,
muda
a
sua
forma
em
função
de
quem
a
observa.
Talvez
esteja

o
segredo
do
conceito
de
Maya
(N.
do
T.
)
6
-Vivekananda,
Swami,
Raja
Yoga,
pp.
29,
30.
7
-Ramacharaka,
Yogi,
The
Hindu-Yogi
Science
of
Breath,
pp.
16,
17.
8
-Woodroffe,
Sir
John
(Arthur
Avalon).
Shakti
and
Shakta,
p.
207
9
-Relê,
Vasant
G..
The
Mysterious
Kundalini,
p.
40.
10
-Deussen,
Dr.
Paul,
The
Philosophy
of
the
Upanishads,
pp
286,
287.
11
-Deussen,
Dr.
Paul,
Ibidem,
p.
170.
12
-Deussen,
Dr.
Paul,
The
Philosophy
of
the
Upanishads,
p.
171.
13
-Rele,
Vasant
G.,
The
Mysterious
Kundalini,
p.
70.
14
-lyengar,
P.
T.
Srinivasa,
Outlines
of
Indian
Philosophy,
pp.
58,
59.
15
-Avalon,
Arthur
(Sir
John
Woodroffe),
The
Serpent
Power,
p.
89.
16
-Rele,
Vasant
G.,
The
Mysterious
Kundalini,
pp.
13,
14.
17
-Guénon,
René,
Man
and
His
Becoming,
p.
238.
OS
SETE
CENTROS
DE
FORÇA


No
capítulo
anterior
vimos
que,
segundo
a
doutrina
oriental,
o
corpo
etérico
ou
vital
está
constituído
por
éter,
atua
como
condutor
de
prana
ou
princípio
da
vida,
energiza
a
matéria
e
produz
a
forma.
O
corpo
vital
engloba
também
aquele
princípio
sensível
da
natureza,
denominada
alma,
ou,
em
outras
palavras,
o
corpo
vital
é
a
expressão
e
o
veículo
da
alma.
A
principal
característica
da
alma
é
a
consciência.
A
alma,
como
vida,
está
"situada
no
coração,
e
como
consciência
racional
espiritual,
está
situada
no
ponto
entre
as
sobrancelhas".
René
Guénon
expressa
isso
da
seguinte
forma:
"Assim,
do
ponto
de
vista
físico,
o
que
reside
no
centro
vital
é
o
éter;
do
ponto
de
vista
psíquico
é
a
'alma
vivente',
e
até
agora
não
transcendemos
o
reino
das
possibilidades
individuais;
porém
do
ponto
de
vista
metafísico,
é,
além
e
antes
de
tudo,
o
principal
e
incondicionado
'Self.
Portanto,
é
verdadeiramente
o
Espírito
Universal
(1)
(Atma)
que,
em
realidade,
é
o
próprio
Brahnia,
o
'Supremo
Regente',
de
maneira
que
a
designação
deste
centro
como
Brahma-
pura,
está
plenamente
justificada.
Mas
ao
se
considerar
que
Brahnia
reside
dentro
do
homem
(e
se
poderia
considerá-lo
de
igual
forma
em
relação
a
cada
estado
de
ser),
denomina-se
Purusha,
porque
repousa
ou
se
encontra
na


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


individualidade...
como
em
uma
cidade
(puri-shaya),
pois
pura,
em
seu
sentido
próprio
e
literal,
significa
cidade.
"(1)
A
força
vital
tem
sete
pontos
principais
de
contato
com
o
corpo
físico
e
são
denominados
centros.
Estes
sete
centros
de
força
transmitem
a
energia
da
vida,
são
os
agentes
da
alma,
mantêm
a
existência
corporal
e
iniciam
sua
atividade.
No
livro
Estudos
no
Bhagavad
Gita,
se
disse:
"Que
são
os
centros
do
homem?
São
os
reflexos,
nos
respectivos
núcleos,
do
'üpadhi'
do
Eu
único.
Se
estudamos
os
processos
da
impregnação
da
matéria
pela
energia
divina,
chamada,
às
vezes,
ímpetos
de
vida,
veremos
como,
pela
projcção
do
Eu
e
nos
limites
da
objetividade
chamada
matéria,
lhe
são
colocadas
certas
qualidades
que
se
desenvolvem
no
que
se
denomina
tattvas.
Cada
tattva
obteve,
como
vida
que
o
anima,
uma
tanmatra,
ou
modificação
da
consciência
divina.
Em
cada
tattva,
portanto,
temos
a
consciência
divina
como
vida
central,
ainda
que
a
ideia
de
resistência
forme
um
muro
externo.
"
"Temos
visto
que
o
eu,
em
virtude
de
seu
poder
de
manifestação,
reflete-se
nos
diversos
'upadhis',
desenvolvendo
neles
centros
artificiais
que,
por
assim
dizer,
forniam
instantânea
e
simultaneamente
os
núcleos
dos
'upadhis',
assim
como
as
representações
do
eu
nos
planos
respectivos.
"(2)
O
nome
dado
pelos
hindus
a
um
centro
de
força
é
"chakra".
A
localização
dos
sete
centros
de
força
com
seus
nomes
em
sânscrito,
desde
a
cabeça
até
os
pés,
são:


l.
Centro
Coronariano
sahasrara
chakra
2.
Centro
entre
as
sobrancelhas
ajna
chakra
3.
Centro
Laríngeo
vishuddha
chakra
4.
Centro
Cardíaco
anahata
chakra
5.
Centro
do
plexo
solar
manipura
chakra
6.
Centro
sacro
ou
sexual
vadhisthana
chakra
7.
Centro
da
base
da
coluna
vertebral
muladhara
chakra
Observa-se
que
existem
quatro
centros
acima
do
diafragma,
e
três
abaixo.
Muito
se
tem
escrito
e
mais
se
pode
dizer
sobre
estes
centros
de
forças
ou
chakras,
porém
o
que
se
seguirá
pode
servir
como
resumo
introdutório.
Os
centros
de
força
levam
energia
prânica
a
cada
ponto
do
corpo,
e
estão
em
estreita
relação
com
o
sistema
nervoso,
em
suas
três
divisões:
medula
espinhal,
sistema
nervoso
autónomo
e
periférico.
Dos
centros
de
força,
a
energia
vital
ou
prânica
é
distribuída
seguindo
sutis
linhas
denominadas
"nadis",
estreitamente
relacionadas
com
os
nervos
e,
ao


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


mesmo
tempo,
com
as
artérias,
infiltrando-se,
aparentemente,
no
sistema
nervoso
corpóreo.
Em
O
Homem
e
seu
Porvir
nós
lemos:
"Com
respeito
aos
nadis
ou
artérias
da
forma
sutil,
não
se
deve
confundi-los
com
as
artérias
do
corpo,
por
onde
circula
o
sangue;
fisiologicamente
correspondem
mais
às
ramificações
do
sistema
nervoso,
pois
são
especialmente
112
descritas
como
luminosas.
Assim
como
o
fogo
está
de
certo
modo
polarizado
na
luz
e
no
calor,
o
estado
sutil
está
vinculado
ao
estado
corpóreo
de
dois
modos
diferentes
e
complementares:
pelo
sangue,
relacionado
à
qualidade
calórica
e
pelo
sistema
nervoso,
no
que
diz
respeito
à
qualidade
luminosa.
Não
obstante,
deve-se
compreender
que
entre
os
nadis
e
os
nervos


uma
simples
analogia
e
não
uma
identificação,
pois
os
primeiros
não
são
corpóreos
e,
na
realidade,
trata-se
de
dois
reinos
distintos
na
individualidade
integral.
Quando
se
afirma,
de
modo
análogo,
que
existe
uma
relação
entre
as
funções
destes
nadis
e
a
respiração,
por
ser
essencial
para
a
sustentação
da
vida,
não
se
deve
deduzir
de
modo
algum
que
sejam
os
nadis
uma
espécie
de
condutores
por
onde
circula
o
ar.
Isto
seria
confundir
o
"sopro
vital"
(prana),
que
pertence
adequadamente
à
manifestação
sutil,
com
o
elemento
corpóreo.
"Afirma-se
que
o
número
total
de
nadis
é
de
setenta
e
dois
mil.
Segundo
outros,
seriam
setecentos
e
vinte
milhões.
Porém
a
diferença
aqui
é
mais
aparente
que
real,
pois,
como
sempre
sucede
em
tais
casos,
estes
números
devem
ser
tomados
de
forma
simbólica,
e
não
textualmente.
"(3)
Rama
Prasad,
utilizando
a
palavra
hindu
"lotus"
para
designar
o
chakra
ou
centro
de
força,
faz
um
interessante
comentário
a
este
respeito:
"Os
plexos
nervosos
dos
modernos
anatomistas
coincidem
com
estes
centros.
Pelo
que
foi
dito
anteriormente,
pareceria
como
se
os
centros
estivessem
constituídos
por
vasos
sanguíneos.
A
única
diferença
entre
os
nervos
e
os
vasos
sanguíneos
é
a
diferença
que

entre
os
veículos
dos
pranas
positivo
e
negativo.
Os
nervos
são
positivos
e
os
vasos
sanguíneos
constituem
o
sistema
negativo
do
corpo.
Onde
houver
nervos,
haverá
os
correspondentes
vasos
sanguíneos.
Ambos
são
indistintamente
chamados
de
nadis.
Uma
série
tem
por
centro
o
lotus
do
coração;
a
outra
o
lotus
de
mil
pétalas
do
cérebro.
O
sistema
de
vasos
sanguíneos
é
uma
representação
exala
do
sistema
nervoso,
sendo,
na
verdade,
somente
sua
sombra.
Do
mesmo
modo
que
o
coração,
o
cérebro
tem
suas
divisões
superior
e
inferior
o
cérebro
e
o
cerebelo
e
também
suas
divisões
direita
e
esquerda."(4)
Os
centros
de
força
estão
situados
ao
longo
da
coluna
vertebral
e
na
cabeça.
Arthur
Avalon
disse:
"Uma
descrição
dos
chakras
implica,
em
primeiro
lugar,
uma
enumeração
do
sistema
central
e
autônomo
da
anatomia
e
da
fisiologia
ocidentais;
em


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


segundo
lugar,
uma
explicação
do
sistema
nervoso
tântrico
e
dos
chakras
e,
finalmente,
uma
correlação
dos
dois
sistemas,
até
onde
seja
possível,
nos
aspectos
anatómico
e
fisiológico,
porque
o
resto
é
em
geral,
privativo
do
ocultismo
tântrico.
"A
teoria
tântrica
relativa
aos
chakras
e
ao
sahasrara,
refere-se
ao
aspecto
fisiológico...
em
relação
com
o
sistema
nervoso
central,
que
compreende
o
cérebro
ou
encéfalo.
contido
no
crânio,
e
a
medula
espinhal,
contida
na
coluna
vertebral
(Merudanda).
É
digno
de
observação
que,
assim
como

cinco
centros
(chakras),
a
coluna
vertebral
está
dividida
em
cinco
regiões
que,
começando
pela
inferior,
são:
a
coccigeana,
que
consta
de
quatro
vértebras
inferiores
imperfeitas,
com
frequência
soldadas
num
osso
chamado
cóccix;
a
região
sacra,
composta
de
cinco
vértebras
soldadas
em
um

osso
chamado
sacro;
a
região
lombar
ou
região
dos
rins
constituída
por
cinco
vértebras;
a
região
dorsal
ou
região
da
espádua,
formada
por
doze
vértebras;
a
região
cervical,
ou
região
do
pescoço,
que
tem
sete
vértebras.
Como
se
vê,
em
diferentes
partes,
a
medula
mostra
diversas
características
para
cada
uma
região.
Falando
grosseiramente,
estas
regiões
correspondem
às
que
têm
sido
assinaladas
como
submetidas
ao
controle
dos
centros
ou
chakras
Muladhara,
Svadhishthana,
Manipura,
AnahataeVishuddha.(5)
O
sistema
central
tem
relação
com
o
periférico
por
meio
dos
trinta
e
um
nervos
espinhais
e
doze
nervos
cranianos
que,
por
sua
vez,
são
aferentes
e
eferentes
ou
sensitivos
e
motores,
que
produzem
a
sensação
ou
a
ação
estimuladora.
Dos
nervos
cranianos,
os
últimos
seis
surgem
do
bulbo
e
os
outros
seis.
exceto
os
nervos
olfativo
e
ótico,
das
panes
do
cérebro
que
estão
bem
cm
frente
ao
bulbo.
Os
escritores
das
escolas
Yoga
e
Tântrica
empregam
o
termo
Nadi,
em
lugar
de
nervos.
Além
disso,
como
foi
dito,
referem-se
aos
nervos
cranianos
quando
falam
dos
Shiras,
nunca
empregando
esta
última
para
designar
as
artérias,
como
se
faz
na
literatura
médica.
Sem
dúvida,
deve-se
observar
que
os
Nadis
Yoga
não
são
os
nervos
materiais
comuns,
mas
sim
as
linhas
mais
sutis
pelas
quais
circulam
as
forças
vitais.
Os
nervos
espinhais
depois
que
saem
do
foramen-intervertebral,
entram
em
comunicação
com
os
cordões
ganglionares
do
sistema
nervoso
autónomo,
que
estão
em
ambos
os
lados
da
coluna
vertebral.
A
medula
espinhal
se
estende
no
homem
desde
a
borda
superior
do
atlas,
debaixo
do
ccrcbelo,
penetrando
no
bulbo
e
abrindo-se
finalmente
no
quarto
ventrículo
do
cérebro,
descendo
até
a
segunda
vértebra
lombar,
de
onde
se
estreita
e
afina
até
um
ponto
chamado
filamento
terminal.
"(6)
Como
o
anteriormente
exposto
refere-se
ao
sistema
tântrico,
deve-se
observar
que
a
referência
é
feita
a
um
sistema
hindu
de
controle
de
energia
com
segurança
unicamente
para
aqueles
que
possuem
o
mais
puro
e
elevado
caráter
moral,
pureza
de
vida
e
de
pensamento.
Certas
práticas
e
escolas
que
se


