Livros variados VI
"Eu passarei como uma nuvem por cima das ondas", escreveu uma vez Virginia Woolf. Não foi a única referência que deixou sobre o mar, elemento que mais a atraía. Nem foi casual o título da obra à qual dedicou mais tempo e reflexões que às outras. Com As Ondas, Woolf sabia que mergulhava nas profundezas do ser humano. Fê-lo com um manejo da língua quase poético. Expôs a análise pessoal em monólogos elaborados. Queria que fosse uma obra perfeita, e conseguiu-o, em muitos sentidos.
As Ondas narra as vivências de um grupo de seis pessoas através do tempo. Elas crescem, amadurecem e envelhecem, num processo visto de uma perspectiva interior. São indivíduos que
arrastam as suas características, os seus medos e as suas solidões, e os comunicam entre si. Seis mundos que formam um só. Através das personagens, Woolf expõe os temas que constituem a sua preocupação constante: a passagem do tempo, o sentido da existência humana, a realidade das coisas e a morte.
Estas questões metafísicas tomam forma nos membros do grupo de amigos que protagonizam a obra. Bernard, curioso e verbalmente criativo; Susan, interessada na unidade familiar; Rhoda, insegura e temerosa; Jinny, sensual e superficial; Neville, com a sua obsessão pela ordem e rigor intelectuais; Louis, com o seu complexo de inferioridade. Os seis admiravam Percival, personagem fundamental que não tem voz no romance e cuja morte marca um ponto crucial. Todos temos um pouco de cada um destes amigos. Sofremos os seus problemas e as suas dúvidas; vivemos a nossa própria solidão no meio dos outros. A mestria de Woolf está em ter chegado a esses fugidios cantos do espírito humano. Como as ondas.
As Ondas narra as vivências de um grupo de seis pessoas através do tempo. Elas crescem, amadurecem e envelhecem, num processo visto de uma perspectiva interior. São indivíduos que
arrastam as suas características, os seus medos e as suas solidões, e os comunicam entre si. Seis mundos que formam um só. Através das personagens, Woolf expõe os temas que constituem a sua preocupação constante: a passagem do tempo, o sentido da existência humana, a realidade das coisas e a morte.
Estas questões metafísicas tomam forma nos membros do grupo de amigos que protagonizam a obra. Bernard, curioso e verbalmente criativo; Susan, interessada na unidade familiar; Rhoda, insegura e temerosa; Jinny, sensual e superficial; Neville, com a sua obsessão pela ordem e rigor intelectuais; Louis, com o seu complexo de inferioridade. Os seis admiravam Percival, personagem fundamental que não tem voz no romance e cuja morte marca um ponto crucial. Todos temos um pouco de cada um destes amigos. Sofremos os seus problemas e as suas dúvidas; vivemos a nossa própria solidão no meio dos outros. A mestria de Woolf está em ter chegado a esses fugidios cantos do espírito humano. Como as ondas.
http://www.4shared.com/document/Z0hsUFb3/Virginia_Woolf_-_As_ondas.html
La vie en cloese é uma obra póstuma do autor composta, na sua maior parte, de poemas inéditos escritos depois de Distraídos venceremos. Leminski mantém seu estilo tradicional de poemas curtos e escritos com uma linguagem simples; simplicidade esta que conquistou a maioria dos seus fãs que acabam por se identificar com seus escritos
http://www.4shared.com/document/4oJnCSHc/Paulo_Leminski_-_La_Vie_en_Clo.html
O romance narra as desventuras de Macabéa, uma moça sonhadora e ingênua, recém-chegada do Nordeste ao Rio de Janeiro, às voltas com valores e cultura diferentes. Macabéa leva uma vida simples e sem grandes emoções. Começa a namorar Olímpico de Jesus, que não vê nela chances de ascensão social de qualquer tipo. Assim sendo, abandona-a para ficar com Glória (colega de trabalho), cujo pai era açougueiro, o que sugeria ao ambicioso nordestino a possibilidade de melhora financeira.
Sentindo dores constantes, Macabéa vai ao médico e descobre que tem tuberculose, mas não conta a ninguém. Glória percebe a tristeza da colega e a aconselha a buscar consolo numa cartomante. Madame Carlota prevê um futuro feliz, que viria de um estrangeiro que ela conheceria assim que ela saísse daquela casa, homem louro com quem casaria. De certa forma, é o que acontece: ao sair da casa da cartomante, Macabéa é atropelada por um homem que dirigia um luxuoso Mercedes-Benz e acaba morrendo. Esta é a sua "hora da estrela", momento de libertação para alguém que, afinal, "vivia numa cidade toda feita contra ela".http://www.4shared.com/document/8TQiLSWe/Clarice_Lispector_-_A_hora_da_.html
Sentindo dores constantes, Macabéa vai ao médico e descobre que tem tuberculose, mas não conta a ninguém. Glória percebe a tristeza da colega e a aconselha a buscar consolo numa cartomante. Madame Carlota prevê um futuro feliz, que viria de um estrangeiro que ela conheceria assim que ela saísse daquela casa, homem louro com quem casaria. De certa forma, é o que acontece: ao sair da casa da cartomante, Macabéa é atropelada por um homem que dirigia um luxuoso Mercedes-Benz e acaba morrendo. Esta é a sua "hora da estrela", momento de libertação para alguém que, afinal, "vivia numa cidade toda feita contra ela".http://www.4shared.com/document/8TQiLSWe/Clarice_Lispector_-_A_hora_da_.html
Livro de crônicas publicadas em jornais por Caio Fernando Abreu. Sempre achei o livro mais doce do autor. O livro contém escritos de vários períodos da vida do autor e também da fase final onde a AIDS influenciava bastante sua forma de escrita e também sua temática. Acima de tudo vemos o estilo em que Caio se consagrou com muita doçura. Pequenos textos que tocam. Tocam.
