Livros variados V
O sobrevivente não e tão inspirado quanto seu irmão mais famoso, apesar de ter uma boa premissa. Além do mérito de fazer uma boa demonstração do que a propaganda e o marketing, principalmente o americano, podem fazer; e de modo bem didático muitas, mas muitas dicas de como se remover praticamente qualquer mancha de qualquer superfície.
Na trama uma comunidade religiosa radical tem como habito enviar seus filhos para trabalhar fora para que esses enviem seu dinheiro e sustentem a comunidade, para isso eles recebem um treinamento de como cuidar de uma casa, aprendem tudo de etiqueta para dar aulas a seus patrões e, principalmente, como remover manchas.
Quando acontece um suicídio em massa na comunidade, os membros que estão do lado de fora são instruídos a cometer suicídio também, os que não o fazem são chamados de sobreviventes. A história é contada sob o ponto de vista de um sobrevivente. Enquanto a vida desses [não] se desenrola eis que surge um assassino serial que ataca esses sobreviventes. Sobra o ultimo sobrevivente, o protagonista. Até então o livro estava indo muito bem, com personagens coadjuvantes interessantes e no mínimo estranhos, mas nesse ponto uma empresa de marketing transforma o protagonista numa espécie de novo cristo televisivo, numa cruzada de conversão religio-econômica. Aparentemente não há nada de errado nisso, e em termos narrativo não há mesmo, pois Chuck consegue desenvolve essa parte muito bem, o problema é o perfil do protagonista, que até então apresentava uma postura tediosa-depreciva em relação à vida, suas maiores vitórias são as manchas que consegue remover de objetos, isso dentro de uma rotina de organização e limpezas da casa de seus patrões. Fora isso sua outra atividade, bem mais interessante, é atender ligações de potenciais suicidas. O detalhe é que ele não tenta ajudar essas pessoas, seu número de telefone saiu impresso por engano em uma lista telefônica num anuncio de serviço de ajuda a suicidas, quando começa a receber vários telefonemas de pessoas pedindo ajuda, ao invés de tentar salva-los ele tenta convencê-los a ir em frente, a se matarem.
O problema é que esse personagem aceita de pronto virar uma celebridade religio-televissiva para ajudar pessoas e tentar arrancar o máximo de dinheiro enquanto isso. Acabam virando duas personagens e duas histórias diferentes, faria muito mais sentido se o próprio serial killer se tornasse essa celebridade, no mais, uma leitura agradável.
http://www.4shared.com/file/YYvLYaLg/Chuck_Palahniuk_-_O_Sobreviven.htmlEmbora não fosse muito esperta nem excessivamente bela (no que respeitava ao vestuário o seu gosto roçava a vulgaridade), Morris Townsend achou Catherine absolutamente encantadora. Menos, há que admiti-lo, por causa da sua bondade evidente e honestidade de carácter que por ser herdeira de uma substancial fortuna. Entretanto, e para o Dr. Sloper, o espectáculo de ver a sua filha cortejada por um encantador caçador de fortunas é motivo de divertimento e desafio.
A Herdeira (Washington Square - 1880) adaptado ao cinema por William Wyler e protagonizado por Olivia de Havilland e Montgomery Clift, passa-se em Nova York e pertence ao número dos primeiros romances de Henry James. É uma daquelas histórias de intensa comoção, lealdades divididas e inocências atraiçoadas em que, como disse Graham Greene, se dá talvez o caso de se tratar do único romance em que um homem conseguiu penetrar no campo feminino e produzir um trabalho comparável ao de Jane Austen (Orgulho e Preconceito).
http://www.4shared.com/document/qI-hvqEa/Henry_James_-_A_Herdeira.htmlA Herdeira (Washington Square - 1880) adaptado ao cinema por William Wyler e protagonizado por Olivia de Havilland e Montgomery Clift, passa-se em Nova York e pertence ao número dos primeiros romances de Henry James. É uma daquelas histórias de intensa comoção, lealdades divididas e inocências atraiçoadas em que, como disse Graham Greene, se dá talvez o caso de se tratar do único romance em que um homem conseguiu penetrar no campo feminino e produzir um trabalho comparável ao de Jane Austen (Orgulho e Preconceito).