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


aviltaram,
apareceram
no
Oriente
e
Ocidente,
ensinando
práticas
chamadas
tântricas,
e
nunca
serão
condenadas
com
excessiva
severidade.
Estes
centros
de
força
não
estão
situados
meramente
ao
longo
da
coluna
vertebral
e
na
cabeça,
como
se
tem
indicado,
mas
estão
relacionados
uns
aos
outros
por
meio
da
coluna,
numa
relação
demasiado
intrincada
para
ser
detalhado
aqui.
Dos
sete
centros,
dois
estão
na
cabeça
e
cinco
na
coluna
vertebral.
Os
dois
centros
da
cabeça
se
relacionam
diretamente
com
as
faculdades
da
mente
e
do
movimento.
O
centro
Sahasrara
(centro
coronariano),
chamado
comumente
de
lótus
de
mil
pétalas
é
a
corporifícação
da
energia
espiritual,
manifestada
como
vontade,
mente
abstrata,
espiritual
ou
intuição.
O
centro
ajna,
ou
centro
entre
as
sobrancelhas,
diz
respeito
à
mente
inferior
e
à
natureza
psíquica
do
organismo
integrado,
denominado
homem,
a
personalidade.
Os
cinco
centros
da
coluna
vertebral
estão
dizem
respeito
às
diversas
atividades
do
organismo,
mediante
os
quais
o
homem
manifesta
seus
instinto
animal,
suas
reações
emocionais
e
a
intenção
de
sua
vida.
Tais
centros
são,
em
grande
parte,
dirigidos
pela
força
que
entra
e
sai
dos
centros
da
cabeça.
No
Poder
da
Serpente,
Arthur
Avalon
diz
que:
"Os
centros
influem
não

sobre
as
combinações
musculares,
relativas
aos
movimentos
da
vontade,
mas
também
sobre
as
funções
de
inervação
vascular,
de
secreção
e
outras
análogas,
que
têm
seus
centros
mais
ou
menos
localizados
na
medula
espinhal.
Sem
dúvida,
diz-se
que
os
centros
cerebrais
dirigem
estas
funções
somente
em
relação
com
as
manifestações
da
volição,
do
sentimento
e
da
emoção,
e
que
os
centros
raquídeanos.
com
o
sistema
autónomo
subordinado,
constituem
o
mecanismo
de
adaptação
inconsciente,
de
acordo
com
as
condições
variáveis
de
estímulo,
essenciais
para
a
continuidade
da
existência
do
organismo.
O
bulbo
é.
além
disso
e
por
sua
vez,
como
um
canal
de
comunicação
entre
os
centros
superiores
e
a
periferia
e
um
centro
independente
que
regula
as
funções
de
maior
importância
no
sistema.
Deve-se
observar
que,
as
fibras
nervosas
que
levam
os
impulsos
motores
que
descem
do
cérebro
até
a
medula
espinhal,
e
quase
que
subitamente
cruzam
a
medula
de
um
lado
para
o
outro
na
altura
do
bulbo,
fato
mencionado
nos
Tantras
quando
é
descrito
o
Mukta
Triveni.
Este
último
está
conectado
por
numerosos
condutos
aferentes
e
eferentes,
com
o
cerebelo
e
os
gânglios
cerebrais.
Acima
do
cerebelo
está
o
cérebro,
cuja
atividade
está
associada
com
a
volição
consciente,
a
ideia
e
a
origem
dos
movimentos
voluntários.
A
noção
de
consciência,
tema
introspectivo
da
Psicologia,
não
deve
ser
confundida
com
a
função
fisiológica.
Por
isto,
não
existe
um
órgão
da
consciência,
porque
a
consciência
não
é
um
conceito
orgânico,
e
nada
tem
a
ver
com
o
conceito
fisiológico
de
energia,
cujo
aspecto
interno
introspectivo
representa.
A


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


consciência
em
si
mesma
é
o
Atina.
Tanto
a
mente
como
o
corpo,
do
qual
o
cérebro
é
uma
parte,
são
expressões
imperfeitas
ou
veladas
da
consciência,
e
no
corpo
está
tão
velada
que
tem
a
aparência
de
inconsciência.
O
cérebro
vivente
está
constituído
pela
matéria
densa
sensível
(Mahabhuta),
infundida
pelo
prana.
Seu
material
tem
sido
elaborado
até
constituir
um
adequado
veículo
para
a
expressão
da
consciência
na
forma
da
mente
(Antahkarana).
Como
consciência,
não
é
uma
propriedade
do
corpo
nem
mera
função
do
cérebro.
O
fato
de
a
consciência
mental
ser
afetada
ou
desaparecer
quando

desordens
cerebrais,
prova
a
necessidade
do
cérebro
de
expressar
tal
consciência,
e
não
que
a
consciência
seja
inerente

a
ele,
ou
propriedade
do
mesmo.
Em
cada
lado
da
coluna
vertebral

uma
cadeia
de
gânglios,
conectados
com
fibras
nervosas,
chamada
de
cordão
simpático
(Ida
e
Pingala),
que
se
estende
desde
a
base
do
crânio
até
o
cóccix.
Este
se
comunica
com
a
medula
espinhal.
Deve-se
observar
que
nas
regiões
toráxica
e
lombar,
um
gânglio
de
cada
cadeia
corresponde
com
grande
regularidade
a
cada
nervo
espinhal,
mesmo
que,
na
região
cervical,
pareça
que
faltem
muitos
deles;
e
que
existam
grupos
excessivamente
grandes
de
estrutura
nervosa
nas
regiões
do
coração,
estômago
e
pulmões,
as
regiões
reguladas
por
Anahata,
Manipura
e
Vishuddha
respectivamente,
os
três
chakras
superiores
dos
cinco
a
serem
descritos
mais
adiante.
Dos
cordões
simpáticos
que
existem
em
cada
lado
saem
fibras
nervosas
que
vão
até
as
vísceras
do
abdomem
e
do
tórax,
de
onde,
por
sua
vez,
saem
nervos
que
passam
de
volta
aos
nervos
espinhais,
e
outros
que
penetram
em
alguns
nervos
cranianos,
sendo
desta
maneira
distribuídos
aos
vasos
sanguíneos
das
pernas,
do
tronco
e
de
outras
partes
até
onde
chegam
os
nervos
espinhais
ou
cranianos.
Os
nervos
autónomos
levam
principalmente
os
impulsos
que
controlam
o
tecido
muscular
das
vísceras,
e
a
cobertura
muscular
das
pequenas
artérias
nos
diversos
tecidos.
Pelo
sistema
autónomo
mantém-se
o
tônus
dos
vasos
sanguíneos,
devido
à
ação
do
centro
vaso
motor
no
bulbo
raquídeo.
Os
nervos
do
sistema
autônomo,
sem
dúvida,
derivam
dos
impulsos
que
este
distribui
a
partir
do
sistema
nervoso
central.
Não
surgem
do
simpático
mesmo.
Os
impulsos
partem
da
medula
espinhal,
pelas
raízes
anteriores
dos
nervos
espinhais,
e
passam
por
curtas
ramificações
para
as
cadeias
do
sistema
autônomo.
A
atividade
deste
sistema
controla
e
influencia
a
circulação,
na
digestão
e
na
respiração.
"A
disposição
anatômica
do
sistema
nervoso
central
é
excessivamente
intrincada,
e
os
acontecimentos
que
se
passam
nesse
emaranhado
de
fibras,
células
e
fibrilas,
são
atualmente
quase
desconhecidos,
por
isso
se
tem
aceito
que,
na
descrição
fisiológica
do
sistema
nervoso
central

se
indiquem
os
caminhos
pelos
quais
os
impulsos
podem»
passar
entre
uma
parte
do
sistema
e
outra,
e
deduzir
conexões
anatômicas
com
maior
ou
menor
probabilidade,
a


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


natureza
do
nexo
fisiológico
que
suas
partes
e
o
resto
do
corpo
forniam
entre
si.
Sem
dúvida,
pode-se
supor,
em
geral,
(segundo
se
diz)
que
existem
razões
pelas
quais

centros
nervosos
no
sistema
central,
relacionados
de
um
modo
especial
com
mecanismos
especialmente
sensitivos,
de
secreção
ou
motores,
e
centros
tais
como
o
pretenso
centro
gênito-espinhal,
para
uma
ação
fisiológica
determinada,
existentes
em
determinada
porção
da
medula
espinhal.
O
aspecto
sutil
de
tais
centros
é
denominado
chakra,
como
expressão
de
consciência
(chaitanya),
corporificada
em
várias
fornias
de
maya
shakti.
Os
centros
estão
relacionados,
através
de
condutores,
com
os
órgãos
genitais,
da
excreção,
da
digestão,
da
ação
cardíaca
e
da
respiração,
em
relação
final
com
os
chakras:
Muladhara,
Svadhisthana,
Manipura,
Anahata
e
Vishuddha.
respectivamente;
assim
como
se
tem
assinalado
meios
de
relação
especial,
mesmo
que
não
exclusivos,
com
diversos
processos
perceptivos,
da
volição
e
da
imaginação."(7)
Estes
centros
variam
em
atividade,
segundo
o
estágio
de
evolução
do
indivíduo.
Em
algumas
pessoas
certos
centros
estão
"despertos",
e
em
outras
pessoas
os
mesmos
podem
estar
relativamente
passivos;
e
ainda
em
outras,
o
centro
do
plexo
solar
estará
ativo
ou
predominará,
e
também
em
outras
o
mesmo
acontecerá
com
o
centro
cardíaco
ou
com
o
laríngeo.
São
muito
poucas
as
pessoas
que
têm
ativo,
hoje,
o
centro
coronário.
Falando
generalizadamente,
nos
selvagens
e
nos
pouco
evoluídos,
os
três
centros
situados
abaixo
do
diafragma
(os
centros
da
base
da
coluna
vertebral,
do
sacro
e
do
plexo
solar)
estão
ativos
e
dominantes,
porém
os
situados
acima
do
diafragma
permanecem
"adormecidos".
Na
humanidade
comum,
o
centro
laríngeo
está
começando
a
se
fazer
sentir,
estando
ainda
adormecidos
os
centros
cardíaco
e
coronário.
No
ser
humano
altamente
evoluído,
no
líder
da
raça,
no
filósofo
intuitivo
e
no
cientista,
assim
como
nos
grandes
santos,
o
centro
coronário
e
o
cardíaco
começam
a
fazer
sentir
sua
vibração;
a
prioridade
do
centro
coronário
e
do
cardíaco
é
determinada
pelo
tipo
de
pessoa
e
pela
qualidade
da
consciência
emocional
e
mental.
De
acordo,
pois,
com
o
desenvolvimento
do
homem,
estes
centros
de
força
se
vivificam
e
predominam
e,
segundo
sua
vivência,
fazem
sentir
sua
presença
junto
a
diversos
tipos
de
atividades.
Os
centros
abaixo
do
diafragma
comandam
a
vida
física
da
forma
material
e
a
vida
psíquica
animal,
que
existem
tanto
no
homem
quanto
no
animal.
Os
que
estão
acima
do
diafragma
estão
ligados
à
vida
intelectual
e
espiritual,
e
produzem
as
atividades
em
que
o
homem
demonstra
ser
diferente
e
superior
ao
animal,
e
que
proporcionam
sua
ascenção
na
escala
da
evolução.
Este
é,
em
resumo,
o
que
o
Oriente
ensina
a
respeito
dos
sete
centros
ou
chakras.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Quando
comparamos
a
doutrina
do
Oriente
sobre
os
sete
centros
com
a
do
Ocidente
sobre
as
glândulas,
achamos,
em
primeiro
lugar,
uma
importante
correlação,
no
que
se
refere
à
localização.
Os
sete
centros
de
força
residem
na
mesma
região
em
que
estão
localizadas
as
glândulas,
e
cada
centro
de
força
pode
ser
muito
bem
(e
o
é,
segundo
a
sabedoria
hindu)
a
origem
da
força
e
da
vida
da
glândula
correspondente.
A
seguinte
classificação
comparativa,
demonstra
idêntica
localização:



Uma
segunda
correlação,
ainda
mais
notável
que
a
primeira,
é
que
quando
os
centros
de
força
estão
despertos,
adequam-se
às
glândulas
cujas
funções
são
conhecidas,
e
das
quais
se
tem
descoberto
a
maior
parte
das
secreções
ou
hormônios.
Os
centros
adormecidos,
ou
que
estão
despertando
em
membros
avançados
da
raça,
adequam-se
às
glândulas
cujas
funções
são
relativamente
desconhecidas
e
cujas
secreções
não
têm
sido,
em
sua
maioria,
isoladas
para
estudo.
Será
observado,
por
exemplo,
segundo
afirma
o
Dr.
Berman,
que
a
secreção
da
glândula
pineal,
uma
das
duas
que
existem
no
corpo
pituitário,
e
da
glândula
timo,
estão
catalogadas
como
desconhecidas.
Estas
glândulas
estão
vinculadas
aos
centros
cardíaco,
laríngeo,
e
coronário,
adormecidos
ou
despertados.
Não
é
esta
uma
coincidência
interessante?
Ou
teremos
que
enfrentar
o
fato
de
que
em
cada
um
destes
casos
estas
glândulas,
com
seus
hormônios
ainda
desconhecidos,
estão
ligadas
a
um
centro
adormecido
ou
ainda
não
despertado
na
humanidade
comum?
Creio
que,
algum
dia,
será
provado
que
as
glândulas
surgiram
através
da
energia
dos
centros,
pois
aqueles
centros
que,
na
humanidade
comum
estão
despertos
e
ativo,
parecem
estar
relacionados
com
as
glândulas
cuja
peculiar
secreção
tenha
sido
isolada,
e
conhecida
sua
ação
na
corrente
circulatória,
ao
passo
que
os
centros
que
se
acham
por
enquanto
adormecidos
sem
desenvolvimento,
parecem
estar
ligados
à
glândula
cuja
secreção

é


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


conhecida
parcialmente
ou
desconhecida
totalmente.
O
assunto
é,
apesar
de
tudo,
digno
de
consideração.
O
psicólogo
ocidental
tem
razão
quando
declara
que
um
homem
é
o
que
suas
glândulas
fazem
dele,
e
que
não
somos
melhores
nem
piores
que
nosso
peculiar
sistema
endócrino.
Mas
a
razão
disso
pode
estar
na
certeza
da
teoria
oriental
no
que
se
refere
aos
centros
de
força.
A
condição
das
glândulas,
sua
hiperatividade
ou
sua
subnormalidade,
seu
bom
ou
mau
funcionamento,
podem
ser
determinados
pelo
estados
destes
centros.
As
glândulas
não
são
somente
símbolos
externos,
ou
aspectos
visíveis,
materiais,
de
um
sistema
muito
maior
e
intrincado.
Estão
determinadas
pelo
carátcr
da
vida
da
alma,
atuando
por
seu
intermédio,
e
pela
alma
que
controla
e
domina
tudo.
O
estado
dos
centros,
então,
depende
do
tipo
e
qualidade
da
força
da
alma
vibrando
por
meio
deles.
Na
pessoa
não
evoluída
é
simplesmente
a
força
vital,


o
prana,
o
que
está
ativo
e
se
manifesta.
Esta
força
nutre
a
vida
animal
e
põe
em
atividade
os
centros
inferiores
(o
da
base
da
coluna
vertebral
e
o
sacro).
Logo
à
medida
que
o
homem
se
desenvolve,
a
consciência,
o
aspecto
alma,
faz
sentir
gradualmente
sua
presença
e
pòe
em
atividade
o
centro
do
plexo
solar.
Este
centro
é
a
base
da
vida
sensitiva
psíquica
inferior,
tanto
no
homem
como
no
animal
e,
com
frequência,
é
denominado
cérebro
instintivo.
Bhagavan
Das
nos
ensina
que:
"Deve-se
observar
que
na
literatura
sânscrita
considera-se
o
umbigo,
frequentemente,
como
mais
essencial
e
central
que
o
coração,
porém,
na
verdade....
é
provável
que
fisiologicamente,
o
umbigo
tenha
sido
o
órgão
mais
vital
nas
primeiras
etapas
da
evolução,
e
ainda
agora
se
ache
mais
essencialmente
conectado
com
o
desejo
propriamente
dito,
do
que
com
o
coração,
o
qual
pode
se
considerar
vinculado
à
subdivisão
ativa
do
desejo."(8)
Bhagavan
Das
cita
a
Dra.
Annie
Besant
no
parágrafo
seguinte:
"O
umbigo
representa
o
plexo
solar,
que
é,
talvez,
o
plexo
mais
importante
do
sistema
autônomo:
controla
o
tubo
digestivo
e
envia
suas
ramificações
ao
fígado,
baço
e
estômago,
assim
como
ao
tubo
digestivo
e
aos
órgãos
genitais.
Também
está
vinculado
aos
pulmões
e
ao
coração.
Pode-se
considerá-lo
como
o
cérebro
do
sistema
autônomo,
e
responde
com
perigosa
facilidade
ao
pensamento.
A
concentração
sobre
ele.
empreendida
com
frequência
de
modo
temerário,
pode
produzir
uma
fornia
peculiarmente
irremediável
de
doença
nervosa.
As
emoções
fazem
surgir
nele
violentas
perturbações;
a
sensação
de
náuseas,
que
acompanha
com
frequência
um
choque
emocional,
deve-se
à
sua
atividade
excitada."(9)
O
homem
funciona
hoje,
geralmente,
através
destes
três
centros.
As
forças
do
corpo
servem
para
nutrir
e
estimular
a
vida
sexual
por
meio
das
gônadas;
criam
o
impulso
de
lutar
e
evoluir
por
meio
das
supra-renais,
glândulas
de
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


combate
e
de
luta;
governam
a
vida
psíquica
instintiva,
mediante
o
plexo
solar.
Deste
modo
se
mobiliza
o
homem,
no
nível
pessoal,
e
este
se
converte
em
um
ser
humano
consciente
e
sensível.
À
medida
que
sua
evolução
prossegue,
o
"self
(ou
alma)
se
toma
cada
vez
mais
ativo
e
dominante
no
homem
em
sua
existência
corpórea;
e
pouco
a
pouco
todas
as
partes
de
sua
estrutura
etérica
se
tomam
vitalmente
despertadas.
Gradualmente,
os
centros
superiores
entram
em
atividade
aumentada
e
a
ênfase
da
força
jorrando
pelo
corpo
se
transfere
para
os
centros
acima
do
diafragma.
O
centro
laríngeo
desperta
e
se
torna
o
órgão
do
trabalho
criativo;
o
centro
do
coração
é
vivificado
e
o
homem
se
torna
consciente
de
suas
relações
com
a
alma,
suas
responsabilidades
grupais
e
a
inclusividade
da
vida
da
alma.
Finalmente,
os
centros
da
cabeça
despertam
e
um
outro
nível
de
percepções
entra
em
sua
consciência.
Ele
se

conta
de
si
mesmo
como
uma
alma,
integrado
como
uma
personalidade
e
ainda
mais
adiante
ele
se
torna
consciente
do
mundo
do
espírito,
da
vida
divina,
do
mundo
invisível
dos
espíritos,
e
daquela
"nuvem
de
testemunhas"
que
dão
testemunho
da
realidade
da
vida
da
alma.
Um
dos
objetivos
da
evolução
humana
é
chegar
a
isto.
O
centro
da
base
da
coluna
vertebral
e
os
centros
cardíaco
e
coronário
têm
que
entrar
em
pleno
funcionamento
e
assim,
por
meio
da
fusão
da
energia
latente
na
matéria
e
acumulada
no
centro
da
base
da
coluna
vertebral,
da
energia
da
própria
alma,
que
tem
sua
sede
no
coração
e
da
energia
do
espírito,
centrada
na
cabeça,
levando
o
ser
humano
ao
ponto
mais
alto
da
perfeição.
Em
virtude
desta
fusão
de
energias,
o
homem
chega
a
ser
uma
expressão
ativa
de
Deus-Espírito,
alma
e
corpo,
fundidos
e
unidos
de
tal
modo,
que
o
corpo
seja,
na
realidade,
o
veículo
para
a
alma,
e
a
alma,
a
expressão
da
vontade
e
propósito
do
espírito.
Quando
Cristo
esteve
na
Terra
disse:
"Aquele
que
me
vir,
terá
visto
o
Pai"
(João
14:
9)
e
também:
"Aquele
que
crê
em
Mim,
esse
fará
também
as
obras
que
eu
faço,
e
fará
outras
ainda
maiores;
porque
eu
vou
para
o
Pai"
(João
14:
12).
Ele
era
a
alma
encarnada
no
corpo,
revelando
o
Pai,
o
Espírito
e,
através
do
mecanismo
do
corpo,
demonstrou
os
poderes
da
alma,
que
segundo
dizem
os
hindus,
aparecem
depois
do
despertar
dos
centros,
e
que
eles
descrevem
assim:


1.
Anima...
É
o
poder
de
penetrar
em
todos
os
corpos
e
ressuscitar
os
mortos.
Cristo
podia
entrar
em
lugares
fechados
sem
ser
visto
e
ressuscitar
os
mortos.
(Lucas,
24:
36,
Maarcos,
16:
14,
João20:
19
e
11).
2.
Mahima...
poder
de
conter-se
ou
expandir-se,
ou
de
abarcar
o
universo.
Cristo
sabia
todas
as
coisas
(Mateus
12:
25,
João
2:
24,
6:
64).
3.
Laghima...
o
poder
de
levitar,
de
flutuar
no
ar,
ou
caminhar
sobre
as
águas.
Cristo
caminhou
sobre
as
águas
(Mateus
14:
25,
26;
Marcos
6:
48).
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


4.
Garima...
o
poder
de
se
fazer
pesado.
Não

indicações
nas
Escrituras
cristãs
de
que
Cristo
tenha
exercitado
esse
poder.
5.
Prapti...
a
predição
dos
acontecimentos
(Cristo
predisse
sua
crucificação
Mateus
26:
2,
Lucas34:
7)
e
o
poder
de
curar
doenças
Cristo
curou
centenas,
(Mateus2:
15,
14:
15),
da
clarividência
e
clariaudiência
(Cristo
foi
clarividente,
João
1:
48
e
clariaudiente,
João
12:
29).
6.
Prakamega...
o
poder
de
conservar
o
corpo.
Cristo
reapareceu
a
seus
discípulos
depois
da
morte,
aparentemente
com
o
mesmo
corpo
com
que
O
conheciam
(João
20:
20,
27).
7.
Visitvan...
o
poder
de
auto-controle,
o
poder
de
controlar
animais,
pessoas.
Tudo
isso
o
Cristo
demonstrou,
até
mesmo
o
de
controlar
pessoas
possuídas
pelo
demónio,
e
os
porcos
que
se
precipitaram
ao
mar
de
um
lugar
escarpado.
(Mateus
8,
Marcos
5
e
9).
8.
Ishatvan...
o
poder
do
domínio
universal.
Este,
em
todas
as
partes
se
atribui
a
Cristo,
c
também,
a
estar
sentado
à
direita
de
Deus.
A
posse
desses
poderes,
e
o
cumprimento
da
profecia
de
Cristo,
de
que
faríamos
coisas
maiores,
será
tão
oposto
ao
que
o
Ocidente
chama
de
sentido
comum?
Através
do
rádio
difundimos
ondas
sonoras,
as
regulamos
e
as
ampliamos,
porém,
depois
de
tudo,
não
fazemos
mais
do
que
transformar
e
reforçar
as
ondas
sonoras
que
nos
chegam
na
forma
sutil
original.
Que
haverá
de
mais
natural
do
que
isso,
que
o
homem,
que
tem
construído
reforços
mecânicos,
chegue
ele
mesmo
a
ser
tão
sensível
que
capte
as
ondas
sonoras
sem
ajuda,
e
seja
chamado,
em
consequência,
clariaudiente?
A
transmissão
do
pensamento
(que
até
os
mais
céticos
têm
que
reconhecer),
por
acaso,
não
é
um
tipo
especial
de
rádio-difusão?
E
de
maneira
idêntica,
os
demais
"milagres".
Não
está
o
mundo
material
dominado
por
forças
e
poderes
mais
sutis,
e
não
poderá
o
homem
aprender,
com
o
tempo,
a
atuar
no
campo
do
mais
sutil,
e
adquirir,
portanto,
um
domínio
sobre
o
meramente
físico
e
material?
Assim
é
a
crença
milenar
na
Índia,
de
que,
pelo
desenvolvimento
da
alma
e
do
espírito,
e
pelo
despertar
dos
centros,
o
homem
alcançará
sua
maturidade
e
a
glória.


l
-Guénon,
René,
Man
and
His
Becoming,
pp.
44,
45.
2
-Dreamer,
The,
Studies
in
lhe
Bhagavad
Gita,
pp.
37,
40,
107.
3
-Guénon,
René,
Man
and
His
Becoming,
pp.
136,
137.
4
-Prasad,
Rama,
Nature's
Finer
Forces,
pp.
45-46.
5
-Estas
regiões
são
a
base
da
coluna
vertebral,
centro
sacro,
centro
plexo
solar,
centro
cardíaco
e
centro
laríngeo.
6
-Avalon,
Arthur,
The
Serpent
Power,
pp.
123-125.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


7
-Avalon,
Arthur,
The
Serpent
Power,
pp.
126-129.
8
-Das.
Bhagavan,
The
Science
of
the
Sacred
Word,
Vol.
I.
p.
82,
rodapé.
9
-Das.
Bhagavan.
The
Science
of
the
Sacred
Word,
Vol.
I,
p.
83.