http://www.4shared.com/document/wneLtVQW/Caio_Fernando_Abreu_-_Pequenas.html
http://www.4shared.com/document/wneLtVQW/Caio_Fernando_Abreu_-_Pequenas.html
O livro de Stephen Hawking, um dos mais influentes físicos atuais, introduz a física teórica para leigos, numa linguagem totalmente compreensível e envolvente. O livro trata dos princípios que geram o Universo: a teoria da Relatividade, a mecânica quântica, o princípio da incerteza, a teoria-M e as p-branas, de forma humorada ele explica a tão temida "física moderna" com o que ele chama de "a história de tudo".
O livro faz uma viagem no tempo interessantíssima, embasado em argumentos bastantes convincentes, embora algumas vezes difíceis de imaginar ilustrativamente.
http://www.4shared.com/document/-cQJjflo/StephenHawking-OUniversoNumaCa.htmlO livro conta a história de Harry Haller, um outsider, um misantropo de cinqüenta anos, alcoólatra e intelectualizado, angustiado e que não vê saída para sua tormentosa condição, autodenominando-se "lobo da estepe". Mas alguns incidentes inesperados e fantásticos o conduzem lenta porém decisivamente ao despertar de seu longo sono: conhece Hermínia, Maria e o músico Pablo. E então a história se desenvolve de forma surpreendente.
http://www.4shared.com/document/5o7tf-hD/Hermann_Hesse_-_O_lobo_da_este.htmlÉ apenas na aparência que esta inesperada e surpreendente história de amor entre um ancião e uma ninfeta se insere numa tradição da qual fa-zem parte o Vladimir Nabokov de Lolita, o Thomas Mann de Marte em Veneza e o Yasunari Kawabata de A casa das belas adormecidas, ain-da que este último tenha sido citado na epígrafe de Memória de minhas putas tristes e fornecido o mote a partir do qual o escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez pôs fim a um período de dez anos longe dos romances.
Um leitor mais atento vai encontrar aqui as principais referências e moti-vações desse hino de louvor à vida e, por extensão, ao amor, já que um não existe sem o outro no imaginário do Prêmio Nobel de Literatura de 1982. Apesar de parecer estranho, uma dessas chaves está no conto de fadas A bela adormecida, que, não por acaso, é citado em um momento crucial dessa narrativa ambientada em uma cidade colombiana imaginá-ria, numa época que de tão remota parece imemorial.
A semelhança com a famosa fábula do escritor francês Charles Perrault fica mais explícita na adolescente, que aqui surge dormindo, como se estivesse à espera do seu príncipe encantado. Mas ela também está presente no velho jornalista, narrador dessas memórias, que vai viver cerca de cem anos de solidão embotado e embrutecido, escrevendo crônicas e resenhas maçantes para um jornal provinciano, dando aulas de gramática para alunos tão sem horizontes quanto ele, e, acima de tudo, perambulando de bordel em bordel, dormindo com mulheres des-cartáveis.
Um leitor mais atento vai encontrar aqui as principais referências e moti-vações desse hino de louvor à vida e, por extensão, ao amor, já que um não existe sem o outro no imaginário do Prêmio Nobel de Literatura de 1982. Apesar de parecer estranho, uma dessas chaves está no conto de fadas A bela adormecida, que, não por acaso, é citado em um momento crucial dessa narrativa ambientada em uma cidade colombiana imaginá-ria, numa época que de tão remota parece imemorial.
A semelhança com a famosa fábula do escritor francês Charles Perrault fica mais explícita na adolescente, que aqui surge dormindo, como se estivesse à espera do seu príncipe encantado. Mas ela também está presente no velho jornalista, narrador dessas memórias, que vai viver cerca de cem anos de solidão embotado e embrutecido, escrevendo crônicas e resenhas maçantes para um jornal provinciano, dando aulas de gramática para alunos tão sem horizontes quanto ele, e, acima de tudo, perambulando de bordel em bordel, dormindo com mulheres des-cartáveis.
http://www.4shared.com/document/UVgxrUjG/Gabriel_Garcia_Marquez_-_Memor.html
'Paris é uma Festa' revela um Hemingway diferente. Em Paris, aos 22 anos, ele lê, pela primeira vez, clássicos como Tolstói, Dostoievski e Stendhal. Convive com Gertrude Stein, James Joyce, Ezra Pound, F. Scott Fitzgerald, figuras polêmicas e encantadoras para o jovem Hemingway. A cidade e esses 'companheiros de viagem' deram-lhe nova dimensão do humano e maior sensibilidade para alcançar os seus dois objetivos primordiais na vida: ser um bom escritor e viver em absoluta fidelidade consigo próprio. Há, em 'Paris é uma Festa', momentos de suave melancolia, alternados com outros de cortante, quase selvagem crueldade.
http://www.4shared.com/document/WPxzSD6w/Ernest_Hemingway_-_Paris__uma_.html--
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