Vinte e Zinco é uma história antitípica (estória, para ser preciso) em que é mostrado como o 25 de Abril de 1974 foi vivido em Moçambique, porque 1974 não foi um ano de liberdade para os moçambicanos. E por baixo dessa estória, submersa o suficiente para respirar e atingir os leitores sem que estes lhe prestem grande atenção, está a cultura africana, em cada página, em cada personagem que se afaste da realidade portuguesa, das imagens que carregam as palavras grandes deste delicioso escritor.
http://www.4shared.com/document/iAPPTVV2/Mia_Couto_-_Vinte_e_Zinco.html
No romance O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald, o dinheiro, o poder e a estabilidade são sinónimos de felicidade, aos olhos de Jay Gatsby. A felicidade é a sua meta, o seu desejo final; mas essa visão, esse sonho é distorcido pela sua ignorância e pela corrupção da sociedade em que se insere.
Por cinco anos Gatsby sonhou com a perfeição, vislumbrando a sua beleza, a luz pálida que transmitiria para toda eternidade, ignorante às realidades que lhe penetraram cada pensamento ou acção. Gatsby quis Daisy, a pequena flor perfeita esperando ser colhida por um homem, o homem certo, um homem que poderia fornecer a estabilidade financeira e a segurança de que ela necessitava. Daisy recebeu não o que quis, pois também queria Gatsby, mas o que, ou quem, merecia, alguém justamente como si própria: Rico, manipulador e egoísta. Parece como se nada jamais terminasse como devia: O sonho de Gatsby foi destruído por Tom e por Daisy pois estes destruíram tudo e todos para depois se esconderem por detrás do dinheiro, negando qualquer responsabilidade pelos seus actos. Daisy recebeu o que mereceu, tal como Gatsby ao olhar tão cegamente para essa luz verde sem nunca ter compreendido que procurava alcançar o inalcançável. Desperdiçou a sua vida num sonho que nunca se realizaria, abrigando o que restava do seu passado, incapaz de ver a falha no seu futuro, na Daisy, em tudo, até que foi tarde demais
http://www.4shared.com/document/QGdBUA4M/Scott_Fitzgerald_-_O_grande_Ga.html
Por cinco anos Gatsby sonhou com a perfeição, vislumbrando a sua beleza, a luz pálida que transmitiria para toda eternidade, ignorante às realidades que lhe penetraram cada pensamento ou acção. Gatsby quis Daisy, a pequena flor perfeita esperando ser colhida por um homem, o homem certo, um homem que poderia fornecer a estabilidade financeira e a segurança de que ela necessitava. Daisy recebeu não o que quis, pois também queria Gatsby, mas o que, ou quem, merecia, alguém justamente como si própria: Rico, manipulador e egoísta. Parece como se nada jamais terminasse como devia: O sonho de Gatsby foi destruído por Tom e por Daisy pois estes destruíram tudo e todos para depois se esconderem por detrás do dinheiro, negando qualquer responsabilidade pelos seus actos. Daisy recebeu o que mereceu, tal como Gatsby ao olhar tão cegamente para essa luz verde sem nunca ter compreendido que procurava alcançar o inalcançável. Desperdiçou a sua vida num sonho que nunca se realizaria, abrigando o que restava do seu passado, incapaz de ver a falha no seu futuro, na Daisy, em tudo, até que foi tarde demais
http://www.4shared.com/document/QGdBUA4M/Scott_Fitzgerald_-_O_grande_Ga.html
"Trata-se de ficção científica, sim, senhores. Sei que volta e meia encho o saco de todo mundo com aforismos do tipo "Tudo é FC", e outros, mas, no caso, analisando friamente, este livro é, efetivamente, um romance de gênero.
Eu já desconfiava, apesar de não haver assistido à série homônima de TV, produzida pela Rede Globo anos atrás, que - ao se juntar temas tão caros à contemporaneidade como engenharia genética e experimentos biológicos em populações do terceiro mundo - o livro resultante não poderia escapar de ser, ao menos, um tipo de FC com afinidades (e citações explícitas) com o Admirável Mundo Novo, de Huxley.
Quem me conhece sabe que sou um emérito fã do João Ubaldo, leio semanalmente sua coluna nos jornais e estava doido para ler esse livro. Como se diz aqui no Brasil, fui para o jogo "vendido", disposto a gostar de tudo e saí 50% decepcionado. Por quê?