CONCLUSÃO


Neste
livro,
temos
considerado
os
dois
sistemas
de
Psicologia,
o
oriental
e
o
ocidental.
Em
seu
conjunto,
temos
um
quadro
completo
do
homem,
como
alma
vivente,
que
funciona
por
meio
de
um
determinado
mecanismo.
Parte
deste,
o
corpo
etérico,
com
seus
centros,
é
sutil,
invisível
e
está
além
do
alcance
de
nossos
cinco
sentidos;
a
outra
parte
está
no
reino
do
físico,
do
denso,
principalmente
nas
glândulas
endócrinas
e
no
sistema
nervoso,
que
controla
o
restante
da
manifestação
física
densa.
Ambas
as
partes,
a
nosso
ver,
formam
um
todo.
A
alma
é
sempre
a
grande
realidade,
a
expressão
da
Vida
Una,
constituída
pelos
corpos
etérico
e
denso.
A
força
da
alma,
atuando
sobre
o
corpo
etérico
e
funcionando
por
meio
deste,
desenvolve
os
centros
especializados
desse
corpo,
o
qual,
por
sua
vez,
atua
sobre
o
corpo
físico
denso.
A
questão
que
mais
atrai
a
mente
ocidental
é
como
obter
maior
eficiência
na
atividade.
O
homem,
a
alma,
está
limitado
em
sua
eficiência
operacional
pela
condição
de
seu
instrumento.
Se
as
glândulas,
o
sistema
nervoso
e
o
corpo
etérico
e
seus
centros
não
estão
ajustados
nem
funcionam
de
maneira
adequada,
o
homem,
a
alma,
deve
repará-los
ou
curá-los.
É
somente
porque
o
homem
é
essencialmente
uma
alma
vivente,
que
cabe
pensar
que
suas
glândulas
podem
não
funcionar
adequadamente
e
que
deveríamos
estudá-las,
corrigi-las
e
aperfeiçoá-las.
Tratar
diretamente
as
glândulas
e
os
centros
nervosos,
com
medicamentos
e
outros
recursos,
é
estritamente
uma
tarefa
de
reparação
e
não
chega
ao
estado
elevado
dessas
particulares
glândulas
e
centros
nervosos,
originalmente
criados
pelo
homem
em
questão.
O
mesmo
atinge
e,
talvez
mais
enfaticamente,
aos
centros
do
corpo
etérico,
que
podem
ser
afetados
por
certas
práticas
orientais
de
respiração,
por
mantrans
e
posturas
muito
perigosas
que,
com
frequência,
conduzem
à
loucura.
É
de
se
esperar
que
cheguemos,
finalmente,
a
ter
suficiente
conhecimento
e
experiência,
para
atuar
inteligente
e
diretamente
sobre
os
centros
e
poder
regular,
com
mais
eficácia,
as
glândulas
e
neuroses
do
corpo
físico..
Aparentemente,
surgem
três
teorias
como
resultado
de
nossa
investigação,
constituindo
uma
tríplice
hipótese
que
define
o
homem
como
um
organismo,
que
manifesta
vida,
autoconsciência
e
propósito
inteligente.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


A
primeira
hipótese
é:
Como
são
as
glândulas
e
o
sistema
nervoso
do
homem,
assim
ele
é.
Seu
temperamento,
suas
qualidades
naturais
e
o
manejo
inteligente
das
experiências
de
sua
vida
e
meio
ambiente
estão
determinados
por
seu
sistema
endócrino.
Assim
pensa
o
ocidente.
A
segunda
hipótese
é:
Como
são
seus
centros
assim
é
o
homem.
A
passividade
e
a
atividade
de
certos
pontos
focais
de
energia,
no
corpo
etérico
humano,
determinam
no
homem
seu
caráter,
seu
modo
de
expressão,
o
tipo
e
também
a
posse
de
seu
corpo.
Suas
atividades
no
plano
físico
dependem,
por
completo,
das
qualidades
da
força
que
flui
por
seus
centros.
Assim
pensa
o
oriente.
A
terceira
hipótese
é:
As
glândulas,
os
neurônios
e
os
centros
estão
condicionados
pelo
controle
ou
ausência
de
controle
da
alma.
Pode-se
arguir
que

temos
conseguido
voltar
ao
assunto
nos
reinos
do
invisível
e
do
improvável.
Mas,
será
realmente
assim?
Não
são
aceitos,
agora,
como
realidades,
muitos
fatores
surgidos
das
conjecturas
e
vagas
hipóteses
de
épocas
passadas?
Não
se
tem
provado
e
demonstrado,
hoje,
o
que
se
considerava
improvável
antes?
Não
será
possível
aplicar
uma
técnica
e
um
método
que,
com
o
tempo,
bastem
mediante
o
conjunto
de
evidências
disponíveis,
proporcionando
uma
clara
percepção
de
fatores,
tão
obscuros
atualmente?
O
ocidente
oferece,
segundo
temos
visto,
seus
fatos
referentes
à
estrutura.
O
mecanismo
do
homem
está
determinado
por
seu
sistema
endócrino,
além
do
sistema
nervoso,
o
equipamento
de
resposta.
Será
que
podemos
encarar
o
tema
desse
ângulo
e,
atuando
sobre
as
glândulas,
produzir
a
perfeição
do
corpo
humano
e
conduzir
o
homem,
afinal,
até
chegar
à
plena
luz
da
alma?
Será
que
a
divindade
pode
ser
desenvolvida
por
meios
físicos?
Ou
seja,
aceitando
a
posição
oriental
de
que
os
centros
são
os
meios
de
expressão
da
alma
e
os
responsáveis
pela
construção
e
controle
do
corpo
por
meio
do
sistema
nervoso
e
das
glândulas,
poderemos
investigar
e
aplicar
um
método,
reconhecido
como
perigoso,
e
atuar
diretamente
através
dos
centros
sobre
os
mesmos?
Existe
um
terceiro
método
pelo
qual
podemos
evitar
a
ação
puramente
física
e
também
o
risco
de
despertar
os
centros
prematuramente?
Não
será
possível
encontrar
uma
solução
e
um
método
que

à
alma
o
pleno
uso
de
seu
instrumento,
e
produza
essa
perfeita
interação
entre
a
alma
e
o
corpo
que
a
corrcta
atividade
dos
centros,
segundo
se
afirma,
produz?

um
meio
pelo
qual
o
homem
pode
se
assegurar
de
que
realmente
é
uma
alma
e
pode
controlar
seu
instrumento
de
expressão,
quer
dizer,
a
tríplice
natureza
inferior
e
todos
os
estados
psíquicos
e
mentais.
Por
meio
deste
método
é
possível
levar
a
cabo
a
união
da
Sabedoria
do
Oriente
e
o
conhecimento
do
ocidente,
de
modo
que
fiquem
disponíveis
os
melhores
aspectos
de
cada
sistema
para
todo
o
gênero
humano.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Ao
considerar
a
possibilidade
de
que
o
homem
descubra
sua
alma,
tem
que
se
partir
de
uma
hipótese
e
aceita-la
voluntariamente,
pois
toda
hipótese
tem
sido
sempre
o
ponto
de
partida
do
conhecimento.
Supomos
que
o
homem,
como
hipótese
ativa,
é
uma
alma
e
possui
um
corpo,
e
que
existe
um
meio
unificador
que
os
vincula
como
um
corpo
de
energia.
Aqueles
que
trataram
de
comprovar
a
realidade
da
existência
da
alma
e
de
seu
mecanismo
vitalizador,
podem
ser
divididos
em
dois
grupos;
por
um
lado,
estão
os
místicos,
que
empregaram
a
aspiração
e
a
emoção,
além
dos
meios
físicos;
por
outro
lado,
aquelas
pessoas
mais
puramente
mentais,
que
utilizaram
o
intelecto
e
a
mente
para
chegar
ao
conhecimento
espiritual.
Esta
grande
gama
de
conhecedores
de
Deus
empregaram
diferentes
terminologias,
mas
não
tem
importância
para
nossos
fins
que
a
alma
seja
denominada
de
Eu,
a
Amada,
o
Uno,
Deus
ou
Cristo!
O
místico
flagelava-se
e
mortificava
seu
corpo
pelo
jejum
e
excessiva
disciplina.
Deste
modo,
minorava
a
demanda
dos
apetites
carnais
e
aumentava
a
devoção
à
Amada
e
o
anseio
pela
Visão.
Ao
final
de
anos
de
fervoroso
exercício,
encontrava
o
que
buscava
e
se
unia
com
a
Bem
Amada.
Os
do
segundo
grupo
empregavam
a
razão
e
praticavam
o
controle
da
mente,
juntamente
com
o
mais
severo
controle
emocional
e
físico.
Pela
unidirecionalidade
de
sua
busca,
eles,
também
descobriam
a
realidade
e
penetravam
na
ampla
consciência
do
plano
eterno,
chegando
à
união
com
a
Alma
Universal.
Ambos
os
grupos
testemunharam
a
verdade
da
existência
da
alma,
mas
limitados
por
sua
peculiar
inclinação
e
método,
seu
testemunho
é
unilateral.
Um
é
excessivamente
visionário,
místico
e
emocional;
o
outro,
demasiado
acadêmico,
intelectual
e
construtor
de
formas.
Agora,
devido
à
ampla
difusão
do
conhecimento
humano
e
ao
estreito
intercâmbio
existente
entre
as
mentes
por
meio
da
literatura,
da
palavra
falada
e
das
viagens,
chegou
o
momento
em
que
é,
geralmente
possível,
pela
primeira
vez,
uma
fusão
e,
como
resultado
das
conclusões
anteriores
de
filósofos
e
santos
de
ambos
os
hemisférios,
deveríamos
poder
desenvolver
um
sistema
e
um
método,
que
sejam
o
modo
de
conquista
espiritual
para
nossa
época
e
geração.
Portanto,
torna-se
prático
dar
certos
passos
iniciais,
os
quais
se
podem
resumir
do
seguinte
modo:


(a)
O
tratamento
saudável
do
corpo
físico,
utilizando
o
conhecimento
do
ocidente,
em
particular
o
referente
à
medicina
preventiva,
e
à
saúde
geral
do
sistema
endócrino.
(b)
A
compreensão
intelectual
e
aplicação
dos
fatos
básicos
da
Psicologia
moderna
e
de
uma

psicanálise,
chegando
assim
a
um
conhecimento
do
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


mecanismo
mental,
emocional
e
físico,
por
cujo
meio
a
alma
trata
de
se
expressar.


(c)
O
reconhecimento
de
que,
assim
como
o
corpo
físico
é
um
autómato
que
responde
aos
desejos
e
à
natureza
emocional,
e
está
controlado
por
eles,
de
forma
análoga
estes
estados
emotivos
de
consciência
(que
abarcam
desde
o
amor
ao
alimento
até
o
amor
a
Deus)
podem
ser
controlados
pela
mente
racional.
(d)
Do
crescimento
de
tudo
isso
resultará
um
estudo
das
leis
da
mente
e
se
poderá
compreender
e
utilizar
a
relação
entre
a
mente
e
o
cérebro.
Quando
estes
quatro
pontos
forem
bem
compreendidos
e
seus
efeitos
se
fizerem
sentir
na
personalidade
do
homem,
teremos
um
organismo
integrado
e
coordenado;
a
estrutura
poderá
ser,
então,
considerada
apta
para
ser
dirigida
pela
alma.
As
mencionadas
etapas
não
devem
ser
consideradas
em
ordem
consecutiva,
mas
sim
numa
progressão
simultânea.
E
evidente
que
o
perfeito
conhecimento
intelectual
da
alma
e
do
mundo
que
a
alma
revela
é
possível
somente
para
o
homem
que
possui
as
mencionadas
faculdades.
O
sentimento
de
Deus,
a
apreciação
do
verdadeiro
e
do
belo
e
o
contato
com
a
visão
mística
são
sempre
possíveis
para
aqueles
que
têm
o
centro
cardíaco
desperto
e
ativo.
Estes
homens,
que
amam
assim
a
Deus,
sempre
existiram
no
transcurso
das
épocas;
sentem,
percebem,
amam
e
adoram,
mas
carecem
da
ligação
entre
a
alma,
a
mente
e
o
cérebro.
Quando,
a
estas
faculdades
místicas,
se
agregam
as
faculdades
intelectuais,
então
o
centro
coronário
desperta
e
a
glândula
pineal
deixa
de
se
apresentar
numa
condição
atrofiada
e
passa
a
ser
identificada
como
a
sede
da
alma
e
da
vontade
dirigente
espiritual.
Quando
ambos
os
centros
estão
despertos,
temos
essas
grandes
e
destacadas
personalidades
espirituais,
que
trabalham
consagrando
seu
coração
e
cérebro,
e
deixam
seu
legado
no
pensamento
do
mundo.
Até
agora,
o
caminho
da
maioria
tem
sido
o
místico,
e
o
intelectual
para
uns
poucos,
porém
a
espécie
humana
se
encontra
em
um
ponto
em
que,
baseando
suas
hipóteses
sobre
as
experiências
místicas
de
muitos,
pode
progredir
desde
o
sentimento
e
adoração
até
o
conhecimento,
e
desde
o
amor
a
Deus
até
o
conhecimento
de
Deus.
Isto
dar-se-á
quando
o
conhecimento
do
ocidente
se
adicionar
à
sabedoria
do
oriente
e
se
impuser
a
técnica
da
ciência
da
alma
sobre
nossos
tipos
intelectuais
ocidentais.
Não
é
possível
explanar
muito
sobre
esta
técnica.
Sem
dúvida,
é
possível
descrevê-la
brevemente,
dividindo-a
em
oito
etapas
que
podem
ser
classificadas
como:


1.
Controle
de
nossas
relações
com
as
demais
pessoas,
sintetizado
pela
palavra
inofensividade,
definida
no
oriente
por
cinco
mandamentos.
São
eles:
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


inofensividade,
a
prática
da
verdade,
o
abster-se
de
roubar,
da
incontinência
e
da
avareza.(1)


2.
Pureza
de
vida,
tal
como
é
definida
pelas
cinco
regras:
purificação
interna
e
externa,
contentamento,
aspiração
ardente,
leitura
espiritual
e
devoção
a
Ishvara
(o
Eu
Divino).(2)
3.
Equilíbrio.
4.
Correio
controle
da
força
vital,
e
daí,
ação
direta
da
alma
sobre
o
corpo
etérico.
O
controle
da
energia
dos
centros
e
do
corpo
físico

é
possível
depois
que
o
homem
tenha
obtido
pureza
e
equilíbrio.
Não
é
permitido
ao
homem
conhecer
as
leis
que
regem
a
energia
antes
que
ele
tenha
alcançado,
por
meio
da
disciplina,
o
controle
de
sua
natureza
animal
e
alcançado
um
ponto
de
onde
não
mais
seja
impelido
pelos
estados
de
tensão
nem
pelo
egoísmo.
5.
Abstração.
Termo
que
abarca
o
poder
de
centrar
a
consciência
na
cabeça
e
atuar
ali
como
alma,
ou
retirar
a
consciência
exteriorizada
das
coisas
objetivas
e
tangíveis,
e
dirigi-la
novamente
ao
interior.
6.
Atenção
ou
concentração.
Significa
viver
de
maneira
unidirecionada
e
implica
também
colocar
a
mente
em
atividade
ao
invés
das
emoções.
Assim,
o
homem
emocional
e
físico
é
controlado
pela
mente
enfocada.
7.
Meditação
é
atenção
ou
concentração
prolongada,
e
proporciona
o
poder
de
enfocar
a
mente
na
alma
e
no
que
diz
respeito
a
esta,
daí
produzindo
mudanças
radicais
no
organismo
e
corroborando
a
verdade
da
afirmação
de
que
"como
o
homem
pensa,
assim
ele
é".
8.
Contemplação
é
o
ato
da
alma
que,
em
seu
próprio
reino,
observa
as
formas
e
estabelece
contato
com
as
energias
do
quinto
reino
da
natureza,
o
reino
espiritual.
Este
ato
é
seguido
pela
descida
ao
cérebro
(por
meio
da
mente
controlada)
do
conhecimento
e
energia
da
alma;
esta
atividade
da
alma
produz
o
que
se
chama
iluminação:
a
energização
do
homem
por
inteiro
e
o
despertar
dos
centros
com
um
ritmo
apropriado
e
progressivo.
Esta
energia
espiritual,
conscientemente
dirigida,
atuando
por
meio
do
corpo
vital
e
dos
centros,
afirma-se,
deveria
levar
o
homem
material
e
o
sistema
endócrino
a
uma
condição
de
perfeita
saúde
e,
portanto,
a
possuir
um
mecanismo
perfeito
para
a
expressão
da
alma.
Com
respeito
a
isso,
ensina-se
que
o
homem
pode
alcançar
um
conhecimento
definido
da
alma
e
se
conhecer
como
"o
Ser
mais
profundo",
capaz
de
utilizar
seu
mecanismo
com
um
fim
determinado,
e
assim
atuar
como
alma.
Um
estudo
das
vidas
dos
grandes
místicos,
santos
e
adeptos
de
ambos
os
hemisférios
proporcionará
muita
luz
sobre
os
efeitos
fenomênicos
resultantes
do
método
mencionado,
mesmo
depois
de
se
ter
eliminado
grande
parte
das


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


informações
que
têm
um
sabor
de
alucinações
ou
de
condições
psicopáticas.
Frequentemente,
observam-se
formas
de
clarividência,
de
previsão
e
comunicação
telepática,
de
faculdades
clariaudientes,
e
o
peculiar
poder
de
psicografar.
Dcve-se
ter
presente,
sem
dúvida,
que
todos
estes
poderes
têm
suas
manifestações
espirituais
e
também
as
inferiores.
Disse
A.
E.
Powell:
"Em
termos
gerais,

dois
tipos
de
clarividência,
a
inferior
e
a
superior.
A
primeira
aparece
esporadicamente
em
gente
pouco
evoluída
como
os
selvagens
da
África
Central;
é
uma
espécie
de
sensação
massiva
que
vagamente
pertence
a
todo
o
corpo
etérico.
mais
do
que
a
uma
perfeição
sensorial
definida
e
precisa,
transmitida
por
um
órgão
especializado.
Acha-se,
praticamente,
muito
além
do
controle
do
homem.
O
Duplo
Etérico
estando
em
uma
relação
excessivamente
íntima
com
o
sistema
nervoso,
qualquer
ação
de
um
deles
repercute
rapidamente
sobre
o
outro.
Na
clarividência
inferior,
a
perturbação
nervosa
correspondente
se
produz
quase
totalmente
no
sistema
nervoso
autônomo.
Nas
raças
mais
desenvolvidas,
esta
vaga
sensibilidade
geralmente
desaparece
à
medida
que
se
desenvolvem
as
faculdades
mentais.
Mais
tarde,
quando
se
desenvolve
o
homem
espiritual,
recobra-se
o
poder
clarividente,

que.
então,
a
faculdade
é
exala
e
precisa,
controlada
pela
vontade
e
exercitada
mediante
um
órgão
sensitivo.
Toda
ação
nervosa
tem
lugar
quase
exclusivamente
no
sistema
cerebro-espinhal.
As
fornias
inferiores
de
psiquismo
são
mais
frequentes
nos
animais
e
nos
seres
humanos
pouco
inteligentes.
O
psiquismo
histérico
e
mal
regulado
deve-se
ao
pouco
desenvolvimento
do
cérebro
e
ao
domínio
do
sistema
simpático,
cujas
grandes
células
ganglionares,
agrupadas
em
núcleos,
contêm
uma
grande
porção
de
matéria
etérica
e
podem
ser
afetadas
facilmente
por
vibrações
astrais
grosseiras."(3)
Tem-se
observado,
com
frequência,
que
os
gatos
e
os
cães
e
os
seres
humanos
pouco
evoluídos
podem
ver
e
ouvir
muitas
vezes
o
que
as
pessoas
normais
e
mais
inteligentes
não
podem
perceber.
Esta
faculdade
é,
não
obstante,
inconsciente,
e
o
homem
se
toma,
com
frequência,
vítima
de
alucinações.
O
santo
e
o
vidente
vêem
e
ouvem
de
modo
igual,
mas
seus
poderes
são
utilizados
por
sua
vontade
e
estão
totalmente
sob
seu
controle.
Os
investigadores
do
psiquismo
terão,
daqui
para
frente,
um
amplo
campo
de
investigação
sobre
estes
temas
e,
quando
se
admitir
a
hipótese
da
existência
do
corpo
vital
e
dos
centros,
obtcr-se-á
muito
conhecimento
real.
Os
instrutores
da
ciência
oriental
da
alma
afirmam
que
o
despertar
dos
diversos
centros
revela
estados
da
matéria
mais
sutil
que
a
condição
física.
O
homem
espiritual
ocupa-se,
principalmente,
dos
centros
localizados
acima
do
diafragma,
que
conferem
poderes
tais
como
a
percepção
espiritual
e
a
corrcta


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


compreensão
e
interpretação
de
nossos
semelhantes,
de
maneira
a
saber,
como
ocorreu
com
o
Cristo,
o
que
existe
no
homem,
e
compreender
porque
um
homem
é
o
que
é,
e
age
como
o
faz.
A
força
da
inspiração,
o
poder
mais
elevado
de
todos,
alua
como
impulso
inspirador
do
trabalho
criativo
através
do
centro
laríngeo
e
como
propulsor
das
empresas
humanitárias
mediante
o
centro
cardíaco.
Este
grupo
tem
afirmado
que
o
segundo
efeito
é
transferir
a
força
que
se
encontra
nos
centros
abaixo
do
diafragma
para
os
centros
acima
do
diafragma.
Pela
evolução
e
pelo
efeito
da
prática
da
meditação
o
homem
pode
atuar
conscientemcnte
através
de
seus
três
centros
principais
(coronário,
cardíaco
e
laríngeo),
deixando
que
os
três
centros
inferiores
(base
da
coluna
vertebral,
sacro
e
plexo
solar)
executem
sua
função
normal
de
energizar
automaticamente
o
corpo,
a
fim
de
que
o
aparelho
digestivo
e
o
sistema
reprodutor
e
certos
aspectos
do
mecanismo
nervoso
possam
levar
adiante
sua
tarefa.
Segundo
esta
teoria,
a
maioria
das
pessoas
vive
"abaixo
do
diafragma",
estando
a
força
vital
centrada
na
vida
puramente
animal
e
sensitiva;
a
vida
sexual
e
a
emocional
predominam
e
toda
a
força
que
aflui
ao
centro
sacro
e
através
dele
e
do
plexo
solar,
vai
estimular
certos
processos
fisiológicos
e
psíquicos
inferiores.
À
medida
que
o
homem
evolui,
muda,
por
conseguinte,
a
direção
da
força.
Vimos
que
a
força
é
dupla,
uma
parte
vital
e
outra
egóica;
uma
expressa-se
por
meio
do
sangue,
a
outra
por
meio
do
sistema
nervoso.
O
aspecto
força
vital
continua
desempenhando
sua
função
de
vitalizar
e
dar
vigor
a
todos
os
órgãos
e
estruturas
do
corpo;
porém,
a
força
da
alma,
até
aqui
relativamente
inativa,
começa
a
ascender.
A
força
da
alma,
que
se
encontra
no
centro
da
base
da
coluna
vertebral,
é
levada
à
cabeça
pelo
canal
medular,
passando,
por
sua
vez,
por
cada
centro,
acumulando
em
cada
ponto
uma
acrescentada
energia
da
alma.
São
interessantes
os
efeitos
psicológicos
desta
transferência
da
consciência.
Quando
a
alma
está
"entronizada"
(como
dizem
os
livros
orientais)
na
cabeça,
atrai
para
cima,
sobre
si,
pelo
poder
de
seu
próprio
magnetismo,
a
força
latente
na
base
da
coluna
vertebral.
Assim
se
produz
a
completa
fusão
da
energia
espiritual
e
da
força
da
própria
matéria
por
meio
da
energia
atrativa
da
alma.
Isto
é
o
que
significa
quando
se
fala
do
despertar
do
poder
kundalínico,
e
deve
ocorrer
pelo
magnetismo
da
alma
dominante
e
não
pela
meditação
sobre
qualquer
centro
específico,
nem
pela
ação
consciente
sobre
a
força
da
matéria.
A
energia
da
alma
do
centro
sacro
deve
ser
levada
ao
mais
alto
centro
criativo,