É bom, o livro? Sim, trata-se de um "page turner". A história é boa? Não para mim. Trata-se de um apanhado de situações-clichê (tem até aquela cena clássica, imortalizada pelo cinemão hollywoodiano e pelas novelas da televisão, da queda da escadaria provocando um aborto providencial) muito bem encadeadas e recheadas de diálogos primorosos. A história, aqui, é um fiapo, uma desculpa para um desfile de opiniões do autor a respeito dos mais diversos assuntos, de racismo a política, de ecologia a drogas, através das bocas de seus personagens
http://www.4shared.com/document/2YYY87S6/Joo_Ubaldo_Ribeiro_-_O_Sorriso.html
Eu já desconfiava, apesar de não haver assistido à série homônima de TV, produzida pela Rede Globo anos atrás, que - ao se juntar temas tão caros à contemporaneidade como engenharia genética e experimentos biológicos em populações do terceiro mundo - o livro resultante não poderia escapar de ser, ao menos, um tipo de FC com afinidades (e citações explícitas) com o Admirável Mundo Novo, de Huxley.
Quem me conhece sabe que sou um emérito fã do João Ubaldo, leio semanalmente sua coluna nos jornais e estava doido para ler esse livro. Como se diz aqui no Brasil, fui para o jogo "vendido", disposto a gostar de tudo e saí 50% decepcionado. Por quê?
É bom, o livro? Sim, trata-se de um "page turner". A história é boa? Não para mim. Trata-se de um apanhado de situações-clichê (tem até aquela cena clássica, imortalizada pelo cinemão hollywoodiano e pelas novelas da televisão, da queda da escadaria provocando um aborto providencial) muito bem encadeadas e recheadas de diálogos primorosos. A história, aqui, é um fiapo, uma desculpa para um desfile de opiniões do autor a respeito dos mais diversos assuntos, de racismo a política, de ecologia a drogas, através das bocas de seus personagens
http://www.4shared.com/document/2YYY87S6/Joo_Ubaldo_Ribeiro_-_O_Sorriso.html
The Doors of Perception (As portas da percepção, em português) é um livro de 1954, escrito por Aldous Huxley, onde o autor pormenoriza as suas experiências alucinatórias quando tomou mescalina. O título provém de uma citação de William Blake:"If the doors of perception were cleansed everything would appear to man as it is, infinite." "Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo apareceria para o homem tal como é: infinito." Baseado nesta citação, Huxley assume que o cérebro humano filtra a realidade de modo a não permitir a passagem de todas as impressões e imagens que existem efectivamente. Se isso acontecesse, o processamento de tal quantidade de informação seria simplesmente insuportável. De acordo com esta visão das coisas, as drogas poderiam reduzir esse processo de filtragem, ou "abrir as portas da percepção", como é dito metaforicamente. Com o intuito de verificar esta teoria, Huxley começou a tomar mescalina e a descrever os seus pensamentos e sentimentos sob o efeito da droga. A sua principal impressão será a de que os objectos do nosso quotidiano perdem a sua funcionalidade, passando a existir "por si mesmos". O espaço e as dimensões tornam-se irrelevantes, parecendo que a percepção se alarga de uma forma espantosa e mesmo humilhante já que o ser humano se apercebe da sua incapacidade para fazer face a tantas impressões. k Além de drogas como a mescalina, o LSD, a psilocibina, etc, outras formas citadas para se abrir as portas da percepção seriam:-Períodos prolongados de silêncio e isolamento. -Jejuns prolongados. -Auto-flagelação. Huxley explica que uma das razões porque as portas da percepção normalmente ficam semi-cerradas seria para a própria proteção do indivíduo, que de outra forma se distrairia com a enxurrada de estímulos desnecessários para a sobrevivência.Esse livro foi a fonte de inspiração para o nome da banda The Doors, que por sinal apresenta uma obra com características semelhantes ao do livro, quebra de paradigmas, oposição a normas e costumes vigentes e uso de drogas.
http://www.4shared.com/document/UZVjW6LN/Aldous_Huxley_-_As_portas_da_p.htmlWerther é marcado por uma paixão profunda, tempestuosa e desditosa, ou seja, marcada pelo fim trágico. Com o suicídio do protagonista, devido ao amor aparentemente não correspondido, J. W. Goethe põe um pouco de sua vida na obra, pois ele também vivera um amor não correspondido, apesar de, evidentemente, não ter cometido o ato de se matar. Para o herói, a vida só tem um sentido: Charlotte. E ela o leva à morte, como já dito. Para Goethe, outra Charlotte, dessa vez real, o faria padecer sobre uma das muitas paixões que arrecadou durante sua vida.
http://www.4shared.com/document/0LYSnk3E/Goethe_-_Os_sofrimentos_do_jov.html--
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