o
laríngeo.
Então,
dar-se-á
ênfase
ao
trabalho
criativo
levado
a
cabo
pelo
bem
do
grupo
e
não
à
vida
sexual
ativa
da
pessoa
em
questão.
A
energia
do
centro
do
plexo
solar
deve
ser,
de
modo
análogo,
transferida
e
levada
ao
coração
e,
assim,
a
consciência
não
fica
mais
autocentrada
nem
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


puramente
egoísta,
mas
o
homem
se
torna
consciente
do
grupo
e
inclusivo
em
suas
atitudes
para
com
as
pessoas
e
a
vida.
Não
fica
mais
antagónico
nem
excludente.
Sabe
e
compreende.
Tem
piedade,
ama
e
serve.
Temos,
aqui,
um
amplo
campo
de
investigação,
uma
vez
que
se
capta
a
relação
entre
um
centro
e
outro,
e
entre
os
centros
e
as
glândulas.
Os
efeitos,
tanto
fisiológicos
como
psíquicos,
merecem
um
estudo
mais
detalhado.
Também
é
interessante
observar
outra
afirmação
feita
pelos
estudantes
da
Sabedoria
Eterna.
Quando
um
homem
alcança
um
elevado
estado
de
evolução,


o
centro
laríngeo
fica
ativo
e
ele
ocupa
o
lugar
que
lhe
corresponde
no
trabalho
mundial;
ele
tem
uma
tarefa
definida
a
realizar
em
algum
campo
da
atividade
mundial.
Sua
personalidade
pode,
então,
se
considerar
organizada
e
se
pode
admitir
que
ele
alcançou
a
maturidade.
Segundo
os
psicólogos,
o
corpo
pituitário
é
a
sede
das
características
emocionais
e
mentais.
Em
um
de
seus
lóbulos
fica
a
sede
da
mente
racional
e,
em
outro,
a
sede
das
faculdades
imaginativas
emocionais
e
o
poder
de
visualizar.
No
homem
dotado
de
poder
criador,
que
desenvolveu
sua
personalidade,
os
dois
lóbulos
da
hipófise
respondem
às
exigências,
e
deles
se
pode
deduzir
o
status
do
aspecto
material
ou
o
mecanismo
por
cujo
meio
se
move
e
se
expressa
a
alma.
Esta
glândula
se
refere
ao
centro
entre
as
sobrancelhas,
que
é
negativo
com
respeito
ao
centro
coronário
que
responde
pela
energia
da
Alma.
Quando,
por
meio
da
técnica
descrita,
a
alma
assume
o
controle,
energiza
o
centro
coronário
e
faz
com
que
a
glândula
pineal
passe
do
estado
de
atrofia
ao
de
atividade,
como
nos
dias
da
infância.
Então,
o
aspecto
positivo
começa
a
desempenhar
sua
parte.
Estabelece-se
a
relação
entre
o
centro
negativo
e
sua
contraparte,
a
hipófise,
e
entre
o
centro
positivo
e
sua
contraparte
a
glândula
pineal.
À
medida
que
o
tempo
passa,
segundo
se
afirma,
estabelece-se
um
campo
magnético;
a
alma
e
o
corpo
unem-se,
o
pai
e
a
mãe
entram
em
relação
e
a
alma
vem
à
existência
na
consciência
do
homem.
Este
é
o
nascimento
de
Cristo
na
Casa
de
Deus.
e
o
surgimento
da
existência
do
homem
verdadeiro.
Os
órgãos
sexuais
e
suas
atividadcs
reprodutoras
no
plano
físico,
são
disso
um
símbolo
eterno.
As
perversões
da
magia
sexual,
tão
amplamente
prevalecentes,
são
uma
deformação
desta
união
ou
fusão
verdadeiramente
espiritual
dos
centros
de
energia
da
cabeça,
que
representam,
por
sua
vez,
a
relação
entre
a
alma
e
o
corpo.
A
magia
sexual
relega
o
processo
aos
centros
abaixo
do
diafragma
e
à
relação
entre
duas
pessoas,
ao
plano
físico.
O
verdadeiro
processo
desen-
volve-se
dentro
da
própria
natureza
do
homem,
centrado
na
cabeça;
a
relação
é
entre
alma
e
corpo,
ao
invés
de
ser
entre
homem
e
mulher.
Outro
efeito
que
se
atribui
à
relação
entre
os
dois
centros
da
cabeça
e
suas
correspondentes
glândulas
é
que
a
interação
entre
ambas
produz
o
resplendor
de
uma
luz.
Muitas
provas
corroboram
isto
nas
Escrituras
do
Mundo,
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


incluindo
o
comando
do
Cristo
a
seus
seguidores,
"deixem
brilhar
sua
luz".
Há,
também,
evidências
na
vida
dos
místicos
que,
em
várias
ocasiões,
têm
dado
testemunha
em
seus
escritos,
da
luz
que
viram.
Em
uma
oportunidade,
enviei
uma
carta
a
um
grupo
de
estudiosos
(que
haviam
praticado
a
meditação
durante
vários
anos)
perguntando-lhes
se
haviam
percebido
algum
fenômeno
de
interesse
como
resultado
de
seu
trabalho.
A
carta
não
foi
enviada
a
neuróticos
nem
a
tipos
visionários,
mas
somente
a
homens
e
mulheres
bem
conceituados
nas
esferas
comerciais,
artísticas
e
literárias,
e
de
comprovadas
realizações.
Setenta
e
cinco
por
cento
atestaram
que
percebiam
uma
luz
na
cabeça.
Estavam
todos
alucinados?
Eram
todos
vítimas
de
suas
imaginações?
Afinal,
o
que
foi
que
viram
e
vêem
constantemente?
Há,
aqui,
um
interessante
campo
de
investigação
e
os
resultados
podem
ter
como
base
a
realidade
reconhecida
pela
ciência
de
que
a
luz
é
matéria
e
a
matéria
é
luz.
Quando
a
alma
atua
e
o
homem
consegue
a
união
consciente
com
essa
alma,
pode-se,
pelo
estímulo
extraordinário
que
isso
implica,
perceber
a
luz
do
corpo
etérico,
em
seu
ponto
principal
de
união
com
o
corpo
físico,
no
centro
mais
importante
do
corpo,
o
coronário.
O
professor
C.
B.
Bazzoni
disse:
"Temos
visto
que
todas
as
fornias
de
matéria
na
terra
estão
formadas
por
tipos
diferentes
de
átomos
agrupados
em
moléculas
que,
juntos
em
incontáveis
milhões,
constituem
todos
os
corpos
que
vemos
ao
nosso
redor
e
até
nossos
próprios
corpos.
Agora,
quaisquer
destes
92
tipos
de
átomos,
quando
são
estimulados
por
certos
métodos
bem
conhecidos
pela
ciência,
podem
ser
levados
a
emitir
luz
geralmente
luz
colorida
e
a
natureza
desta
luz
é
peculiar
e
característica
para
cada
um
dos
92
átomos".(4)
Será
que
isso
traz
alguma
luz
sobre
o
problema,
sempre
que
se
admite
a
hipótese
de
um
corpo
etérico?
A
auréola
que
rodeia
a
cabeça
dos
santos
e
das
divindades,
nas
antigas
pinturas
de
ambos
os
hemisférios,
não
indica,
por
acaso,
que
os
artistas
sabiam
que
pintavam
homens
iluminados,
tanto
física
como
espiritualmente?
Estas
questões
deveriam
ser
investigadas
e
comprovadas
ou
refutadas.
A
possibilidade
de
unificar
as
duas
grandes
escolas
de
pensamento
que
tentam
explicar
a
unidade
homem
em
termos
de
conquistas
espirituais
ocidentais,
e
da
filosofia
oriental,
baseada
na
técnica
do
controle
pela
alma,
tem,
portanto,
caráter
de
experimento.
Havendo
a
disposição
de
aceitar
o
que
o
estudante
ocidental
considera
hipotético,
tendo
uma
mente
aberta,
o
que
se
poderá
fazer
de
importância
prática
e
específica
para
demonstrar
como
verídicos,
ou
rechaçar,
como
falsos,
os
argumentos
apresentados
neste
livro?
Maeterlinck
cita
Herbert
Spencer
para
dizer
que:


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


"Construir,
perpetuamente,
ideias
que
requerem
o
máximo
esforço
de
nossas
faculdades
e
perpetuamente
descobrir
que
tais
ideias
devem
ser
abandonadas
como
inúteis
imaginações,
pode
nos
provar,
mais
completamente
que
outro
meio
qualquer,
a
grandeza
daquilo
que,
em
vão,
tentamos
captar....
Ao
tentarmos
continuamente
saber
e
nos
defrontarmos
com
a
profunda
convicção
da
impossibilidade
de
saber,
podemos
manter
viva
a
consciência
de
que
isto
corresponde
à
nossa
mais
alta
sabedoria
e
é
nosso
dever
mais
alto
considerar
como
o
Incognoscível
aquilo
por
meio
do
qual
todas
as
coisas
existem".(5)
Mas,
não
será
possível
aclarar
um
pouco
mais
nossa
visão
e
de
certo
modo
"aprofundando
nossa
convicção",
chegar
a
uma
melhor
compreensão
das
formas
e
aspectos
que
velam
essa
incognoscível
Realidade
essencial,
em
cujo
Corpo
nós
"vivemos,
nos
movemos
e
temos
nossa
existência"?
Aceitando-se
que
é
o
mundo
fenomênico
seja
que
estejamos
considerando
a
família
humana,
sejam
as
formas
visualizadas
com
as
quais
tenhamos
feito
contato
no
Reino
da
Alma,
talvez
se
comprove
a
verdade
de
que
progressivamente
as
formas
(quando
ascendem
na
escala
da
existência)
podem
revelar,
com
o
tempo,
verdades
mais
amplas
sobre
a
vida
essencial.
À
medida
que
o
mecanismo
se
desenvolve
e
se
aperfeiçoa,
também
se
ampliam
nossos
conceitos
sobre
a
Divindade.
Edward
Carpenter
expressa
essa
ideia
nas
seguintes
palavras:
"O
Dr.
Prazer,
na
conclusão
de
sua
grande
obra
The
Golclen
Bough,
despede-
se
de
seus
leitores
com
as
seguintes
palavras:
'As
leis
da
natureza
são
meramente
hipóteses
idealizadas
para
explicar
a
fantasmagoria
sempre
mutante
do
pensamento,
que
dignificamos
com
os
altissonantes
nomes
do
Mundo
e
do
Universo.
Em
última
análise,
a
magia,
a
religião
e
a
ciência
somente
são
teorias
(do
pensamento);
assim
como
a
ciência
tem
suplantado
os
seus
predecessores,
igualmente
daqui
para
frente
poderá
ser
substituída
por
outra
hipótese
mais
perfeita;
talvez
de
uma
maneira
completamente
diferente
de
considerar
os
fenômenos
e
registrar
o
que
ocorre
nas
sombras,
da
qual
nós,
desta
geração,
não
podemos
formar'.
Sou
de
opinião
que
o
Dr.
Prazer
tem
razão
ao
pensar
que
algum
dia
prevalecerá
uma
maneira
de
considerar
os
fenômenos,
diferente
da
ciência.
Porém,
creio
que
esta
mudança
virá,
não
tanto
pelo
desenvolvimento
da
ciência
ou
pela
ampliação
de
suas
'hipóteses',
como
pelo
desenvolvimento
e
expansão
do
coração
humano,
e
por
uma
mudança
em
sua
psicologia
e
poderes
de
percepção".(6)
Maeterlinck
resume
isto
muito
sucintamente,
quando
diz:
"Portanto
é
conveniente
nos
livrarmos
de
conceitos
que
emanam

de
nosso
corpo,
assim
como
as
brumas
que
enevoam
a
luz
do
dia
para
nossa
visão,
emanam
somente
das
terras
baixas.
Pascal
disse,
de
maneira
definitiva
que:
'Os
estreitos
limites
de
nossa
existência
ocultam
o
infinito
de
nossas
vistas'."(7)


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


São
necessárias
sugestões
práticas
na
tentativa
de
renegar
o
sobrenatural
(se
assim
nos
podemos
expressar)
e
provar
que
os
estados
subjetivos,
testemunhados
pelo
místico
e
pelo
vidente,
são
simples
demonstrações
de
forças
e
poderes
naturais.
O
homem
não
conseguiu
até
agora
reconhecer
nem
controlar
estes
poderes,
tampouco
conseguiu,
através
dos
séculos,
identificar
essas
forças
que
agora,
em
certa
medida,
é
capaz
de
entender
e
empregar,
e
que
são
a
glória
de
nossa
civilização
atual.
Devemos
provar
que
um
destes
poderes
da
alma
é
um
fato
na
natureza,
e
assim
abrir-se-ão,
para
a
humanidade,
os
portais
de
um
mundo
novo.
O
Dr.
Daniel
H.
Leary
também
valoriza
isso
quando
diz:
"Pressente-se,
de
certo
modo,
que
algumas
qualidades,
alguns
traços,
pelo
menos,
em
certas
personalidades,
não
podem
ser
explicados
em
termos
de
atividade
de
qualquer
estrutura
física.
Este
não
é
um
ponto
sem
importância,
que
possa
ser
rechaçado
irracionalmente
como
mera
superstição;
está
demasiado
difundido,
altamente
carregado
de
emoção,
bastante
compartilhado
ainda
por
alguns
psicólogos,
para
ser
ignorado.
Vale
à
pena
mencionar,
uma
vez
mais,
que
se
existem
tais
traços
espirituais
ou
seja

o
que
for,
cuja
definição
não
esteja
baseada
em
uma
estrutura,
a
admissão
de
algo
menor
e
aparentemente
insignificante
contradiz
inevitavelmente
e
totalmente
o
campo
da
ciência,
pois
o
determinismo,
para
ser
verdadeiro,
deve
ser
completo".(8)
Primeiro,
deveria
haver
um
laboratório
onde
as
afirmações
do
estudante
da
filosofia
oriental,
com
relação
à
alma
vitalizadora,
pudessem
ser
comprovadas
ou
refutadas.
Os
fenômenos
da
morte
podem
ser
estudados
do
ponto
de
vista
da
saída
da
alma.
As
radiações
do
corpo
humano
logicamente
têm
recebido
atenção;
mas
a
investigação
específica
sobre
a
coluna
vertebral
e
sua
relação
com
os
centros
é,
ainda,
um
novo
campo
de
estudo,
ainda
que
o
Dr.
Baraduc
de
Sorbonne,
Paris,
tenha
feito
um
interessante
trabalho
a
este
respeito,
fazem
quarenta
e
cinco
anos.
Seu
livro
L'Ame
Vitale
é
sugestivo,
ainda
que
seja
conjecturai,
e
suas
afirmações
necessitam
ser
comprovadas.
Todo
o
tema
do
corpo
vital
e
seus
efeitos
sobre
o
sistema
nervoso
e
as
glândulas
abre
um
imenso
campo
de
estudo;
ao
passo
que
a
relação
entre
o
corpo
etérico
do
homem
não

com
seu
sistema
nervoso,
mas
também
com
o
corpo
etérico
planetário
ou
o
éter
no
qual
ele,
como
um
organismo,
ocupa
seu
lugar,
é
ainda
um
terreno
virgem.
Segundo,
deveria
ser
possível
reunir
testemunhos
a
respeito
da
realidade
e
natureza
da
luz
na
cabeça,
da
qual
muitos
dão
testemunho.
Os
recentes
experimentos
espetaculares
sobre
a
natureza
da
telepatia
vão
por
bom
caminho,
se
bem
que
este
assunto
esteja
ainda
em
seus
primórdios.
Muito
se
descobrirá
quando
se
estabelecer
a
diferença
entre
a
comunicação
de
mente
para
mente,
a
telepatia
mental,
e
uma
forma
muito
mais
rara
de
comunicação,


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


ou
seja,
de
uma
alma
para
outra
e
de
uma
alma
para
o
cérebro.
Esta
última
forma
tem
sido
chamada
de
inspiração,
e
tem
produzido
as
Escrituras
e
os
denominados
"escritos
inspirados"
do
mundo,
que
têm
guiado
os
processos
mentais
dos
grandes
inventores,
cientistas,
poetas
e
artistas.
A
telepatia
e
a
inspiração
dependem
tanto
do
corpo
etérico
humano
e
sua
relação
com
o
éter
universal,
como
o
rádio
depende
da
eletricidade.
Tudo
isto

testemunho
deste
sutil
mundo
do
espírito
e
da
alma.
Disse
Michael
Pupin
no
epílogo
de
seu
livro
A
Nova
Reforma:
"O
poder
criador
da
alma
é
o
único
guia
quando
tentamos
decifrar
o
significado
desta
substância
ultramaterial.
Proporciona
o
parâmetro
mais
firme
para
comparar
a
alma
de
um
homem
com
a
de
outro
homem
e
com
a
alma
dos
animais
inferiores.
Esta
comparação,
semelhante
em
certo
aspecto
aos
métodos
científicos
de
medida
quantitativa,
vem
sendo
aplicada
desde
o
começo
da
civilização.
O
procedimento
nesta
investigação
é,
em
muitos
sentidos,
equivalente
ao
método
científico
de
investigação
pela
observação,
pelo
experimento
e
pelo
cálculo.
O
que
falta
em
precisão
é
suprido
pelo
grande
número
de
provas
e
erros
que
se
extendem
por
muitos
séculos
de
medidas
qualitativas,
mediante
uma
cuidadosa
comparação.
Isto
acabou
resultando
no
veredicto
universal
de
que
não

a
alma
do
homem
é
muito
superior
à
alma
animal,
mas
que
esta
diferença
é
imensamente
maior
que
a
de
suas
estruturas
corpóreas.
A
comparação
revela
também
um
elemento
nesta
diferença,
que
se
eleva
muito
acima
dos
demais
elementos
diferenciadores.
É


o
elemento
espiritual.
O
poder
criador
da
alma
humana
criou
um
novo
mundo
na
consciência
humana:
o
mundo
espiritual".
Em
outras
linhas
passíveis
de
investigação
está
a
continuação
da
obra
do
doutor
Kilner
sobre
a
aura
humana,
que
foi
incluída
em
seu
livro
The
Human
Atmosphere.
Outras
frases
a
respeito
da
investigação
sobre
os
poderes
supra-
normais
tem
sido
sintetizadas
em
uma
declaração
de
um
periódico
australiano
chamado
The
Federal
Independem,
do
qual
reproduzimos
dois
parágrafos:
"Um
homem
da
ciência,
que
tem
feito
um
estudo
especial
da
mais
recente
teoria
sobre
a
relatividade,
Einstein,
tem
projetado
nova
luz
sobre
o
episódio
referente
a
Cristo
caminhando
sobre
as
águas.
Como
resultado
de
suas
investigações,
o
professor
H.
H.
Sheldon
disse
que
considera
possível
afirmar
que
a
narração
bíblica,
com
a
qual
tanto
se
tem
enganado
os
céticos,
é
um
fato
explicável
pelas
leis
científicas.
'O
milagre
pode
ser
aceito
pelas
mentes
mais
céticas,
desde
que
reconheçam
o
fato
de
que
as
leis
fundamentais
da
mecânica
relalivista
e
da
elelricidade
podem
se
reduzir
a
uma
fórmula,
e
que
o
poder
do
eletromagnetismo
pode
influenciar
a
gravidade
e
domina-la
por
completo'.
Segundo
a
última
teoria
matemática
de
Einstein,
existe
tão
somente
uma
substância
e
uma
lei
universal
que
contém
os
componentes
elétrico
e
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


gravilacional,
os
quais
estão
unidos
em
uma

fórmula,
influindo
um
sobre
os
oulros.
O
Dr.
Sheldon
crê
que.
como
resullado
desta
descoberta,
coisas
como
manter
os
aviões
no
ar
sem
motor
nem
apoio
material,
ou
saltar
de
uma
janela
sem
ler
medo
de
cair,
podem
ser
sugeridas
como
linhas
de
investigação
a
serem
seguidas.
'Se
esta
teoria
é
mantida
como
prova
de
que
a
elctricidade
e
a
gravidade
são
virtualmente
a
mesma
coisa,
poderemos
efetivamente
isolar-nos
da
força
da
gravidade',
declarou.
Como
prova
real
destas
possibilidades
aparentemente
incríveis,
o
Dr.
Sheldon
demonstrou
que
uma
barra
de
liga
metálica,
normalmente
sensível
ao
magnetismo,
suspensa
aparentemente

pelo
ar,
permanecerá
se
um
imã
for
colocado
debaixo
dela.
À
luz
da
nova
teoria
de
Einstein,
pode-se
considerar,
portanto,
que
a
liberação
de
Cristo
das
leis
aceitas
da
gravidade,
que
o
teriam
feito
submergir
das
águas
tão
logo
seus
pés
tocaram
a
superfície
do
mar,
foi
devido
a
uma
prodigiosa
quantidade
de
eletromagnetismo
de
Seu
próprio
corpo,
e
de
uma
força
que
surgira
da
fortaleza
de
Sua
personalidade
e
vitalidade.
Em
todas
as
pinturas
que
representam
o
Cristo,
sempre
é
mostrado
com
uma
auréola
ao
redor
de
Sua
cabeça.
Duranle
um
tempo,
se
considerou
isso
como
um
produto
da
imaginação
exuberante
de
Seus
discípulos
porém,
durante
os
últimos
anos,
a
ciência,
juntamente
com
muitos
que
estudam
os
fenômenos
psíquicos,
tem
demonstrado,
por
meio
de
experimentos
positivos,
que
lodo
ser
humano
tem
uma
aura
que
se
assemelha,
em
muito,
ao
fulgor
que
emana
de
qualquer
poderosa
máquina
elétrica.
Tal
declaração
é
outra
prova
de
que
a
ciência
está
cruzando
a
fronteira
que
separa
as
coisas
materiais
das
espiriluais.
Uma
vez
reconhecido
que
o
conhecimento
das
leis
superiores
pode
vencer
a
resistência
das
inferiores,

então
entraremos
na
posse
de
nosso
verdadeiro
património
espiritual".
Estamos
na
expectativa
do
alvorecer
desse
dia
em
que
a
religião
se
fundará
sobre
uma
base
científica,
e
as
verdades
que
testemunham
as
idades
serão
corroboradas
e
provadas
porque
como
disse
também
o
Dr.
Michael
Pupin:
"As
realidades
espirituais
de
Deus
são
invisíveis,
mas
se
acham
exemplificadas
e
são
inteligíveis
pelas
realidades
físicas
reveladas
nas
coisas
físicas
que
são
feitas.
De
acordo
com
esta
interpretação
das
palavras
dos
Apóstolos,
as
realidades
físicas
e
espirituais
se
complementem
entre
si.
São
os
dois
extremos
das
mesmas
realidades,
um
reside
na
alma
humana
e
o
outro
nas
coisas
do
mundo
exterior.
Eis
aqui
uma
das
razões
fundamentais
do
por
quê
a
ciência
e
a
religião
se
complementarem.
São
os
dois
pilares
do
portal,
pelo
qual
a
alma
humana
entra
no
mundo
em
que
reside
a
divindade."(10)
Então
surgirá
uma
nova
raça,
com
novas
capacidades,
novos
ideais,
novos
conceitos
de
Deus
e
da
matéria,
da
vida
e
do
espírito.
Em
toda
essa
raça
e
na
humanidade
futura,
será
percebido
não

um
mecanismo
e
uma
estrutura,
mas


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


também
uma
alma,
uma
entidade
que,
utilizando
o
mecanismo,
manifeste
sua
própria
natureza,
que
é
amor,
sabedoria
e
inteligência.
A
ciência
tem
até
reconhecido
esta
última
possibilidade
e
tem
observado
que
a
orientação
do
processo
evolutivo
se
faz
através
de
uma
adaptação
mais
perfeita
da
forma
e
da
vida.
Em
todas
as
partes,
em
toda
a
criação,
se
está
cumprindo
um
propósito,
está
se
manifestando
uma
vontade
voltada
para
a
perfeição.
Este
propósito
e
esta
vontade
estão
controlados
pelo
amor
e
pela
sabedoria;
e
esses
dois
tipos
de
energia
(o
propósito
do
espírito
e
a
força
atrativa
da
alma)
aplicam-se
inteligentemente
ao
aperfeiçoamento
do
aspecto
matéria.
Espírito,
alma
e
corpo
divina
triplicidade
manifestam-se
no
mundo
e
acompanharão
tudo
até
a
consumação,
representada
para
nós,
nas
Escrituras
do
mundo,
com
riqueza
de
imagens,
de
cor
e
de
forma.
A
visão
que
teve
Browning
desta
verdade
e
sua
expressão
resumem
os
resultados
de
nosso
estudo,
que
constituirá
um
apropriado
final
para
este
ensaio.


"-E
Deus
renova...
Seu
antigo
êxtase.
Assim
Ele
mora
em
tudo,
Desde
o
diminuto
começo
da
vida,
até
finalizar;
Para
o
homem
a
consumação
deste
esquema
da
existência,
o
término
desta
esfera
da
vida:
cujos
atributos
haviam
sido,
antes,
aqui
e
ali
espalhados
por
todo
o
mundo
visível,
Pedindo
para
serem
combinados
como
fragmentos
destinados
a
se
unirem
em
maravilhoso
todo,
Qualidades
imperfeitas
disseminadas
por
toda
a
criação,
Sugerindo
uma
criatura
ainda
não-criada,
Algum
ponto
onde
estes
raios
dispersos
possam
unir-se
convergindo
para
as
faculdades
do
homem....
Quando
a
raça
for
toda
perfeita,
Isto
é,
como
um
homem,
de
tudo
dado
ao
gênero
humano,
E
pelo
homem
produzido
até
agora,
tiver
chegado
a
seu
fim;
Porém
no
homem
íntegro
se
inicia
novamente
uma
tendência
para
Deus.
As
predições
auguraram
a
aproximação
do
Homem;
assim
no
eu
do
homem
surgem
Augustas
antecipações,
símbolos,
tipos
de
tênue
esplendor,
sempre
existentes
Nesse
eterno
círculo
perseguido
pela
vida.
Pois
os
homens
começam
a
cruzar
os
limites
da
natureza,
Descobrindo
novas
esperanças
e
obrigações
que
rapidamente
suplantam
suas
próprias
alegrias
e
pesares;
chegam
a
ser
demasiado
grandes,
Para
os
estreitos
credos
do
mal
e
do
bem,
que
se
desvanecem
ante
a
imensurável
sede
do
bem;
enquanto
surge
neles
a
paz,
cada
vez
mais.
Estes
homens
se
acham
na
terra,
Serenos,
em
meio
às
criaturas
semi-
formadas."(11)


1
-Bailey,
Alice
A.,
A
Luz
da
Alma
p.
184.
2
-Bailey,
Alice
A..,
Ibid.
p.
187.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


3
-Povvell.
A.
E.,
The
Etheric
Double,
pp.
102.103.4
-Bazzoni,C.B.,Kernels
of
the
Universe,p.
31.
5
-Maeterlinck,
Maurice,
The
Light
Beyond,
p.
95.
6
-Carpenter,
Edward,
Pagan
and
Christan
Creeds;
Their
Origen
and
Meaning,
p.
278.
7
-Macterlinck,
Maurice,
The
Light
Beyond,
p.
73.
8
-Leary,
Daniel
H.,
Ph.
D.,
Modern
Psychologv:
Normal
and
Abnormal,
pp
191
192.
9
-Pupin,
Michael,
The
New
Reformation,
pp.
264,
265.
10
-Pupin,
Michael,
The
New
Reformation,
pp.
272.
11
-Browning,
Robert,
Paracelsus.


APÊNDICE


Nota
I


(Referente
ao
Capítulo
IV)


O
que
se
segue
foi
extraído
de
uma
recente
publicação
onde
se
expõe
de
outra
maneira
o
tema
da
alma
e,
talvez,
nos
proporcione
alguma
ideia
da
tendência
do
pensamento
ocidental
moderno,
com
respeito
a
este
tema
A
expressão
visão
religiosa
é,
em
si,
vaga.
Não
seria
possível
dar
a
essa
frase
um
conteúdo
definido
sem
nos
afastarmos
de
uma
atitude
crítica?
Seríamos
ajudados
na
obtenção
de
tal
definição
se
nos
perguntássemos
qual
elemento
se
tem
inclinado
a
se
afastar
da
vida
do
homem
moderno
com
o
declínio
das
disciplinas
tradicionais.
De
acordo
com
Walter
Lippmann,
a
convicção
que
o
homem
moderno
perdeu
foi
que
"existe
uma
essência
imortal
que
preside,
acima
de
seus
apetites,
como
um
rei".
Mas
por
que
atribuir
a
afirmação
de
tal
essência
ou
vontade
superior
ao
meramente
tradicionalista?
Por
que
não
se
pode
afirmar
essa
essência,
antes
de
tudo,
como
uma
realidade
psicológica,
um
dos
dados
imediatos
da
consciência,
uma
percepção
tão
primordial
que,
em
comparação
com
as
negações
deterministas
da
liberdade
moral
do
homem,
constituem

um
sonho
metafísico?
Desta
maneira,
estaríamos
em
posição
de
executar
um
movimento
acompanhando
os
behavioristas?
e
outros
psicólogos
naturalistas,
considerados
atualmente
como
os
piores
inimigos
da
raça
humana.
Ao
mesmo
tempo,
estaríamos
bem
encaminhados
para
o
término
do
dilema
moderno
e
nos
converteríamos
em
modernos,
completos
e
cabais.
Os
filósofos
têm
debatido,
frequentemente,
a
questão
da
prioridade
da
vontade
ou
do
intelecto
do
homem.
A
qualidade
da
vontade
a
que
me
estou
referindo
e
que
bem
merece
ser
considerada
super-racional,
tem
estado,
sem
dúvida,
associada
ao
cristianismo
tradicional,
não
primariamente
com
a
vontade
do


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


homem,
mas
com
a
Vontade
de
Deus,
como
graça.
Os
teólogos
têm
se
dedicado
a
inúteis
sutilezas
a
propósito
da
graça.
De
nenhuma
maneira
podemos
prescindir,
como
tem
sido
a
tendência
moderna,
da
verdade
psicológica
da
doutrina,
conjuntamente
com
suas
sutilezas.
A
Vontade
superior
deve
ser
aceita
simplesmente
como
um
mistério
que
pode
ser
estudado
por
seus
efeitos
práticos,
mas
que,
em
sua
natureza
última,
não
é
possível
definir.
Por
isso,
a
vontade
superior
não
é
peculiar.
"Todas
as
coisas",
de
acordo
com
a
máxima
escolástica,
"terminam
sendo
um
mistério".
O
homem
de
ciência
está
cada
vez
mais
disposto
a
aceitar
que
a
realidade
por
trás
do
fenômeno
que
está
estudando
não

o
ilude,
mas
que,
pela
natureza
do
caso,
deverá
sempre
fugir
dela.
Por
exemplo,

não
sustenta,
como
o
faziam
seus
antepassados
mais
dogmáticos
do
século
XIX,
que
a
hipótese
mecanicista,
por
mais
valiosa
que
tenha
provado
ser
como
uma
técnica
de
laboratório,
seja
absolutamente
verdadeira;
e
aceita
que
sua
verdade
é
relativa
e
provisória.
A
pessoa
que
se
nega
a
aproveitar
a
vontade
superior,
enquanto
não
estiver
segura
de
se
ter
compreendido
sua
real
natureza,
encontra-se
no
mesmo
nível
do
homem
que
se
nega
a
fazer
uso
prático
da
energia
elétrica,
enquanto
não
se
formular
uma
teoria
impecável
da
eletricidade;
poder-se-á
dizer,
de
forma
contrária,
que
a
vontade
superior,
sem
incremento
da
atitude
crítica,
não
é
absolutamente
um
imperativo
categórico,
tampouco
o
orgânico
e
muito
menos


o
mecânico
e,
por
último,
nem
é
"o
ideal"
no
sentido
comum
deste
termo.
Positivamente,
poder-se-ia
definir
o
imediato
superior,
conhecido
por
sua
relação
com
o
imediato
inferior
o
homem
meramente
temperamental,
com
suas
impressões,
emoções
e
desejos
comunicativos
como
um
poder
de
controle
vital.
Não
exercitar
este
controle
é
indolência
espiritual,
que
para
o
cristão
e
o
budista
não
é

uma
das
origens
principais,
mas
a
principal
origem
do
mal.
Embora
Aristóteles,
baseando-se
no
modelo
grego,
não

primazia
à
vontade,
mas
sim
à
mente,
o
poder
a
que
me
tenho
referido,
com
toda
segurança
se
relaciona
à
sua
"energia
da
alma",
o
tipo
de
atividade
distinta
da
mera
atuação
externa,
considerada
por
ele
apropriada
para
a
vida
tranquila
que
propõe
como
meta
de
uma
educação
liberal...
A
energia
da
alma,
que
tem
servido
no
nível
humano
para
a
mediação,
aparece
no
nível
religioso
como
meditação.
A
religião,
logicamente,
pode
significar
mais
que
meditação.
Ao
mesmo
tempo,
poder-se-ia
dizer,
de
forma
correta,
que
a
mediação
humana
que
tem
o
apoio
da
meditação,
possui
um
fundo
religioso.
Afinal,
a
mediação
e
a
meditação
são
somente
etapas
distintas
do
mesmo
"caminho"
ascendente
e
não
deveriam
ser
arbitrariamente
separadas.
A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
tttta
aaaa


Artigo:
Humanism:
An
Essay
on
Defïnition,
por
Irving
Babbitt,
pág.
39-41.
Extraído
de:
Humanism
and
America:
Essays
on
the
Outlook
of
Modern
Civilization,
editado
por
Norman
Foerster.


Nota
II


(Referente
ao
Capítulo
VII)


É
interessante
observar,
na
atualidade,
a
proliferação
do
hipertireoidismo
e
as
diversas
perturbações
vinculadas
com
a
glândula
tiróide.
Será
que
esta
situação
não
corrobora
a
teoria
oriental?
Muitas
pessoas
obrigadas
pelas
circunstâncias
e
pelas
difíceis
condições
económicas,
levam
uma
vida
sexual
anormal
e
praticam
o
celibato.
Outras,
por
alguma
ideia
errónea
sobre
as
demandas
espirituais,
rechaçam
o
matrimônio
normal
e
se
dedicam
a
uma
vida
de
solteiro.
Devido
a
estas
condições,
a
força
ascende
ao
centro
que
constitui
sua
meta
e
chega
à
laringe.
Sendo
anormal
esta
condição
e,
estando
o
homem
ou
mulher
centrados
emocionalmente,
e
o
equipamento
mental
(tão
necessário
para
o
verdadeiro
trabalho
criativo)
sendo
relativamente
medíocre,
não

capacidade
para
utilizar
este
poder
criador,
de
onde
surge
o
superestímulo
da
glândula
tiróide.
Temos
observado
vários
destes
casos
e
parecem
substanciar
esta
posição.
Aqui,
poder-se-ia
aplicar
a
investigação
e
empregar-se
o
método
científico
de
acumular
evidência,
que
prove
ou
refute
a
hipótese.
No
conjunto
dos
casos
e
dos
testemunhos,
poder-se-á
fazer
luz
nesta
questão.
Quando
a
transferência
é
normal
e
não
prematura,
resulta
um
trabalho
criativo
na
literatura,
no
drama,
na
música
e
nas
artes
em
geral.


FIM.


A
AAAAc
cccce
eeeer
rrrrv
vvvvo
ooooV
VVVVi
iiiir
rrrrt
ttttu
uuuua
aaaal
llllE
EEEEs
ssssp
ppppí
íííír
rrrri
iiiit
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aaaa


Alice Bailey  - A Alma e Seu Mecanismo

Link (pdf): http://www.ziddu.com/download/16694551/AliceBailey-AAlmaeSeuMecnismo.pdf.html




Alice LaTrobe Bateman, mais conhecida como Alice A. Bailey (Manchester16 de Junho de 1880 — 15 de Dezembro de1949) foi uma pesquisadora e escritora inglesa.

Os estudos concentram-se na área da Neoteosofia. Mudou-se para os Estados Unidos em 1907, aonde permaneceu até morrer em 1949. Autora com vastos conhecimentos em misticismo, tendo desencadeado um movimento esotérico internacional. Em1922, Bailey iniciou a Lucis Trust Publishing Company; em 1923, a Escola Arcana e em 1932 o Movimento Internacional da Boa Vontade.

É uma das herdeiras da escola teosófica fundada pela maior esoterista do Ocidente, a russa Mme.Helena Blavatsky. No outonode 1919 foi contatada pelo mestre tibetano Djwhal Khul e desse encontro surgiram os 24 livros, escritos entre 1919 a 1949.



Boa leitura
Abraços.

M. Loureiro

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"Tudo aquilo que não podemos incluir dentro da moldura estreita de nossa compreensão, nós rejeitamos."

Henry Miller





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